Saltar para: Posts [1], Pesquisa e Arquivos [2]


Rio de Janeiro sob Ataque Alienígena

Terça-feira, 28.01.14

 

A Saga Continua – Ataque ao Cristo Redentor

 

Relâmpago

Depois da primeira agressão (física) vinda do espaço exterior e tendo como objectivo o planeta Terra – nesse primeiro caso com um ataque violento à cidade norte-americana de Nova Iorque e apresentando como responsável da Operação Vortex o comandante Hércules – eis que os alienígenas voltam de novo à carga noutra grande cidade do nosso planeta, neste caso a cidade brasileira do Rio de Janeiro e um dos seus mais carismáticos símbolos locais, sociais e ideológicos (mesmo que nos limitemos na nossa análise a um único parâmetro, a sua altura): falamos do Cristo Redentor.

 

Cristo Redentor resistindo a violenta descarga eléctrica vinda do Exterior

 

Jovens

Os jovens oriundos do satélite artificial do planeta Kasparov, limitaram-se a apontar o vértice da sua nave inter-galáctica para o centro do Sistema, dirigindo-se de seguida e tranquilamente até ao centro de lazer e projecção holográfica: tinham programado a velocidade da nave de modo a atingirem a órbita do terceiro planeta em menos de 3 clicks, o que lhes permitiria dispor ainda de um bom intervalo de tempo, para se entreterem e divertirem com outras simulações e aproveitarem algum do prazer induzido através delas. Afinal de contas tinham apurado de tal maneira o sistema de simulações, que como operadores que eram poderiam (assim o desejassem) usufruir dalgumas das sensações dos utilizadores a quem elas eram destinadas, sem no entanto se terem que sujeitar a todas as condições expressas no menu e susceptíveis de serem executadas no decorrer integral da aplicação.

 

Sensações

O cenário projectado apresentava-lhes um mundo aparentemente esférico, coberto em grande parte da sua superfície por um líquido estranho e que às vezes parecia funcionar como um espelho reflector e que lhes transmitia no seu conjunto uma sensação agradável e acolhedora, certamente resultante da conjugação das cores mais fortes que emanavam do corpo celeste, que se destacava sobre um dos lados da imagem e que era o foco desta viagem exploratória de juventude e etapa de iniciação do seu desenvolvimento: os jovens tinham a perfeita noção que só estariam completamente integrados no Universo e no Espaço que lhes era disponibilizado, se tomassem consciência interior e exterior do seu papel fundamental na preservação do equilíbrio entre a Energia e a Matéria e no respectivo Movimento que as associara e dera origem à Vida.

 

Caleidoscópio

A Vida só seria sustentável em qualquer sistema fechado – tal como aquele que eles agora observavam – se a reacção exterior ao procedimento e acções das espécies que o habitavam, fossem preventivamente acompanhadas no decorrer da execução do programa pré-definido para esse espaço. Especialmente se na altura já se verificasse a predominância unilateral e contra-natura dalguma dessas espécies e o progressivo esmagamento e obliteração das restantes. Não entendendo nem aceitando como desculpa ou explicação a teoria da introdução dum vírus informático no decorrer da execução do sistema operativo – protegido em todas os parâmetros e dimensões contra o aparecimento de intrusões exteriores ou mesmo interiores – na ocorrência destes casos extremos a causa teria sempre origem no mau funcionamento e degenerescência dos utilizadores, pelo que deveriam ser imediatamente eliminados e substituídos por outras réplicas, de maneira a não destruírem completamente a simulação e os resultados dela esperados. Nesse caso usariam a técnica caleidoscópica que consistia basicamente na repetição indefinida do mesmo cenário e no aproveitamento do melhor que cada um deles apresentava – um sistema de trocas entre mundos paralelos.

 

Nave alienígena Prometeu

 

Planeta

Encontravam-se agora em velocidade reduzida e prestes a entrar na região que envolvia o dinâmico e colorido planeta: o azul líquido contrastava com a tonalidade acastanhada que lhes era proporcionada pela superfície rochosa do planeta, com as duas regiões aqui e ali recobertas por uma camada atmosférica de cor branca, as quais se concentravam significativamente e nesse preciso momento em pelo menos dois pontos, um a este sobre um extenso lençol líquido e outro a oeste sobre um continente situado a norte. Nas suas extremidades o planeta apresentavam duas calotes completamente brancas e que reflectiam com bastante intensidade os raios provenientes da estrela deste sistema. O espaço exterior que rodeava o planeta estava pejado de pequenos objectos desconhecidos, mas notoriamente produzidos duma forma artificial e inteligente: orbitavam-no em nuvens mais ou menos dispersas formando uma verdadeira cintura defensiva e de detecção, contando ainda na sua constituição com mais um ou dois objectos de maiores dimensões. Essa situação já tendo sido prevista, levou a uma tomada de decisão imediata. E os primeiros a sentirem o efeito dessa opção de intervenção decidida previamente por simulação, foram os astronautas que por essa altura ocupavam as duas estações espaciais orbitando o seu planeta – a Terra: uma onda de choque varreu instantaneamente todas as camadas exteriores e vizinhas do planeta, desintegrando completamente todos os objectos que o iam orbitando, até restar apenas uma ténue nuvem cósmica que rapidamente desapareceu. A partir da estação espacial os seus ocupantes limitaram-se a ver um flash e a desaparecerem, enquanto no planeta Terra todas as comunicações eram interrompidas e a rede eléctrica quebrava numa sequência irreversível.

 

Inserção

Optaram por uma tonalidade que não sendo maioritária, se encontrava por vezes duma forma bastante concentrada e homogénea sobre a superfície sólida do planeta. Escolheram assim aterrar em plena floresta da Amazónia, junto a uma pequena clareira descoberta no meio da densa e arborizada região; perto da qual se encontrava uma grande extensão de superfície líquida, que serpenteava sem fim por uma extensa e verdejante paisagem e que ia dar a norte a um local com estruturas artificiais erguendo-se para os céus – que pelo movimento detectado seriam habitadas. Deslocaram-se então para os respectivos habitáculos de inserção e deram início ao programa de vivência directa e partilhada num conjunto simulado de realidade, o que lhes proporcionaria a ocupação simultânea de um outro espaço alternativo e situado para além do actual, transportando uma réplica material do seu corpo original e equipado dum implante cerebral duplicado do original por redundância e operado à distância. Iam equipados com as suas indumentárias habituais, levando consigo tudo o que fosse necessário para salvaguardar o seu poderio e supremacia sobre a espécie dominante ou outros predadores aí presentes, completamente despreocupados com a sua situação neste mundo de existência aleatória/provisória e ao mesmo tempo demonstrando uma curiosidade e pressa tremenda por verem as reacções dessas espécies locais, postos perante a sua presença. No seu curto trajecto a bordo dos respectivos módulos portáteis de suspensão, os jovens ainda ensaiaram uma das suas armas preferidas aqui postas à sua disposição: abateram um número indeterminado de espécies voadoras que se atravessaram no seu caminho, experimentaram vaporizar uma pequena extensão da superfície líquida – reparando de imediato na imensidão de seres que apareceram vindas das suas profundezas, uns estáticos outros contorcendo-se – e como experimentação comparativa em ambientes diferenciados, resolveram finalmente aplicar o mesmo tratamento a um conjunto de edificações parecendo em ruínas e que divisaram mais à frente. Dali saíram alguns animais inicialmente movendo-se com alguma rapidez e emitindo sons profundos e estridentes, mas que acabaram em poucos segundos por cair no chão até não se mexerem mais: era óbvio que o local não estaria completamente desabitado e que no meio desses seres se encontravam alguns da espécie dominante. Mas a culpa não era dos jovens – tratava-se da aplicação dum mero processo de evolução e selecção e a diferenciação entre natural e artificial era muito relativo. Afinal viviam uma simulação.

 

Indígenas

Os trovões apanharam de surpresa o índio Jerónimo e os outros quatro trabalhadores que o acompanhavam. O som vinha dalgum lugar para lá da curva do rio e localizado do lado oposto da aldeia mais próxima. Olharam de seguida para o curto horizonte que rapidamente se perdia no cimo das copas das árvores, mas nada viram ou sentiram que lhes despertasse a atenção – nem algo de incomum ou até de bizarro que viajasse duma forma suspeita, pela superfície tranquila do rio: à primeira vista tudo não tinha passado de nada e os trovões até poderiam ser o resultado de explosões ilegais feitas em terra ou na água. Acabaram apenas por sentir um estranho odor a queimado, talvez transportado pela brisa que viajava acompanhando o curso rio, em certos momentos um pouco mais intensa e desagradável mas que progressivamente foi desaparecendo. Interromperam de novo a sua marcha quando ouviram um zumbido de algo que parecia estar a aproximar-se rapidamente do lugar onde estavam parados e escondendo-se atrás da vegetação como medida de prevenção, ainda puderam ver os Voadores a chegarem. Eram vários, pareciam todos vir muito bem equipados e deviam estar muito bem cientes dos objectivos da sua missão: pela postura dura e vertical e pela sua aparência maciça associada à sua agilidade – através da exposição naquela aparição quase que irreal, de pormenores conjugando movimentos e expressões corporais – foi fácil para o índio Jerónimo concluir que de dali não viria sorte para o mundo e que o melhor que teriam a fazer seria armarem-se e prepararem-se para a luta: se não eram militares de cá, certamente dalgum sítio seriam. Discretamente partiram em direcção à aldeia: seguiriam em linha recta por um trilho antigo por ele há muito conhecido e bem camuflado no meio da densa floresta amazónica e antes mesmo de chegarem à aldeia para preparar a sua defesa e resposta, deram um salto até ao sítio da tribo Ticuna e apetrecharam-se até não mais puderem no depósito de armas à sua guarda.

 

Planeta Kasparov

 

Comunicação

Os jovens tinham ficado um pouco incomodados e desanimados com as últimas comunicações vindas do planeta Kasparov, cujo principal efeito sobre eles seria o de encurtar a sua estadia por aquelas bandas da Via Láctea, desse modo não lhes permitindo aproveitar ao máximo as imensas possibilidades em todos os sectores científicos e de certificação de competências que aquele planeta lhes oferecia: não cumprindo todos os requisitos pelos próprios jovens impostos e considerados como obrigatórios para a sua formação pessoal, a praxe real de integração no topo da pirâmide social seria desautorizada pela desrespeitosa e degradante praxe virtual praticada pelos inferiores em forma de plágio. Mas como tudo tinha de continuar conforme ditava o movimento perpétuo do Universo e as relações constantes e contínuas entre a Matéria e a Energia, os jovens tiveram que readaptar o programa e inserir a nova realidade nele: ficaram apenas três elementos no terreno enquanto que os outros retornariam à base e aguardariam a chegada dos companheiros – apesar de na realidade nunca terem abandonado a nave, só que agora sendo necessários para a organização do regresso e reformulação de todas as projecções (aquele sector da Via Láctea entrara em alerta intermédio devido à ocorrência de certas perturbações ondulatórias entre portas de acesso próximas de certas estrelas como o Sol, o que poderia indicar a presença dalgum objecto não declarado e seguro perto desses buracos de transporte, interditando a sua presença nesse sector, pelo menos enquanto o aviso não fosse anulado e retirado). Observariam em directo e a partir da nave todos os passos levados a cabo pelos seus colegas no exterior. E o trio arrancou de novo seguindo imperturbável o seu trajecto ao longo do rio. Bastante largo entre margens na maioria dos troços que até aí tinham percorrido, o rio estreitava-se agora um pouco mais à medida que iam avançando no seu leito, tornando-se por vezes mais problemático de ultrapassar em certas zonas do seu percurso, em que as copas se fechavam sobre o rio por vezes duma forma extremamente densa e quase que formando um túnel. Enquanto que por outro lado e só fazendo aumentar o tipo de duração da viagem, a água começava em certos locais a aparecer cheia de desperdícios flutuantes um ou outro de maiores dimensões e congestionando por vezes a passagem: apetecia mesmo obliterar tudo aquilo, mas por outro lado era obrigatório ser previdente.

 

Humilhação

Estavam quase a chegar ao fim daquele troço de rio, quando literalmente uma nuvem de lixo caiu sobre os três jovens que por ali passavam no momento – entre ramos, frutos silvestres, alguns vegetais e até insectos e pequenos animais – confundindo-os na sua marcha e atrasando-os um pouco mais. Logo de seguida foram atacados por onde menos esperavam: do interior da água lamacenta e castanha do rio surgiram centenas de piranhas, que atraídas pelo alimento que surpreendentemente lhes tinha surgido (vindo de cima), procuravam sofregamente mais comida. No entanto todo aquele caos era impensável de admitir e de tolerar, pelo que os três jovens sacaram de imediato das suas armas, fazendo-as disparar uma só vez mas duma forma extremamente eficaz: à frente deles o rio fumegava intensamente libertando para o ar um forte odor a queimado – da fauna e da flora presente, de seguida posta de molho – numa mistura de evaporação e de incêndio que exterminava tudo o que via. Quem agora dirigisse a sua atenção para o braço do rio – que de novo se alargava e se dividia mais lá para a frente – ficaria de certeza destroçado com a visão duma paisagem completamente calcinada e arrasada e sem que se visse, fosse para onde fosse que se olhasse, algo que vivesse ou algo que se movesse. Já em águas abertas foram de imediato fustigados por uma verdadeira e ininterrupta saraivada de flechas vindas inesperadamente da sua retaguarda, o que os deixou atónitos e perturbados, por pensarem que o seu objectivo se encontrava à sua frente e não atrás deles. Hesitaram e pararam: e esse foi o seu maior erro estratégico e o prenúncio da sua inacreditável derrota – ao intervirem com uma postura arrogante naquele tabuleiro que não era o seu – perante a união, solidariedade, conhecimento do terreno e técnicas de combate (além do seu forte sentido de preservação) demonstrado por este povo primitivo. Atacados por todos os lados e com alguns dos seus terminais a denotarem algumas quebras de funcionamento e de segurança, recuaram precipitadamente para sul, indo procurar refúgio num local mais afastado e mais protegido de modo a decidirem o que fazer. Para trás deixavam os indígenas completamente loucos e parecendo não querem desistir de os perseguir, enquanto as Voadores se iam queixando dalguns problemas técnicos provocados pelos muitos impactos sofridos; por outro lado e para piorar ainda mais a situação a armadura de um dos três jovens encontrava-se muito danificada, sendo aconselhável por questões de segurança o seu regresso; e mesmo algum do hardware utilizado na armadura parecia não estar a reagir tão prontamente como devia, talvez devido a um curto-circuito ainda não detectado e suprimido ou a alguma flutuação mais brusca da corrente. Tiveram que usar o processo de emergência para regressarem à nave, não sem antes destruírem completamente todo o material e equipamento que deixariam para trás. Todo aquele processo tinha sido humilhante e uma derrota vergonhosa para todos os jovens que constituíam aquele grupo, incapazes de se imporem num mundo por eles partilhado como co-autores da simulação enquanto programadores, de tal forma tinham sido derrotados e expulsos por meras e suas criações virtuais. No fundo tinham-se rebaixado colocando-se ao nível das suas próprias projecções holográficas. Seriam gozados como “hologramas”. Na aldeia havia alegria e festa rija com a presença garantida do cacique e do líder espiritual local, um xamã amigo de Jerónimo.

 

Retribuição

A Terra tinha entretanto começado a recuperar do shutdown total da rede eléctrica mundial. O fenómeno tinha sido atribuído a uma sucessão particularmente intensa de CME originadas no Sol, que por qualquer razão ainda não determinada teriam sido amplificadas no seu trajecto entre a estrela e o planeta, afectando duma forma até agora nunca registada a nossa atmosfera e provocando o colapso da rede. As redes de telecomunicações teriam sido as estruturas mais afectadas pelo acontecimento, devido a muitos dos satélites terem sido destruídos ou ficado danificados, ao serem os primeiros a sofrerem o forte impacto da onda de choque proveniente do Sol. Nas grandes cidades a electricidade já tinha sido reposta, seguindo-se progressivamente todo o restante território: com a região do Amazonas ainda mergulhada numa grande penumbra, a noite já aparecia iluminada em muitas cidades como Brasília, Rio de Janeiro ou Recife.

 

No regresso ao espaço o sentimento de revolta e o irreprimível desejo de resposta, ainda asfixiavam a mente e o corpo dos jovens alienígenas: apesar das ordens rigorosas e inflexíveis para abandonarem imediatamente aquele sector, a sua idade, irrequietude e inconsciência guerreira juvenil, não parecia querer deixá-los partir sem um sinal claro do seu poder e de como poderiam manipular o próprio ambiente onde os indígenas viviam, controlando-os até à distância. Encenação como fazendo parte duma simulação. Antes de se lançarem no espaço ainda provocaram um evento meteorológico, deixando para trás uma pequena sonda atmosférica que passados poucos segundos explodiu, originando o aparecimento de nuvens de tempestade e encobrindo todo o céu a as suas estrelas: descargas eléctricas violentas começaram então a atravessar os céus nocturnos, espalhando-se em todas as direcções e sendo acompanhadas de seguida por violentos e estrondosos trovões. Uma dessas descargas atingiu directa e intencionalmente um dos maiores símbolos do Rio de Janeiro e de todo o povo do Brasil, o seu Cristo Redentor – o símbolo do Cristianismo! Um ataque àquela “coisa” que os Humanos pensavam ter em exclusivo, mas no fundo utilizada apenas para fugirem ao seu destino, algo que os estrangeiros não entendiam e que como tal desprezavam e odiavam. Mas o Homem tinha Alma para viver no Outro Mundo.

 

Bíblia (Êxodo): “E ao terceiro dia houve trovões e relâmpagos”

 

Notícia da Web:

 

“A estátua do Cristo Redentor principal atracção do Rio de Janeiro ficou ligeiramente danificada na quinta-feira à noite depois de ter sido atingida por um raio. O Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais indicou que mais de 40 mil raios iluminaram os céus do estado do Rio de Janeiro numa grande tempestade que se prolongou por várias horas”.

 

(imagens – Web)

Autoria e outros dados (tags, etc)

publicado por Produções Anormais - Albufeira às 11:45

Regresso À Infância

Sábado, 23.04.11

O interesse incessante pelo regresso à infância:

 

- Páscoa tardia é culpa da Lua!

 

 Movimento de translação da Terra à volta do Sol

 

Este ano vivemos uma Páscoa invulgarmente tardia porque houve uma Lua cheia antes do equinócio da Primavera. Ora o que têm a ver o equinócio, a Lua e a Páscoa?

 

Em primeiro lugar, o equinócio da Primavera é o dia em que a Terra, na sua movimentação de 365 dias à volta do Sol, se alinha com ele de uma forma que o dia tem as mesmas horas de luz e de escuridão.

 

Esse movimento altera a inclinação dos raios solares em relação à Terra e as novas estações do ano começam, Primavera no hemisfério Norte e Outono no hemisfério Sul.

 

Ora, a Páscoa, que marca a ressurreição de Cristo e que é festejada na maior parte do mundo como um feriado católico, foi marcada em função da astronomia.

 

Quando em 325 d.C. um grupo de bispos cristãos de todo o mundo se juntou para definir os cânones e dogmas fundadores da Igreja Católica, ficou decidido que a ressurreição de Jesus Cristo deveria festejar-se no primeiro domingo depois da Lua Cheia que sobe no céu a seguir ao equinócio da Primavera.

 

Este ano, houve uma Lua Cheia a 19 de Março, ou seja, imediatamente antes do equinócio de dia 20 desse mês. Assim, a celebração da Páscoa atrasou-se até à Lua Cheia seguinte, que só chegou no início desta semana, a 16 de Abril.

 

 

(A partir de notícia do Jornal Público)

Autoria e outros dados (tags, etc)

publicado por Produções Anormais - Albufeira às 14:09