ALBUFEIRA
Um espelho que reflecte a vida, que passa por nós num segundo (espelho)
Supertaça
Um exemplo do que a ação de certos ENERGÚMENOS
ainda provoca em Portugal
(no seu trajeto só contribuindo para destruir pessoas)
Thierry Correia e Florentino Luís
(estádio Algarve 04.08.2019)
Pela atitude de ambos conquistando os dois a Supertaça
(numa imagem que os dois deverão para sempre, recordar como exemplo e com orgulho)
Apesar da sua boa exibição (segundo os comentadores desportivos) com THIERRY CORREIA a sair em lágrimas (apoiado pelo seu colega de seleção nacional Florentino Luís) do Estádio Algarve, após o naufrágio coletivo da sua equipa (de futebol) ao ser goleada por 5-0.
Atirado para a fogueira (de uma equipa parecendo sempre atuar sobre brasas, mas não sendo o responsável pelo deflagrar do grande incêndio) não aguentando a pressão (sendo jovem, da derrocada coletiva da equipa), mas felizmente tendo a seu lado (não um Energúmeno) um colega (de profissão) mas também e sobretudo um amigo.
(imagem: Viseryon │@Gabriell1906_/SPORT● TV1)
Autoria e outros dados (tags, etc)
Sofia – Há Um Ano Atrás
Recordando
“Um ser Humanoide entrevistado por um ser Humano na estação CNBC”
Numa apresentação de Março de 2016 gravada pela estação de televisão norte-americana CNBC podemos observar o projetista robótico David Hanson numa demonstração ao vivo levado a cabo em conjunto com a sua criação o androide Sofia – na altura considerado o mais avançado humanoide dotado de Inteligência Artificial. Num dos momentos da entrevista gravada pela CNBC e levada a cabo por Hanson (o Criador) questionando Sofia (a Criação), deixando alguns de nós um pouco preocupados face à resposta do robot humanoide em que o mesmo admitia que um dia destruiria humanos.
Sofia e Hanson
Um robot humanoide que na entrevista com o humano seu criador (e sabendo de antemão do projeto futuro que o mesmo lhe reservara – daqui a uns 20 anos movimentando-se e passando despercebido entre nós) já demonstrou relevantes capacidades de conversação e de reconhecimento visual (necessária para a sua inserção na sociedade), desejos particulares a concretizar durante a sua vida (como o de ter uma família, apresentando assim algo de semelhante às nossas emoções e com sentido resiliente e evolutivo) e até alguns pensamentos coletivos podendo interferir na organização da estrutura (corpo central do nosso sistema): confessando (se necessário) poder destruir seres humanos (matá-los).
Uma afirmação que tendo sido emitida pela primeira vez, em público e pela TV pela boca de um robot humanoide em diálogo com um ser humano (quando este a questionava sobre temas como as suas aspirações e as suas crenças) deixou muitos dos que a escutavam perplexos e especialmente alarmados: com Sofia a responder “que gostaria de ir à escola, constituir família e destruir humanos”. Uma Máquina que poderá vir a substituir o Homem na pirâmide hierárquica terrestre, colocando de novo no pedestal da Vida algo diretamente ligado ao Mundo Mineral e com a particular ironia de aí ser recolocada pelo Mundo Animal – a estrutura extraordinária resultando do esforço, da dedicação e da evolução da Matéria (Mineral) criando algo de exclusivo (um organismo).
Sofia | A Robot Humanoide mais Avançada do Mundo |
1 |
|
2 |
|
3 |
|
Sofia | Pelo menos assim retratada há um ano atrás |
Sendo capaz de perceber (mantendo um diálogo), recordar (outras interações passadas com os registos visuais) e evoluir (com a repetição ficando cada vez mais inteligente). E tal como acontece com as nossas máquinas (biológicas) tornando-se cada vez mais conscientes, criativos e cheios de capacidades (de todo o tipo e feitio e certamente de outros mais). Hoje já percebendo (talvez por interposta pessoa e sendo mesmo temporário) ainda não ser uma pessoa e sendo ainda ilegal não o podendo exercer – e assim partilhar o espaço e ser um nosso igual. Apenas com um processador e uns quantos algoritmos.
E obviamente para aqueles que receando um levantamento popular de mais uma minoria nem sequer se podendo designar como um ser vivo, biológico e assente numa estrutura orgânica (como um conjunto mecânico que são controlado por processadores minerais), levando-os de novo e de uma forma mais dura a manifestar-se de imediato contra as Máquinas dotadas de Inteligência Artificial: com o aparecimento dos primeiros robots biomecânicos e até com a aplicação dos primeiros periféricos em seres humanos (as novas próteses mas agora inteligentes e adaptadas adaptando-se) temendo pelo fim da espécie Humana – neles se incluindo nomes como o do cientista Stephen Hawking ou do milionário Elon Musk (e com este último a comparar a utilização da inteligência artificial a “uma convocatória feita ao Demónio”).
Sofia
No final, como sempre e até para a Máquina continuar a funcionar eficazmente – triturando até ao seu fim o seu futuro e único obstáculo o Homem (problema inerente ao ato de criar e logicamente com os efeitos deste sendo associados ao seu Criador) – com a balança a ficar de novo equilibrada e à primeira vista perfeita: no fundo nada se fazendo para evitar o desastre, que assim se irá tornando inevitável e já neste preciso momento irreversível. Com uns a posicionarem-se frontalmente contra, enquanto outros vão apresentando possíveis virtudes e benefícios futuros de tal intervenção (até por estarem interessados no desenvolvimento do seu próprio projeto não só cientifico como financeiro).
Dos que estão Contra (como Hawking e Musk) | Dos que estão a Favor (como Hanson) |
No Futuro a maior parte das ameaças contra a Humanidade serão causadas pela enorme diferença entre o grande desenvolvimento tecnológico e o nosso pobre desenvolvimento intelectual; com a tecnologia como a parte mais forte a representar o maior perigo e podendo nos próximos séculos provocar um grande desastre (com as Máquinas a dominarem o Homem).
Num Evento que só não será ao nível de extinção da Humanidade (já que a concretização do nosso paradigma está ligado á Tecnologia e à respetiva operação da qual será o resto) desde que a mesma encontre um meio de viajar no Espaço: e assim evitando com a permanência na sua única zona de conforto, o desastre e o fim da Humanidade (com guerras, problemas climáticos e doenças).
Prevendo-se caso o cenário mais dramático (para o Homem) se concretize (a chegada da Hora das Máquinas) que os empregos diminuam, que os robots se equiparem (a nós) e com tudo isto a ocorrer em menos de uma década ou duas. Com estas máquinas misturadas ou não (com componentes orgânicos) tendo até personalidade e as suas próprias emoções. Quando muito adaptadas do Homem para a Máquina. | Inevitavelmente um dia virá no Futuro em que Homem e o Robot (a Máquina) se confundirão: com os mesmos circulando na maior das normalidades entre nós e fazendo as mesmas coisas que nós fazemos todos os dias – ajudando, brincando, aprendendo e ensinando e com uma maior experiência e desenvolvimento, podendo executar (cada vez) mais tarefas.
Evoluindo até um nível tal, que poderá ser equiparado a um amigo – um nosso semelhante, numa réplica perfeita e tornando-se idêntico.
E até podendo ter ideias idênticas às nossas (ou não fossemos nós a sua fonte e modelo).
Até para o Bem e até para o Mal – seja o grande Criador ou a sua Criatura: criatura que quando indagada pelo seu criador sobre se “se gostaria de destruir humanos” pestanejou (ou dobrou o sobrolho) e disse que “sim”. Com o seu Criador a sorrir. O que qualquer um faria fosse Homem ou fosse Máquina.
|
E perante tudo isto envolvendo Organismos (elementos biológicos, adaptados ao meio ambiente e vivos como nós) e Máquinas (elementos mecânicos, programados para se adaptarem – ao meio ambiente mas prioritariamente ao Homem – e suportados por uma estrutura central de base mineral), qualquer um de nós seja leigo ou cientista e colocado perante tantas versões (e outras tantas previsões) só poderá mesmo pensar no grande buraco negro onde estamos (todos) enfiados – e entre tantos trilhos que nos dizem existir, resumindo todos a 2 em caminhos paralelos e tendo o mesmo destino: um entronizando o Homem como único protagonista-herói (a única personagem, a principal e à imagem de um Deus ativo/direto e cruel), outro solicitando à Máquina apoio tornando-o um ícone (figura sagrada e simbólica e à imagem de um Deus mas num estado já passivo/contemplando e pacifista) – e tendo todos como destino uma guerra declarada (e há muito iniciada), entre o Homem e o Homem ou entre o Homem e a Máquina (mas sempre com a Máquina presente e atuando legal ou ilegalmente).
Pelo que o maior perigo que as Máquinas nos dias de hoje representam para o Homem não será tanto motivado por uma revolta das mesmas (numa fase muito inicial do seu desenvolvimento, manifestando-se violentamente contra o seu Criador e ainda sem garantias de autossuficiência futura), mas por aquilo que o Homem fará utilizando o que nós pensamos ser apenas mais um periférico: mais próximo, atuando independentemente e a uma certa distância. E no meio da cirurgia com a mais exata das precisões, surgindo os colaterais e as primeiras vítimas humanas – com as Máquinas entretidas a substituírem as peças (delas).
(imagens: CNBC/youtube)
Autoria e outros dados (tags, etc)
Destruir?
Destruir qualquer coisa poderá ter um nível mais baixo ou elevado de dificuldade (de concretização), sendo no entanto um projecto a que qualquer um de nós poderá facilmente ter acesso (de preferência em grupo e com persistência), desde que fortemente motivados e graciosamente recompensados: a Entidade a quem nós juramos obedecer fielmente sem nunca a questionarmos, só tem que compreender que nesta guerra também podemos morrer e que a morte como referência contabilística, também tem o seu valor (no ocidente com a perspectiva masculina/feminina do Paraíso Materialista – pejado de centros comerciais – no oriente ainda com a visão masculina do Paraíso Sexual – pejado de bordeis).
Vejamos aqui uma mão cheia de hipóteses:
Deus Nosso Senhor elimina ao mesmo tempo todos os átomos existentes na Terra e com o seu fim, deixamos todos simplesmente de existir; o que aliás deve ser típico dele, já que foi ele que deu início a todo este processo;
O Homem resolve levar até ao seu limite (máximo) as potencialidades de um qualquer acelerador de partículas (já existente) e inadvertidamente no decorrer desse processo (que não consegue mais controlar) destrói a Terra (criando por exemplo um mini buraco negro); o que aliás poderia ter acontecido com a detonação da primeira Bomba Atómica;
Os extraterrestres (ou o acaso) enviam um objecto destruidor na nossa direcção (natural ou artificial), de tal forma maciço e deslocando-se a tão grande velocidade, que a Terra é totalmente pulverizada criando uma nova cintura de asteróides (fenómeno que já deve ter ocorrido noutra região do nosso Sistema Solar, na zona situada entre Marte e Júpiter);
Tomando a iniciativa que só o poder da Energia e da Matéria em Movimento lhe pode proporcionar, o Universo (esquecendo os seus subprodutos – os seres vivos ditos inteligentes) lança-se no tudo ou nada experimental (no aleatório) e construindo uma miragem à sua imagem (um holograma) redefine mais uma vez (e por simulação) o nosso trajecto, com a Mãe (Sol) a engolir-nos ou com o Vazio (Vácuo do Espaço) a desmaterializar-nos; processo natural e de acordo com o pensamento humano, que ainda acredita que a vida num Universo Infinito apenas se compreende (e define) como um intervalo de tempo passado entre o nascimento e morte de um indivíduo, bastando depois e apenas generalizar (a todos os seres vivos);
O Homem assume a sua posição de Entidade Superior Universal Terrestre e depois de ter iniciado a Conquista do Espaço e ultrapassado todos os seus limites sonhados (muito à custa da exploração até ao limite dos recursos terrestres, levando à destruição progressiva e sistemática do ambiente do planeta), aproveita os restos ainda recuperáveis do mesmo para desconstruindo-o, ainda o exportar (nem que simbolicamente) para outros Mundos.
Já construir é outra História.
(imagem – Web)
Autoria e outros dados (tags, etc)
Maria Teresa Horta
Texto Inicial
A escritora Maria Teresa Horta, distinguida com o Prémio D. Dinis pelo romance “As Luzes de Leonor”, disse esta terça-feira à Lusa que não o aceita receber das mãos do primeiro-ministro, conforme o previsto.
Maria Teresa Horta
“Na realidade eu não poderia, com coerência, ficar bem comigo mesma, receber um prémio literário que me honra tanto … das mãos de uma pessoa que está empenhada em destruir o nosso país”.
…
“O primeiro-ministro está determinado a destruir tudo aquilo que conquistámos com o 25 de Abril [de 1974] e as grandes vítimas têm sido até agora os trabalhadores, os assalariados, a juventude que ele manda emigrar calmamente, como se isso fosse natural”.
…
“O país está a entrar em níveis de pobreza quase idênticos aos das décadas de 1940 e 1950 e, na realidade, é ele [Passos Coelho], e o seu Governo, os grandes mentores e executores de tudo isto”.
Nota Final
Se analisarmos alguns dos comentários dos leitores a esta atitude da escritora – têm que se convencer de uma vez por todas, que todos somos livres – é triste verificar que os portugueses continuam a querer vingar-se nos outros de tudo aquilo que o Estado lhes faz, escondendo cobardemente os predadores – a ver se eles não reparam nele – mesmo que estes estejam dispostos a destruir tudo o que foi construído com enorme esforço e sacrifício pelos nossos antepassados: só sabem dizer mal de quem tem um emprego – mesmo mal pago ou com salários em atraso – e alguns trocados para gastar, como se a culpa fosse nossa e não de quem votou sem pensar – mas com toda a certeza – nos políticos do costume.
Nunca esquecendo a presença constante de um machismo medíocre, latino, racista e persistente de todos os homens deste país – e recordando no entanto e com tristeza o caso das mulheres-homens, que por imitação do macho dominante e protetor deixaram de o ser, ocupando o seu lugar de chefia na retaguarda de outro homem-macho.
(texto inicial e imagem – Público)