ALBUFEIRA
Um espelho que reflecte a vida, que passa por nós num segundo (espelho)
A Luz-do-Sol há 102 anos
Mais de cem anos passados sobre a obtenção do seu registo fotográfico ─ 19 de maio de 1919 ─ a apresentação de um outro (registo) obtido por restauração do original (uma cópia melhorada): proporcionando-nos a visão de um eclipse solar tal como observado há mais de um século (2ª imagem) e dessa observação (e trabalho) obtendo uma outra mais pormenorizada (1ª imagem).
Sol de 1919 como visto em 2019
(neste restauro de 2019 ressaltando desde logo
a pequena protuberância solar,
reconfirmando o antes suspeito e depois confirmado,
a curvatura da luz)
Um trabalho desenvolvido por dois cientistas e investigadores europeus (Petr Horálek e Miloslav Druckmüller), utilizando os resultados do mesmo (trabalho) não só para comemorar os 100 anos sobre esse evento ─ o Eclipse Solar de 19 de maio de 1919 (durante a viagem Inglaterra/Brasil) ─ como para provar uma das teorias mais controversas de então, envolvendo Albert Einstein.
Sol de 1919 como visto em 1919
(um eclipse solar causando sensação em 1919
elevando aos céus Albert Einstein (1879/1955)
assim como a sua teoria
sobre a curvatura da luz)
Teria de Einstein afirmando que devido às poderosas forças gravitacionais exercidas pelo Sol, a luz (pelo mesmo emitida) ao movimentar-se (por ex. em direção à Terra) teria que ser no seu percurso dobrada/curvada: o que o restauro (da foto) confirmou (depois) pela presença duma pequena protuberância (antes não se vendo, agora sim). Este ano comemorando-se os 100 anos sobre a atribuição do prémio Nobel da Física a Albert Einstein.
(imagens: Petr Horálek/Miroslav Druckmüller e
Sir Arthur Eddington em spaceweather.com)
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A Gota de Água tinha Razão
“In Historic First, Einstein's Gravitational Waves Detected Directly”
(Calla Cofield – livescience.com)
A melhor forma de compreendermos o Espaço onde estamos integrados, é olharmos atentamente à nossa volta e começarmos por compreender as coisas mais simples. A partir daí é interiorizar e ir adicionando mais coisas, sejam grandes ou pequenas, sejam cheias ou vazias, tal como acontece no Espaço. E isso é o Universo e Um dos parâmetros a Gravidade.
Blue water drop background
(psdgraphics.com)
Depois de muito conhecerem, observarem, experimentarem e praticarem (mas tudo teoricamente como é evidente), as cabeças extraordinárias que nas últimas décadas têm definido os limites do nosso mundo (certificando-os segundo critérios iluminados), chegaram por observação direta a uma notável confirmação.
“In a highly anticipated announcement today (Feb. 11), researchers affiliated with the Laser Interferometer Gravitational-Wave Observatory (LIGO) reported the detection of gravitational waves. The signal picked up by LIGO came from the collision of two black holes and was detected on Sept. 14, 2015 by LIGO's twin detectors in Livingston, Louisiana and Hanford, Washington, scientists said.” (Calla Cofield – livescience.com)
Quando era jovem e me iniciei no Universo da Leitura, dos primeiros livros que me chegaram às mãos e que li com imensa curiosidade (e talvez espanto dadas as leituras convencionais), um deles recordo-me bem (como se fosse hoje e pela capa apresentada) foi o livro Universo Vivo da autoria de Jimmy Guieu (Nº5/Coleção Argonauta/Livros do Brasil/1950).
“Não são poucos os que pensam ser a Terra, como todos os planetas, uma molécula que faz parte de um grande corpo – o Universo. Essa teoria (que como todas as teorias, só é aceitável até prova em contrário) desenvolve-se neste romance de uma forma que ultrapassa os limites do conhecimento humano, entrando no campo aberto da Ficção Científica.” (skoob.com.br)
Já nessa altura achava a teoria apresentada como verdadeiramente fascinante (confirmando o que anteriormente estudara na área das ciências da matemática), com a introdução do símbolo e da noção de infinito e com a sua extensão sem origem nem fim ao espaço infinitamente pequeno e ao espaço infinitamente grande – enquanto já se falava de outros mundos paralelos (alargando com isso o nosso espectro de compreensão e de identificação).
Computer simulation of the gravitational waves generated by 2 closely-orbiting black holes
(NASA/livescience.com)
“This cosmic crash sent gravitational waves streaming outward at the speed of light, causing ripples in the fabric of space-time, similar to how a dropped pebble disturbs a still pond. Researchers said the collision occurred 1.3 billion years ago between black holes that were about 29 and 36 times more massive than the sun, respectively.” (Calla Cofield – livescience.com)
No fundo o Espaço era um e existira desde sempre, replicando-se em todas as direções e provido de movimento, alterando a energia e a sua forma visível – a matéria. E a Alma dessa matéria era o seu eletromagnetismo: de uma forma visível ou invisível lá estava ele sempre presente. Dessa forma comunicando, interagindo e dando evolução à Grande Coisa (uma espécie de Big Bang ou algo também de estrondoso) – única, infinita e auto consciente.
“Unlike light waves, gravitational waves don't get distorted or altered by interactions with matter as they race through space; they therefore carry "pure" information about the objects and events that created them, according to LIGO researchers.” (Calla Cofield – livescience.com)
Não sendo pois de admirar que tudo se mexa por interação infinita de pontos criando um grande corpo, manifestando-se de seguida como construção e expressão desse conjunto e sucessivamente renovando-se como por ondas e propagando-se sem fim numa projeção – de um centro de outros corpos para um centro corporal, estendendo-se por transferência em todas as direções (como se fosse um buraco negro).
“Como quando atirava uma pequena pedra para o meio de um lago e inesperadamente, face à pequenez desta e ao seu desaparecimento imediato, me via perante um cenário maravilhoso por misterioso onde toda a superfície do corpo líquido se contorcia tal e qual como se tivesse prazer, atingindo no fim o orgasmo e assinalando a sua presença (da energia que a pedra tinha e de como a transmitia).”
Com as ondas de gravidade a serem agora finalmente detetadas e como tal, tendo nalgum tipo de origem, um ponto-focal por nós definido (de forma a ser possível a nossa compreensão) e claramente dinâmico. E interagindo com outros como variável, logo dependente.
“Na fluida dinâmica, ondas de gravidade são ondas geradas em um meio fluido, ou na interface entre dois meios (por exemplo, entre a atmosfera e o oceano), que ocorrem devido entre à interação de duas forças: o princípio de Arquimedes (que tende a fazer com que matéria no meio flutue) e a gravidade (que puxa a matéria em direção à superfície).” (wikipedia.org)
Carma – Ação e Reação – Causa e Efeito
(fraterluz.blogspot.pt)
Sejam gravíticas ou gravitacionais, todas estas forças cósmicas (movimentando-se por ondas e assim atravessando espaços) estão interligadas entre si respondendo a uma só relação e à construção de um conjunto bem definido (o que não significa limitado – para tal contando ainda com os buracos negros, de modo a estabelecer canais alternativos e instantâneos de comunicação): e face a todas as forças da Natureza em presença, na realidade apenas um simples fenómeno facilmente compreensível e até por nós diariamente praticado (por isso estarmos vivos) de ação-reação. Numa estrutura aleatória mas conforme o caos e a ordem (talvez por acaso e/ou necessidade).
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Einstein
A Equivalência da Massa e da Energia
Sessão Pública – USA – Pittsburgh – 1934
E = MC²
Einstein correctly described the equivalence of mass and energy as “the most important upshot of the special theory of relativity” (Einstein, 1919), for this result lies at the core of modern physics.
According to Einstein's famous equation E = mc2, the energy E of a physical system is numerically equal to the product of its mass m and the speed of light c squared.
It is customary to refer to this result as “the equivalence of mass and energy,” or simply “mass-energy equivalence,” because one can choose units in which c = 1, and hence E = m.
(imagem: io9.com – texto: SEP)