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O Problema está no Computador

Segunda-feira, 21.10.19

“Blue light isn’t the main source of eye fatigue and sleep loss

– it’s your computer.”

(Phillip Yuhas/theconversation.com)

 

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O esclarecimento por parte de um investigador e professor-assistente da Universidade Estadual do Ohio (EUA) – Phillip Yuhas, especialista em optometria desmentindo (pelo menos parcialmente) os perigos para a visão (e logicamente para a capacidade/qualidade dos nossos olhos) dirigidos (quase exclusivamente) para a emissão de “Luz Azul: isso porque se estudos laboratoriais apontam para danos nas células da retina (por vezes irreversíveis) por exposição excessiva (no tempo e na intensidade) a luzes-azuis e brilhantes, estudos epidemiológicos apontam para outras conclusões completamente diferentes, mas no fundo complementares e como tal enriquecedores (do nosso conhecimento).

 

“If being outside on a sunny afternoon likely doesn’t damage the human retina,

then neither can your dim-by-comparison tablet.”

(Phillip Yuhas/theconversation.com)

 

Pelo que se se pretender proteger a Visão e manter os seus órgãos − os OLHOS – saudáveis, não se devendo preocupar apenas com a exposição á luz AZUL, como simultaneamente com outro fator (talvez tanto ou mais importante) extremamente relevante (que o digam os oftalmologistas): por exemplo e estando a utilizar o monitor − do seu computador (emitindo luz-azul e brilhante) − tendo em especial atenção o bom desempenho e a boa manutenção da Máquina que nos permite exercer tal função, os OLHOS (e neles, a sua Retina). Como?

 

“Laboratory studies have shown that prolonged exposure to high-intensity blue light damages retinal cells in mice.

But, epidemiological studies on real people tell a different story.”

(Phillip Yuhas/theconversation.com)

 

Colocando-nos nas mãos dos especialistas (aqui os optometristas e os oftalmologistas), para (1) além dos cuidados a ter com exposições excessivas à cor da luz − como é o caso do Azul (agressivo), no fundo (para nossa segurança e proteção a nível de Saúde Visual) (2) fazer o necessário e o básico para os olhos funcionarem bem e sem grandes perturbações (de comunicação): usando óculos com lentes apropriadas (protegendo do brilho intenso e do azul), piscando frequentemente os olhos (fechando-os/abrindo-os para lubrificação), indo fazendo intervalos de descanso (no mínimo uns segundos de 20 em 20 minutos) e até lubrificando-os (artificialmente) com gotas-para-os-olhos caso se pretenda estar (ativo) um tempo mais extenso.

 

“Based on my research,

my advice is don’t believe the hype about blue light

and don’t waste your money on products you don’t need.

Instead,

keep screens out of your bedroom and dim them before bedtime

and keep your eyes lubricated.

And don’t forget to blink!”

(Phillip Yuhas/theconversation.com)

 

[Phillip Yuhas/11.10.2019: “Blue light isn’t the main source of eye fatigue and sleep loss – it’s your computer” − theconversation.com/blue-light-isnt-the-main-source-of-eye-fatigue-and-sleep-loss-its-your-computer-124235]

 

(imagem: Chaoss/Shuttterstock.com/theconversation.com)

 

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 23:21

Richie Havens (1941 – 2013)

Quarta-feira, 05.06.13

Ontem compravas um LP e ias para casa ouvir até à exaustão o que ele nos oferecia, deixando-te transportar mentalmente para outros mundos e com eles reconhecendo e reaprendendo o nosso território e até melhorando o dos outros. Era como se lesses um livro e nele te integrasses como personagem capaz de o reinterpretar ou refazer – ou seja pensar. Hoje basta ter uma boa memória fotográfica e dizer sim a tudo o que de bom nos oferecem – mesmo que à custa de todos os outros – para sermos considerados felizes, consagrados e realizados. Tudo o resto são pormenores ou danos colaterais.

 

Em Nome dos Amantes da Cultura e da Memória

 

“Em 1969, HAVENS abriu o Festival de WOODSTOCK; ele foi aclamado pela multidão e foi tocando até ficar sem músicas, decidindo improvisar uma versão de "MOTHERLESS CHILD", a qual ele acrescentou um verso com a palavra "FREEDOM" repetida várias vezes. Esta versão transformar-se-ia em um sucesso internacional com o lançamento do documentário Woodstock em 1970”. (Wikipedia)


           

Woodstock – 1969

 

O Festival de Woodstock faz parte integrante da minha memória futura, apenas porque o vivi no passado e sempre o acompanhei no presente, desde o Portugal Salazarista em que se procurava sofregamente a cultura – importando-a do exterior e vivendo-a numa aventura “com uma censura sem limites, mas sem limites de censura” – passando pelo Portugal de Abril com os seus sôfregos estudiosos da cultura, do conhecimento e da música, como foi o caso do musicólogo e professor da FLUP Jorge Lima Barreto, até à época do aparecimento e consolidação progressiva dos mercenários da pós-modernidade portuguesa, alicerçados e reforçados no seu refundado poder oligárquico, em três pilares fundamentais: no analfabetismo persistente e deliberado, na recusa imoral e lobotomizadora da utilização da memória individual e colectiva e no recurso a manuais resumidos e constantemente actualizados e corrigidos. Com o único objectivo divino – e com garantia de sucesso – o da obtenção do bilhete dourado para acesso garantido a um emprego – não a um trabalho ou ofício – e a outras mordomias sequenciais. 

 

(imagens – retiradas da Web)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 12:23