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Hipócritas e Hipocrisia

Quarta-feira, 12.01.22

“Boris Johnson pretends to apologize for being a hypocrite.”

(boingboing.net)

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O ainda 1º Ministro do Reino Unido

O Conservador Boris Johnson

(pedindo desculpa por não saber estar num convívio ilegal)

1º Ministro do Reino Unido desde 24 de julho de 2019,

─ Sucedendo à ex-1ª Ministro (2016/2019) e sua colega de partido (Conservador) Theresa May, entretanto caída em desgraça (nada fazendo contra ou a favor, deixando andar livremente a “carruagem”) como consequência do “problema” do Brexit, deixado nas suas mãos pelo seu antecessor e igualmente Conservador David Cameron (2010/16), o verdadeiro por último responsável pelo abandono do Reino Unido da UE ─

Eis que passados apenas dois anos e meio sobre a sua tomada de posse ─ meados de 2019 ─ dois anos sobre a chegada do coronavírus SARS CoV-2 (e da respetiva doença Covid-19) ─ início de 2020 ─ e um ano sob a queda do ex-presidente norte-americano (Republicano) Donald Trump (janeiro/2021), derrotado pela Covid-19,

─ Como todos ainda nos lembramos e à imagem deste (sendo réplicas e orgulhosas), Jair Bolsonaro (Brasil) sendo o Trump Sul-Americano e Boris Johnson (UK) o Trump Europeu, ambos e apesar de tudo continuando no “controlo” ─

Chega a vez do atual 1ª Ministro do Reino Unido, o igualmente Conservador Boris Johnson se ver politicamente em “maus-lençóis”,

Estando há quase 12 anos o Reino Unido sobre domínio Conservador,

─ Último 1º Ministro Trabalhista a ser Gordon Brown 2007/2010, já o partido se afundara sob a liderança anterior de Tony Blair, entre 1997/2007, um dos grandes impulsionadores da versão (falsa, mas impulsionadora, como uma mola) da existência de “Armas de Destruição Maciça” no Iraque ─

Depois dos ataques constantes da Oposição Trabalhista,

Vendo-se agora crescentemente assediado por muitos dos colegas seus do partido Conservador (já sendo mais de uma centena de colegas seus, parlamentares), sugerindo-lhe, pedindo-lhe ou mesmo exigindo-lhe a sua demissão, isto apenas por mais “um pequenino escândalo” podendo-se dizer (pelo menos para BJ e participantes/apoiantes seus, nos “copos” e nos “queijinhos) colateral e sem importância:

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Em pleno confinamento Covid-19

Festa-Convívio nos jardins do nº 10 de Downing Street

(ao ar livre, ao Solzinho e bem acompanhados, por vinho & queijo)

Numa altura já lá para trás destes tempos Covid-19 (entrando-se agora no 3º ano consecutivo desta Pandemia),

Com todos obrigados a ficar em casa, a não se poderem juntar pessoas mesmo que minimamente, sendo interditas todas as deslocações e convívios e ainda-por-cima (situação tendo sido concretizada) num dos pontos altos destas vagas sucessivas e em que se contavam os óbitos/dia às centenas,

Contra tudo o que poderia passar pela cabeça de um qualquer de nós (não sendo necessário ser como eles se autodeclaram, “iluminados e brilhantes”, ao contrário da maioria, esses sendo nós),

Resolvendo convidar alguns convivas do Governo para um exercício de relaxamento político ─ uns cem ─ pelo menos metade tendo comparecido e sob os olhares do Chefe, no exterior, aproveitando o tempo ameno e a calma instalada, talvez mesmo ao Sol e ao som dos passarinhos, a beberem, petiscarem e confraternizarem, enquanto em redor destes a polícia ia cumprindo o seu dever, em casos semelhantes, levando “toda a gente presa”, mas aqui não.

E o pior ainda sendo a justificação dada (já hoje, dia 12 de janeiro) por Boris Johnson (no Parlamento), não existindo a mesma (pedido de desculpa efetivo, não o falso) e faltando à questão (do motivo, desse convívio ilegal), com os parlamentares e os média de todos os quadrantes políticos, a catalogarem-no logo como um “hipócrita”.

Questionando-se no fundo e de facto o ainda 1º Ministro Boris Johnson (Conservadores, Trabalhistas, etc.) ─ querendo todo o Mundo saber ─ “do que está à espera para se demitir”?

Pena só agora repararem o que significa ter um político como Boris Jonhson no poder ─ algo que aliás e infelizmente se replica por todo o nosso planeta ─ com a Ilha já desligada (da Europa), com o EUA (a América) a ignorá-la e com a crise sempre a crescer, ainda-por-cima provocando-se russos e chineses (um dia se verá quem tem sustentado a Europa, em Energia e produtos fundamentais como os alimentares).

E tal como no Reino Unido com a União Europeia (amanhã podendo nem ter energia para se aquecer/cozinhar) servindo-se de todo o seu arsenal de hipócritas e acompanhando-as de todas as suas hipocrisias (por vezes psicopatias) ─ ditas representativas (EUA? NATO?), mas representando criminosos (apologistas da guerra/da morte, como solução) ─ parecendo querer acompanhar os UK, parecendo desejosa e no trilho de “Declarar Guerra à Rússia”, custe o que custar.

(imagens: boingboing.net ─ theguardian.com)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 22:42

MAY − Chegada a 13, Partida a 24

Sábado, 25.05.19

“Theresa May resigns

as Prime Minister and leader

of the Conservative Party”

(yahoo.com)

 

[Dos seus três anos de serviço à frente da Monarquia-Republicana Britânica depois do abandono inesperado (como consequência do referendo do BREXIT) do seu anterior Chefe de Governo (o seu antecessor e 1º Ministro David Cameron) pouco deixando para trás (de verdadeiramente inovador/relevante) como testemunho (político) da sua passagem: para além da tentativa fracassada de transformar a opção do SIM e a opção do NÃO numa 3ª Via Única, conjugando as duas (numa alternativa agora tornada impossível por impraticável, levada a cabo no passado, transportada para o Referendo e aí sendo recusada, tornando-se irreversível).]

 

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Theresa May

(2016/2019)

[Ficando ainda na memória e tendo sempre como alvo Vladimir Putin e a Confederação Russa (e a sua aliança preferencial mesmo superando a Europeia com os EUA) o célebre conjunto (em “tudo” extremamente limitado) de palavras definindo muito claramente muitas das suas opções políticas (aqui a nível externo)

 

“‘Highly likely’ Russia” “‘Highly likely’ Russia”

“‘Highly likely’ Russia” “‘Highly likely’ Russia”

 

E depois de tantos e tão árduos trabalhos (Hercúleos) e dos seus últimos e derradeiros esforços (suspiros heroicos) num empreendimento levado a cabo por uma mulher (a partir de um problema e como sempre criado por homens) provavelmente para posterior usufruto (repetindo-se de novo o ciclo) dos homens e vendo o aproximar do seu fim, em tom representativo (da sua dedicação e sacrifício, talvez incompreendido) e de despedida (do cargo, da sua missão) soluçando e vertendo com aparente emoção algumas lágrimas. Mas nunca perdoando Julian Assange (apanhando-o, arrastando-o, prendendo-o, denegrindo-o) o maldito Whistleblower.]

 

Nomeada 1º Ministro do Reino Unido em 13 de Julho de 2016 após renúncia de DAVID CAMERON na sequência do referendo do BREXIT − com os Conservadores historicamente contra a sua integração na EU (e com os Trabalhistas tomando posição contrária), posteriormente convocando um referendo manifestando-se pela sua continuação (na EU) para finalmente tendo optado pelo SIM o Povo lhe responder maioritariamente que NÃO (num trajeto um pouco confuso para de um ponto se alcançar outro) – e assumindo o Leme do Barco (após o incidente imprevisto e dada a fuga do anterior Comandante) já depois do mesmo ter sido atingido pelo Icebergue (tal como o fora antes o TITANIC)

 

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BIB

Ao contrário do tradicional BIB (em português bibe) – não sendo um tipo de bata utilizado pelas crianças (nem uma ave pernalta com um penacho na cabeça) − com o Bicho Irracional Britânico (neste caso sendo o bicho um canídeo) aqui e agora e dadas as circunstâncias (de todo o meio envolvente) acidentalmente tornando-o protagonista, dando a May a utilização que qualquer criança normal daria a um qualquer brinquedo que lhe viesse ter à mão (no caso de cão que lhe viesse cair na boca) – ela sim transformando-se num objeto, num “Boneco”  − divertindo-se com ele até à sua mais pura e completa fruição e inconscientemente levando no final ao seu abandono e/ou destruição (replicando-se em objetos, tornando-se num ícone, e deixando de ser um Sujeito, virando Objeto sob a forma de mais um Santo-de-Madeira); e com o cão com a sua tomada de posição e atitude, assumindo a defesa do seu amigo-doméstico e igualmente de quatro-patas o gato (da Embaixada-do-Equador)

 

− Tornando-se na 2ª mulher depois da DAMA de FERRO (Margaret Thatcher) a ser nomeada 1ª Ministro – mesmo não sendo uma grande adepta da saída da Grã-Bretanha da EU e sabendo antecipadamente o difícil caminho que iria (a partir daí) percorrer (inerente a tal processo de saída ou entrada numa Instituição tão poderosa e de nível global como é a EU) acionou convictamente (em Março de 2017) o Artigo 50 do Tratado (saída voluntária e unilateral da EU) colocando a Ilha definitivamente de fora (da sua órbita no Sistema) e assim totalmente desligada do Continente (talvez mesmo da sua Realidade). Mais de dois anos depois (uma Eternidade) sobre o acionar do Artigo (cumprindo a decisão do BREXIT e saindo o mais rapidamente possível da UE)

 

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Julian Assange

Aguardando a sua extradição do Reino Unido (por ter fugido às autoridades britânicas que o queriam apenas “interrogar”, refugiando-se na embaixada do Equador em Londres) para os EUA (o verdadeiro interessado dadas as revelações WIKILEAKS e de momento já com 18 acusações formalizadas) via Suécia (o intermediário, ressuscitando contra o desejo da antes acusadora um caso de pretensa e sempre negada violação), talvez pensando anterior e ingenuamente e como Jornalista (registado como tal) ter a Via da Liberdade e da Justiça como 3ª Alternativa (não fugindo como Edward Snowden ou deixando-se prender como Chelsea Manning) – oscilando o apoio e a solidariedade prestado a Julian Assange, mas agora postos em causa (e a sua própria Liberdade) com os seus colegas Jornalistas (cada vez mais assustados) a reunirem-se (em seu redor) e a lutarem não só pelo Whistleblower como sobretudo pelo Jornalismo e pela Liberdade; implacavelmente perseguido e preso sob as ordens de um político e mulher – Theresa May − não entendendo que a cópia (oferecida pelo homem) será sempre pior (e ele sabe daí a oferta, na senda de outra “patranha” a paridade) que o original

 

E já depois de ter dado um tiro no pé como poucos meses antes o fizera o seu antecessor (ela e agora convocando Eleições Gerais pretendendo sair com a sua posição ainda mais reforçada e acabando por suceder o contrário ficando em minoria) – e depois de sucessivos fracassos e indecisões, repetidas e votadas até à exaustão − nada acontecendo e como obvia consequência, mesmo que pedindo desculpa e socorro por entre alguns soluços e lágrimas (meias de emoção, meias de crocodilo), não tendo saída (por portas ou janelas) e demitindo-se. Continuando o TITANIC a afundar-se e sem recurso a salva-vidas (nem sequer de coletes, amarelos ou de outra cor qualquer) bastando olhar bem em frente, esperando com fé pelo próximo (icebergue/comandante):

 

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Para muitos um potencial Cat Whistleblower conhecido como companheiro exilado − desde 2016 e agora tendo sido igualmente retirado do edifício (mas ao contrário do seu dono libertado) − do Whistleblower Julian Assange; recolhido da embaixada em Londres para sua proteção, não fosse (tal como o seu dono) extraditado para os EUA, aí desparecendo definitivamente nalguma prisão privada norte-americana (pena mais leve/prisão perpétua) ou então numa qualquer e perdida fábrica de transformação (pena mais pesada/condenação à morte); numa atitude nobre e corajosa expondo-se à janela da embaixada, sabendo ter do outro lado muitos apoios, ditos como racionais ou referidos como irracionais − como BIB, o Bicho Irracional Britânico

 

Não o pobre Icebergue (que já passou, fragmentou, derreteu, se foi) mas o comandante que aí vem, dado que tradicionalmente e à 3ª (segundo a Sabedoria Popular) é mesmo de vez. E se tal como Trump o novo Timoneiro for louro (tendo um BORIS na cabeça) estando-se bem “aviado”. Tudo isto a ser despoletado num momento de esquizofrenia coletiva registada e propagando-se entre as hostes Conservadores, sem qualquer tipo de pretexto e justificação e sabendo-se o Reino Unido quase que politicamente dividido ao meio − entre o Mundo Urbano e o seu SIM à Europa e o Mundo Rural e o seu SIM ao BREXIT – quando o que se deveria ter feito e continuaria a agradar a todos seria o da Grã-Bretanha continuar no seu anterior rumo, com um pé de dentro e outro de fora, como sempre e lucrando de ambos os lados. Pelo que se não foi Incompetência então foi deliberado e pelas consequências isso é Crime.

 

(imagens: spiegel.de/rt.com/pulse.ng/mintpressnews.com)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 21:08

Testamento Permanente

Quinta-feira, 24.03.11

“Galileu afirmou que a Terra girava à volta do Sol e por pouco não o atiraram para a fogueira. Outros deitam fogo à sua terra de nascença e desrespeitam a “lei da culpa” por eles próprios decretada. E assim de culpados propõem-se a vítimas, podendo ainda ser recuperados”

 

 

José Sócrates e Teixeira dos Santos

 

I

 

Antigo

 

 

Em Novembro de 1755, Lisboa sofreu um dos sismos mais violentos da história

 

O sismo de 1755, também conhecido por Terramoto de 1755 ou Terramoto de Lisboa, ocorreu no dia 1 de Novembro de 1755, resultando na destruição quase completa da cidade de Lisboa, e atingindo ainda grande parte do litoral do Algarve. O sismo foi seguido de um tsunami - que se crê tenha atingido a altura de 20 metros - e de múltiplos incêndios, tendo feito certamente mais de 10 mil mortos (há quem aponte muitos mais. Foi um dos sismos mais mortíferos da História, marcando o que alguns historiadores chamam a pré-história da Europa Moderna. Os geólogos modernos estimam que o sismo de 1755 atingiu a magnitude 9 na escala de Richter.

 

(Wikipédia)

 

II

 

Novo

 

 

Surfando desde já na sua onda, Sócrates pediu a demissão – UAU, loucura total!

 

Tal como aconteceu no Japão, um “Tremor de Terra” atingiu agora Portugal, com todas as consequências negativas que daí podem advir.

A dúvida na resolução deste problema, que agora se coloca a todos nós, deve-se não só à sua existência, mas também ao que o próximo instante da nossa vida nos reserva.

Nessa perspectiva e entre algumas hipóteses possíveis, podemos estar na eminência de sermos atingidos por um “Tsunami”, de proporções indefinidas. 

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 00:10