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Os Novos Ignorantes – Nas Mãos dos Especialistas

Terça-feira, 08.04.14

“Dos Mortos não reza a História”!

 

O que é que acontece a um conjunto de pessoas que constituem e partilham uma sociedade com interesses e objectivos comuns, quando decidem colocar nas mãos de um especialista – neste caso um gestor/economista/contabilista ou seja e utilizando um dicionário informal de português um simples, adaptado e moderno Escriturário – um sector essencial e básico desse grupo interactivo de pessoas?

 

 

Por exemplo no sector da saúde:

 

Sector da Saúde – Situação

Portugal, 08.04.2014

Ministro da Saúde: Licenciado em Gestão

Objectivo prioritário: redução de custos/equilíbrio das contas

 

Notícia RR

 

Faltam profissionais nas viaturas médicas de emergência

 

“O número de profissionais com esta preparação é muito pequeno para as necessidades”, admite o presidente da Administração Regional de Saúde (ARS) do Alentejo. No domingo, a falta de um profissional impediu o socorro a duas pessoas, que acabaram por morrer.

 

Um dos profissionais da VMER adoeceu e não foi possível substituí-lo, pelo que foram chamados os bombeiros, de modo a garantir o transporte ao hospital. Os feridos acabaram por morrer.

 
“O número de profissionais com esta preparação é muito pequeno para as necessidades. Se tivéssemos mais profissionais com esta formação específica teríamos uma disponibilidade maior”.

 

 

Como curiosidade e coincidência registe-se que esta tendência tem vindo a crescer duma forma exponencial a nível mundial, o que não deixa de confirmar a eficiência e o brilhantismo desta opção económica imposta pelos mercados às sociedades. E lá estamos nós a falar da sobreposição duma minoria minoritária que controla a economia mundial (o objecto), sobre uma maioria esmagadora representada pela sociedade que ela deveria obrigatoriamente servir – e não servir-se dela (o sujeito). Mas como assim lá vamos aceitando o que dizem e como bons cidadãos (sem registo criminal) adaptando-nos constantemente à situação: de requalificados, passamos a excedentários e finalmente a desaparecidos. Uma forma de extermínio humanitário (e pelos vistos necessário).

 

(imagens – Web)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 13:18