ALBUFEIRA
Um espelho que reflecte a vida, que passa por nós num segundo (espelho)
Antes dos Pés, Avistando-se Sempre o Nariz
E para além dele estando a boca, o nariz, as orelhas e até uma grande extensão de epiderme cobrindo tudo (apanhando todos os nossos órgãos dos sentidos, dando alguma forma e “sentido” ao que nos rodeia), terminando na ponta dos dedos dos pés e proporcionando-nos o acesso às funções de um periférico, oferecendo-nos o usufruto da locomoção.
Solar Sailing 'Multi-Generational' Spaceship
Para aqueles que nem conhecendo o lugar onde vivem, se dizem especialistas de algo, procurando no entanto respostas para o seu “mundo centralizado”, em lugares notoriamente para nós proibidos ─ por no presente e perspetivando o futuro próximo (e as opções do Homem face à Natureza e ao Cosmos), serem técnica e cientificamente inalcançáveis ─ a estranheza de na procura de Outros Mundos e tal como o fizéramos antes há centenas de anos (do século XV ao século XVII com a “Era dos Descobrimentos”), em vez de nos preparamos para o início desta viagem, preparando cautelosa e rigorosamente as primeiras etapas deste longo e duro percurso, mesmo que tendo um objetivo final bem mais distante, brilhante e abrangente, lancemos desde logo os nossos olhares e ambições para “o Brasil e para a Índia”, quando nem sequer nos lançamos ainda ao mar ─ neste século e depois de termos enviado umas “pirogas à Lua” (à ilha das Berlengas), ou seja ao Espaço (há meio século, com as missões Apollo) ─ nem conhecendo na pratica os oceanos, as costas, as correntes, os ventos, tudo o de básico e de necessário sempre que se faz uma viagem. Antes de nos debruçarmos sobre um possível destino, ainda-por-cima tão importante para a preservação da nossa espécie ─ em princípio na busca de Outra Terra ─ e sendo o Tempo e o Espaço duas das dimensões envolvidas na resolução deste “problema” (Humano), a primeira ação a tomar tendo de ser a forma de contornar esses dois parâmetros limitando-nos ao extremo nas nossas opções (de existência), sabendo as limitações associadas ao Homem, em termos de movimentação (velocidade) e de tempo disponibilizado (com uma estimativa média de Vida nem chegando sequer aos 100 anos). Daí que se quisermos ou formos obrigados a migrar (do nosso planeta), os primeiros lugares a descobrir deverão ser logicamente os mais próximos, não o sendo, só se existindo uma tecnologia revolucionária de deslocação entre dois pontos nunca vista, desconhecida, ultrapassando mesmo a velocidade da luz (para nós um valor considerado inultrapassável para os Humanos, uma “fronteira”), fazendo coincidir instantaneamente dois pontos distintos no Espaço, podendo ser “esfericamente opostos” (como se dobrássemos uma folha de papel ao meio, fazendo coincidir os pontos simétricos desejados).
The Cosmos Within Inflatable Infinity Space
Pouco nos interessando terem descoberto um planeta a vários anos-luz de distância da Terra, quando para além do mais nos tempos próximos nunca os atingiremos (neste momento com o Homem a limitar-se a viagens tripuladas, andando pelos 400Km de distância deste nosso planeta), nunca tendo sequer atingindo os 400.000Km de distância (384.400Km sendo a distância aproximada Terra/Lua). Com a NASA a ser comida/ultrapassada/destruída e com a China e a Rússia a seguirem os seus próprios caminhos, podendo-se vir a assistir ao contrário do que muitos pensavam (e imaginavam/idealizavam) a uma regressão na Exploração Espacial Norte-Americana perdendo definitivamente o seu protagonismo, alterando no seu conjunto os objetivos iniciais, de científicos e tecnológicos (procurando o conhecimento, a evolução cientifico-tecnológica) passando a ser simplesmente comerciais (ganhar dinheiro e deixando a investigação, para a NASA remanescente, a do conhecimento mas sendo a “parte pobre”). Desse modo descobrindo um planeta “Terra 2” a vários anos-luz de distância, só podendo dizer “boa viagem e que lá nos encontraremos todos nós dentro de uns anos ─ naturalmente que não na “Terra 2”, mas mortos e no “Céu”, via Terra ou objeto voador espacial “mumificado” no vazio do Espaço. Investigadores portugueses tendo pelos vistos descoberto recentemente um a “apenas” 35 anos-luz: e apesar da distância e para apimentar esta descoberta com selo português e oferecendo-nos outra TERRA que não esta (nunca nos dando tal confirmação, sim ou não, sobre objetos tão perto de nós, integrando o nosso Sistema e com distância na ordem de uns miseráveis KM ou curtas UA) apresentando-nos mesmo não o vendo um Mundo invejável com oceanos e até (integrando a zona habitável da sua estrela de referência) podendo ter Vida.
The Expected Planet and Body Sizes Associated
A 35 anos-luz de distância da Terra e com tantos objetos prometedores rodando perto de nós e em torno da mesma estrela, sem uma única tentativa de os atingir e estudar, talvez para lá mais cedo ou mais tarde podendo-se/tendo-se de mudar (tudo evolui, se transforma, se modifica perante os nossos órgãos dos sentidos), nem sequer se lhe direcionando uma sonda automática (não tripulada) optando-se antes pelo “Circo do Espetáculo” tudo prometendo (a Maravilhas da LUA, as Maravilhas de MARTE) mas no fundo querendo instalar no Espaço uma Disneylândia para usufruto exclusivo de adultos integrando as elites e deixando a Terra para os restantes 8 biliões de excedentários: deixando-nos nas suas antigas praias (já em decomposição) e refugiando-se nas suas piscinas exclusivas (olhando os selvagens lá em baixo, do rato-de-esgoto ao Presidente). Convindo esclarecer o nosso Mundo Interior Terrestre (a TERRA e o seu finíssimo ECOSSISTEMA) limitar-nos a uns KM de DISTÂNCIA e a uns poucos ANOS de VIDA, pelo que números algo superiores começando a ser difíceis de entender (interiorizar pelo Homem) e outros ainda maiores, deixando-nos mesmo perdidos não conseguindo quantificar por vezes mesmo por associação e não sendo a contabilidade, sendo algo de Impossível pelo menos com este corpo físico de interiorizar mentalmente (vivendo a maioria dos humanos de forma miserável, nem conseguindo mesmo podendo ter tudo, aqui sobreviver). Um ano-luz (deslocando-se a LUZ, à velocidade de 300.000Km/s) sendo a distância percorrida pela luz durante um ano (ou seja, 9.473.760 milhões de km), 35 anos-luz sendo o equivalente a 331 581 600 milhões de Km ─ uma enormidade, uma “vergonha”, tendo o Homem apenas atingido a Lua e vivendo-se tão pouco ─ e tão mal se aproveitando este, “mês de vida tão curta desta assumida mosca-humana”.
(imagens/legendas: fantasticalmanac.blogspot.com
─ designboom.com ─ ub.edu)
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Outras Terras, Outros Mundos
Por sinalização da NASA (talvez, porque não, o Homem sujeita-se a tudo) uma ilustração do planeta extrassolar KEPLER-1649c ─ orbitando uma estrela ANÃ-VERMELHA (Kepler-1649) ─ num futuro ainda por determinar podendo ser o planeta sucessor da TERRA.
Kepler Planet 1649c Surface
(PIA23690)
Estando localizado a 300 anos-luz da Terra e sendo um dos planetas conhecidos mais parecidos com ela: rochoso, de dimensões muito semelhantes e (como se diz agora) movimentando-se em volta da sua estrela de referência na “Zona Habitável” do Sistema.
Eventualmente com o planeta KEPLER-1649c e o planeta TERRA a apresentarem temperaturas muito semelhantes, mas com o planeta extrassolar a receber apenas (comparando Kepler-1649 com o Sol) 1/4 da luz recebida pelo nosso planeta: não se conhecendo as consequências disso, nem a constituição da sua atmosfera.
Comparing the Size of Exoplanet Kepler-1649c and Earth
(PIA23774)
Como se conclui e apesar da sua “residência” se encontrar na atrás referida “zona habitável”, conhecendo-se o tipo de “funcionamento” destas estrelas anãs-vermelhas muito propícias e frequentes em atividades como o do “lançamento” de Chamas Solares intensas e direcionadas ─ podendo destruir tudo à sua passagem desde Atmosfera, Água e até Vida ─ sendo a sinalização mais do que apontar um destino, um meio de evitar outros semelhantes (analisando-se todos os prós e contras).
Kepler Planet 1649c
(PIA23689)
E regressando-se de novo à Terra: no caso de dúvida optando-se antes por uma estrela anã-amarela, similar à nossa estrela de referência, já muito bem conhecida (e centro de um Sistema Planetário) e com Vida.
Não chegando, pois, para nos convencer nem a “zona habitável” nem o “tamanho parecido” (Kepler-1649 = 1,06X Terra) ─ para além dos 300 anos-luz de distância ─ apesar de que a visão de um mundo como aquele aqui apresentado (pena ser apenas uma ilustração, mas ainda teremos um dia a capacidade de transformar a imaginação em realidade) por vezes tem atirado o Homem (noutras oportunidades, por acaso por necessidade) para muitas loucuras: como a de descobrir (tal como os Navegadores) “Outros Mundos”.
Nebulosa California localizada a 1000 anos-luz de distância
(PIA23650)
[Já agora e na senda da Aventura dos Descobrimentos ─ com os navegadores a bordo de frágeis caravelas arriscando a sua vida (e muitas das vezes a dos seus) na conquista e na exploração de outras terras e aquisição dos mais variados e enriquecedores conhecimentos ─ a necessidade, tal como se de uma dúvida se tratasse, de esclarecer algo: se quisermos alguma vez na nossa história (da Humanidade) expandir-nos para além dos nossos limites físicos ─ para já e numa 1ª fase as fronteiras do Sistema solar, tal como o já fizeram duas criações nossas as duas sondas “VOYAGER” (do Sol e falando de distâncias, com Marte a 1.5UA, Júpiter a 5.2UA, Cinturão de Kuiper podendo estender-se ás 100UA e a Nuvem de Oort esse “deserto” parecendo intransponível, atingir as 100.000UA) ─
Sonda Juno | V = 74 Km/s |
Sonda (à velocidade da luz) | V = 300.000 Km/s |
1 UA | D = 150.000.000 km |
1 Ano-Luz | D = 63,24 UA |
(UA: Unidade Astronómica V: Velocidade D: Distância)
E colocados desde já perante uma missão se não impossível pelo menos hercúlea (heroica até pela distância, pela tecnologia atual, pelo tempo necessário e pelo nosso limite temporal de vida), tendo de a passo e passo mesmo sendo estes inicialmente pequenos, não de olhar para sistemas como os de KEPLER-1649 (300 anos-luz de distância para nós uma enormidade ─ já agora a nebulosa Califórnia a 1000 anos-luz), mas para a construção de postos intermédios (na Lua, em Marte) para a partir de voos Interplanetários desvendarmos todos os mistérios do nosso Sistema (das luas de Júpiter e de Saturno até ao Cinturão de Kuiper) e então utilizando estações avançadas, nos lançarmos (numa 2ª fase) para a travessia da Nuvem de Oort a caminho da fronteira solar e atravessando-a, assumindo as Viagens Intergalácticas e mergulhando profundamente no Universo (uns 500 anos até lá?). Estendendo a nossa área de influência e protegendo a nossa área de conforto.]
(imagens e legendas: photojournal.jpl.nasa.gov)
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Última Hora
Pack de rio com rotunda
Em vésperas de abandonar o Euro diversas naus recuperadas da altura dos descobrimentos equipadas de GPS, computadores, telemóveis e água canalizada, partiram das costas algarvias capitaneadas pelo salvador Coelho da Páscoa, saindo de Sagres de velas ao vento e com diferentes destinos de frente – uns a caminho das belezas do Brasil, outros dos diamantes de Angola e ainda outros das lojas dos trezentos da China. Esta viagem poderá estender-se por vários anos, durante os quais o país ficará ingovernável pela saída aventureira para o exterior da sua elite política, à procura de melhores locais para refazerem a sua vida.
Por sua vez a oposição escolheu – face à anterior opção do poder fugitivo pelas barragens – importar dos EUA uma parte do Rio Colorado de modo a aumentar o caudal dos nossos rios, embelezar a paisagem com estrangeirismos e colocar à nossa disposição mais uma rotunda, mas agora natural. Está também em estudo a modernização da barragem do Alqueva, colocando à disposição de todo o pais e para consumo humano as suas águas puras e tranquilas, que continuam pacientemente à espera da atribuição de um prémio internacional de qualidade da água – estilo Bandeira Azul – de modo a futuramente se optar pelo turismo termal.