ALBUFEIRA
Um espelho que reflecte a vida, que passa por nós num segundo (espelho)
Marte a Nu
Holy Crap! They Hide MARS From Us - Covering Over Whole Cities!
(beforeitsnews.com)
Pelos vistos e tal como na Terra o planeta Marte é habitado por seres vivos, mortos ou zombies, podendo-se avistar em certos pontos localizados à sua superfície estradas, habitações e mesmo aglomerados organizados como as nossas cidades. Em tudo muito semelhante ao nosso planeta, a única dúvida que persiste em relação aos habitantes de Marte é se estes seres serão humanos ou não, anteriores ou posteriores ao nosso aparecimento sobre a superfície da Terra e se terão ou não como nós a companhia de outros animais racionais (ou irracionais), domésticos ou selvagens.
Despindo o planeta Marte
Numa sociedade onde tudo é possível desde que se tenha acesso a essa possibilidade – e desde que se utilizem armas e/ou especialistas – a única hipótese alternativa dos outros atingirem esse desiderato possivelmente imaginado pelo regimento da possibilidade impossível, é socorrerem-se das segundas intenções e das teorias conspiracionistas – como se os líderes não fossem sempre os mesmos e escolhidos por nós – de forma a recusarmos as explicações oficiais mas nunca as renegando. O único problema reside no facto de ao respeitarmos o cardápio do regime – no poder, neutros, ou na oposição – não resistirmos as suas falsas guloseimas: se Marte nos é apresentado como um animal de pijama, isso não significa que se lhe retirarmos a cobertura, o animal que aparecerá debaixo dele não seja o mesmo original. Mas poderá ser homem ou ser mulher, estar vivo ou estar morto, ser o que não é ou não ser o que parece.
Mas o que mais impressiona neste cenário apocalíptico é a nossa incapacidade de resistência ao mínimo pormenor “oferecido” pelo nosso sistema social (manipulativo e prepotente), capaz de num miserável segundo – recorde-se que o tempo é um parâmetro abstracto – derrotar sem apelo nem agravo todo um percurso (único) de vida: o do nosso grupo constitutivo e evolutivo, mas superiormente decretado em extinção (por não se exprimir financeiramente em termos de lucros e de perdas). Para concretização? Sexo (sem Memória) e Dinheiro (sem Cultura).
(imagem – beforeitsnews.com)