ALBUFEIRA
Um espelho que reflecte a vida, que passa por nós num segundo (espelho)
Verão no Hemisfério Sul − Fevereiro na Antártida
Antarctica
Hottest temperature ever recorded, 65° F / 18.3° C
(Xeni Jardin/8 fevereiro/boingboing.net)
A Antártida e os seus habitantes
No futuro de clima polar derivando para tropical?
Com as temperaturas máximas na Antártida (continente localizado no Polo Sul terrestre e quase todo coberto de gelo) a serem muito semelhantes às registadas por estes dias em Lisboa − hoje (domingo, 9) e nos próximos dias andando pelos 18°C – segundo a opinião dos nossos político-cientistas e como sua própria teoria explicativa (interessada e de mero intermediário num negócio), como consequência das há muito anunciadas Alterações Climáticas e Aquecimento Global, alguns de nós começam a colocar cada vez mais em questão (ou seja a desconfiar) face às alterações ambientais e locais (meteorológicas/geológicas) que nos vão rodeando e em função das transformações já verificadas no passado (com territórios num passado tendo estado debaixo de água e agora aparecendo à superfície − e vice-versa) − e sabendo-se complementarmente que na Natureza “nada se cria, nada se perde, tudo se transforma” (Lavoisier) – se a razão para alterações tão drásticas sobretudo climáticas (nunca se podendo descurar o impacto das forças poderosas e interiores que dão forma e conteúdo ao nosso planeta, as geológicas) registadas ao nível da superfície da Terra (uma faixa estreita de Espaço atravessando o Tempo, onde existe algo ainda não encontrado noutro lugar, ou seja exclusivo a Vida) não será tanto devido à ação do Homem (por exemplo devido á Poluição introduzida das mais diversas formas no ecossistema natural terrestre pelo Homem) mas, para além de ser um Evento previsível por inevitável (o Universo é um Organismo Vivo e Dinâmico), ser originado pela própria Natureza no seu próprio processo evolutivo e de metamorfose:
No fundo tal como toda a comunidade científica há muito tem vindo a tentar transmitir e divulgar publica e globalmente, apresentando − outras que não as razões cientificas oficialmente adotadas (alterações climáticas/aquecimento global) − para o que temos todos estado a presenciar diante dos nossos olhos (sucedido numa única geração), justificando tudo e tal como já passado por várias vezes na História da Terra ao longo dos seus diversos ciclos de desenvolvimento (introduzido posteriormente o Homem ou outra raça dominante) e sucessivos Saltos civilizacionais (com Homem e Civilizações a aparecerem, desaparecerem, aparecerem ou seja, existindo sempre a evoluírem), simplesmente motivado por “uma alteração na inclinação do eixo virtual terrestre”.
Este mediodía la Base Esperanza registró
un nuevo récord histórico (desde 1961) de temperatura, con 18,3°C.
Con este valor se supera el récord anterior de 17,5°C del 24 en marzo de 2015.
Y no fue el único récord.
(SMN Argentina@SMN_Argentina/twitter.com)
Polo Sul − Base Esperanza
Argentina e localizada na Antártida
E se por estes lados (por exemplo de Loulé/Algarve) até pela presença de minas de sal-gema (subterrâneas) o mar num passado já bastante remoto terá coberto com os seus extensos lençóis de água salgada todo este território da ponta sudoeste da atual Europa (para o lado de Lagos existindo outros tipos de vestígios geológicos de outros tempos no passado como cones vulcânicos) − ao longo da Terra uns territórios imergindo outros emergindo – originando em muitos casos o fim de comunidades e até de civilizações e dando início a grandes migrações, não sendo pois de espantar que enquanto “os desertos avançam” (como os de África em direção à Europa do sul, a Portugal) nos trópicos secando e destruindo tudo, nas pontas extremas do Globo como por exemplo no continente da Antártida as temperaturas já ultrapassem os 18°C: na passada quinta-feira (fevereiro, 6) chegando á temperatura máxima de 18,3°C (registada a sul na estação de pesquisa Esperanza/Argentina).
Tudo se explicando na atitude que o Homem tem tomado ao longo de toda a sua ainda curta existência no planeta Terra (podendo existir por ciclos ao longo de diversos saltos) em relação a tudo o que o rodeia, como raça sobressaindo autoproclamando-se Dominante (supostamente por ser dotado de psique) sempre se considerando o Centro do Mundo (mas não o confessando logo), (1) antes leigo e por ignorância delegando o seu poder na Terra com o Geocentrismo, (2) posteriormente já erudito e experimentado delegando-o no Sol com o Heliocentrismo, para (3) posteriormente e (finalmente) revelando-se, o personificar − como CENTRO do MUNDO − com o HOMOCENTRISMO.
Mas com o PODER do UNIVERSO (infinito) a não estar no HOMEM INSIGNIFICANTE (e nas suas limitadas ações artificiais) mas nas poderosas e incontroláveis (por naturais) FORÇAS da NATUREZA: existindo a Terra, mas podendo não existir o Homem.
(imagens: boingboing.net e The Antarctic Report@AntarcticReport/twitter)