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Síria, Venezuela e Digissexuais

Domingo, 31.03.19

“Num conjunto fechado onde qualquer ação se reflete,

em todos os pontos que fazem parte desse mesmo conjunto.”

 

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Síria e Carolina do Norte

Qual a ligação?

 

Enquanto as armas (objetos práticos) não têm de novo a palavra (direta e intrusiva) e aqueles que as mandam disparar (os intermediários ou políticos) se entretêm a dizer barbaridades (pedindo algo ou saindo asneira) – mandantes esses (julgando-se entidades superiores ao nível do sujeito) olhando por um lado o topo da pirâmide social, mas nunca concluindo ser-lhes inacessível e por outro lado, nem se dando ao trabalho de olhar (nem que fosse de relance) a base da mesma, sabendo ser preenchida por sujeitos descontinuados agora transformados em subobjectos (como tal inferiores aos próprios objetos) – invertida a hierarquia e sobrevalorizado o objeto/a COISA por produtor de mais-valia (sem queixas e/ou reclamações) e desvalorizando o sujeito/o HOMEM (necessário de condições e de desgaste rápido) interrompendo a sua adaptação e evolução, sendo certo senão mesmo óbvio que durante o interregno que todos os projetos e estruturas sofrem, o que eles dizem dê para rir (literalmente com eles a serem uma cruel anedota, mas destinando para todos nós um lugar no Cu do Mundo) como pensando melhor ainda dê mais para chorar (pois a consequência será a nossa Extinção, às mãos dos nossos descendentes, as máquinas e a Máquina Final os ROBOTS).

 

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Trump e a Venezuela

Companhia ou País?

 

Tal se passando por exemplo entre nós (na Terra) no presente sem grandes tempestades (um ou outro genocídio regional e limitado), mas com nuvens bem escuras, prevendo-se agravamento, talvez a curto ou médio-prazo (aceitando-se apostas, para já entre o Irão e a Venezuela): e interrompidas as manifestações de força, com os mesmos falando, saindo ar ou asneira e enquanto rimos emendando (tal como o fez Trump por engano chamando à Venezuela uma Companhia /Empresa e só posteriormente emendando e substituindo-a por país).  Senão vejamos a Venezuela, a Síria e já agora (qual será a ligação) os (não sendo heterossexuais ou homossexuais) DIGISSEXUAIS.

 

Levando então este trilho na direção deste Grupo e seu Anedotário Político (que tão bem os caracteriza mal eles abrem a boca e decidem falar, num deslize subliminar ou então por prepotência) não sendo difícil apanhá-los (com a boca na botija) num momento de mais à vontade (frente a câmaras, não frente ao Mundo) – falando-se (1) da Síria (e da opção de territórios entre os montes Golã e a Carolina do Sul) e ainda (2) da Venezuela (com Trump a confundir o país com a sua grande empresa petrolífera, agora asfixiada pelas sanções norte-americanas) e introduzindo (como potencial explicação) de seguida (3) o Digisexualismo (com os cientistas a afirmarem face à vida atual e aos desejos por cumprir, ser inevitável o crescimento da utilização dos Robots nas experiências sexuais).

 

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Digissexuais 1

Sexbots are Coming

 

(1) Com o embaixador da Síria na UN a propor uma alternativa à oferta recentemente feita pelo presidente dos EUA Donald Trump de oferecer os montes Golã (território sírio ocupado) a Israel (por acaso os ocupadores ilegais):

 

“You can give them North and South Carolina, for example, why not? South Carolina is a great piece of land... So, give Israel a couple of states if this administration really wants to have Israeli support.”

(Embaixador da Síria na UN)

(2) Na passada quarta-feira num encontro entre Donald Trump e a mulher do político da oposição (ao presidente da Venezuela Nicolas Maduro) Juan Guaido, com a língua do presidente Trump a “escorregar” e a trocar País (Country) por Companhia/Empresa (Company). Com algo de subliminar a passar-lhe pela cabeça associando inadvertidamente o país à grande empresa petrolífera que a Venezuela antes detinha (antes das sanções, mas agora falida/descapitalizada) − no mínimo uma gafe modelo insulto:

 

“Venezuela was one of the richest companies, certainly, and now it’s one of the poorest comp… countries or the world.”

(Donald Trump)

 

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Digissexuais 2

Sex dolls to resist advances and allow men to “rape”

 

(3) Já com a chegada dos novos concorrentes ao grupo dos homossexuais e dos heterossexuais − os Digissexuais – e dado o cada vez mais complexo estruturar (manutenção/evolução) de relações minimamente aceitáveis e duradouras (no tempo) entre dois seres convivendo (cada vez com mais objetos impessoais intrometendo-se) entre si e compartilhando (algo) num mesmo (por replicado) espaço fechado (a Terra) − cada vez mais reduzido/como se já não chegasse o nosso tempo e monótono/por miserável (conduzindo-nos ao aprofundamento das doenças físicas agudas/crónicas e sobretudo a novas psicoses de massas, mesmo nos limites dos seus extremos do assassinato /suicídio por simples banalização, tal como se passa na Guerra ) – com o cenário global a tornar-se ainda mais confuso (imprevisível/perigoso) face à inevitabilidade do Homem ainda se isolar mais de si próprio, virando as costas ao Homem (a si próprio, nem sequer se olhando ao Espelho, com medo de aí ver a sua Alma) e virando-se de vez para o Robot (a Máquina): confraternizando com eles (os robots, pelo menos e para já fisicamente) e dispensando aos poucos a sua espécie (uuu). Tal como previsto antes (a partir de “The rise of digisexuality: therapeutic challenges and possibilities”/tandfonline.com):

 

‘Sexbots are coming’: Scientists say ‘digisexuals’ inevitable as more people bond with robots.

(rt.com/Título de artigo já de finais de 2017)

 

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Digissexuais 3

Comprovadamente terapêuticas nas relações

 

Uma atitude compreensível entre muitas outras possíveis (mais ou menos naturais, mais ou menos artificiais), até porque ao contrário da escolha aleatória por nós adotada para escolhermos a nossa cara-metade − que poderá sempre correr mal, devido a essa Necessidade se ir confrontar com o Acaso − neste caso dos DIGISEXUAIS os robots como que serão feitos à medida (como na costura) para satisfazer plenamente os seus utilizadores (clientes): e na fila dos adolescentes firme e hirtos procurando sexo e aventura (qualquer o género, forma ou feitio, real ou imaginário), porque não antes do biológico tentar por curiosidade o mecânico?

 

Mas sempre com detratores (podendo prejudicar o negócio, pelos vistos prometedor e ainda-por-cima em crescendo):

 

“It’s very sad because it’s going to be a one-way relationship,” he continued. "If people bond with robots it’s very worrying. You are loving an artifact that can’t love you back, and the best they can do is fake it.”

(rt.com/Título de artigo já de finais de 2017)

 

Em conclusão mais uma consequência deste Mundo em que hoje infelizmente e sem contraponto (da parte de alguém ou de ninguém) já vivemos − melhor sobrevivemos (e do qual somos todos responsáveis/para o bem e para o mal por dele tiramos aquilo que nos permite viver, evoluir e sermos este ser único e extraordinário) – afastando-nos cada vez mais da Realidade (expurgada a Imaginação) e introduzindo-nos num Mundo automatizado (onde o Mundo Mineral voltará a ser o Paradigma, talvez da nossa Origem e umbilicalmente ligado ao Molde dando sequência à sequência de réplicas) onde no final serão as Máquinas a decidirem o que é Bom ou Mau para nós: de momento com o Dinheiro, a Violência e o Sexo a ditarem a temporada (e os episódios em cena), podendo a qualquer instante ser mudado o Guião ou então o Personagem.

 

(imagens: Charles Mostoller/Reuters – Jonathan Ernst/Reuters– AFP – Reuters − Synthea Amatus/YouTube)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 19:15