ALBUFEIRA
Um espelho que reflecte a vida, que passa por nós num segundo (espelho)
Da Francesinha ao Sargo-de-Dentes
Passada a noite anterior sem notícias de alguma “imbecilidade social” ─ tão típica desta SILLY SEASON de agosto ─ sem destruição de semáforos de trânsito (Oura/Albufeira), sem destruição de esculturas representativas (gárgulas do Moto Clube de Faro) e sem a vandalização de monumentos nacionais (Padrão dos Descobrimentos),
Aproximando-se a hora do almoço e passando os olhos pelo cardápio de alguns restaurantes próximos (de Albufeira, já agora e por curiosidade, do Algarve) e tendo obviamente acesso ao mesmo via Web,
Francesinha
(Francesinha em Casa)
Indo ter à página do Facebook de “Francesinha em Casa” (Portimão/restauração/nacional) ─ chamando-me desde logo a atenção por ser natural do Porto e seu apreciador (desde que me conheço e comi a primeira) ─ propondo em vez da deslocação, a entrega ao domicílio da sua especialidade e menu único/especializado a “FRANCESINHA”.
Por sinal havendo umas boas francesinhas por estes lados (Albufeira) ─ por exemplo nas Ferreiras ─ e acrescentando ainda sobre a “Francesinha da Casa”, a curiosidade de nas suas variações (no início só existia uma francesinha, nada de bifes, de ovo estrelado ou batata frita a acompanhar) incluir a versão Vegan, eliminando na francesinha um dos seus componentes principais/originais, a carne.
Mas deixando em paz a francesinha, esperando comê-la brevemente no Porto (comendo hoje ao almoço restos do jantar indiano de ontem, agora ainda mais saboroso), mesmo antes de colocar os dentes no meu saboroso almoço (um prato mais picante do que o outro) e arrefecendo um pouco mais antes de voltar de novo a aquecer (com o picante),
De lado
Sargo-de-Dentes
(Archosargus Probatocephalus)
De frente
Ao tocar de novo no teclado do computador indo acidentalmente ter a outra página do Facebook, agora a “Jennette’s Pier” (Carolina do Norte/Pesca/internacional):
E aí sendo apresentado ao SHEEPSHEAD (Archosargus probatocephalus) ou SARGO-DE-DENTES, de lado parecendo uma espécie de Sargo comum (tal como o conhecemos por cá) de frente e como muitos humoristicamente comentaram (em “Jennette’s Pier”), apresentando uma dentadura (um peixe com dentes de um “humano”) deixando alguns de nós ─ não os tendo (como o tem o peixe) ─ com muita inveja (não sendo para já, esse o meu caso).
Como omnívoro que é e “imitando-nos”, estando apetrechado de dentes molares e ainda de incisivos (os dentes que lhe dão aquela expressão de “humanoide”), comendo um pouco de tudo o que vai apanhando do mar e não constituindo apesar da sua “dentição” nenhum perigo para o Homem, pois tal como se refere não havendo notícia de algum mergulhador ter sido mordido por um peixe como o Sargo-de Dentes.
Sargo
(Diplodus Sargus)
Um peixe da família do Sargo ─ sendo este originário da costa leste do oceano Atlântico e distribuindo-se do Golfo da Biscaia (localizado entre a costa norte de Espanha e de França) à ponta sul de África (África do Sul) passando por Portugal ─ vivendo no outro lado do oceano e estando presente da costa leste dos EUA até às costas do Brasil:
E não se tendo notícia de morder, sendo como cá com o Sargo (no Algarve a capturar/consumir no Inverno, podendo variar a altura conforme a região), um peixe delicioso de se saborear, muitos (norte-americanos) afirmando ser do melhor (um pitéu gastronómico).
Talvez devido à sua comida favorita, andando entre ostras, ameijoas e crustáceos.
(imagens: Jennette’s Pier/Facebook.com ─
Francesinha em Casa/happycow.net ─ Diego Delso/wikipedia.org)
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Portugal 2013 – A Continuação do Pacote e Nozes para os Velhos
Pacote?
Para os deprimidos?
Pedagogia para deprimidos
Num país onde a generalidade da população não proprietária ou não dirigente governamental foi obrigada a viver o seu dia-a-dia com um subsídio de sobrevivência cada vez mais diminuto e com um aumento de comparticipações “solidárias” cada vez mais brutais, nada mais lhes resta do que sentar-se, escutar e patrioticamente obedecer.
As conversas em família são constantes, unidireccionais e fracturantes e até a opinião pública generalizada é esterilizada e depurada, utilizando métodos primitivos de coação maioritária e erudita, de modo a garantir a dominação do poder abstracto e de cariz financeiro dos dirigentes liberais, que um dia optaram pela selvajaria expansionista e globalizante dos mercados controlados por testas de ferro de intermediários poderosos, ignorando deliberadamente – e com toda a ignomínia característica destes sábios criminosos independentes, que apenas pretendem manter os seus limitados privilégios – aqueles que os tinham escolhido para os defenderem sem reticências, desse mesmo cancro social.
E onde está essa classe média – que superou o seu analfabetismo ancestral especializando-se em pedagogia governamental – tão violada pelo actual governo e tão covarde em abrir a boca de indignação – pelo menos enquanto for a casa do vizinho a arder.
Nozes?
Para quem já não tem dentes?
Gregos? Podiam ser Portugueses!
O problema: Existência crescente de produtos humanos de desgaste rápido e não recicláveis.
A solução: Vegetais, feijões, fruta, azeite e algum álcool (para ajudar a socializar).
(imagens – Google e NG)