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Os Restos do vulcão Hunga Tonga-Hunga Ha'apai

Terça-feira, 25.01.22

“Tonga was hit by a massive volcanic eruption and a tsunami on January 15. It impacted large sections of Tonga’s population and caused significant infrastructural damage.” (25.01.2022/hindustantimes.com)

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Erupção do Vulcão de Tonga

a 15 de janeiro de 2022

Numa explosão equivalente a mais de “100 Bombas Nucleares de Hiroshima” ─ mais de 100 “Little Boys”, ou seja, mais de “100X15Kt de TNT = 1500Kt de TNT” ─ fazendo implodir um vulcão ─ o Hunga Tonga-Hunga Ha'apai ─ obliterando tudo à sua volta e praticamente fazendo desaparecer as duas ilhas que o rodeavam (sendo este um vulcão submarino), Hunga Tonga e Hunga Há’apai,

Uma imagem do que restou do vulcão e das duas ilhas que o rodeavam, obtido por um satélite russo da agência espacial Roscosmos:

Um cenário de devastação total como resultado da erupção ocorrida nesta região do Reino de Tonga (constituído por mais de 170 ilhas, umas habitadas outras não), localizada numa das áreas mais geologicamente ativas do nosso planeta o “Anel de Fogo do Pacífico” (centro de sismos, deslocações de terra submarinas, erupções e tsunamis),

Originada a 15 de janeiro deste ano (2022) e tendo como centro este vulcão do Reino de Tonga (localizado a cerca de 65Km da capital, Nucualofa), dada a sua extrema violência (equiparada a várias bombas nucleares explodindo ao mesmo tempo),

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Onda de Choque provocada pela explosão

atravessando todo o Planeta

Destruindo tudo à sua volta (restando duas pontas, das duas ilhas que o rodeavam), ejetando plumas vulcânicas até cerca de 39Km de altitude, provocando deslocação de terras submarinas dando origem à formação de um tsunami e ainda dado a grande amplitude da implosão/explosão,

E à poderosa “onda de choque” surgida na sequência deste violento Evento, com a mesma a dar a volta ao planeta exprimindo-se através de um poderoso tsunami fazendo sentir os seus efeitos um pouco por todo o Mundo,

Atingindo entre outros locais, desde as ilhas mais próximas algumas tendo sido arrasadas (umas estando desabitadas, as outras tendo sido avisadas antes, dadas as manifestações anteriores do vulcão), até outras regiões como o Peru e as suas costas (do mesmo lado, do lado do Pacífico) e até ainda mais distantes e localizadas no outro lado (no Atlântico), como Portugal:

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O que restou de Hunga Tonga-Hunga Ha'apai

e das duas ilhas que o rodeavam

No Peru apanhando de surpresa um petroleiro em carga/descarga provocando um desastre ecológico com a libertação para a costa e para o mar de um grande derrame de petróleo e em Portugal e dado todo o nível das águas dos oceanos ter sido momentaneamente alterado devido à erupção, ao tsunami e à respetiva onda de choque “tornada global”,

Devido à variação da amplitude das águas, com os níveis a oscilarem entre 20cm/40cm, mais notada a nível insular no arquipélago dos Açores e no continente na zona de Peniche com 40cm (na costa do Algarve com essa variação a andar pelos 20cm).

Como protagonista deste “Evento Planetário” fazendo de uma forma ou de outra (mesmo que figurativa) atravessar e fazer “tremer/soar” todo o planeta, tendo-se um vulcão (antes) 100m acima da água do mar, mas com 1800m abaixo desse nível (daí ser predominantemente submarino) e 20Km de largura,

Explodindo como já não se via desde a violenta erupção do estratovulcão do monte Pinatubo (Filipinas, 1991). E como consequência da explosão do Pinatubo (localizado na mesma região do vulcão de Tonga) durante os meses seguintes com as temperaturas no planeta a descerem uns 0,5 °C”.

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Vista aérea da devastação provocado pela erupção

Originando como consequência um tsunami

Uma erupção violenta desbastando tudo à volta e com os seus efeitos a sentirem-se tão longe como a costa norte-americana (do mesmo lado, por exemplo a Califórnia) ou até as costas de Portugal (já no Atlântico e sentindo-se na amplitude das águas), dando a onda de choque daí resultante a volta completa ao planeta Terra,

No entanto e apesar dos efeitos provocados ficando ainda bem atrás de outras erupções igualmente violentas e devastadoras, como o foram as erupções do Monte de St. Helens (em 1980) libertando 24Mt de energia e do vulcão Krakatoa (em 1883) libertando 200Mt.

“The tsunami impacted large sections of Tonga’s population and caused significant infrastructural damage. The death toll from the volcanic eruption and tsunami has risen to six, according to information provided by Tonga’s emergency department on Sunday.” (25.01.2022/hindustantimes.com)

Para além de toda a devastação provocada no Reino de Tonga levando a uma enorme destruição material (até ao nível das comunicações, danificando os seus cabos marítimos e isolando o Reino), com o número de vítimas mortais (próximas/afastadas) conhecidas a serem de momento seis ─ virtude da prevenção, estando-se de alerta e tendo-se feito de imediato o pré-aviso (do que poderia/iria suceder).

(imagens: NASA Earth Observatory/livescience.com ─ Roscosmos/rt.com ─ Mathew Barlow/University of Massachusetts Lowell/livescience.com ─ Phill Walter/Getty Images/rt.com)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 16:25

O Despertar de Hunga Tonga-Hunga Ha'apai

Segunda-feira, 17.01.22

Uma explosão curta mas bastante intensa (VEI6) muito semelhante à erupção do vulcão Pinatubo* nas Filipinas (registado há cerce de 30 anos/1991), limpando literalmente a ilha onde se localizava o vulcão (desabitada, desaparecendo) e com as consequências materiais (sendo várias as ilhas agora expostas) a poderem ser significativas: isolando Tonga** do Resto do Mundo (obrigando a família Real a fugir para as montanhas, vendo a aproximação das ondas) interrompendo-lhe as comunicações (internas e externas) e comprovando a violência do fenómeno, sendo uma das maiores erupções vulcânicas alguma vez registada do Espaço e por satélites.

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Hunga Tonga-Hunga Ha'apai

Vulcão explodindo a 15 de janeiro 2022

Ao contrário do planeta MARTE (o último planeta interior à Cintura de Asteroides), não demonstrando atividade geológica visível e percetível à 1ª vista e à sua superfície (existindo sendo mínima) ─ comprovativo do que se poderá afirmar atualmente e ser pelo menos exteriormente, um planeta “Geologicamente Morto” (e aparentemente sem Vida) ─ no planeta TERRA para além da existência de VIDA, mantendo-se o mesmo geologicamente bem ativo tanto interiormente como exteriormente, podendo-se neste último caso constatar tal facto, utilizando apenas os nossos órgãos dos sentidos, sentindo-a e percecionando-a (a TERRA) nas suas manifestações: para além da movimentação das diversas placas tectónicas, umas imergindo outras emergindo (renovando-se desde há mais de 4,5 biliões de anos), aproximando/afastando continentes, engolindo uns e revelando outros, com a Terra mostrando a sua força e vivacidade (natural) e mantendo a sua comunicação interna/externa (núcleo/manto, crosta terrestre), através dos vulcões e dos fenómenos de vulcanismo associados e dos sismos/tremores de terra sucedendo-se todos os dias ─ um pouco por todo o Globo Terrestre ─ confirmando ainda “respirar e funcionar” estar “viva como nós”. Ainda há pouco tempo tendo nas proximidades de Portugal ocorrido um fenómeno vulcânico relevante, a cerca de 1000Km/1500Km da nossa costa sul (do Algarve) no arquipélago espanhol das Canárias, com um vulcão localizado na ilha de LA PALMA a entrar em erupção (intensa/extrema) expelindo cinzas a grande altitude e com a lava a levar e destruir tudo à sua frente (obliterando localidades), levando a poluição atmosférica pelo mesmo provocada a grandes distâncias, atingindo entre outros a Europa, os Açores e até a América do Sul, num episódio parecendo nunca mais terminar.

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Com a explosão do vulcão de Tonga

A alterar o nível dos oceanos em todo o planeta

Agora e do outro lado do Mundo mesmo situado na região geologicamente mais ativa do planeta ─ O Anel de Fogo do Pacífico ─ ocorrendo uma nova e violenta erupção, oriunda de um vulcão submarino e sendo de tal forma intensa, que para além de ter originado a formação de um TSUNAMI (que se confirmou) afetando toda a região (e colocando em alerta muitas zonas costeiras em redor), a onda do choque provocada se fez sentir um pouco por todo o planeta (ondas sísmicas propagando-se pelas diversas camadas da Terra) incluindo até Portugal*** (até no Peru/América do Sul com o tsunami a provocar duas mortes): significando que na Terra (vista como um conjunto fechado) algo que ocorra numas determinadas coordenadas (e dependendo de alguns fatores), poderá replicar-se por perto ou até dar a volta inteira ao planeta. E se o vulcão de La Palma certamente provocou algumas alterações geológicas (locais ou mais afastadas) mesmo não estando nas proximidades de alguma falha geológica (entre placas, facilitando a comunicação interior/exterior da Terra) no caso do vulcão de TONGA para além da onda de choque (dando a volta ao Mundo) tendo-se ainda de acrescentar as ondas de mais de um metro de altura provocadas pelo tsunami e pela erupção submarina violenta e maciça, provocando a deslocação de grandes massas de material e sobretudo de muralhas compactas de água (do oceano): pelas 4 horas da madrugada (locais) do passado sábado (15 de janeiro) com um violenta erupção a dar-se no vulcão “Hunga Tonga-Hunga Ha'apai” (uma ilha desabitada, a 65Km da capital do Tonga), originando uma onda de choque e um tsunami de 1,2 metros e com as principais consequências (negativas) locais a advirem da invasão das localidades da costa por vagas vindas do mar, felizmente sendo danos materiais (mas elevados) dada a população ter sido previamente avisada da “chegada das águas do mar” ─ com o vulcão e estando-se atento, a ter dado felizmente avisos anteriores (estando anos meio adormecido) pelo final do ano de 2021.

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Uma erupção explosiva na escala 0/8 de índice IEV6

Originando uma onda de choque global

* Vulcão Pinatubo (Filipinas): Um estratovulcão na sua última erupção registada em 1991 considerada a maior do séc. XX (e tendo existido aviso prévio), com um violento fluxo piroclástico (cinzas, outros materiais e lama) devido à explosão e respetiva onda de choque, varrendo toda a superfície em redor do vulcão, destruindo tudo e causando 800 vítimas mortais, a nível global e dada a intensidade extrema da explosão/erupção vulcânica (muito superior à do famoso Krakatoa explodindo no séc. XIX/1883), fazendo descer as temperaturas em todo o planeta em 0,5°C. Uma erupção de “Índice de Explosividade Vulcânica 6” (IEV6, numa escala indo de 0 a 8) designada como “colossal”, com as nuvens de cinza a atingirem os 25Km de altitude e com o vulcão a ejetar na explosão (e em seu redor) um volume de 10/100 Km³ de materiais vulcânicos, numa duração superior a 12 horas. Na intensidade sendo idêntica à agora registada numa das ilhas de Tonga.

** Tonga (Oceânia): Um reino da Polinésia com pouco mais de 105.000 habitantes, espalhados por mais de 170 ilhas do Pacífico Sul (muitas delas como a deste vulcão, desabitadas) essencialmente constituído por praias, areias, corais ─ e Resorts turísticos ─ e florestas tropicais ─ com fazendas, situada pouco acima do nível da água do mar (zonas costeiras expostas), relativamente plano e com poucas elevações por perto servindo como refúgio (e proteção dos oceanos).

*** Portugal e os efeitos da erupção do vulcão “Hunga Tonga-Hunga Ha'apai”: segundo o IPMA com a erupção ocorrida do Outro Lado do Mundo fazendo sentir os seus efeitos em Portugal ao nível da água do mar ─ alterando-se devido à onda de choque esse nível, em alguns centímetros (amplitude) ─ na generalidade de Portugal continental andando a variação pelos 20cm, tal como na Madeira (Funchal), em Peniche um valor bem mais alto pelos 39cm, para finalmente a amplitude maior ocorrer nos Açores (Ponta Delgada) com 40cm.

(consultas: wikipedia.org/google.com ─ imagens: watchers.news)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 21:01

Últimas de La Palma (Canárias)

Segunda-feira, 25.10.21

“Desde a 2ª semana de setembro com a sismicidade sentida em torno da região do vulcão Cumbre Vieja (nº de sismos/dia e sua magnitude), a justificar integralmente o nível de atividade e de intensidade do vulcão de La Palma.”

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Sismicidade em La Palma

(11.09 a 25.10)

 

Confirmando os factos noticiados e reportados ao último fim-de-semana, com o vulcão CUMBRE VIEJA em erupção desde 19 de setembro de 2021, a aumentar significativamente de intensidade (nas suas manifestações vulcânicas e sísmicas), explodindo de novo num crescente de atividade e levando a um novo colapso parcial do cone do vulcão ─ para além da ejeção de mais cinzas para a atmosfera (contribuindo para o aumento da poluição do ar), surgindo uma nova abertura no vulcão, reforçando ainda mais a velocidade e o volume de lava (incandescente) escorrendo pelas suas vertentes (e destruindo tudo à sua passagem). Um fenómeno natural (vulcânico) acompanhado por um outro (sísmico) dando informações sobre o primeiro, com um número significativo de sismos (250/300) a ocorrerem nas últimas 24 horas (anteriores, na ilha de La Palma), alguns deles sentidos pela população (uns 10%) e com quatro deles com M>4.0. Com uma minoria (de sismos) com epicentro a profundidades de uns 30Km e com uma grande e expressiva maioria andando pelos 12Km (mais pertos da superfície); pela sua baixa profundidade podendo indicar uma continuação da subida do magma, tentando perfurar a crosta terrestre alimentando a saída do cone do vulcão (mantendo por mais tempo esta erupção), para por outro lado e sendo a esmagadora dos sismos relevantes locais (rodeando a região do Cumbre Vieja), se confirmar ser pouco provável que esta manifestação vulcânica se estenda (alastre) a outras regiões próximas ou mais afastadas (ficando por La Palma).

(imagem: IGN/watchers.news)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 18:55

Sobre a Erupção de um Vulcão

Segunda-feira, 25.10.21

Passadas mais de cinco semanas desde o início da erupção na ilha de La Palma nas Canárias, do vulcão estromboliano CUMBER VIEJA (ao contrário de outros, não estando próximo de nenhuma falha tectónica) ─ com 8.000 pessoas evacuadas, mais de 850 hectares de terras cobertas pela lava e acima de 2.100 habitações destruídas/danificadas ─ a imagem de um agricultor local dedicado ao cultivo da banana, preocupado com as consequências que este inesperado evento geológico (o vulcão encontrava-se adormecido desde há meio século), terá para o seu sustento (e sobrevivência) como para o futuro económico de toda a ilha (essencialmente dedicada ao cultivo da banana e ao sector turístico).

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O produtor de bananas e os seus cães,

tentando salvar as bananeiras.

(outubro 2021)

 

Desde o dia 19 de setembro de 2021 (hoje dia 27 de outubro, sendo o 37º dia) em atividade explosiva, sendo acompanhada por uma sucessão de múltiplos sismos afetando diariamente toda a região em seu redor (podendo ser mais ou menos de 100/dia) ─ ou seja toda a ilha de La Palma ─ com o cone do vulcão (já parcialmente abatido) a lançar para a atmosfera material vulcânico, formando nuvens escuras e espessas de gases e de cinzas (podendo atingir mais de 4.000 metros de altitude), ao mesmo tempo que expelindo do seu topo e por fissuras surgidas nas suas vertentes rios de lava incandescente, ia atingindo e cobrindo todo o terreno que encontrava no seu caminho (até atingir o mar).

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Um vulcão expelindo para a atmosfera,

fumo, cinzas e fragmentos.

(outubro 2021)

 

E se o material vulcânico ejetado para a atmosfera (como por exemplo as cinzas) para além de atingir toda a vida e quotidiano local ─ interrompendo as cadeias de produção, de comercialização e de transporte ─ pode ainda com a ação dos ventos ver os seus efeitos como o da poluição atmosférica transportados a grandes distâncias (como já se comprovou em altitude nos Açores), o efeito local provocado pelos diversos rios de lava descendo do cume do vulcão e chegando mesmo a atingir as águas do oceano (Atlântico), tem-se revelado muito mais dramático por destruidor, pois para além de matar sectores socioeconómicos importantes deixar outros moribundos e sem saberem o que fazer (senão limpar e esperar).

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De dia uma montanha fumarenta,

de noite brilhando de lava incandescente.

(outubro 2021)

 

À população local restando esperar que a atividade do vulcão Cumbre Vieja (um vulcão ainda jovem) decresça finalmente (a última erupção sendo menos intensa e durando cerca de quatro semanas) ─ descendo igual e simultaneamente a atividade sísmica por diminuição do nº de sismos/dia e da sua intensidade ─ diminuindo os diferentes impactos locais sendo já muitos e excessivos, desde a destruição total de território (afetado) ao aumento da poluição atmosférica (oriundo das cinzas e da lava). Entrados na última semana de outubro e (ainda esta noite) com a atividade a continuar intensa não se esperando para já grandes alterações (na atividade do vulcão), tendo-se apenas a curiosidade de ver se esta situação (de atividade vulcânica) se repercute noutro qualquer lugar próximo.

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Atividade explosiva com ejeção de cinzas

e intensos rios de lava originadas no cone do vulcão.

(setembro de 2021)

 

Nas últimas horas (desta segunda-feira 25 de outubro, 37º dia de erupção) com a atividade do vulcão de La Palma (o Cumbre Vieja) a intensificar a sua atividade, abrindo-se no seu cone (tendo já desabado parcialmente) uma nova abertura (por onde são ejetadas cinzas para a atmosfera e por onde é expelida lava incandescente descendo pelas suas vertentes) ─ a quinta (3 no centro +2 a oeste) ─ com o fluxo de lava (a maior preocupação para a população local) sendo mais intenso (aumentando o seu volume) e deslocando-se agora a maior velocidade, enquanto este (o vulcão) vai ejetando mais material piroclástico (para a atmosfera). Segundo muitos observadores podendo o vulcão no presente a estar a atingir o seu pico máximo (frequência/magnitude) de atividade (veremos se tal se confirma), na última noite tendo-se registado mais de 200 sismos (em La Palma e não excedendo os M3.5) exceto um deles de M4.3.

(imagens: Alexander Lerche/Al Jazeera ─ volcanodiscovery.com)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 15:23

Cumbre Vieja ─ Há um mês em erupção

Quinta-feira, 21.10.21

“One month after the Cumbre Vieja volcano erupted on the Spanish island of La Palma spewing red-hot lava and ash, Culberta Cruz, her husband and their dog are living in a tiny caravan on a parking lot and see no end of the ordeal in sight.” (Guillermo Martinez/euronews.com/20.10.2021)

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Ao iniciarmos o 33º dia da entrada em erupção do vulcão de LA PALMA (uma das oito ilhas do arquipélago espanhol das CANÁRIAS) o CUMBRE VIEJA, com a média de tremores de terra na última semana (na região) a andar quase nos 90/dia ─ o sismo mais intenso tendo sido de magnitude M4,8 ─ continuando a emissão de nuvens espessas e escuras de cinza para a atmosfera (atingindo os 3.000 metros de altitude e pondo em causa o funcionamento do aeroporto local) e a produção de rios de lava incandescente, descendo pelas encostas do vulcão e tentando atingir as águas do oceano (Atlântico) ─ ao contacto lava vulcânica/água do mar e devido à grande amplitude térmica (registada), formando-se vapores e gases extremamente tóxicos, espalhando-se posteriormente na atmosfera, no ar que se respira.

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E se esta emissão de gases para a atmosfera pode ter efeitos nocivos por poluidores localmente e a maior distâncias (levados pela força dos ventos), com os rios de lava incandescente expelidas ininterruptamente desde o cone do vulcão (e saindo por outras fissuras) durante estas mais de quatro semanas, a terem já destruído no seu caminho mais de 810 hectares de terra, levando à sua frente e fazendo desaparecer do mapa, mais de um milhar de habitações (mais de 2.000), centenas de explorações agrícolas, edifícios públicos incluindo igrejas, infraestruturas como estradas e até levando à evacuação de milhares de pessoas, muitas delas tendo ficado sem nada. Uma erupção considerada a mais forte desde a registada no século XVI (1585) ─ a última (mais curta que esta) tendo ocorrido há cinquenta anos atrás ─ com a lava do vulcão a escorrer como um rio, formando um grande delta, atingindo o mar e entrando por ele dentro, aumentando de momento a área da ilha de La Palma em 40 hectares.

(imagens: theguardian.com)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 03:12

Vulcanismo (nas Canárias)

Domingo, 17.10.21

Oriunda da erupção do vulcão Cumbre Vieja, com uma intrusão de SO₂ acima dos 3.000 metros de altitude (não afetando a superfície), a progredir há já vários dias na Península Ibérica.

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Nas proximidades da Península Ibérica com 3 vulcões ativos ─ o vulcão CUMBRE VIEJA nas ilhas Canárias em Espanha e os vulcões ETNA e STROMBOLI respetivamente na Sicília e nas ilhas Eólias em Itália, todos em erupção ─ continuando apesar da ainda recente emissão de uma grande pluma de cinzas para a atmosfera pelo vulcão siciliano ETNA, o interesse maior concentrado no que se passa na ilha das Canárias de LA PALMA: com a erupção do vulcão CUMBRE VIEJA continuando extremamente ativa, mantendo os rios de lava escorrendo desde o vulcão até atingirem o oceano ─ agora ameaçando o bairro de LA LAGUNA ─ e (devido à poluição atmosférica provocada pela ejeção de grandes quantidades de cinzas a alta altitude para a atmosfera) as operações no aeroporto, levando à sua suspensão.

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No seu 28º dia desde que entrou em erupção com o vulcão parecendo querer manter a sua intensidade inicial, com grande emissão de plumas de cinzas para a atmosfera (a 4.000m de altitude) e intensas emissões de lava incandescente, destruindo tudo na sua passagem (agora podendo ser a vez de La Laguna) em direção às águas do oceano (Atlântico). Segundo os últimos dados obtidos desde o início deste evento geológico (envolvendo por associados, vulcões e sismos) ─ neste arquipélago das Canárias (de pelo menos oito ilhas) ─ estando-se a caminho dos 800 hectares de terra destruídos ─ pela lava incandescente ─ assim como quase 1100 edifícios (mais de 80% sendo habitações). Dada a continuação diária dos tremores de terra por vezes (como ultimamente) sendo mais frequentes e intensos, podendo-se manter a atividade intensa do vulcão, provocado pela persistência do fluxo de magma (oriundo das profundezas da Terra).

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Quanto aos problemas de poluição provocada pela emissão de cinzas e de gases tóxicos para a atmosfera (a grande altitude), acrescidos dos outros gases tóxicos criados aquando do contacto da lava incandescente com a água do oceano (ao nível do solo) e afetando a respiração ─ emissões de dióxido de enxofre a andarem perto das 2.900t/dia (valor agora mais baixo) ─ com estes dois fatores (de risco sanitário) a provocarem naturalmente a preocupação local, assim como das regiões próximas podendo ser indiretamente afetadas (dependendo da intensidade e direção dos ventos). Mantendo-se o epicentro desses sismos a 10/15Km de profundidade e/ou 30/40Km ─ portanto em duas áreas diferentes ─ com o sismo mais intenso até agora sentido andando nos M4.5 (amplitude).

(imagens de La Palma: Getty Images)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 03:29

Entre o Cumbre Vieja e o Kilauea

Sábado, 02.10.21

Enquanto prossegue na ilha de LA PALMA (uma das oito do arquipélago das Canárias) a erupção do CUMBRE VIEJA, escorrendo pelas vertentes do vulcão e por diversas fissuras que se vão multiplicando (ao longo do seu percurso) lava incandescente encaminhando-se em direção ao mar ─ tendo-o já alcançando e estando agora, a aumentar a área terrestre de La Palma

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Vulcão Cumbre Vieja

Ilha La Palma

Arquipélago das Canárias

 

Estimando-se no presente (e dramaticamente) em quase um milhar de habitações destruídas, em centenas de propriedades agrícolas arrasadas, em estruturas básicas obliteradas (como estradas) e em mais de 6.000 pessoas evacuadas (entre turistas e residentes), as consequências que esta nova erupção deste ainda jovem vulcão já provocou.

Desde o início da sua erupção a 19 de setembro com o vulcão CUMBRE VIEJA já tendo libertado para o exterior cerca de 80 milhões de m³ de MAGMA líquido (numa velocidade mais acelerada à registada há cinquenta anos atrás), acabando no encontro do mesmo (magma) com as águas do oceano Atlântico, por dar origem à formação de uma pequena península (em crescimento) atualmente nos 25m/30m de altura e nos 500 m de comprimento criados, “indo mar dentro”.

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14º dia de erupção do Cumbre Vieja

Com os rios de lava isolando

partes da ilha de La Palma

 

Não existindo de momento nenhum perigo de algum tipo de agravamento deste fenómeno  vulcânico (e sismológico) podendo levar à formação de um tsunami, apenas preocupando a poluição provocada pelo contacto do magma com a água produzindo gases tóxicos (necessidade da criação de uma zona de exclusão local) e a projeção a grande altitude na atmosfera de material vulcânico como as cinzas, por ação dos ventos podendo atingir com os seus efeitos nocivos grandes distâncias, como por exemplo Marrocos, os Açores, o Algarve.

Enquanto do outro lado do continente americano no Oceano Pacífico (a latitudes próximas) um outro vulcão igualmente jovem, bem conhecido e extremamente ativo ─ o KILAUEA ─ entra igualmente em erupção no Havaí, colocando desde já o alerta para a aviação nesta ilha norte-americana no código vermelho.

(imagens: en.as.com)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 02:27

Cumbre Vieja/La Palma/Canárias

Quarta-feira, 22.09.21

Hoje quarta-feira dia 22 de setembro com o vulcão de Cumbre Vieja continuando em plena atividade (iniciada a 19), com ejeção de material para a atmosfera e o avanço progressivo de rios de magma incandescente, em direção ao mar.

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La Palma 5ª maior ilha das Canárias

 

Ejeção de material vulcânico para a atmosfera provocando nuvens de cinza atingindo já os 3000 metros de altitude (deslocando-se de momento para SW, mas dependendo da evolução da direção dos ventos) ─ podendo rodando a norte e mantendo-se o evento, atingir a Madeira

Sendo simultaneamente acompanhado ao nível do solo por um outro produto resultante da erupção do vulcão, saindo do topo do mesmo e escorrendo com a contribuição de outras fissuras pelas suas vertentes, e formando um rio líquido de lava incandescente dirigindo-se sem controlo na buca de terrenos menos elevados, acabando por atingir o mar.

No percurso dessa lava incandescente e destruidora estando para já localizadas as principais consequências provocadas por tal erupção e sua subsequente expansão em redor (não só com cinza, mas igualmente com lava),

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Parque Nacional de Cumbre Vieja

 

Com este material incandescente atingindo milhares de graus de temperatura a destruir e a calcinar tudo o que surgisse à sua frente, fazendo desaparecer habitações (para já umas 200, podendo ser muito mais), explorações agrícolas (mais de 150 hectares e em crescimento), infraestruturas básicas e levando à evacuação de milhares de aí residentes (uma região predominantemente agrícola) e turistas (instalados em resorts), uns 5.000.

E com as principais preocupações em casos como este vindo (entre outros fatores) das cinzas vulcânicas, dos fluxos de lava, das emissões de gases e até de possíveis tsunamis, podendo-se considerar que se quanto aos locais o perigo é triplo ─ Cinzas/Lava/Gases

Para os habitando nos territórios exteriores sendo diminutas as possibilidades de um tsunami, mas tendo-se que tomar atenção à poluição atmosférica à chegada (por força dos ventos) de gases tóxicos e ainda de cinzas.

(imagens: la-palma24.net ─ dw.com)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 21:24

Vulcanismo na Europa (e nas Canárias)

Terça-feira, 21.09.21

Nesta terça-feira 21 de setembro de 2021 com a Europa Ocidental a apresentar-nos 4 vulcões ativos (em erupção) ─ a norte na Islândia com o vulcão FRAGADALSFJALL, na Itália (no mediterrânico) com os vulcões ETNA (Sicília) e STROMBOLI (ilhas Eólias) e a sul na Espanha insular nas ilhas Canárias com o vulcão de LA PALMA, o CUMBRE VIEJA ─ todas as atenções continuam a estar dirigidas para o que se passa no arquipélago das Canárias, particularmente em LA PALMA (uma das oito ilhas maiores que constituem as Canárias):

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Vulcões do Mundo

Laranja: vulcões em alerta e com menor atividade

Vermelho: vulcões ativos e em erupção

 

Com o vulcão CUMBRE VIEJA depois de ter entrado em erupção a 19 de setembro (passado domingo) ejetando material para a atmosfera (pequenas pedras, cinzas, gases tóxicos) e expelindo magma incandescente começando a cobrir parte da região (agrícola e turística) no seu caminho em direção ao mar, já tendo entretanto destruído muitos terrenos, calcinado várias casas (a caminho das duzentas, mas podendo atingir 1 a 2 milhares) e levado à evacuação de milhares de pessoas (entre residentes e turistas), paralisando esta ilha. E se o material ejetado para a atmosfera poderá acarretar graves problemas de poluição dada a emissão contínua de gases tóxicos (não só pela boca do vulcão como pelo seu número crescente de fissuras) podendo mesmo por ação dos ventos chegar a outras zonas populacionais mais distantes (como Marrocos e até a Madeira), já o problema do escorrimento da lava das vertentes do vulcão e o aparecimento de novas fissuras acelerando o processo, poderá para além de provocar ainda uma maior destruição no terreno (no seu trajeto descendente até chegar ao nível médio das águas do mar), atingindo o oceano (colocando materiais a temperaturas opostas e com extrema amplitude térmica em contacto, provocando um choque térmico extremo), originar uma enorme explosão e uma libertação ainda mais intensa de gases tóxicos. Tornando a situação na ilha de La Palma ainda mais difícil talvez mesmo (em muitas das regiões desta ilha) insustentável, tornando-se o ar irrespirável e com muitas das infraestruturas locais destruídas ou incapacitadas.

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Ilhas Canárias

A ilha de La Palma onde se localiza o vulcão CUMBRE VIEJA

(canto superior esquerdo)

 

E com a lava movimentando-se inicialmente a cerca de 700 metros/hora, agora tendo descido para cerca de metade (uns 300m/h) ─ até pelo relevo maior ou menor do terreno (e outros obstáculos maiores) que vai encontrando, acelerando ou retardando a sua marcha ─ se pensarmos que a distância até a mesma atingir o mar será de cerca de 3Km, dentro de cerca de 10 horas a mesma lava incandescente encontrará a água, podendo provocar uma grande explosão e um aumento intenso da poluição atmosférica: agravando ainda mais a situação e colocando literalmente o Homem, nas mãos da Natureza neste caso do vulcão ─ e do seu futuro desenvolvimento ─ mantendo este a sua atividade ou como se espera, diminuindo-a progressivamente (num processo de semanas ou mesmo meses). Pelo que esta noite os aí residentes poderão assistir a outros fenómenos poderosos da Natureza, explosivos, brilhantes e poderosos, podendo destruir o que aí existe, mas por outro lado criar o que se seguirá ao anterior agora no futuro ─ ou não fossem as Canárias de origem vulcânica. E dos quatro vulcões hoje em atividade na Europa Ocidental, a particularidade de no caso do vulcão de La Palma o “CUMBRE VIEJA” ─ como no caso de todos os vulcões existentes nas ilhas Canárias ─ estes agrupamentos vulcânicos se formaram não em zonas de fraturas na crosta terrestre (localizadas entre placas em colisão), mas afastadas dessas mesmas fraturas existentes entre placas tectónicas. Contrário ao que acontece na Islândia e na Itália, com os vulcões aparecendo sobre falhas tectónicas.

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La Palma

Caminho da lava incandescente originada na erupção do vulcão

destruindo tudo na sua passagem em direção ao mar

 

Pertencendo-se ao mesmo grupo ao mesmo planeta e sabendo-se da miríade de ligações que se poderão estabelecer e não só geologicamente (o que aqui nos interessa) entre diferentes pontos da Terra, faltando agora saber se existirá algum tipo de ligação mais ou menos direta entre estes 4 eventos, envolvendo vulcões próximos de nós (até de Portugal) e entroncando com a ação de quatro placas poderosas: a Placa Euroasiática, a Placa Africana e as Placas Norte e Sul Americana. No caso dos possíveis efeitos a poderem ser sentidos em território português e até pela curta distância (às Canárias), destacando-se a Madeira (a uns 500Km) e um pouco mais afastado Portugal (particularmente o Sul, a região do Algarve, a uns 1.200Km). Segundo o quadro atual com o único risco a ser o da poluição atmosférica, com o vento podendo fazer deslocar nuvens de cinzas e de outros produtos tóxicos originários da erupção em direção à Madeira, para já indicando para índices algo baixos ou mesmo impercetíveis (não havendo necessidade de alterar o nível de alerta local).

(imagens: volcanodiscovery.com ─ wikipedia.org ─ Europa Press/AP/foxnews.com)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 19:32

Ilhas Canárias ─ Erupção do Vulcão CUMBRE VIEJA

Segunda-feira, 20.09.21

No passado domingo dia 19 de setembro e depois de uma semana com mais de 25 mil pequenos sismos (registados na região), com um vulcão localizado nas ilhas Canárias ─ a menos de 500Km da Madeira e a pouco mais de 1.200Km de Portugal ─ a entrar em erupção.

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Um vulcão (CUMBRE VIEJA) integrando um estratovulcão (vulcão em forma de cone e extremamente explosivo) como o é o de LA PALMA, por vezes colapsando e dando origens a tsunamis (algo parecido com a erupção de 1883 do vulcão KRAKATOA localizado na Indonésia e sendo seguido de tsunami) e ao lançamento das inevitáveis teorias sobre tal Evento (de amanhã, como de hoje): como a enunciada em 2004 por um investigador britânico afirmando o perigo de a dar-se o caso da explosão violenta deste estratovulcão, o mesmo podendo dar origem a um tsunami atingindo não só África como a América como até o sul da Europa (com Portugal/a pouco mais de 1.200Km de distância, a Espanha, a França, o Reino Unido, logo ali).

“La Palma volcano:

Rumours of feared mega-tsunami

debunked by experts.”

(Rob Waugh/yahoo.com/20 setembro 2021)

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Com apenas 15 sismos de fraca magnitude registados no mês anterior (amplitude de M0,9 a M2,6) e já neste mês de setembro (início desta crise sísmica) atingindo no passado dia 13 (segunda-feira) um total de 1.570 sismos (com a sua intensidade progressivamente a crescer) ─ com a profundidade do epicentro dos sismos a rondar os 8Km/13Km ─ com todas as evidências (sismos crescentes e sucessivos) a apontarem desde há quase uma semana para uma subida do magma para o interior de reservatórios localizados sob a região do vulcão CUMBRE VIEJA, provocando notórias deformações no mesmo, devido à pressão constante do magma na sua tentativa de atingir a superfície: um vulcão dos mais ativos das ilhas Canárias, sendo no entanto o mais jovem dos dois grandes centros de crateras vulcânicas existentes na ilha, neste caso na ilha de LA PALMA (província de Santa Cruz de Tenerife). Elevando o nível de alerta para aquela região insular espanhola (um arquipélago constituído por oito ilhas maiores) dada uma possível erupção do jovem, mas ativo vulcão CUMBRE VIEJA para AMARELO: com a ilha da NADEIRA a uns 500Km (a norte) das CANÁRIAS podendo ser indiretamente afetada, caso o vulcão entrasse em erupção (lançando nuvens vulcânicas na atmosfera, dependendo da direção dos ventos, podendo atingir a ilha).

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Ainda no dia 15 de setembro (quarta-feira) e apesar da continuação do nível de alerta (amarelo), mantendo-se a sucessão de sismos agora em zonas com epicentros a profundidades cada vez mais reduzidas, aproximando-se (o magma) cada vez mais da superfície e indicando “tudo” (como os sismos e a deformação/fraturas provocadas no terreno) para uma possível erupção próxima. E a 19 de setembro (4 dias depois) continuando o evento o seu caminho sucedendo-se os sismos ─ de 11 a 19 de setembro com mais de 25.000 pequenos sismos registados (na região) ─ com mais de 1.500 sismos assinalados localmente e com a magnitude dos mesmos a atingir um máximo de M4,2 (a 19.09). Acrescido de um aumento da deformação à superfície atingindo já os 15cm, aumentando ainda mais a pressão exercida pelo magma (na sua subida) sobre as vertentes envolventes (até atingir a superfície, a atmosfera) e sugerindo o MAGMA estar cada vez mais próximo de se mostrar. Mas havendo erupção não se prevendo de grandes dimensões nem provocando fenómenos secundários, como poderiam ser os terramotos ou mesmo algum tsunami.

"The National Tsunami Warning Center is monitoring this situation

and based on all available data, including nearby water level observations,

there is no tsunami hazard for the US East Coast."

(yahoo.com/20.09.2021)

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Finalmente e como há muito previsto com o vulcão CUMBRE VIEJA a entrar em erupção (acompanhado pelo aparecimento de fissuras) logo a 19 de setembro (este domingo, depois de uma semana de sismicidade intensa) ─ a sua primeira erupção nos últimos 50 anos (última em 1971─ lançando no atmosfera material vulcânico (pedras, cinzas) e escorrendo pelas suas vertentes e fissuras criadas (durante os sismos/erupção), grandes quantidades de lava incandescente deslocando-se para locais menos elevados em direção ao mar: e se esta última (a lava) vai destruindo na sua passagem tudo o que encontra no seu caminho (habitações e campos agrícolas, podendo-se no entanto salvar as pessoas e os animais) ─ sendo possível de prevenir piores consequências, mas não evitando a destruição de todo um ecossistema local ─ já no caso da projeção na atmosfera de material vulcânico (pequenas pedras, poeiras, cinzas, gases tóxicos) muitas vezes a grandes altitudes, tal problema de poluição atmosférica criada por esta ejeção de material sendo levado pelos ventos (especialmente a cinza vulcânica até pela aviação), podendo atingir colateralmente regiões mais distantes, como a Africa (mesmo em frente), a Madeira (no caminho) e até a América e o sul da Europa (onde se situa o Algarve).

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Para já ─ e desde logo em ALERTA VERMELHO ─ com 10.000 pessoas evacuadas (contando-se já duas fissuras por onde a lava continua a escorrer em direção ao mar) e com a lava a movimentar-se lentamente, esperando-se a evolução dos acontecimentos (normalmente) podendo durar ainda várias semanas. Paralisando este resort turístico e levando muitos a saírem já da ilha por via marítima, até pela poluição atmosférica ─ com o vulcão a projetar material a mais de 1500 metros de altitude ─ e pelo possível aparecimento de outras fissuras (com muitas habitações a serem destruídas). Depois do sismo de 19 de setembro de M3,5 para além da erupção e da lava correndo em direção ao mar, nada mais havendo a destacar, pela proximidade e possível influência dos ventos apenas sendo preocupante a sempre possível poluição atmosférica.

(imagens: AccuWeather/yahoo.com/20.09.2021)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 21:33