ALBUFEIRA
Um espelho que reflecte a vida, que passa por nós num segundo (espelho)
Anéis (de Saturno), Enceladus e Pandora
Recordações de Cassini
(15 de Outubro de 1997/15 de Setembro de 2017)
Numa imagem com mais de oito anos registada pela descontinuada sonda automática CASSINI (entrando nas camadas superiores de nuvens rodeando o Gigante Gasoso SATURNO/2º maior planeta do Sistema Solar a 15 de Setembro de 2017 e devido às poderosas forças em presença/como as forças geomagnéticas explodindo e desintegrando-se passados poucos segundos) ‒ 1 de Novembro de 2009 ‒ poderemos verificar não só a presença dos anéis de Saturno como de duas das suas luas (mais de 60) Enceladus (a 6ª maior lua de diâmetro> 500Km) e Pandora (diâmetro> 80Km): com todo este cenário a ser iluminado pelos raios solares (retro iluminado) e com a face noturna de Pandora a ser por sua vez iluminada pelos reflexos (dos raios solares) oriundos de Saturno.
Uma Canção de Gelo e de Luz
(Orbitador Cassini ‒PIA 17144)
Segundo os especialistas da NASA tendo acompanhando a missão CASSINI (a Saturno) com os anéis a serem bem visíveis devido à sua composição (cristais gelados iluminadas pelo Sol) ‒ assim como os jatos visíveis expulsos para o exterior (para o Espaço) e sendo oriundos do Polo Sul de Enceladus (numa extensão de cerca de 500Km) ‒ e com a pequena lua Pandora a estar localizada (na imagem) do outro lado de Enceladus. Numa imagem capturada pela sonda automática quando a mesma se encontrava a mais de 240.000Km de Enceladus e a mais de 566.000Km de Pandora. Hoje com o planeta Saturno a deixar de estar acompanhado pela sua sonda (CASSINI) ‒ deixando para trás e ao abandono esta região do Sistema Solar ‒ e sendo agora substituído por JÚPITER observado por uma nova sonda automática (JUNO).
(imagem: nasa.gov)
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No Espaço quem Lá Manda é quem o Habita
Tal como acontece no nosso MICROCOSMO TERRESTRE (uns partem outros ficam) um dia alguns de nós terão que partir se desejarmos (todos) sobreviver ‒ já que por cá (na Terra) nada é eterno (por limitado no Espaço e no Tempo) exceto no Multiverso (oferecendo-nos o Infinito) onde Deus residirá (num Outro Nível Evolutivo e talvez com um Humano presente).
ESPAÇO
Terra ‒ Satélite GOES-8
(1994)
Se tivéssemos que escolher umas quantas notícias interessantes (e recentes) tendo como pano de fundo o ESPAÇO e a sua EXPLORAÇÃO (e consultando um Site como ROOM The Space Journal/room.eu.com), facilmente obteríamos uma mão cheia delas: desde a descoberta de outros Sistemas Planetários (1), passando pelo apoio da Arábia Saudita à VIRGIN (2) e pela luta na Corrida Espacial entre a SPACE-X e a BLUE ORIGIN (3), incluindo ainda notícias recentes sobre a VOYAGER 1 (4) e finalmente terminando com a lua de Saturno ENCELADUS (5). Cinco casos diferentes todos interligados e tendo como ponto comum a Conquista do Espaço (talvez menos o (2) com limites mais locais e restritos).
Cabo Canaveral ‒ Vaivém Discovery
(2009)
SISTEMAS PLANETÁRIOS/1.1
Relativamente aos Sistemas Planetários (1) sendo notícia a descoberta de mais um Sistema integrando 6 planetas e movimentando-se em redor de uma estrela tipo-Sol (localizado a quase 147 anos-luz) ‒ a estrela HD 34445 ‒ mais velha, quente e maciça que o SOL, sendo acompanhada por 6 planetas com períodos compreendidos entre 49 (mínimo) a 5700 dias (máximo) todos inferiores ao de Júpiter (mais de 11.800 dias). E com massas entre 0,05 (mínimo) e 0,63 (máximo) a de JÚPITER (a massa de Júpiter é cerca de 318X a da Terra). Tal como TRAPPIST-1 um Sistema Planetário (fazendo-nos lembrar o nosso), talvez mesmo com água, mas neste caso sem Zona Habitável (e sem existência de Vida).
Constelação Cisne ‒ Sistema Kepler-186/a 500 anos-luz (e Sistema Solar)
(2014)
SISTEMAS PLANETÁRIOS/1.2
E se no Sistema Planetário TRAPPIST-1 tal como no HD 34445 a distância dos mesmos para o nosso (SISTEMA SOLAR) era significativa (tal como para a TERRA), já no caso da estrela mais próxima de nós PROXIMA CENTAURI (localizada a pouco mais de 4 anos-luz) a descoberta de um anel de poeira (talvez com a temperatura no Cinturão de KUIPER uns 230⁰C negativos) estendendo-se por centenas de milhões de Km em torno dessa mesma estrela, sugere a forte possibilidade de o mesmo poder incluir planetas constituindo mais um Sistema (talvez semelhante ao nosso incorporando água e Vida): falando do Espaço (Extrassolar) talvez ficando mais próximo do Alvo da Humanidade e da Descoberta de outra Entidade.
VIRGIN, SPACE-X e BLUE ORIGIN
A caminho da ISS ‒ Nave de carga Dragon (Space-X)
(2016)
Num Espaço mais Comercial e como consequência mais Mediático (2/3) ‒ até pela demonstração de todo o nosso avanço Tecnológico e da desmedida ambição da Humanidade ‒ podendo relevarem-se o investimento (mais limitado no espaço e na ambição) efetuado pela VIRGIN (com um bilião de dólares vindo das ARÁBIAS) nas suas viagens no Espaço sobretudo locais, próximas e de transporte ligeiro (de passageiros e de pequena carga) e com outro desígnio e destino que não e apenas o do lucro imediato (daí se recorrer a Privados com excesso de dinheiro e sem saber como o aplicar, como é o caso de muitos países árabes ricos em PETRÓLEO) o grande investimento da SPACE-X e da BLUE ORIGIN lutando por ocupar o primeiro lugar e o de PIONEIROS, na CONQUISTA DO ESPAÇO e no retorno dos VOOS TRIPULADOS: e assim ocupando o lugar da NASA abandonado há quase meio século (com o último voo APOLLO à LUA).
VOYAGER 1
Espaço Interestelar (onde se encontra a sonda) ‒ Voyager 1
(2013)
E voltando às sondas automáticas (4) do presente (comandadas a partir de um cubículo na Terra) que um dia substituíram as naves tripuladas do passado (comandadas pelo Homem no Momento e no Local), com as LENDÁRIAS e ainda vivas (parcialmente) sondas VOYAGER lançadas da Terra há já 40 anos a localizarem-se atualmente a quase 141 UA (Voyager 1) e a mais de 116 UA (Voyager 2) de distância (de nós), deslocando-se a uma velocidade entre 55000/60000Km/h: com a Voyager 2 na Heliosfera e a VOYAGER 1 já no Espaço INTERESTRELAR. E no caso desta última sonda ainda transmitindo (cada 5 minutos) apesar do tempo e da distância já percorrida, com as últimas particularidades a adicionar ao seu diário de viagem a dirigirem-se para o HIDROGÉNIO e por outro lado para a LUZ: constatando-se através de dados transmitidos pela sonda Voyager 1 a partir do espaço Interestelar (a mais de 21.000 milhões de Km), a presença em maior número do que o esperado de moléculas de Hidrogénio e ainda uma luminosidade exterior maior que o previsto. Significando que à nossa volta e do nosso Sistema (Solar) o Espaço nunca estará Vazio (e a Antimatéria?) e que a Luz que tudo ilumina não virá de um único lugar, mas de um número Infinito de Fontes (conjugando matéria, eletricidade e magnetismo) destinadas a Ver e a Descobrir.
ENCELADUS
Enceladus ‒ Sonda Cassini-Huygens
(2007)
Restando-nos na nossa viagem (espacial) falar de ENCELADUS (5) o 6º maior satélite (natural) de SATURNO e que pelos vistos terá um Oceano: uma das luas do Gigante Gasoso SATURNO, observada de perto e muito atentamente (durante vários anos) pela sonda automática CASSINI (entretanto desaparecida após o seu Grande Final ou suicídio) e exibindo para as câmaras da sonda uma lua gelada e ativa, muito mais interessante do que o inicialmente previsto. Segundo os cientistas com esta lua a possuir a poucos Km de profundidade um grande oceano (líquido e salgado e localizado no seu polo sul), por vezes perfurando a crosta superficial de Enceladus (talvez devido a uma intensa atividade hidrotermal em profundidade) e dando origem ao aparecimento de jatos de material (como se tratasse de uma poderosa erupção vulcânica) atingindo grandes altitudes: talvez com esse mecanismo de formação (desses Jatos gasosos) a dever-se de uma forma esmagadora à tremenda força exercida pelo campo magnético do gigante planeta Saturno (o maior planeta do Sistema depois de Júpiter) sobre Enceladus (a lua), deformando no movimento de ambos a lua e dando origem a estas erupções (jatos). Num caso muito semelhante ao da lua IO (uma das 4 maiores luas de Júpiter): talvez podendo ter Água e até mesmo Vida.
(imagens: nasa.gov)
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O Mundo de Enceladus
Como um Mundo Jovem, Claramente Ativo e em Movimento Evolutivo, ficará solitário e completamente isolado (da espécie dominante do seu Sistema) pela nossa brutal e prolongada ausência dentro de apenas 2 meses (data do suicídio da sonda Cassini sem deixar nenhuma descendência: 15 de setembro de 2017). Incompreensível por inaceitável.
Enceladus em Abril de 2017
(Um Mundo Vivo num Universo Vivo)
Localizado a cerca de 1500 milhões de Km do Sol (10 UA)
Numa imagem obtida a 13 de Abril deste ano a partir de uma câmara instalada na sonda orbital Cassini (localizada nas vizinhanças do planeta Saturno e a cerca de 800.000 Km da lua Enceladus), podemos observar mais uma vez jatos de material a serem ejetados para o espaço exterior a partir deste satélite natural, originados e visíveis no polo sul desta lua de Saturno (o segundo maior planeta do Sistema Solar).
Num registo fotográfico com a lua Enceladus a ser iluminada pelo Sol (polo norte/parte superior), sendo detetável a sul e à sua superfície o aparecimento de uma mancha extremamente brilhante e luminosa (e com uma extensão de cerca de 500Km), num fenómeno ainda não totalmente esclarecido de projeção de materiais para a atmosfera do satélite (o sexto maior dos mais de 60 de Saturno).
Deixando-nos na Ilusão ainda Real de que algo de extraordinário se estará a passar nesta lua do Gigante Gasoso Saturno (10 UA do Sol), revelando com estas manifestações repetidas um intercâmbio geológico-atmosférico estranho e misterioso por não observável noutros corpos semelhantes (exceção feita à Terra) e dessa forma mantendo-nos ainda perplexos com o sucedido e divinatórios sobre o que poderá existir debaixo da sua crosta gelada (e eruptiva).
(imagem: nasa.gov)
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Enceladus
“Afundados na sobrevivência da nossa espécie, pouca atenção prestamos a tudo o mais que nos rodeia, esteja perto ou esteja longe, seja visível ou não no Céu. Nem sendo capazes de ao olhar para o Universo aí ver um Organismo Vivo.”
Enceladus
Hemisfério Sul - PIA 21612 - Sonda Cassini
(Antes e Depois)
Numa imagem editada na passada quarta-feira (dia 30 de Maio) pelo Site da NASA photojournal.jpl.nasa.gov, os responsáveis da missão Cassini-Huygens observando e estudando a lua de Saturno conhecida como Enceladus, chegaram à conclusão que o eixo da mesma se teria deslocado há milhões de anos atrás cerca de 55⁰ em latitude (em mais uma ação da sonda Cassini com o fim marcado para Setembro).
Reorientando-se de tal forma que terrenos localizados anteriormente perto do equador de Enceladus se recolocaram agora nos polos (tendo em conta a posição original do eixo imaginário da lua). Num fenómeno conhecido por true pole wander (a solid-body rotation of a planet or moon with respect to its spin axis, causing the geographic locations of the north and south poles to change, or "wander"/Wikipedia.org).
Ignorando estarmos perante um Universo por nós definido como possivelmente (o que nos induz logo numa incerteza sem parâmetros concretos) Infinito (e no entanto inserido num conjunto de outros Universos) continuamos como medida autoproposta de proteção (da nossa espécie) a refugiar-nos numa visão em que somos o centro do Mundo e com tudo o que vemos à nossa volta a estar aí apenas para nos servir (ou não fossemos nós até ao momento e apesar de todos os nossos esforços, os únicos seres considerados organizados e inteligentes): sabendo sermos todos tal como tudo o que nos rodeia um resultado do mesmo molde, evoluindo em conjunto com o Mundo Primordial (surgindo do “Vazio” ao dar-se o choque Matéria/Eletromagnetismo) e espinha dorsal da nossa evolução ‒ o Mundo Mineral.
Numa observação direcionada para o Hemisfério Sul da lua de Saturno sendo bem visível a referida deslocação de terrenos (equador → polos), com as diferentes cores atribuídas a representarem a representação topográfica da mesma: a roxo as mais baixas (depressões) e a vermelho as mais altas (elevações) e uma cadeia de bacias ao longo da superfície gelada de Enceladus. Talvez devido à ação criativa do misterioso planeta Saturno.
E como tudo tem uma explicação para a sua Evolução e Transformação (lembremo-nos que nada se cria e nada se perde), com a possível oscilação registada no eixo de Enceladus a poder estar associado a um Evento astronómico ocorrido no passado (envolvendo dois objetos e sendo um deles esta lua do planeta Saturno ‒ que apesar do seu poderoso campo magnético não a conseguiu proteger), com o movimento e o subsequente impacto fazendo o planeta “saltar nas suas coordenadas”:
"The geological activity in this terrain is unlikely to have been initiated by internal processes. We think that in order to drive such a large reorientation of the moon, it's possible that an impact was behind the formation of this anomalous terrain". A collision with an asteroid or some other object in deep space may have caused the moon's tilt”. (space.com)
(imagem: nasa.gov)
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Saturno
Imagem obtida no passado dia 24 de Setembro pela CASSINI-HUYGENS (uma iniciativa conjunta da NASA/ESA/Agência Espacial Italiana) atualmente movimentando-se nas vizinhanças do planeta SATURNO (mais de 120.000km de diâmetro) e tendo sobrepostas como pano de fundo duas das suas luas ENCELADUS (504km de diâmetro) e TETHYS (1062km de diâmetro).
Como curiosidade o diâmetro da Terra anda por volta dos 12.750km.
Anéis de Saturno e duas das suas luas Enceladus e Tethys
No momento em que esta imagem foi registada pelas câmaras da sonda CASSINI-HUYGENS a lua mais próxima encontrava-se a 2,1 milhões de quilómetros de distância (Enceladus) e a mais afastada a 2,6 milhões de quilómetros (Tethys).
Por sua vez o segundo maior planeta do Sistema Solar (Saturno conjuntamente com Júpiter, Úrano e Neptuno um dos quatro gigantes gasosos) e equivalente a quase cem vezes a massa do planeta Terra, situa-se a mais de 1.300 milhões de quilómetros de viagem (no afélio 1.500 milhões), aquilo que fez a CASSINI-HUYGENS (lançada de Cabo Canaveral em 1997, inserindo-se numa órbita de Saturno em 2004 e com fim de missão prevista para 2017).
(imagem: NASA)
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CERES
Enquanto que na Terra o Homem desperdiça a substância química que o constitui maioritariamente e que lhe proporciona a vida (será que o mundo vai acabar?), em sentido contrário e misteriosamente, no Espaço a sua descoberta tornou-se prioritária (será que vamos viajar?). E o nome dessa substância é H2O.
Falha na superfície gelada de Europa
Pelos vistos os cientistas da NASA estão bastante interessados em encontrar indícios da existência de água no espaço exterior ao planeta TERRA. Nesse sentido apontaram como um dos destinos prioritários das suas explorações espaciais, a descoberta de outros mundos onde essa preciosa substância química possa existir. Colocando de lado os corpos celestes situados mais perto da Terra (como por exemplo a LUA e MARTE, onde poderão existir depósitos de gelo nas regiões polares), os técnicos da agência espacial norte-americana decidiram apontar os seus telescópios para locais mais longínquos do nosso SISTEMA SOLAR, localizados nas proximidades dos planetas JÚPITER e SATURNO. O motivo foi uma consequência lógica da realização de diversas observações a luas destes dois gigantes gasosos, onde se verificou o aparecimento de fortes indícios da presença de água nalgumas dessas luas. Como foram o caso de EUROPA (lua de Júpiter) e ENCELADUS (lua de Saturno) – para além do planeta anão CERES, o maior corpo celeste pertencente à CINTURA de ASTERÓIDES e localizado entre Marte e Júpiter.
O planeta anão Ceres
A sonda norte-americana DAWN continua a aproximar-se rapidamente do planeta anão Ceres, estando marcada para daqui a menos de um mês a data da sua chegada à vizinhança deste objecto pertencente à Cintura de Asteróides (6 de Março). Apresentando um diâmetro ligeiramente inferior a 1.000Km, este que é considerado o maior objecto integrado na região densamente povoada de asteróides do nosso sistema, tem ao longo dos últimos tempos e através das imagens obtidas a partir de missões de exploração como a da sonda CASSINI, revelado fortes indícios da presença de água à sua superfície. E se o telescópio HUBBLE já tinha detectado manchas brancas sobre a superfície de Ceres – o que poderia significar a presença de gelo – a partir do momento em que a sonda Dawn entrou em acção (e aproximação) as condições de observação melhoraram significativamente: o que até agora ainda não permitiu resolver nenhum dos mistérios de Ceres (como o das manchas brancas), nem mesmo o do aspecto geral da superfície deste mini planeta solar (um pouco diferente dos demais).
A lua Enceladus
Enceladus faz parte desse grupo de corpos celestes (distantes) que apresentam sinais exteriores muito semelhantes e indicadores da provável existência de água. Neste caso num satélite natural orbitando o planeta Saturno: uma pequena lua com cerca de 500Km de diâmetro e reflectindo a maior parte da luz recebida (oriunda do Sol e até reflectida pelo planeta que orbita – caso da imagem anterior). Uma mistura um pouco caótica de superfícies envelhecidas carregadas de crateras resultantes de antigos impactos, com outras regiões muito mais jovens e ainda em formação
Na imagem obtida pela sonda Cassini (e sendo aparentemente ejectados a partir da superfície gelada de Enceladus), são visíveis jactos de material a serem atirados para a escuridão do Espaço (a partir da superfície gelada desta lua de Saturno), o que se por um lado veio confirmar as suspeitas dos cientistas da existência destas poderosas emissões (constituídas por vapor de água, outros gases, determinados cristais e partículas de gelo), por outro lado ainda mais relevou a presença de poderosas forças geológicas (extremamente activas) actuando no interior de Enceladus (capazes de criarem geysers de extraordinárias dimensões).
Uma das explicações para a ocorrência deste tipo de fenómenos na superfície da lua Enceladus (os geysers), residiria na proximidade do planeta Saturno relativamente a esta sua lua, situação essa que provocaria durante a sua trajectória em torno do planeta principal, um fenómeno muito semelhante (por simples associação simétrica) ao ocorrido entre a Terra e a Lua: aqui a Lua criava as marés, ali Saturno criava os jactos.
(imagens – NASA)
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Luas
Imagens de três das luas de Saturno ENCELADUS, TITAN e DIONE
(sonda CASSINI)
As fontes da lua ENCELADUS localizadas na região do polo sul
Nuvens luminosas no polo sul da lua TITAN e lagos de metano líquido
Superfície gelada da lua DIONE com numerosas fraturas geológicas e carregada de crateras
(NASA)