ALBUFEIRA
Um espelho que reflecte a vida, que passa por nós num segundo (espelho)
Estado de Emergência Covid-19
“Segundo a Câmara Municipal de Albufeira
o concelho tinha na segunda-feira,
117 (+2) casos ativos, 2039 (+18) recuperados
e 42 (+1) óbitos.”
(Gonçalo Dourado/jornaldoalgarve.pt/23.02.2021)
“Por concelhos Albufeira continua a ser o município do Algarve
com o maior número de desempregados inscritos (6.701),
mais 223 do que em dezembro.
Segue-se Portimão com 5.452 e Loulé com 5.243.”
(Nuno Costa/sulinformação.pt/23.02.2021)
Possivelmente (e com o acordo do presidente) estendendo-se a partir do início da próxima semana (lá para 2 de março) o estado de emergência ─ até meados de março ─ prevendo-se que a partir daí e iniciando-se pelas escolas (sequencialmente infantários/creches, 1º/2º/3º ciclo e por aí fora) entremos em Desconfinamento (cauteloso/progressivo). O que será uma boa notícia para ao Região de Turismo do Algarve, no presente com a sua indústria turística a ameaçar colapsar (destruindo-se mais uma época) e registando um número record de desempregados (com o concelho de Albufeira a liderar). Isto tudo nas vésperas de se prolongar ou não (se não e irresponsavelmente, iniciando-se o desconfinamento) o estado de emergência.
(dados: dgs.pt ─ imagem: Produções Anormais)
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Desemprego dados IEFP
[Não havendo mais nada a fazer (senão esconder-se em casa/desaparecer) e olhando para o IEFP (devendo-se preocupar mais com os formandos/desempregados e não com os formadores/empregados) Portugal/Algarve para quem não quer ver (tal como acontece como as chefias atarefadas, mas sempre ausentes) tendo tanto para pensar/fazer.]
Número de desempregados registados cresce 32% em janeiro.
Por regiões, o maior aumento homólogo foi registado na região do Algarve (61%).
Centro de Emprego e Formação Profissional de São Vicente
Monte Sossego – Mindelo
Face ao mês de dezembro de 2020, o número de pedidos subiu 5,5%.
“Contribuíram (para o aumento do desemprego) todos os grupos do ficheiro de desempregados, com destaque para as mulheres, adultos com idade igual ou superior a 25 anos, os inscritos há menos de um ano, os que procuravam novo emprego e os que possuem como habilitação escolar o secundário.”
Por grupos profissionais, o maior aumento (47%) teve lugar entre os “trabalhadores dos serviços pessoais, de proteção segurança e vendedores.”
[Sabendo-se da situação dramática e de pré-catástrofe que se vive atualmente na região do Algarve ─ com a pandemia, o desemprego, a fome e no final a fuga ─ como resultado (expetável por lógico) da aplicação das opiniões das nossas “mentes que brilham”: durante décadas e décadas e contra todas as indicações (técnicas/científicas) optando (já que corria por certas mãos tanto dinheiro) por uma monocultura (investindo só nessa área) ─ liquidando a já tão reduzida proteção à Agricultura e às Pescas (em decadência visível) e restringindo-se unicamente ao Turismo. E morrendo esta (área do Turismo) morrendo tudo à sua volta.]
(texto/excertos: André Cabrita-Mendes/jornaleconomico.sapo.pt/22.02.2021
─ imagem: iefp.cv)
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Merda ou a Revolta contra o Regresso mais uma vez ao Normal
“Desempregados e com fome com o povo a preferir em vez de agonizar,
morrer a trabalhar:
e não será colocando lá manequins, que nos conseguirão enganar.”
63º dia seguido
duma hipótese de extermínio
(apontando ideologicamente Trump e religiosamente seguindo-o)
Com o Mundo dominado por um vírus mortal sem que os seus especialistas nada consigam fazer para o travar ─ demonstrando bem para todos aqueles que ainda acreditavam no Sistema (tal como se fosse uma Igreja, uma Religião) que este está feito e programado apenas para a salvaguarda de alguns, para tal servindo-se de todos os outros como “muralha de proteção” previamente defendidos pelos seus fieis certificados (no passado disponibilizando-lhes armas, no presente atribuindo-lhes “canudos”) ─ depois da fase de confinamento onde fechados em casa se foi assistindo à morte física e ao abandono de pessoas (muitos deles nossos familiares) e simultaneamente ao definhamento mental de muitos outros de nós (fechados em casa, desempregados, com dívidas, sem comida e sem perspetivas de futuro), sem nada de facto se ter alterado a não ser a diminuição provisória do número de mortes locais registando-se estas agora noutras partes ali mesmo ao lado mas um pouco mais afastadas ─ afetando agora os mais desprotegidos dessa parte do Mundo (o Hemisfério Sul, África/América do Sul, depois de já ter feito o mesmo nesta outra parte do mesmo, atingindo cá como lá e como sempre os mais pobres (o dito mais rico e desenvolvido Hemisfério Norte) ─
“Porque será que aceitamos sempre o regresso deste quotidiano de merda,
em que nem sequer somos protagonistas (a merda escolhida)
nem mesmo ao nível das moscas (aqueles tendo brevet).”
E desde já,
despromovendo-nos por substituição
(e colocando lá manequins)
Seguindo-se agora a fase dita de desconfinamento (mas nem tanto, como o termo significa) deixando-nos sair de casa apenas para ver, olhar ou então fugir e regressar, ou então para nos sacrificar mais uma vez no altar: dizendo sim, dizendo não e nunca deixando de lado o talvez, sem emprego para oferecer, nem dinheiro para comer e pouco se importando eles (o Governo, as autoridades e todos os demais encostados) com os mais jovens de nós (dos idosos estamos falados), pressionando-nos a trabalhar em nome da Economia de alguns vindos todos nós de uma doença ainda em curso e não estabilizada e como (mesmo sendo políticos, não médicos) se já tivéssemos curados. Mostrando-nos como apesar de tudo e de todo o mal vomitado, sendo eles todos e firmemente ─ os nossos líderes ─ visceralmente TRUMPISTAS. E depois da crise sanitária vindo aí a económica, momento em que as máscaras cairão e eles se revelarão ─ mandando os pais para as fábricas, os filhos para as escolas e as ajudas às urtigas, isto se não quisermos uma WW3: sem emprego, sem comer e com uma nova vaga a aparecer. O Mundo esse continuando o normal, com os mesmos a sofrer talvez para finalmente (com um extermínio coletivo) desaparecer: vítimas como as da Atouguia existindo muitas (escondidas, desconhecidas) e assassinos (ou capachos, algozes, carrascos) infelizmente muitos mais (basta vê-los no poder ou então exibindo-se esperando ser chamados bem expostos na TV).
De repente como se estivéssemos inseridos
numa cápsula do tempo
(sem presente e sem futuro)
[Desresponsabilização: “Ir trabalhar/ficar em casa, ir para a escola/não ir, frequentar espaços públicos/não frequentar, ir a supermercados/não ir a restaurantes, tirar os semáforos/coloca-los nas praias, matar idosos/impor um imposto aos ainda vivos, usar proteção/mexer sempre nela, morrer de covid/não morrer de cancro, fornicar/não fornicar masturbar, negar o contrário/impor o essencial, dizer mentiras/negar verdades, recusar a civilização/assumir a barbárie, lobotomizar a memória/riscar do mapa a cultura, não ver o caos e a ordem/promovendo a desordem, insultar Trump/impondo a sua ideologia, num mar imenso dum planeta caótico berço e sepultura de biliões e biliões de seres (miseráveis) lutando por objetivos menores (se pensando nos irracionais) observados sem pormenor ─ apenas para sobreviver ─ num quotidiano tóxico e mortal por doentio e monótono, unicamente (o nosso governo/autoridades) nos apontando como direção irmos tal como eles e de preferência para a estrada (até por ser jovem, radical, ilegal) esticar o dedo e esperar por uma boleia: nesse dia com as garagens “deles e dos seus” a abrirem e a sermos mesmo na berma (danos não intencionais/colaterais) chacinados na estrada.”]
(imagens: Ruptly ─ news8000.com)
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Pandemia Coronavírus no Reino Unido
[E consequências por cá.]
Agora que a Região do Algarve atinge um número certamente nunca visto de desempregados no ramo da Hotelaria/Restauração (assim como entre muitos outros sectores dos serviços − e não só − esmagadoramente associados a esse ramo) – a consequência trágica e extrema (e previsível) de se apostar num único sector – a “Monocultura Turística” –, a visão que poucas semanas antes consideraríamos um cenário imaginário de um filme apresentando-nos a imagem de um Mundo pós-apocalíptico – com ruas desertas de carros, pessoas e qualquer outro sinal de movimento ou de vida, aqui e ali pontuadas por grupos de indivíduos colocados em fila, na busca desesperada de alguém ou de algo porventura inacessível – mas que agora através de um Evento Extraordinário repentino e inesperado e sem que ninguém estivesse minimamente preparado, nos dá a usufruir ao vivo, em direto, de uma forma PRESENCIAL e certamente com muita dor, uma cidade de Albufeira praticamente abandonada, com uma data de mortos-vivos não na rua mas em casa, logicamente quase encerrada e com a Noite UK desmarcada. E na ausência dos britânicos deixando de existir Albufeira. E daqui a alguns dias encerrada (no interior das fronteiras do concelho) esperando-se esta não entrar em coma, morrendo de “Morte Matada” (definitiva, irrecuperável): virando-se e olhando de frente, certamente que não (a essa morte-matada) podendo-se talvez porque não, viver-se (sentir-se) ainda o Verão.
Britânicos vivendo no presente um dos piores tempos da sua história, lutando contra “um inimigo infiltrado, invisível e mortal”, logo quando deixando a Europa e olhando para a América (O Amigo Norte-Americano), perdendo um amigo e o outro, isolando-se brutalmente e à força (e com uma “grande pancada”) da Europa e do Mundo. Na passada segunda-feira com mais de 5.000 vítimas mortais numa taxa de mortalidade superior a 10% (podendo-se comparar com a China/4,1% e com a Coreia do Sul/1,9%) e com o epicentro da crise a centrar-se na capital Londres (e nos seus populosos arredores) o coração de Inglaterra. E já no início de quarta-feira com os dados atualizados, estando nas 6.159 vítimas mortais numa taxa de mortalidade superior de 11,1% (num cenário assustador de 1.559 em estado crítico/grave). Com o 1º Ministro Boris Johnson declarado positivo, inicialmente e como prevenção/tratamento retido e isolado em casa, para logo de seguida não havendo evolução, ser hospitalizado certamente como ajuda e precaução. Com os britânicos em casa, com as fonteiras encerradas e como seria natural, por cá nem eles (nem os ver) nem outros (só mesmo uns poucos fugitivos, vindos todos de lá de cima).
(imagem: statista.com)
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Deputada Terá Dito
“Que se forniquem os desempregados”
Andreia – deputada PP
Durante o debate realizado esta semana no parlamento espanhol sobre o anunciado corte nos subsídios de desemprego – contando com a presença do atual Primeiro-Ministro de Espanha, Mariano – a deputada parlamentar e sua colega de partido Andreia, aproveitando o momento em que o seu chefe anunciava a necessidade de aplicação imediata destes cortes, gritou como resposta a esta questão e para quem a quis ouvir “que se forniquem”, dirigindo-se aos desempregados!
Se tal for verdade não me surpreende, numa Europa atravessando uma crise gigantesca de credibilidade, por parte das suas lideranças “democraticamente” eleitas. É que à falta completa de respeito em sucessivos atos eleitorais pelos seus honestos e fiéis eleitores, com sucessivas promessas anunciadas e nunca cumpridas e apenas estabelecidas com o objetivo de assalto ao poder e às suas sonhadas mordomias, junta-se agora um desprezo obsessivo e doentio (e no fundo suicida) para com os desfavorecidos desta sociedade, que apesar de tudo representam a grande base de apoio da “pirâmide social” que ainda sustem a queda deste poder, irracional e já com fortes odores de putrefação – quem cheira mal são eles, que sentem esse odor devido a efeitos de proximidade e não nós, colocados por efeitos de mobilidade, a milhares de quilómetros da sua arrogância.
Se por outro lado fosse mentira, não o facto mas a direção, então a quem é que a deputada se estaria a dirigir? Só se fosse a alguém presente na própria assembleia e nesse caso, esta só estaria a confirmar tudo o que anteriormente foi dito.