ALBUFEIRA
Um espelho que reflecte a vida, que passa por nós num segundo (espelho)
Sobreposição
Uma sobreposição de uma imagem do Sol localizado a 150.000.000Km da Terra (o Gigante Astro-Rei, do nosso Sistema Solar) e da Estação Espacial Internacional (ISS) circulando em volta do nosso planeta a uns 400Km de distância (muito menos que um ponto, se comparada com o Sol). Pela distância, pelo tamanho e pelo ponto de observação, induzindo-nos em erro (de observação) dada a real proporção (entre o Sol e a ISS) ─ a sensação errada da ISS ser muito maior: comprovando-se com esta apresentação e projeção ─ olhando-a com uns binóculos (em 1º plano), distribuídos pelo operador (da montagem) ao espetador ─ tendo o Sol como tela ao fundo e colando-o à “enorme” ISS.
(21 janeiro 2020)
Mesmo a 1UA de distância da ISS, com os perigosos raios solares (e ainda a eles se juntando os raios cósmicos) a atingirem a ISS e neles mesmo que protegidos (no interior da estação espacial), os seus ocupantes e astronautas
Vivendo nós no interior de um grandioso Holograma, colocando-nos num cenário fechado e no entanto proporcionando-nos, o usufruto de um horizonte infinito: para já e para além da fronteira imposta, já nos tendo deslocado “uns mm”: considerando (numa escala minimamente credível) 1 UA = 1m nem uns 2,6mm (viagem Terra/Lua) ─ e para mais de 60 anos de exploração espacial, mesmo muito pouco, uma nódoa (na História da Evolução do Homem).
Com as máquinas levando a sua avante e já estando a caminho ou já tendo ultrapassado, os limites do Sistema Solar (Pionner 10 e 11, Voyager 1 e 2 e mais atrasada a New Horizons). Enquanto nós vemos a Lua (nos contentamos a vê-la) a mais de 380 mil Km.
(18 junho 2020)
Uma forma de tentar compreender a real dimensão do Sol ─ tendo o Sol um diâmetro 109X o da Terra ─ e de como uma forte erupção solar ejetando material em direção à Terra (e atingindo-a) poderia ter consequências catastróficas
E para termos uma melhor noção da disparidade imensa de dimensões entre dois objetos podendo ser grandes ou pequenos conforme o termo de comparação e podendo não ser o mesmo apesar da sua aparente dimensão (logo lhe dando forma e por normal adaptação uma aparente semelhança), apresentando a Terra e o Sol tal como o poderia fazer (em termos de apreciação, comparação/semelhança) entre a ISS e o Sol: só na massa ejetada pelo Sol cabendo a Terra várias vezes. Num Sistema Planetário com mais de 4,6 biliões de anos e espalhando-se por todos os lados por biliões e biliões de anos-luz (para quem vive nem cem anos, nem percorre mais de 380 mil Km), algo ainda de muito confuso dado os valores utilizados.
(imagens: avertedimagination.squarespace.com)
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Super Lua Cheia (hoje, 26.04)
Se os restos da passagem da depressão LOLA o permitirem (tendo passado por cá este fim-de-semana) ─ nestes últimos dias tendo-nos proporcionado aguaceiros e céu nublado ─ deixando-nos ver o céu sem a presença de nuvens (interferindo na observação, não nos deixando ver), esta segunda-feira (26 de abril) podendo-se assistir entre as 19:30 e as 06:00 de amanhã (de terça-feira) a mais uma Lua Cheia, neste caso a uma SUPER LUA CHEIA.
Assim chamado por, devido a uma ilusão de ótica (dependendo do ponto e do ângulo de observação) a Lua parecer muito maior do que realmente é, apesar de em parte esse fato ser verdadeiro (“aumentando-lhe” o tamanho um pouco) dado a Lua estar no seu perigeu ─ o seu ponto de órbita em que se encontra mais próxima da Terra ─ a apenas 363.104Km de distância (quando no seu apogeu se encontra afastada mais 42.592Km) de nós.
Sendo a órbita da Lua (não circular) um pouco elítica, estando mais perto (perigeu) parecendo maior, estando mais afastada (apogeu) parecendo menor: neste caso com o periélio coincidindo com a LUA CHEIA (com a Terra alinhada e colocada entre a Lua e o Sol) ─ com a Lua a brilhar iluminando a escuridão noturna, vencendo-a ─ no caso do apogeu com a LUA NOVA (com a Lua colocada entre a Terra e o Sol) ─ aqui com a Lua “em baixo”.
(imagem: Sergey Nivens/Shutterstock/theconversation.com)
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A Lua Impossível de se ver
Há praticamente meio século sem regressarmos presencialmente à LUA (a pouco mais de 380.000Km da TERRA),
Nem sequer se voltando à Lua e
(negando uma, negando outra)
já se pensando em Marte
Entretendo-nos nesse período com uma data de viagenzinhas de ida e volta até à ISS (a cerca de 400Km de nós) ─ suprimidos os voos tripulados e substituídos estes nas missões seguintes por sondas automáticas ─ presos no nosso planeta e sem outros instrumentos de exploração e de pesquisa (que não os telescópios), entretendo-nos dentro do possível em obter imagens mais perfeitas (com maior resolução e detalhe) já que outros por qualquer tipo de motivo e não os dando (incompreensivelmente) a usufruir, não o fazem:
E assim depois de duas semanas de trabalho intenso tentando obter o melhor “retrato”, surgindo esta nova imagem da Lua segundo o seu autor “impossível” de capturar ─ no sentido que dada a “perfeição” da mesma (dedicada à observação com a melhor resolução e contraste da sua superfície) seria provavelmente impossível observá-la.
E quando se anuncia a descoberta do “Buraco-Negro” localizado mais perto da Terra ─ a cerca de 1.000 anos-luz de distância ─ ficando-se para já com mais uma imagem do nosso único satélite e vizinho mais próximo de nós e bem visível:
Utilizando uma nave espacial como a APOLLO 11 deslocando-se a uma velocidade próxima dos 10Km/s, demorando-se apenas a chegar à Lua pouco mais de 10 horas ─ e logo nos questionando porque nunca mais lá voltamos.
Será que os ET’S não nos deixam?
(imagem: Andrew McCarthy/Instagram)