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Esperar & Obedecer

Sábado, 15.06.19

Em Fila de Espera

 

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Com as filas de trânsito em direção ao Algarve (e vice-versa)

a estenderem-se diariamente pela região Alentejana,

atingindo o seu pico máximo entre 1 de Julho e 31 de Agosto

e transformando a Região Sul (sobretudo o litoral) num verdadeiro Inferno.

Talvez procurando neste curto-período

(como prevenção e segurança para qualquer tipo de dependência)

um nível de toxicidade equivalente (sem choque).

 

Com o início da Estação do VERÃO no Hemisfério mais Civilizado do nosso Planeta TERRA − ainda-por-cima num local situado no seu Quadrante mais desenvolvido, envolvendo como seu eixo-central o Oceano Atlântico, ou seja (e com sede em WASHINGTON) o EIXO do MUNDO – marcado já para a próxima sexta-feira 21 de Junho e estando-se de momento (sob o ponto de vista de alguém preparando os seus tempos de repouso) numa situação de aparente (pelo menos temporário) impasse político internacional − sem atentados ou guerras repentinas e/ou próximas, para além das já existentes – com as sanções norte-americanas, com a crise do BREXIT e com a aproximação das Presidenciais Norte-Americanas, sendo quase certo a curto ou mesmo longo-prazo o estabelecimento de um período de tréguas permitindo a circulação normal entre os destinos turísticos mais comuns e habituais (e agora um pouco mais económicos), como o registado nas entradas em todas as zonas turísticas de Portugal insular e continental: no mínimo não sendo um fracasso (fluindo como fluirá o contingente britânico), um aumento visível relativamente a 2018. Mantendo-se a obrigatoriedade do respeito (mesmo no exterior da Linha de Montagem) da regra (básica) da “Fila de Espera”, não fosse por qualquer motivo poder cair a nossa máscara, sem sequer nos conseguirmos identificar fixando o nosso olhar, num encontro acidental com um ou parte de um espelho.

 

O Direito à Obediência

 

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Mas será que existirá na Realidade

(e mesmo no nosso Imaginário)

alguma diferença fundamental entre

o Ato de Obedecer e

o Ato de Desobedecer

quando o Caos e a Ordem fazem parte como um todo e simultaneamente

da mesma plataforma de trabalho

a Vida

 

Depois de 48 a 50 semanas de um quotidiano duro por “extenuante e repetitivo (mesmo nos seus espaços inadvertidamente por preencher) − passado num moderno-redil a céu aberto, com os seus shoppings, assassinos e crescentes guetos (muitos deles já radicalizados), mas de longe muito  melhor que o “Campo de Concentração a céu aberto (e mar fechado) da Palestinaem que o método (a Máquina) se sobrepõe ao objetivo (o Homem), sugando-lhe não só a sua saúde física como a sua própria Alma em troca de um mero (e descontextualizado) emprego (não Trabalho) tendo como objetivo único o da sua sobrevivência e não “o da reprodução de um ofício comum percecionado como um trabalho integrado e necessário para a transformação de toda a coletividade envolvente e natural”, postos perante os Sinais (primeiros, apontando a suspensão)  indicando-lhes a interrupção a tomar (assumida no seu calendário) que não por problemas técnicos (como no Antigo regime acontecia, com as suas emissões de TV nesse tempo da RTP) mas no cumprimento do seu pré Planeamento − sem 2 a 4 semanas humilhantemente identificados, como estando debaixo Deles − dando-lhes ainda o Direito (como se fosse um Dever) à nossa Obediência, seguindo todos (Cantando e Rindo) o mesmo Rumo: “só que neste caso o Programa e resolvidos os problemas técnicos, não seguirá (certamente connosco) dentro de momentos.

 

(imagens: The Roswell Dummies: “He’s dead! He’s dead!”/Nick Redfern June 15, 2019/mysteriousuniverse.org)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 02:25

Mais um Morto Mais uma Desculpa

Segunda-feira, 19.01.15

No estado miserável (material e moral) em que começa a cair o nosso sistema de Saúde Pública, começa a ser desde já natural que uma das causas de morte em Portugal seja “a espera de atendimento em serviços de urgência”. E eu a pensar que essa era uma causa artificial – tal como infelizmente o é, o Ministro que temos!

 

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“Após uma análise sumária e preliminar podemos avançar que não foram detectadas quaisquer inconformidades no serviço prestado à [paciente], nem terá ocorrido qualquer situação anómala nos cuidados prestados”. (Comunicado do Hospital Garcia da Horta)

 

E já agora recuemos no tempo mas não no espaço:

 

No dia 11 de Janeiro um homem com cerca de 60 anos morreu depois de três horas nas urgências do Hospital Garcia Horta. O conselho de administração disse que a morte do doente “não se poderia ter evitado”.

 

(imagem e texto em itálico – RR)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 12:57