ALBUFEIRA
Um espelho que reflecte a vida, que passa por nós num segundo (espelho)
Fins do Mundo da Treta
Será assim tão difícil de perceber que um alinhamento de nove corpos celestes (o Sol e os seus oito planetas principais) é praticamente impossível de ocorrer e muito mais difícil de acontecer do que nos sair simultaneamente todos os grandes prémios em sorteio na mesma altura (como o Euromilhões, a lotaria, a raspadinha e por aí fora)?
O Universo não tem apenas duas dimensões e planos existem muitos mais que milhões!
O Fim do Mundo estará agora marcado para o primeiro mês deste ano novo de 2015: segundo a profecia dos mais recentes Cavaleiros do Apocalipse este terá lugar (aparentemente e sem confirmação oficial) entre os dias 28 e 31 de Janeiro.
Como sempre acontece nestes casos e até para a sua acção doutrinária e ideológica ter mais impacto (para o caso de nada acontecer, mas ficando pelo menos com algo de terrível e castrador na nossa memória), eis que surgem os inevitáveis e brutais terramotos, os tsunamis devastadores, as violentas erupções vulcânicas e até os sempre imprevisíveis meteoros e asteróides.
Tudo isto motivado por um fenómeno cósmico deveras extraordinário (senão mesmo praticamente impossível de ocorrer) durante o qual os planetas principais do Sistema Solar estarão alinhados com a sua estrela de referência, com os planetas mais próximos do Sol de um dos seus lados (Mercúrio, Vénus e Terra) e com os restantes (mais afastados) alinhados no lado contrário (Marte, Júpiter, Saturno, Úrano e Neptuno) – contando ainda estes últimos com a preciosa colaboração de outros três ou quatro planetas, infelizmente por identificar (ao todo só conheço oito).
Deste modo e inevitavelmente o Evento terá fortes repercussões no nosso planeta (de todos eles e nestas histórias o escolhido por nós, para assim nele podermos participar) especialmente na região mártir do Haiti/República Dominicana (estados partilhando a mesma ilha): uma zona do globo situada mesmo ao lado de uma falha tectónica tradicionalmente activa, tendo já provocado (devido ao deslocamento das placas em contacto) ao longo de muitos anos, diversos terramotos violentos – como o de 2010 que praticamente destruiu o Haiti (preservando o outro lado da ilha) provocando entre 100 e 300 mil mortos.
O próximo atingirá uma magnitude muito perto de 7.2 (o de 2010 foi de 7.0). Apesar de outros já preverem para meados de Janeiro um terramoto muito mais violento (com magnitude superior a 9), muito semelhante ao que originou há dez anos na Ásia um brutal tsunami e centenas de milhares de mortos.
Infelizmente que para se destruir o mundo em que hoje vivemos, já não necessitamos de intervenção exterior: há muito que nos convencemos que somos capazes de nos autodestruir. Muito obrigado pela ajuda mas dispensamos mais tretas.
Observação Final:
Nem vale a pena perder tempo à procura de alinhamentos (ainda por cima desta dimensão): por outro lado pôr-se em fila (de grande dimensão) sem se conhecer os arregimentados pode ter consequências imprevistas e bastante desagradáveis. No entanto (e apesar de tudo) vale sempre a pena ler (mais) uma história.
(imagem – Web)
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Passagens (e Encontros)
2012TC4
O asteroide 2012TC4 passará no próximo dia doze de Outubro – sexta-feira – muito próximo do planeta Terra. Com uma dimensão superior a vinte metros (spaceweather.com), este é apenas mais um caso das muitas rochas espaciais que aparecem subitamente nas proximidades do nosso planeta, sendo difíceis de detetar devido às suas pequenas dimensões.
Asteroide 2012TC4
Seguindo-se à passagem no último Domingo de um outro asteroide descoberto nas mesmas circunstâncias – o 2012TV asteroide com cerca de quarenta metros de dimensão – este pequeníssimo corpo passará “a rasar” o nosso planeta, não havendo qualquer risco de colisão com o nosso planeta.
Mas que lá passam muito perto passam e muitos deles são descobertos mesmo à última hora. Quais serão então as consequências do embate de um objeto destas dimensões com o nosso planeta – se tantos andam por aí e não os conseguimos detetar a todos – ou nem sequer vale a pena pensar nisso?
Distância mais curta do asteroide à Terra: 6.0E-4 AU = 90.000 Km
1 AU = 150.000.000 km
(imagem – REMANZACCO)