ALBUFEIRA
Um espelho que reflecte a vida, que passa por nós num segundo (espelho)
Chang'e ─ Lua Cheia
“In Chinese folklore, for example, the goddess of the moon, Chang'e (Chang’e, deusa chinesa da Lua), was banished to the rock in the sky after stealing immortality elixir from her husband, the archer Hou Yi. He had been rewarded the elixir after shooting down nine suns that were roasting the earth, leaving only one for us to live by. Chang'e is now the namesake for the Chinese Lunar Exploration Program. She was even mentioned in the first moon landing, when the Apollo 11 crew were regaled with the tale of her origins.” (Kayleigh Donaldson/31.01.2018/syfy.com)
CHANG’E a DEUSA DA LUA
Esposa do Deus-Arqueiro Hou Yi
(deuses chineses)
Dez dias passados sobre o Dia da Mãe-Terra (22 de abril), sete dias sobre a Revolução-Mãe de Abril (25 de abril), seis dias sobre a Super Lua Cheia-Mãe (26 de abril) e um dia sobre o 1º de Maio-Mãe de todos os Trabalhadores (1 de maio), festeja-se hoje em Portugal o nosso Dia da Mãe (2 de maio): e com todos os dedos da mão presentes, conjugando-se num mesmo dia a Terra, a Revolução, a Lua, os Trabalhadores e com estes as Mães de todos e com elas todos nós. Num momento de Pandemia em Portugal em que as Mães assumiram e cumpriram mais uma vez o seu papel (constate-se o crescente papel da mulher e mãe, em áreas fundamentais como as da Educação e da Saúde), contribuindo para esta abertura (tão desejada) neste certamente celebrado (por vezes com excessos) fim-de-semana, de 1/2 de maio de 2021: podendo encerrar um período negro de mais de um ano (iniciado no princípio de março 2020) em Portugal tendo provocado (até hoje 2 de maio) 16.977 vítimas mortais (mais de 40 óbitos/dia) ─ se o Governo e o Povo cumprirem (e as vacinas estiverem presentes, sendo eficazes) esperando-se que bem prolongado.
SUPER LUA CHEIA Inglaterra
Glastonbury Tor
(26 abril 2021)
Aqui com dois registos da Super Lua Cheia como vista de um lado e do outro do Oceano Atlântico (as duas integrando o Hemisfério Norte), uma na Grã-Bretanha (a “Ilha da Europa” autónoma e independente) ─ um aglomerado rochoso (com uma torre no seu topo) localizado na cidade inglesa de Glastonbury no condado de Somerset (SO da Inglaterra) ─ a outra nos EUA ─ em frente à praia de Miami (cidade do estado da Flórida nos EUA) com um cruzeiro turístico passando ao largo (tendo diante de sim Cuba, a terra do médico-guerrilheiro Che Guevara). Uma Lua à nossa vista parecendo maior, semelhante à barriga de maior proporção (tendo dentro dela outro ser vivo) de uma mãe-grávida, mas na realidade não o estando (”grávida”, maior) sendo apenas um erro visual introduzido pelo nosso órgão de visão: no “teste” não dando positivo, dado a Lua só parecer maior por estar no seu ponto de maior aproximação à Terra (não sendo a sua órbita circular, mas um pouco elítica) ou perigeu. Sendo a diferença de distância Terra/Lua entre o seu (da lua) apogeu (mais afastada) e perigeu (mais próxima) de mais de 40.000Km.
SUPER LUA CHEIA USA
Cruzeiro Miami Beach
(26 abril 2021)
Vivendo-se numa época em que mesmo com as portas do Espaço entreabertas há mais de meio século (com as missões Apollo à Lua), nunca ninguém se tinha ainda comprometido com uma saída para além dos limites do “pátio-de-entrada” da Terra ─ todo aquele pequeno Espaço situado entre as órbitas da Terra e da Lua, uns meros 0,38 milhões de Km, com Marte ainda hoje a mais de 300 milhões de Km de nós, quase 790X essa distância (Vénus/hoje a cerca de 250 milhões de Km) ─ mas que com a entrada da iniciativa privada norte-americana na Corrida e na Exploração Espacial, propondo o regresso às missões tripuladas (até ao momento e a nível estatal tudo se resumindo à ISS e ao lançamento de sondas, sejam dirigidas ao vizinho interior/drones ou à envolvente exterior à Terra/sondas automáticas) não se contentando com a Lua e apontando logo os holofotes (ao seu vizinho externo) a Marte: amadurecida a NASA e aproveitados (e daí retirados estrategicamente) todos os frutos de décadas e décadas de coragem, de sacrifício, de investigação e de experiência, com os privados a retirarem-lhe o protagonismo (e a desvirem em seu benefício os subsídios estatais, antes atribuídos à agência espacial estatal), os voos tripulados, a exploração presencial, efetiva e comercial, deixando aos “outros” a investigação e como se fossem estes as “crianças-cientistas” os “aparelhos telecomandados”. Nos seus quadros e tabelas de investimento e de retorno (Indústria Aeroespacial), com os diversos CEO agregados ao processo e partindo do que agora ainda é (veja-se a luta pelo protagonismo/subsídios entre a SpaceX/Elon Musk e a Blue Origin/Jeff Bezos) ─ com nem 600 homens tendo abandonado até hoje a Terra em direção ao Espaço exterior (esmagadora maioria por perto) ─ projetando nos seus planos e para um futuro muito próximo (já em 2050), centenas, milhares, talvez centenas de milhares de pessoas não apenas em viagem, mas vivendo e trabalhando noutros planetas: mas sendo a Lua um entreposto essencial.
(imagens: topancienthistory.com ─ Finnbarr Webster/Getty Images ─
Chandam Khanna/AFP/Getty Images ─ eu.usatoday.com)
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O Reino Espacial de Asgardia
Estado (Terrestre) | Território (localização) | Nº Cidadãos (milhares) | Dimensão (por população) |
Reino Espacial de Asgardia | Plataforma espacial (iniciada com o lançamento do satélite Asgardia-1) | 197 (196.985 espalhados por + de 200 Estados & Territórios) | 172º Estado Terrestre (com mais população) |
Para todos aqueles que fartos de esperar por um Acontecimento ‒ que lhes transforme radicalmente a Vida ‒tentam desesperadamente encontrar o caminho ‒ o Mapa do Tesouro ‒ que os conduza à Felicidade,
Abandonados os Terrestres (e as suas constantes promessas nunca cumpridas) e a chegada nunca concretizada dos Extraterrestres (mesmo já cá tendo estado nunca se tendo manifestado pelo menos publicamente)
Reino Espacial de Asgardia
(ilustração)
Eis que no próximo dia 25 de Junho e assumindo (desde já) a necessidade de alguns dos membros da Humanidade (ultrapassando já os 7,5 biliões de Almas) de encontrarem uma Via Alternativa à Miséria do Quotidiano atual, uma nova nação se juntará às já existentes (193 segundo o ONU) a nação espacial de ASGARDIA (Asgardia Space Nation).
Uma nação (formada em Outubro de 2016) ainda não formalmente constituída ‒ elegendo o seu Líder ‒ mas já com 200.000 cidadãos e um ponto central de referência (a sua origem material):
O satélite Asgardia-1 ‒ propriedade do Reino Espacial de Asgardia (e do cientista e bilionário russo Igor Ashurbeyli) ‒ lançado em Novembro de 2017 e desde essa data em órbita da Terra.
Lançamento da 1ª pedra da construção do Reino de Asgardia
(12 de Novembro de 2017)
Nestes dois últimos anos (desde 2016) para além do lançamento do seu primeiro satélite artificial, com a Nação Espacial de Asgardia (querendo tornar-se num estado independente) a ter já a sua bandeira, o seu hino, a sua constituição e até o seu próprio território (centrado em Asgardia-1).
A 25 de Junho de 2018 (a última segunda-feira do mês) tornando-se oficial a declaração de ASGARDIA como mais uma nação terrestre, com a nomeação por parte de uma comissão de mais de uma centena de membros (tipo parlamento) e na presença de representantes dos vários territórios do planeta Terra (testemunhas oficiais) do Líder da Primeira Nação do Espaço.
Com o lema do que virá a ser o primeiro Líder de Asgardia (o russo IGOR ASHURBEYLI) e no qual se baseia o aparecimento desta Nação Espacial (localizada no Espaço exterior ao planeta Terra) a estar contida na afirmação (do próprio líder e bilionário russo) de que,
“Access to outer space should be a human right, beyond the control of any Earthly nation”.
Igor Ashurbeyli
Cientista e bilionário russo e futuro Líder de Asgardia
E para ser seu cidadão bastando basear-se no Princípio da Igualdade (o fundamental), respeitar a Constituição (de Asgardia) e inscrever-se (ficando entretanto a aguardar).
“Asgardia was formed with the mission to ensure peace in space, protect the Earth from space hazards, prevent Earth’s conflicts from being transferred into space, and with the long-term goal to build a habitable, orbital space station where someday Asgardia citizens can reside.” (room.eu.com)
E num Futuro que se espera próximo estando previsto (em torno do ponto original de localização do satélite Asgardia-1) a construção de uma Grande Estação Espacial (tipo uma grande cidade terrestre com uma vasta e crescente malha urbana) capaz de acolher todos os cidadãos da Nação Asgardia:
Tornando-se a partir daí (essa que a concretizar-se será sem dúvida uma grande obra da Humanidade) num ponto de lançamento do Homem na Aventura e Conquista de outros territórios (desconhecidos), que não terras e oceanos (do nosso planeta) mas Outros Mundos (a distâncias incríveis) como Galáxias.
(dados: room.com ‒ imagens: 1/2/4 ASGARDIA e 3 NASA)
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Chang’e
No dia 14 de Dezembro de 2013 a China tornou-se na terceira nação à face da Terra a atingir a superfície da Lua. Nesse dia a sonda chinesa Chang’e concretizou com sucesso a sua alunagem na região de Sinus Iridium (Baía do Arco-Íris), trinta e sete anos depois da última alunagem levada a cabo pela extinta URSS com o Luna 24.
O Homem já não pisa a Lua desde Dezembro de 1972, último ano da missão espacial norte-americana Apollo.
A Terra vista da Lua – 25.12.2013
Superfície da Lua – 15.12.2013
Módulo de alunagem – 15.12.2013
A China transforma-se assim na terceira potência espacial a atingir o satélite natural da Terra, após os norte-americanos e os russos já o terem conseguido. Juntamente a sonda chinesa transportou um rover lunar o Yutu (Coelho de Jade), com o objectivo de durante alguns meses efectuar o estudo da superfície da Lua.
Esta não foi a primeira missão levada a cabo pela China tendo como objectivo a Lua: já em 2007 e 2010 os chineses tinham enviado outras duas sondas que orbitaram o satélite da Terra e que tinham como missão principal fotografar a Lua e estudar a sua superfície – até para escolherem possíveis locais de futuras alunagens.
(imagens – earthsky.org)
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A Última Vez
Visões – NASA
Com tudo o que de estranho, que se está a passar no mundo, qual será o futuro da NASA e da exploração espacial?
A Guerra Fria acabou – desde aí, nunca mais nada se inventou.
Caiu o Muro de Berlim – e o pobre em festa, viu o rico festejando.
A Europa – velhinha vivendo de juros – caminha para o seu fim; os seus filhos, já nem sequer a conhecem e os mestres, também já não os convencem.
O Petróleo – devido à sua crescente escassez – é o gatilho para a guerra mundial, que para já, é só regional.
A Ásia vai dominar o mundo: os seus contentores invadem os mares e já ocupam muito dos portos.
E os EUA continuam a apontar as suas armas, à enorme fila de credores.
A NASA, pelos vistos, despachou o vaivém e ninguém, sabe se algo, se verá mais além.
Vaivém Espacial – NASA