ALBUFEIRA
Um espelho que reflecte a vida, que passa por nós num segundo (espelho)
Verão em Albufeira
”Jeová, o deus barbudo e rebarbativo, deu aos seus adoradores o exemplo supremo da preguiça ideal; depois de seis dias de trabalho, repousou para a eternidade.”
(Paul Lafargue – O Direito à Preguiça)
Num provável dia de Julho em Albufeira, em que a temperatura ambiente se preparava para atingir uns valores ainda suportáveis (à hora do almoço) e com uns pinguitos de chuva (apenas para disfarçar) no decorrer da noite. Convidando após uma manhã inteira de lazer, ao usufruto gastronómico de uma bela francesinha: talvez deslocada no espaço (Algarve), mas recordando (certamente) alguns dos gostos do norte (de onde sou natural).
Francesinha
Continuando com um início de tarde bem passado a digerir (as batatas fritas e a maionese) e terminando com um longo mergulho no tanque artificial lá de casa (a piscina). Deixando-nos o resto do dia para nos pormos a pensar e refletir, um pouco mais do que fazer ao jantar – um interregno de tempo indicado para comer e recuperar energias para a noite que aí vinha. Num verdadeiro cenário de Verão não só de Sol e prazer (preferencialmente lazer).
Cosmopolitan
E terminando a noite
Dando um salto até um bar
Bem no cimo da falésia
E com vista para o mar.
Vislumbrando uma baía de águas apenas serenas
Envolvendo-nos com um olhar convidando-nos a sonhar
Sem mais nos ter a oferecer senão mesmo disfrutar
E com um líquido interessante capaz de nos refrescar.
Um cocktail cor de sangue com algo amargo no topo – Cosmopolitan.
(imagens: Produções Anormais)