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Arco-Íris em Marte? E Marcianos?

Sexta-feira, 09.04.21

No passado dia 4 de abril (domingo) pelas 15:14 (hora solar) com uma das câmaras do ROVER PERSEVERANCE a registar (bem visível no céu marciano) o que na Terra seria considerado um ARCO-ÍRIS: sendo-o, significando a presença de água e de atmosfera no Planeta Vermelho (tendo essa cor devido à presença de óxido de ferro). E daí partindo-se para a possibilidade da existência de Vida, de marcianos e até de OVNI’S.

 

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Fenómeno

Céu de Marte e o seu “Arco-Íris”

(SOL 43)

 

“Um arco-íris (popularmente denominado arco-da-velha) é um fenômeno ótico e meteorológico que separa a luz do sol em seu espectro (aproximadamente) contínuo quando o sol brilha sobre gotículas de água suspensas no ar.” (wikipedia.org)

 

Mas, sabendo antecipadamente que “o que à primeira vista parece que é, por vezes não o é”, olhando melhor para a imagem e face ao que já se sabia sobre Marte (um planeta árido e desértico, sem água visível à superfície e sem sinais de Vida) deduzindo (até por fenómenos como as miragens/erros de paralaxe) tratar-se de um erro ótico. Deitando por terra as esperanças dos teóricos da Conspiração e pondo de lado o que poderia ser mais um “Fake”.

 

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Ingenuity

Uma testemunha do “Arco-Íris”

(SOL 43)

 

“Many have asked: Is that a rainbow on Mars? No. Rainbows aren't possible here. Rainbows are created by light reflected off of round water droplets, but there isn't enough water here to condense, and it’s too cold for liquid water in the atmosphere. This arc is a lens flare.” (@NASAPerseverance/twitter.com)

 

Sendo evidentemente um fenómeno ótico envolvendo luz (do Sol) e lentes (da câmara do ROVER), não o Arco-Íris (terrestre) que todos nós conhecemos.

 

(imagem: @NASAPerseverance/twitter.com)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 05:07

O Pequeno Traficante

Quarta-feira, 06.05.15

Falar de política é algo de que não gosto. Porque o que se vê é do pior e o seu cheiro é nauseabundo. Cola-se ao corpo. Afecta-nos a mente. E no entanto não deixo de falar nela. Nem nunca conseguiria. Só no dia em que me explicarem (e eu conseguir compreender) porque razão muitos ainda não vêm a porcaria que nos rodeia nem o cheiro putrefacto que ela exala.

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O único (eventual) erro cometido pelo Indivíduo foi ter-se infiltrado no Mundo do Tráfico sem dar conhecimento ao Padrinho. Apesar de ser um destacado mafioso em rápida ascensão na estrutura, tornou-se independente dela (ou pensou poder fazê-lo) e esqueceu definitivamente a família. ERRO! E com o pecado da Gula (sozinho facturando sem parar e não dando satisfação à hierarquia) assinou a sua sentença de morte. Ou não fosse a Máfia uma organização religiosa onde o pecado se paga.

 

Então os gangsters tomaram em mãos a resolução do problema e face a um pau de dois bicos escolheram o da esquerda: entre um vegetal do norte e um filósofo do sul, pouparam logo o vegetal. Ficou o pretenso filósofo. E para criarem mais clima serviram-se do Espírito Santo: era vê-los ao lado do Bem vilipendiando (segundo antigas palavras deles) o guia espiritual agora ausente (em apuros). E para distinguir os dois bicos (até) elogiaram o vegetal. Talvez por ser utilizado na embalagem de queijos.

 

Quando se perturba a estrutura, paga-se. O pobre está sempre lixado pois nem paga tudo o que deve nem produz o suficiente: está sempre em dívida por definição (de pobre), podendo ser sempre transaccionado (ou desqualificado). Valor nulo (objecto de desgaste rápido e contudo com excessivas garantias). Quanto ao rico existem níveis diferenciados mas que no fundo se resumem a três: aquele de quem nem sequer se fala (o topo), o rico e o pretensamente rico.

 

Não falando do que não conhecemos (mas vislumbramos) deixemos de lado os primeiros e dediquemo-nos aos ricos que nos interessam (os conhecidos): ricos sendo-o ou não. No caso do nosso Indivíduo este pertencia aos pretensamente ricos. Ou seja era um pequeno traficante (de influências por exemplo). Um dia viu a possibilidade de utilizar um esquema de negócio praticamente garantido e decidiu arriscar: apesar de tudo os outros faziam o mesmo e pelos vistos não se davam mal.

 

E aí o balão começou a encher. E era fácil de encher. Cada vez maior, mais bonito e vigoroso. De tal forma que sem se aperceber bateu noutros balões, empurrou-os para o lado e pôs-se perigosamente a descoberto. E o Padrinho ficou chateado. A partir daí tudo mudou e o sistema então actuou. Talvez que (agora) na tranquilidade da sua caverna o Indivíduo tenha finalmente apreendido a sua primeira lição: quando se quer, o correcto é querer-se um pouco de cada vez. Uma vez muitas vezes. E nunca esquecendo o tributo.

 

(imagem – cartoonstock.com)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 16:53

Num Click

Domingo, 30.03.14

“Tudo deve ser considerado possível se até achamos que devemos construir um mundo declarado real em torno duma clara abstracção: o tempo. Não será o tempo apenas um garrote mental – limitado por fronteiras filosoficamente incompreensíveis, como o são o nascimento e a morte – criado por alguém que já viu o outro lado e que por esse motivo já sabe para o que ele serve? Aqui seria um Deus do outro lado, um igual”!

 

A Entidade em movimento

(até ao seu desaparecimento)

 

Entidade científica de largo espectro técnico-filosófico e com reconhecida aptidão para a prática de simulações realistas, incluindo adicionalmente projecções conscientes. Neste preciso momento introduzindo um novo conjunto de variáveis aleatórias provenientes do menu original da aplicação (ainda em execução) e que levaria mais tarde a uma sucessão de acontecimentos que iriam alterar significativamente o status quo prevalecente entre os terrestres. O erro introduzido deliberadamente nas ordens de execução (e procedimentos a seguir) da aplicação em curso – através duma sequência ininterrupta de ordens e contra-ordens com direcções e objectivos simétricos – iria ter implicações práticas e imediatas: como no agravamento da crise na Ucrânia com o provável envolvimento duma poderosa potência militar e nuclear como a Rússia e até na crise provocada pelo desaparecimento dum Boeing 777 numa região tão sensível do globo como o sul da Ásia, com outras grandes potências como os EUA e a China a lutarem até ao milímetro pela manutenção ou conquista da sua supremacia na zona. Passado um Click todo o equipamento electrónico e informático foi colocado em stand-by, iniciando-se os procedimentos normais para um novo período de hibernação. E então a Entidade desapareceu – tal como todo o cenário envolvente.

 (imagem – Web)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 20:52

ERROR

Sexta-feira, 29.11.13

 

Errar nem sempre é humano

 

Mais uma vez as previsões da NASA e dos CONSPIRACIONISTAS norte-americanos (extrema-direita republicana) falharam rotundamente – comparando-as com a realidade: nem o cometa ISON desapareceu engolido pelo Sol, nem foi vista nenhuma nave alienígena comandada pelo anti-cristo zombie OBAMA, pronta a atacar e a invadir os Estados Unidos da América. Fica aqui apenas uma questão que eu acho pertinente: apesar da conclusão de uns e de outros parecerem opostas, ambas erram ou nunca acertam e no entanto parecem completar-se e fazerem parte do mesmo plano – porque será?


ISON ainda vive

 

Mesmo assim nem uns nem outros reconhecem o seu novo erro: os primeiros dizem que aquilo que sobrou do cometa na sua passagem nas proximidades do Sol foi apenas a sua cauda e outras poeiras e materiais que a acompanhariam na sua trajectória; os segundos que o núcleo do cometa ou uma parte dele teria resistido a esta passagem, podendo existir devido a possível alteração da sua trajectória – o cometa terá explodido ao atingir o seu periélio – riscos adicionais para o planeta Terra. De qualquer forma algo de semelhante já se passara anteriormente com o cometa LOVEJOY e no entanto lá continuou ele a sua viagem pelas profundezas do Sistema Solar.

 

(imagens – Web)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 19:13

Alienígenas de Natal

Terça-feira, 27.11.12

Ficheiros Secretos – Albufeira

Anexo – História do Natal Solidário do Zé e do João na Companhia dos Alienígenas

(história que nunca mas mesmo nunca deveria ser imaginária)

 

A quadra natalícia já está aí a chegar e a cidade de Albufeira ainda se encontra mergulhada na escuridão miserável e aterradora em que os nossos governantes mergulharam o país, com a prática sistemática de roubos milionários ao Estado, mas considerados pelos estadistas e seus associados, tecnicamente legais. Falida – e com o ex-Presidente fugido para outras paragens mais prometedoras – a Câmara Municipal nem sequer se dá ao trabalho de editar uma nota oficial explicativa para o sucedido, numa cidade sempre tão bem iluminada e decorada por altura do Natal, em épocas ainda muito recentes. Mas – como nossos anjos da guarda – os alienígenas estiveram sempre atentos e solidários, com os atuais e graves problemas que afetam o nosso quotidiano.

 

O vendedor alienígena veio propositadamente a Albufeira oferecer gratuitamente o conjunto de música ligeira Europa para atuar na próxima Passagem de Ano

 

O senhor Zé de Monchique era um sexagenário entusiasta em astronomia, que tendo sido forçado a abandonar a sua arte artesanal de produção de aguardente de Medronho no tradicional Alambique (por imposição da CEE), resolveu “reconverter-se” e dedicar-se exclusivamente à observação e estudo do céu e de todo o espaço exterior em seu redor.

 

Para tal decidiu adquirir um telescópio com umas características técnicas já muito apreciáveis para um iniciado nestas lides – que um amigo seu alemão lhe ficou de arranhar a preço de saldo, numa próxima visita à Alemanha – ao mesmo tempo que se mudou de armas e bagagens para uma habitação bem lá no alto da Foia, onde pensava instalar a sua nova base de vida e o local privilegiado de observação, investigação e estudo.

 

De início a adaptação ao novo local tornou-se um pouco difícil, não só pelo frio e pelo vento que assolava amiúdes vezes a montanha, como pelo isolamento a que agora se encontrava entregue, longe da turbulência do litoral algarvio e do convívio dos seus velhos colegas de infância, ainda vivos e residentes na serra de Monchique. Mas o prazer associado à solidão mental desejada – e dedicado unicamente à observação da serra que o acolhera e do Universo que a envolvia e protegia – suplantava todas as dores físicas que pudessem afetar, o seu normal processo cognitivo.

 

E foi numa dessas noites dedicadas à observação do esplendoroso céu noturno que se abria sem limites visíveis por cima de si – na companhia do seu telescópio e contando com a ajuda do seu colega João do Malhão, também um entusiasta em astronomia – que sucedeu aquilo que ele nem ninguém esperaria mas que lá no seu íntimo e inconscientemente há muito desejava. Numa das suas observações astronómicas efetuadas regularmente aos anéis de Saturno – era fantástica a visão de uma esfera longínqua guardada por uma profusão de anéis que a circundavam e pareciam querer proteger – as indicações introduzidas no computador do seu telescópio, tinham-no enviado por erro e inadvertidamente, para as coordenadas do vizinho planeta Júpiter.

 

E aí ficara perplexo ao avistar um pequeno ponto não identificado e apresentando uma tonalidade um pouco esbatida, deslocando-se rapidamente na escuridão do espaço e não parecendo com as características que apresentava, ser qualquer tipo de corpo celeste até agora descoberto e conhecido. E mais espantado ficou – após alguns cálculos matemáticos realizados pelo seu colega João, muito bom em cálculo mental – quando verificou que este objeto não identificado teria origem no satélite de Júpiter Europa e como destino final de viagem o nosso planeta Terra.

 

Tal como o nome sugere o grupo Europa é oriundo de um dos satélites do planeta Júpiter optando o grupo por atuar em Albufeira para fugir ao gelo e ao frio do seu planeta

 

Isto pôs Zé de Monchique num estado de grande alvoroço que desde logo contagiou o seu colega de aventura: parecia uma criança que descobrira um novo brinquedo e que só pensava em lhe começar a mexer, mesmo antes de saber como se fazia ou mesmo do que se tratava. A primeira coisa que fez foi informar-se o mais possível sobre a lua de Júpiter Europa e tentar ver em ilustrações qual seria o seu aspeto. De resto não descobriu nada de anormal, nem histórias sobre a possível existência de vida nas redondezas destes corpos celestes. Que se soubesse apenas alguns cientistas apostavam na existência de vida na lua Europa – nas profundezas dos seus oceanos e como na Terra – e até alguns deles, numa futura colonização de Europa pelos humanos.

 

Numa das noites seguintes de observação noturna – registada no seu diário como a terceira – e dirigida para o mesmo setor do espaço onde se surpreendera anteriormente, tentara arranjar outros vestígios que comprovassem a sua observação inicial, um ponto, um rasto, uma diferença, mas talvez pela sua falta de experiência e limitação técnica do seu aparelho de observação, nada de diferente ou estranho detetara, o que o estava lentamente mas inexoravelmente a deixar num estado lastimável de ânsia e de alguma irracionalidade.

 

Fora então que João do Malhão tocara levemente no ombro de Zé de Monchique e balbuciando algumas palavras incompreensíveis, lhe apontara o objeto estranho que silenciosamente ali aterrara, enquanto um ser desconhecido descia apressadamente a rampa de acesso à sua nave, indo urinar ao lado dela e na base de uma árvore.

 

O espanto foi imediato. Ambos ficaram paralisados a observar, enquanto apenas se ouvia em redor, o som galopante dos seus corações. O certo é que esta cena foi-a de pouca duração, já que o alienígena se rebelou como um espetacular relações públicas, induzindo imediatamente os seus interlocutores a um estado de espírito capaz de aceitar até o impossível, num ambiente de amizade criado com a ajuda solidária de um inocente psicotrópico de largo espectro e associando conjuntamente parâmetros fundamentais para o cumprimento da sua missão, como o da aceitação e o do prazer.

 

 

O grupo Europa manifestou-se solidário com o agravar das condições de vida dos residentes em Albufeira, decidindo optar pela nossa terra e contando com todo o apoio da RTA

 

O objetivo desta missão era mostrar a solidariedade da lua Europa para com todos os seres habitando o planeta Terra – neste caso o Algarve e mais particularmente a cidade de Albufeira – nestes tempos de dor e sofrimento generalizado, em que viviam a maioria das populações empobrecidas e abandonadas por um poder egocêntrico, inapto e revoltante. Por isso tinham decidido levar até Albufeira o mais destacado grupo de música ligeira também denominado Europa, propondo-se abrilhantar a quadra natalícia com concertos abertos a toda a população, incluindo mesmo o momento da comemoração da Passagem de Ano.

 

Sempre muito cordiais e atenciosos com todos os presentes, os elementos do grupo alienígena comprometeram-se a colaborar na instalação da Iluminação de Natal em todo o concelho – para muita gente já perdida pela falência financeira da câmara – prontificando-se de imediato a emprestar um dos reatores portáteis e de urgência que equipavam a sua nave e a cederem alguns milhares de lâmpadas economizadoras, que tinham sobrado de um contrato anteriormente estabelecido com uma delegação alemã dos Alienígenas Anónimos.

 

Quanto ao fogo-de-artifício a ser utilizado durante a cerimónia e espetáculo da passagem de ano foi extremamente precioso o conhecimento que João do Malhão tinha sobre alguns profissionais do setor da pirotecnia residentes no norte de Portugal, conseguindo por um lado contratos vantajosos para os produtores deste evento – já que não seria dada nenhuma explicação credível e aceitável pelo Fisco para a origem do dinheiro – e ainda ajudar cidadãos trabalhadores e competentes a mostrarem as suas competências e a ganharem o seu justo e merecido salário.

 

Espera-se que as autoridades locais que agora se ofereceram para um novo protagonismo meramente económico e pessoal, esquecendo quem os elegeu e mostrando apenas interesse na conquista de novos cargos entre as elites privilegiadas deste país em tudo empobrecido – como é o caso do sucedido na RTA (Rede de Telecomunicações Aéreo-Espaciais) e na AdP (Alienígenas desiludidos de Plutão) – não se venham agora intrometer nesta planificação independente, em procura de protagonismo ou de alguma possibilidade de reforço da sua receita pessoal.

 

Até as crianças e os velhinhos se podem tornar violentos, estando dispostos a colocarem as suas pistolas de brincar a disparar raios laser e as suas bengalas de apoio, a atacarem como as espadas luminosas da Guerra das Estrelas.

 

(imagens – retiradas da Web)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 22:12