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O Viajante Noturno

Sexta-feira, 22.09.17

Uma criatura eventualmente estranha mas com muitas familiaridades fisionómicas com muitas outras vistas antes por cá (curiosa e estranhamente parecida com o próprio Homem), foi avistada mais uma vez passeando-se na escuridão protetora da noite mas agora na Argentina.

 

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Para quem por qualquer motivo ainda não viu um ser com grande potencial para ser visto como sendo de origem Extraterrestre (ou sendo terrestre não circulando à vista de todos especialmente durante o dia), chega-nos da Argentina um testemunho visual enviado através de um registo fotográfico de uma figura estranhamente esguia e aparentemente humanoide, circulando com alguma tranquilidade durante o período noturno num parque turístico da cidade de Torrientes (mais rigorosamente no Parque Mitre localizado no norte da Argentina fazendo fronteira com a ponta sudoeste do Paraguai).

 

Um facto testemunhado por um grupo de jovens passeando-se junto a um lago do Parque turístico e de diversões de Mitre (situado na capital da província argentina de Torrientes) e comunicado de imediato às autoridades locais, que comparecendo no local (respondendo ao alerta dos jovens e desse modo identificando o sujeito desconhecido e com comportamento aparentemente estranho) já nada observaram para além da presença desses mesmos jovens (perto de uns barcos estacionados no lago) ‒ para além de um registo fotográfico de “uma pessoa estranha com um comportamento estranho” (naturalmente podendo ser verdadeira ou falsa e mais uma vez produzida de noite) e da mesma (ser humano ou humanoide) ao ter sido avistada pelos jovens se ter lançado para o lago desaparecendo debaixo de água.

 

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Numa notícia publicada a 13 de Setembro pela rádio LT7AM 900 (no Facebook), deixando uma questão no ar para todos os seus leitores: “Un extraterrestre en el Parque Mitre de Corrientes”? E tal com o reproduzido na mesma estação de rádio “uma notícia impactante, podendo indicar a presença de extraterrestres, num estranho episódio ocorrido de noite, num parque de lazer da cidade” ‒ e com um retrato na hora do dito extraterrestre. Um acontecimento que (numa situação normal) passaria despercebido face ao objeto, ao momento e às circunstâncias da sua observação, com o que poderia ser muito bem um Homem passeando-se de noite numa zona florestal ‒ em princípio sem grandes presenças (de outros seres seus semelhantes) nos arredores (estando nu sendo um pormenor de apresentação) ‒ sendo surpreendido na sua caminhada (ou pretensa exposição) e imediatamente reagindo (expondo-se e mostrando-se ainda mais) e desaparecendo (aplicando e escondendo todos os seus poderes: em princípio mais uma fraude (bem montada) ou então mais um extraterrestre perdido (como o ET) há muito fora de casa e sendo protagonista faltando saber de quê ou até mesmo de quem (existem ET marginais?).

 

(notícia ‒ imagem: Radio LT7 AM 900/@RadioLT7corrientes ‒ diarioprimeralinea.com.ar)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 11:18

Aqui a Vítima do Furacão foi a Enguia do Golfo

Sexta-feira, 15.09.17

[Furação Harvey e Golfo do México]

 

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 Uma criatura estranha deu à costa no estado do Texas

(na sequência do furacão Harvey oriundo do Golfo do México)

 

Com a passagem do furacão HARVEY (formado a 17 de Agosto e dissipado a 2 de Setembro) sobre o estado do Texas (EUA) oriundo do Golfo do México (dias depois e para leste surgindo o furacão Irma apontado à Flórida) e provocando grandes rajadas de vento e longos períodos de chuva intensíssima (atingindo fortemente localidades como HOUSTON devido aos níveis recordes de precipitação) ‒ e atingindo não só o estado do Texas mas também o da Luisiana ‒ a última estimativa para toda a destruição provocada (pelo Harvey) apontava para mais de 60.000 estruturas danificadas (só no Texas e com mais de 70% em no Município de County), com cerca de 35.000 pessoas recorrendo a abrigos e com as consequências das inundações (desde que o furacão atingiu o solo) podendo tornar ainda pior o já extenso cenário de terror e de destruição.

 

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 Hard to tell given position and decomposition, but teeth and body shape makes me think some kind of eel (@DrAndrew Thaler/twitter.com)

 

No meio do turbilhão proporcionado pelo furacão HARVEY (com os primeiros indícios a 13 de Agosto, nomeado a 17 e atingindo a costa do Texas a 25 como um furacão de categoria 4) provocando o caos ambiental no litoral do estado do Texas (a partir de 26 de Agosto e abatendo-se nas proximidades de Cameron a 30 de Agosto), com o furacão a movimentar as águas (sobre o leito oceânico do Golfo do México) provocando volumosos deslocamentos líquidos (horizontais e verticais), originando a partir de tal fenómeno e por arrastamento (neste caso com revelação) o aparecimento de estruturas estranhas escondidas sob os oceanos (neste caso no Atlântico/Golfo do México abrindo-se para as Caraíbas).

 

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 Cobra-Enguia tipo Aplatophis chauliodus

(semelhante à observada e existente no Golfo do México)

 

Com Preeti Desai a revelar na sua página do Twitter (@preetalina/twitter.com) a descoberta no areal de uma praia do Texas de uma espécie (no mínimo) estranha: “Okay, biology twitter, what the heck is this?? Found on a beach in Texas City, TX.” Um animal provavelmente apanhado pela fúria furacão Harvey, ficando ferido e acabando por morrer ao ser arrastado para terra pelas águas oceânicas regressando ao litoral e posteriormente entrando em decomposição. Segundo seguidores (e um biólogo) tratando-se de um tipo de enguia existente naquela região atlântica e normalmente vivendo a 20/90 metros de profundidade. Um animal (marinho) muito provavelmente habitando bacias profundas do leito oceânico (como nas Caraíbas e no Golfo do México) sendo violentamente afastado do seu habitat natural por uma força externa mas dominando o oceano (e o seu interior profundo) mostrando todo o poder de um fenómeno como um Furacão.

 

(imagens:@preetalina/twitter.com e fishbase.org)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 01:18

Colateral

Sexta-feira, 26.10.12

Albufeira – Ficheiros Secretos

O Estranho caso do Agente Borboleta

 

Nada se cria, nada se perde, tudo se transforma

(Lavoisier)

 

A HISTÓRIA DE IBÉRIO ALGAR

 

Esta história – entre muitas outras histórias assinaláveis, guardadas num arquivo privado de manuscritos antigos e de confirmada origem árabe – foi-me contada numa tarde de Verão do passado mês de Setembro, sentado no miradouro do Pau da Bandeira e observando deliciado este mar calmo e sereno. O meu contador de Histórias apresentou-se como descendente do famoso poeta árabe Ibério Algar, que na sua passagem por terras algarvias terá deixado para os seus discípulos e descendentes, muitas histórias verídicas e de encantar.

 

Nessa história o poeta descreve uma das suas passagens pelo estreito de Gibraltar, deixando a pairar no ar um certo perfume de mistério e de fantasia, ao afirmar ter efetuado uma travessia sem nenhum tipo de sobressaltos, observando do alto e sentado numa cadeira bem confortável e rotativa, toda a extensão do mar Mediterrâneo. Sugerindo até ter repetido a mesma viagem – a pedido e por puro prazer e divertimento – no mesmo dia e à mesma hora. Isto fez-me lembrar a Máquina do Tempo.

 

Os Árabes foram muito importantes para o desenvolvimento cultural e científico da Europa durante a sua passagem e estadia pelo nosso continente, podendo-se integrar nesse grupo o nosso poeta Ibério Algar

 

E para uma melhor compreensão da filosofia e experiência de vida de Ibério Algar, nada melhor do que a citação de uma frase a si atribuída: “O tempo não existe e daí a nossa possibilidade de viajarmos entre mundos de diferentes realidades opcionais, mas alternativas e paralelas. Atravessando níveis de realidade dispostas em camadas sobrepostas caoticamente, com diferentes alterações de valores padronizados de energia, capazes de aproveitar o aparecimento de buracos na matéria – por alteração da sua massa – para se transportar instantaneamente para outras órbitas energéticas diferenciadas, mas constituindo sempre como plataforma de vida, o mesmo elemento básico – a Partícula e o seu Universo”.

 

Com o início da reconquista cristã Ibério Algar acabou por se refugiar em Espanha partindo em direção à região de Granada, onde ficou instalado num palácio de um príncipe árabe durante um curto e merecido espaço de tempo, para repouso e recuperação necessária de tantas canseiras e sofrimentos. O seu rasto acaba por se perder nos misteriosos palácios e jardins de Alhambra, à procura daqueles que vira e com quem convivera outrora – numa das suas viagens “aéreas” – e que agora pareciam querer esconder-se ou fugir dele, talvez como desafio á força da sua fé e à sua crença nas forças do Universo.

 

O AGENTE BORBOLETA

(Ibério Algar pelo seu contador)

 

Criatura Sobrenatural muitas vezes associado ao fenómeno OVNI

 

I

 

A borboleta atravessou apressada a teia de aranha que se encontrava à sua frente e entrou pela janela do 1.º andar do prédio em ruínas, sem sequer pedir desculpa à aranha detentora daquela rede de alimentação. O dia estava frio e chuvoso e a hora combinada para o encontro aproximava-se rapidamente. Não queria falhar mais uma vez com a sua presença face ao intruso, nem deixar que a osga sua amiga se escapasse por entre as paredes rachadas da habitação, desaparecendo de novo como se não tivesse nada a ver com o assunto.

 

II

 

Aos olhos da borboleta a casa parecia ter uns mil anos, forte nos alicerces que a sustinha mas frágil nas paredes de madeira e de estuque que a fechavam. Os tetos já tinham desabado parcialmente, apresentando bocas abertas e escancaradas para os andares superiores do edifício em ruínas, que por um lado arejavam todos os animais aí residentes mas pelo outro lado permitia aos metediços e mal cheirosos morcegos entrarem e saírem a seu belo prazer. Tudo parecia ter sido mais uma vez combinado para a atrasar na sua missão, boicotando assim e de uma forma repetitiva, os seus planos tão minuciosamente elaborados.

 

O Sol é o farol da vida e o guardião do conhecimento do mundo onde vivemos. Mas não nos deixemos encandear pela força da Natureza e com isso, a maltratemos com as nossas experiências egocêntricas e absurdas

 

III

 

No interior da habitação do 1.º andar a borboleta virou à direita, dirigindo-se de seguida para o fundo do corredor mergulhado numa escuridão variável, dependendo do baloiçar do único candeeiro ainda em funcionamento. A corrente de ar quase que a fez chocar contra essa inesperada mas orientadora presença luminosa e enquanto se desviava para o seu lado esquerdo, ainda conseguiu vislumbrar no interior da bola iluminada o seu conhecido gafanhoto, lutando furiosamente contra aquela luz ofuscante e mortal; reparou de passagem numa outra cena deveras preocupante para o inseto – colocado mais acima sobre o cabo de suporte do candeeiro, numa posição de espera e de paciência próprio de um caçador experimentado, estava um cruel camaleão de estimação.

 

Construída à nossa imagem a casa física morre como nós, deixando no entanto espaços misteriosos por revelar, que nos inundam o pensamento e nos põe a sonhar

 

IV

 

Estava uma noite de Lua Cheia e a luz infiltrava-se por todos as fendas da casa. A zona das escadas era uma das mais bem iluminadas por esta luz suave e natural – vinda do exterior através da claraboia instalada no terraço – e por essa razão a ideia fixa da borboleta de se dirigir na sua direção, subindo as escadas aí construídas em espiral de modo a rapidamente alcançar o terraço. O encontro com a osga e com o intruso – a sua sombra sempre presente – fora combinado previamente e para esta noite, realizando-se no canto norte desse terraço. Mas a borboleta também já fora preparada para o que desse-e-viesse e alguns amigos de sangue estavam desde há momentos de alerta, para possíveis acidentes de percurso.

 

V

 

A osga e o intruso estavam à espera quando a borboleta transpôs finalmente a claraboia e se introduziu no espaço iluminado pela Lua, completamente às claras e a céu aberto. Inicialmente nada se passou, apenas se ouviu um ligeiro ruído em redor dos muros meios desfeitos que rodeavam todo o terraço. A borboleta pousou sobre o suporte apodrecido da antena de televisão, enquanto alguns grãos de ferrugem caiam sobre o telhado fendido e cheio de musgo, que ainda cobria parte da casa. Parou e pôs-se a observar. Enquanto isso a osga olhara para o intruso, acabando por ignorar as causas do ruído. Nesse momento tudo parou, até ao momento em que se deu a sucessão rápida de acontecimentos.

 

A Osga

Monstro meio-homem meio-réptil, o seu desejo é o de destruir todos os humanos à face da Terra

 

VI

 

Relembre-se que de um dos lados da barricada estavam a osga e o intruso e do outro lado a borboleta e um número indeterminado de amigos de sangue. Numa primeira fase a borboleta bateu as asas como combinado, esperando pela resposta sonora da osga. Ela deveria aparecer de seguida diante de si, assinalando a sua presença com uma luz emitida por um pirilampo fixado no seu corpo e transportando consigo a encomenda combinada. Tal não sucedeu o que começou a incomodar a borboleta. Numa segunda fase o intruso avisou a osga de que iria abandonar o local, deslocando-se em direção ao cabo desligado da antena, que se balouçava perto de uma tomada elétrica de emergência. A borboleta não o viu mas sentiu o seu calor e movimento. Enquanto isso a osga deslocou-se sorrateiramente até `perto da antena, colando-se a ela como um fantasma, numa posição acessível de ataque e de sucesso garantido, ficando aí pacientemente a aguardar. O intruso ligaria a antena à tomada, a borboleta sairia disparada com os efeitos da descarga, a osga cumpriria a sua função alimentar e acima de tudo a encomenda seria preservada.

 

O aparecimento do Intruso poderá ter ligações ao mundo fantástico do temível Chupa-Cabras

 

VII

 

Mas nada se passou assim. A borboleta levantou voo e a antena até aí equilibrada com a distribuição do peso insignificante do seu corpo, acabou por cair para o lado oposto ao do seu voo, esmagando e eletrocutando o intruso – que depois se veio a descobrir ser a fêmea tirana do casal – na sua queda aparatosa no chão. A osga desorientada com o sucedido, ainda tentou escapar-se no meio da confusão instalada, procurando escapulir-se no meio da primeira fenda viável que viesse a encontrar, o que também não conseguiu. Ao tentar pôr-se em retirada viu-se perante um verdadeiro exército de pulgas, térmites e carraças sugadoras que a cercaram, picaram, devoraram, furaram-lhe os olhos, empalmaram e desmontaram, não deixando nada para trás dado o perigo de voltarem a aparecer. A encomenda acabou por ser entregue ao seu legítimo dono, evitando-se assim males maiores para a humanidade e a continuidade da normalidade do quotidiano de todos os animais vivendo à superfície da Terra.

 

A Cibernética criou Marvin, O Androide Paranoide

Robot possuidor de um QI extraordinário, utilizado a bordo da nave espacial “Coração de Ouro” e exercendo as suas funções para a Companhia Cibernética Sírius

 

VIII

 

No seu quarto o agente começou a arrumar cuidadosamente os seus aparelhos eletrónicos, concluída que estava a missão que lhe tinha sido superiormente atribuída. Técnico reputado na área da cibernética e especializado em nano máquinas, era fácil constatar a delicadeza e carinho com que tratava os seus animaizinhos mecânicos – verdadeiros soldados da fortuna – não só pelo privilégio de tratar deles como de seres vivos se tratassem – pareciam cada vez mais conscientes das suas ações – como pela liberdade e segurança de ação que eles proporcionavam. Tinha vencido os outros agentes inimigos, não tendo a lamentar nenhuma vítima colateral.

 

IX

 

Pegou então na sua pequena mochila pessoal, olhou mais uma vez pela janela do seu pequeno quarto de hotel e comparando mentalmente este nascer do Sol com o do seu ponto de origem, pensou que poderia viver neste mundo alternativo sem grandes problemas de adaptação. Mas o arbítrio não o convencia a aceitar o desafio e sabia de antemão, que este nunca seria o seu verdadeiro lugar no Universo.

 

Falando de Espaço-Tempo: utilizando os “Buracos de Minhoca” podemos atalhar entre dois pontos muito distantes no Universo

 

X

 

Ligou finalmente o aparelho de transporte RET (redimensionador espácio-temporal), aplicado com técnicas biotecnológicas inovadoras no pulso do seu braço esquerdo – artefacto de alta tecnologia que o iria levar de volta ao seu lugar de partida – programando-o com toda a precisão e precauções associadas, de modo a atingir uma execução com pleno sucesso de todo o plano inverso de retorno. E então deixou de existir subitamente, engolido pelo espaço e recolocado no seu lugar.

 

(imagens – Google.com)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 16:14