ALBUFEIRA
Um espelho que reflecte a vida, que passa por nós num segundo (espelho)
Festa de Natal Corona 2021 ─ Sim ou Não?
Passar o Natal com outros amigos infetados?
"Corremos o risco de as pessoas nessa corona party
ficarem contagiadas duplamente."
(sapo.pt/23.12.2021)
Podendo-se obter um cocktail explosivo e mortal
Juntando-se a dupla Delta e Omicron
(numa Festa Corona e já a 25, ou de 31 para 1)
Numa informação de especialista (pneumologista e professor universitário na minha terra) publicada numa seção de Saúde de um certo canal de média português (digamos que o sapo.pt), direcionada especificamente para esta Quadra Natalícia e participantes nas suas festividades,
Um aviso que poderá ser visto como uma prenda de Natal (dada aos meninos bem-comportados pelo Pai Natal e aos meninos mal-comportados por Krampus a criatura diabólica, dado todos os meninos terem os seus direitos) dada pelo especialista e corroborado por um outro especialista (imunologista, este na universidade da capital),
Sendo nele mencionado e descrito de uma forma jovem e interessante, utilizando simplesmente uma construção de palavras (mesmo que para alguns podendo estar deslocada, ser desbocada, mas intrusiva, penetrante, talvez 100% eficaz, pelo menos obrigando-me a escrever sobre ela) afirmando (seguindo a notícia de entrada) que,
“Isto é uma roleta russa.
Uma pessoa com 30 ou 50 anos pode ir parar aos cuidados intensivos.”
(Nuno de Noronha/lifestyle.sapo.pt/saúde/23.12.2021)
“Estando-se infetado com Covid-19 e resolvendo-se passar o Natal na companhia de outras pessoas, igualmente estando infetados” (uns com uma variante por ex. a Delta e os outros com outra variante por ex. a Omicron), podendo-se “ter em mãos e como consequência um cocktail explosivo e mortal”,
Juntando ao mesmo tempo dois predadores (Delta e Omicron) em redor de uma mesma presa ─ o Homem e a sua Civilização, com o vírus paralisando o planeta ─ já há dois anos, em vagas sucessivas e ininterruptamente contagiando, infetando e matando, até ao dia de hoje quase 5,4 milhões (e a caminho dos 278 milhões de Infetados) ─
Em Ahmedabad na Índia ainda com Delta
e estando já de chegada Omicron
(aqui a 06.12.2021)
E assim persistindo-se “no rumo” “passando-se o Natal com outros Infetados”, correndo-se o risco de os presentes não ficarem infetados como já estavam (ou pensavam estar), nem curados contra uma variante e a outra,
Mas pelo contrário (dadas as intenções iniciais, imunizarem-se) ficando ─ e tal podendo ser extremamente problemático ─ duplamente infetados, com muito maior gravidade, podendo ser a “festa” um passaporte, um cartão-dourado, mas para o fim (para a morte).
“Se as pessoas de uma mesma família são todas positivas,
não há razão para que não possam estar juntas durante as festas.”
(Nuno de Noronha/lifestyle.sapo.pt/saúde/23.12.2021)
Se a minha primeira reação à notícia foi “lá vêm eles de novo”, à procura de problemas e/ou protagonismo ─ podendo-o ser também, mas aqui e nesta situação nada interessando ─ no fundo como chamada de atenção “esta notícia” sendo importante (apagando tudo o resto),
De seguida foi pensar apenas um pouco mais nisso e já indo percebendo, interiorizando, ficando mais calmo extravasando e aceitando, no fim e fazendo de espelho (ou lente de projeção), refletindo.
[artigo de Nuno de Noronha: lifestyle.sapo.pt/saude/noticias-saude/artigos/passar-o-natal-so-com-infetados-e-uma-pessima-ideia]
(imagens: Ajit Solanki/AP/macleans.ca ─ Reuters/japantimes.co.jp)
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OMICRON, o grego
“E as autoridades?
É Natal, ninguém sabe onde estão!”
Andando-se ainda preocupados com DELTA e agora sendo confrontados com OMICRON, mais três gráficos para se poder verificar a evolução da doença (COVID-19), nos últimos 32 dias em Portugal (desde 1 de novembro):
Mesmo com a chegada de OMICRON podendo substituir rapidamente DELTA, com todas as notícias oriundas da África do Sul, a indicarem que esta mutação do vírus SARS COV-2 apesar de “atingir mais pessoas, em menos tempo” (sendo mais infeciosa/contagiosa), não vê traduzir essa taxa de infeção/contágio em valores superiores a anteriores mutações (estirpes/variantes), como por exemplo nos óbitos.
Devendo-se estar alerta, mas não se devendo levar pelo alarmismo (sendo bombardeados incessantemente pelos Média, ajudando-nos, mas em nome do medo), aproveitando-se o momento para espairecer um pouco mais a cabeça (de tanto estarmos fechados em casa e isolados, sem contactos de mera sobrevivência), seja OMICRON um vírus ou um mero futebolista grego.
Acabada esta “Vaga de Outono” então se verá, acalmando tudo de novo ou então (e tal como sucedeu o ano passado), vindo de imediato (quase ligada) a “vaga de Inverno” ─ estação de Inverno a iniciar-se a 21 de dezembro, seguindo-se logo o Natal (dia 25) e a Passagem de Ano (de 2021 para 2022). Tal e qual como o ano passado, é certo que aí “SEM VACINAS” ─ veremos (iniciada a campanha de vacinação, no início deste ano) se ainda resulta (se ainda é eficaz, falando-se estar no presente nos 40% de eficácia).
(dados: dgs.pt imagens: Produções Anormais)