ALBUFEIRA
Um espelho que reflecte a vida, que passa por nós num segundo (espelho)
Afinal Serviu para Algo
Apesar de não entender muito bem qual o particular interesse da NASA (aqui através do seu site photojpurnal.jpl.nasa.gov) na publicação de imagens como esta, confesso que nestes dias sem grande coisa para fazer e com uma dor a chatear, alguém olhou para mim e com uma cara divertida ajudou-me a passar o tempo ‒ num cenário mineral integrando o planeta Marte. Num registo da missão 2001 Mars Odyssey captada pelo instrumento ótico Themis e editado no passado dia 3 de Julho (PIA21697).
Do you see what I see? Is that a face staring out at me?
Com os responsáveis do site da NASA a projetarem em Marte a possível face de um terrestre (com os seus olhos, nariz e boca bem definidos e colocados), olhando-nos com a certeza de mesmo que imaginada (mineral não orgânica) sendo real por registada (visível e fotografada) e além do mais associada ‒ a algo que na Terra mesmo tendo uma base mineral, integra algo que nós definimos (para além de tudo o mais) como um dos expoentes desta extraordinária superestrutura (única?): a Vida. E o Homem.
(imagem e legenda: nasa.gov)
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As Máscaras do Tempo
O Espaço não tem limites
Os espelhos têm sido utilizados para escondermos de nós, a nossa própria imagem.
Triste é a realidade de o possuirmos e não o sabermos ou querermos utilizar.
A sua utilização tem apenas como função, reabilitar-nos quotidianamente para o cumprimento da nossa função.
A identificação é apenas um dos muitos rituais de passagem, em que nos fixamos num determinado espaço morto – a fotografia – mas etiquetado pelo tempo.
O espelho tem que arder com a nossa imagem e sentindo a dor, libertar com a sua ajuda, tudo o que há dentro de nós.
O Mundo não existe sem a Nossa Realidade!