ALBUFEIRA
Um espelho que reflecte a vida, que passa por nós num segundo (espelho)
Evoluindo ─ Mas Para Onde?
Perspetivando-se a nível global uma nova “Caça-às-Bruxas”, para já na modalidade da “Caça aos Não-Vacinados” ─ e mais tarde podendo-se alargar o espectro de caça.
Evoluindo (rapidamente) para o (nosso) Apocalipse
Com a Terra e tal como o faz há biliões de anos, a continuar no seu movimento de translação em torno do Sol (órbita cumprida num ano), com os primeiros ancestrais do Homem a terem surgido há uns 3,5/4 milhões de anos (evoluindo até ao Homo sapiens moderno, poe cá desde há uns 150.000 anos) e com a chegada por meados do século XIX (em 1950) da 3ª Revolução Industrial ou ─ abandonado o analógico ─ Revolução Digital (com o desenvolvimento da eletrónica, com a utilização dos computadores, com a automatização),
Já com mais de sete décadas (1950/2021) de uma Revolução Civilizacional tendo-nos levado a descobertas científicas e produções tecnológicas extraordinárias ─ por muitos consideradas impossíveis de concretizar ─ capazes de nos lançar no Espaço alcançando a Lua e podendo-o fazer a outros objetos (muito mais distantes) e ainda de nos organizar socialmente construindo áreas de implantação autossustentáveis partilhando corretamente e em interação o ecossistema disponibilizado (ou seja, a Terra),
Parecendo vivermos agora num período de paralisia global não sabendo muito bem se devemos ou não reiniciar definitivamente ─ logo, sem percalços ─ o processo (sendo infelizmente o mesmo) de retorno à normalidade (entendendo-a como o tempo cronológico anterior a março de 2020), colocados como estamos perante um dilema apenas com duas vias de solução consideradas como aceitáveis por possíveis, ou ignorando já a presença do coronavírus optando pela economia (dando-lhe o protagonismo) e arriscando a vida (podendo morrer de doença), ou então não querendo arriscar podendo o vírus regressar e aí morrendo-se de fome.
Greta Thunberg (COP25) Vs. Little Amal (COP26)
Tudo isto não por termos sido sujeitos a uma guerra nuclear, a uma tempestade solar ou a um impacto de um asteroide, provocando milhões e milhões de vítimas mortais podendo mesmo levar à extinção do Homem (do Homem sendo a parte fraca, não da Terra sendo a parte forte), mas apenas porque numa sucessão de crises profundas e globais tendo a economia, a finança, a política e o interesse só de alguns nos pratos da balança planetária (onde também se devem integrar todos os quase 8 biliões de indivíduos) ─ na decisão entre os dois pratos, com o nosso prato tendo menos peso, ficando ilusoriamente por cima ─ a elite do nosso Mundo não foi capaz de combater e vencer um animal limitado e microscópico, apenas se reproduzindo e adaptando.
Para já e estando de regresso, pelos vistos melhor que nós.
E enquanto isso em vez de nos mobilizarmos contra a Pandemia com o Homem continuando obcessivamente (na senda do poder, na vitória sobre os seus adversários) na procura de novos conflitos, só não tendo tomado já a iniciativa (por exemplo de uma nova provocação, ataque, invasão) dada a grande incerteza quanto ao regresso de uma nova vaga desta infindável Pandemia, podendo provocar baixas iniciada uma guerra (um movimento coletivo) ajudando na sua movimentação a espalhar o vírus: com o Mundo a atravessar uma crise Económica e Sanitária global, ainda-por-cima cada vez mais dividido entre dois blocos adversários o Ocidental (EUA) e o Oriental (China/Rússia) ─ os outros numa prova final, sendo adereços ─ vendo-nos ainda sob uma pressão tremenda dos EUA não querendo perder a sua supremacia e vendo-se a correr o perigo de estando o seu adversário já a par tentar de seguida ultrapassa-lo, não se inibindo de iniciar uma guerra provocatória contra a China e se necessário um ataque direto e armado ao Irão.
Da Europa e mais uma vez nem valendo a pena falar, despachada Ângela Merkel (cumprida a sua função) e esperando-se pela nomeação do seu sucessor ─ o novo líder europeu ─ talvez ainda antes da chegada do Pai Natal (da Coca Cola).
(imagens: shutterstock.com/livescience.com ─ vogue.es/Getty Images e globo.com)
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Um Paraíso Terrestre
O dilema é natural: devo cumprir com eficácia o meu papel de Polícia do Mundo arriscando-me ao desemprego e à inutilidade final (o burro que só quer ajudar) ou apenas representar o meu papel e viver bem na sua sombra (o esperto que só quer investir)? É que se escolher o primeiro nunca irei a lado nenhum (e disso temos experiência na prática do dia-a-dia)!
Líbia – Cidade de Benghazi
E agora senhoras e senhores:
A nossa decisiva e pragmática organização de avaliação, análise e intervenção global, têm a honra e o prazer de vos apresentar no futurístico CIRCO REAL o novo mundo.
Um mundo de criação, de produção e de liberdade modelo/tipo ocidental:
Deste modo expressando todo o seu apoio e solidariedade social para com os mais necessitados espalhados por todo o mundo e tendo como protagonistas nesta visão e reconstrução extraordinária (entre muitos outros talentos consagrados nestas artes da guerra e da usurpação) artistas talentosos e sem limites como David Cameron, Nicolas Sarkozy e até Barack Obama.
Uma dessas criações?
A Líbia, um dos últimos protótipos concessionados ao Terror (os outros mais conhecidos foram o Afeganistão, o Iraque, a Líbia, a Síria e agora o Iémen).
Tendo todos eles (em comum) como financiadores e produtores do guião, sempre os mesmos atores (principais):
Os EUA e a Arábia Saudita (com a Europa servil, solícita e logo atrás).
E com os atores secundários (a maioria esmagadora) a serem Bons (se disserem Sim) ou a serem Maus (se disserem Não) – assim justificando a guerra e colocando-nos no Inferno.
Um fenómeno:
Que não surge entre nós como um caso solto e isolado, mas apenas como um simples reflexo da não-sociedade onde vivemos – e do nosso (mau) comportamento constantemente induzido (e no entanto aceite).
(imagem: Salvadore Ritchie/disinfo.com)
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O Adorador de Si Próprio, Segundo a Imagem do Outro
“Alguém tem que nos explicar rapidamente para que serve o nosso cérebro. Caso contrário não sabendo que o temos, ainda nos arriscamos a perdê-lo. E assim lá se vai a nossa memória, a nossa cultura e no fim o nosso país”.
Rotina
Um dia o Presidente resolveu colocar um dilema aos portugueses: queriam estes continuar com um original desgastado e como tal cruel, ou com uma cópia ainda virgem e como tal virtuosa?
Os portugueses preferiram a cópia ao original, pensando que esta não teria os defeitos da primeira. O que eu não percebo é porque todos pensaram assim!
Sócrates versus Passos Coelho – TVI – 20/05/2011
(2013, Portugal: há já dois anos de luto e ainda com a Agência Funerária impiedosamente atrás de nós – ainda por cima com excelentes brindes e risonhas promoções)
Logicamente o que aconteceu foi que a réplica quis ser mais eficaz que o original, mas como esta última não sabia fazer nada de novo, apenas repetiu mais uma vez os gestos do primeiro, tornando-os insuportavelmente obscenos e intencionalmente vingativos.
Quanto ao interventivo Presidente e de acordo com a mais simplória interpretação de funcionário público, resolveu dedicar-se a assinar documentos e a despachá-los sem olhar.
Subrotina
Ao correr de novo a rotina no simulador e tomando mais atenção a todas as unidades de software utilizadas no seu programa, deparamo-nos após chamada, com subrotinas aparentemente sem argumento, mas que se iam progressivamente activando desvirtuando intencionalmente todo o processo e criando novos programas por replicação. Por esse motivo a dúvida levantada por muitos especialistas nesta área – ainda não lobotomizados por esse parâmetro abstracto conhecido como tempo, apenas utilizado com a finalidade de justificar o apagamento da memória – pondo em causa a originalidade do Original, dado este já ter colaborado em anteriores acções de replicação, mesmo que ilusórias.
José Sócrates e Santana Lopes
O dito Original referenciado na rotina anterior terá participado enquanto jovem animal político no programa da SIC “A Cadeira do Poder”, tentando replicar-se através da adopção doutro Original como referência fundamental, de modo a poder substituí-lo integralmente e por simples substituição superá-lo. A única questão pertinente aqui colocada, usada como principal elemento de defesa por muitos fanáticos virais do Original, assenta na seguinte dúvida: será que a estabilidade da relação Original/Réplica poderá ser afectada, se ao contrário do inicialmente projectado, a sua integração tiver decorrido num mundo ilusório? Os fanáticos rejeitam a dúvida dizendo que não, desvalorizando a dúvida como mero cenário e sobrevalorizando o indivíduo projectado, como sua imagem interior.
(imagens – Web)