ALBUFEIRA
Um espelho que reflecte a vida, que passa por nós num segundo (espelho)
Cores de Eletromagnetismo ─ Aurora Borealis
Localizada a mais de 54°N de latitude uma imagem do céu de Alberta (uma das províncias do Canadá), depois da atmosfera terrestre ter sido atingida por mais uma CME (ejeção de massa da superfície solar): com a Terra ao ser atingida pelos “ventos solares” na sua alta-atmosfera, a originar o aparecimento de um fenómeno ótico colorido e brilhante, com as formações daí resultantes a serem como que “elaboradas” (construídas) pelas forças poderosas do campo magnético terrestre ─ e denominando-se AURORAS.
Alberta/Canadá
(12.05.2021)
Um festival de encontros e de colisões (a alta-velocidade) entre partículas de energia negativa como o são os ELETRÕES ─ oriundos da magnetosfera (região do Espaço sob domínio do campo magnético terrestre) ─ dando-se nas camadas superiores da atmosfera (mais de 100Km de altitude até 400Km ou um pouco mais) e manifestando-se através de pequenos flash-de-luz e de energia (os fotões), tendo como responsáveis ─ deste fantástico (e coletivo) espetáculo de luz proporcionado pela Natureza ─ átomos/moléculas de oxigénio e de nitrogénio “excitados” pelos sucessivos contactos (colisões).
Iluminando os céus noturnos (especialmente) a altas latitudes (indo a latitude de 0° a 90°) e por excitação do oxigénio/nitrogénio pela passagem e impacto de eletrões, deslocando-se a alta-velocidade ─ e ficando todo-o-mundo extremamente excitado ─ criando este por vezes fabuloso (dependendo da intensidade do impacto com a nossa atmosfera da CME) Festival-de-Luz: na origem de tudo estando o SOL, responsável por mais uma “tempestade solar”, enviando na nossa direção chamas solares (resultante de uma erupção na sua coroa solar) e CME, deslocando-se a diferentes velocidades, uma durando dias a outra apenas horas (a chegar). Por exemplo e neste instante com a velocidade do vento solar estando nos 531,5Km/s: a esta velocidade demorando na sua viagem Sol/Terra mais de 3 dias (pouco mais de 8 minutos demorando a luz).
“Fazendo-me lembrar um pouco (o fenómeno das auroras) o típico festim-de-verão, com o espetáculo das máquinas-elétricas de eletrocutar mosquitos, com estes (os eletrões) ao serem conduzidos como que hipnotizados pela luz (pelo campo magnético terrestre), ao chocarem com a grelha elétrica (excitados pela presença de outros elementos, oxigénio/nitrogénio), sendo surpreendidos e eletrocutados:iluminando-se por momentos como uma estrela-cadente.”
(imagem: John David McKinnon/spaceweathergallery.com)