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Covid-19 Portugal (41º dia)

Quinta-feira, 23.04.20

Depois de 19 dias consecutivos com o número de vítimas mortais (VM) abaixo dos 37 (a 3 de abril) e de 4 dias consecutivos já na casa das duas dezenas, eis que no 41º dia de evolução da Pandemia Covid-19 o número de VM dispara (+12) atingindo as 35 (a 3ª maior subida até agora registada, tendo a 1ª sido registada ─ +18 VM ─ a 7 de abril e a 2ª ─ +15 VM ─  a 3 de abril). Com as VM a integrarem maioritariamente o grupo etário de indivíduos com 80 anos de idade ou mais ─ já 67% do total de óbitos ─ e sendo oriundos dos lares de idosos. Talvez mais um sinal (indicando o grupo etário mais atingido)  do que um aviso (por um possível relaxamento da população).

 

CV1.jpg

Vítimas mortais por dia em Portugal

(ao longo de 41 dias)

 

Relativamente às 7 regiões do país atingidas (continente e ilhas) e com a região do Algarve a manter as suas 11 vítimas mortais (VM), com a região do Norte a ser a mais martirizada (475, 58% das VM), seguida da do Centro (179, 22%) e da de Lisboa e Vale do Tejo (146, 18%) ─ e com a Madeira a ser a única região sem VM (0%). E com a região do Norte a liderar nas vítimas mortais aparentemente não só, por ser uma das zonas do país com maior densidade demográfica, por se encontrar pejada de cidades e com muitas povoações dispersas (pequena propriedade) e ainda por albergar muitos lares de idosos (legais e ilegais) distribuídos um pouco por todo o lado.

 

CV2.jpg

Vítimas mortais totais por região

(ao longo de 41 dias)

 

A nove (9) dias de distância do fim de mais esta extensão do estado de Emergência (2 de maio), data a partir do qual se tudo correr bem passaremos de uma 1ª fase de “Fechados Em Casa” para uma outra 2ª fase de “DESCONFINAMENTO” cauteloso e progressivo ─ tão necessário como o da 1ª fase cujo objetivo prioritário era o de “Salvar Vidas”, agora cumprida a mesma e numa 2ª fase, sendo o objetivo prioritário “Salvar a Economia” ─ até pelo calendário ainda a cumprir durante o qual ninguém poderá relaxar (em nenhum sentido, connosco e com os outros) teremos sempre que estar atentos e em vez de remediar prevenir se lá quisermos chegar (vivos).

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 16:48

Fechado em Casa − Num confronto CHI Vs. POR

Quarta-feira, 18.03.20

[Por um leigo e já agora − ou não estivéssemos em Portugal − um matemático, nem que sendo autodidata e estando por estes dias, fechado em casa. E pelo menos exercitando a psique (estando certo ou errado, sendo apenas um pormenor), estando limitado fisicamente (saindo e estando errado, já não sendo um pormenor, podendo ser algo muito maior).]

 

Screenshot_2020-03-18 Marcelo Acabei de decretar e

Acabei de decretar Estado de Emergência

Uma decisão excecional num tempo excecional

(Marcelo Rebelo de Sousa/18.03.2020)

 

Numa tentativa de prever o atingir do pico máximo infecioso/contagioso deste novo surto epidémico do novo coronavírus Covid-19 − já declarado pela WHO como uma Pandemia − uma rápida análise da evolução do mesmo no seu epicentro inicial (a China): agora que na China os dados recolhidos (infetados/vítimas mortais) parecem querer apontar para um decrescimento do número de casos, diminuindo a taxa de mortalidade e aumentando o número de doentes recuperados, ou seja, podendo-se já ter ultrapassado o seu pico máximo de atividade. Num território de quase 10 milhões de Km² e  nele residindo perto de 1.500 milhões de habitantes (média de 145 indivíduos/Km²), tendo até esta quarta-feira (março, 18 pelas 18:36 GMT) registado 80.894 infetados, 3.237 vítimas mortais (taxa de mortalidade = 4%) e 69.614 recuperados (86%) − ainda ativos 8.043 (10%). Olhando-se para a sua área e população (da China) – com Portugal a apresentar uma área de pouco mais de 90.000Km² (111X menor) e uma população de cerca de 10 milhões de habitantes (150X menor), numa média de 115 indivíduos/Km² e  tentando extrapolar para o nosso país o que poderá aqui acontecer abstraindo-nos de outras condicionantes (talvez tão ou mais importantes, daí a conclusão podendo ser relativa, logo incompleta) se na China a relação VM/I =0,04 (4%) em Portugal a mesma podendo variar (VM/I) entre uns 50/100 mortos (talvez sendo mais, um desejo), ao nível da Coreia do Sul, mas não com tantos infetados (e num pior cenário em princípio, não ultrapassando um milhar): na Itália hoje (nas 3.000 vítimas mortais) com essa razão a ser VM/I > 0,08 (8%).

 

Screenshot_2020-03-18 China Coronavirus 80,894 Cas

Casos novos detetados na China

do coronavírus Covid-19

(no período de janeiro/22 a março/16 de 2020)

 

Na China (para depois olhar para Portugal e verificar a evolução da curva, sendo já ou não e claramente, uma exponencial) e tendo-se aqui como primeiro objetivo a coincidência da Curva de Infetados e da Curva de Recuperados − com a segunda ultrapassando a primeira e I/R < 1para de seguida se dar a entrada (decisiva) na curva descendente (com a taxa de mortalidade entre o nº total do Universo de infetados − não a totalidade d população − na ordem dos 4%), com a primeira identificação da doença (vírus) a ser referida a 1 de dezembro de 2019 (e notificada apenas a 31!) e com a primeira morte registada  a 9 de janeiro, para apenas a 23 de janeiro e postos perante um aumento acentuado da ação do mesmo (vírus Covid-19) as autoridades chinesas finalmente colocarem o seu epicentro (Wuhan) de Quarentena, tomando aí as primeiras medidas e encarando-as efetivamente (até pela sua rapidez e mortalidade elevada). E semanas depois tendo o vírus − Covid-19 – contido e tal como na Coreia do Sul em regressão: na China (como modelo com mais amostras) com os números a dispararem a partir do início da 3ª semana de janeiro (pelo dia 23), descendo durante cerca de uma semana para por volta de 12 de fevereiro disparar de novo e violentamente (de nem 2.000 casos novos/dia passando para uns 14.000/dia, 7X mais) e a partir daí começar continuando (para já sem sobressaltos) a decrescer, indicando “o Inferno poder estar mesmo perto do Fim.

 

Evolução

CHI

POR

Data

Tempo

decorrido

Data

1ª identificação

1 de dezembro de 2019

Cronómetro a zero

-

1ª Notificação

31 de dezembro de 2019

31 dias decorridos

1 de março de 2020

1ª Vítima Mortal

9 de janeiro de

2020

40 dias decorridos

16 de março de 2020

Wuhan em Quarentena

23 de janeiro de 2020

54 dias decorridos

18 de março de 2020

1º Pico

(fictício)

4 de fevereiro de

2020

66 dias decorridos

-

Pico Máximo (eventual)

12 de fevereiro de 2020

74 dias decorridos

Por volta de 7 de abril 2020

Em

decrescimento

18 de março de 2020

109 dias decorridos

Até 12 de maio de 2020

Desaparecimento

(por volta de)

27 de abril de

2020

149 dias decorridos

Até 21 de Junho de 2020

1º Mês de Liberdade

Maio de

2020

152 dias decorridos

Julho de

2020

Comparando o que se passou na China

c/ o que se poderá passar em Portugal

(comportando-se os portugueses como os chineses)

 

E segundo estes cálculos talvez um pouco manhosos (mas com a minha perceção, afirmando poder estar corretos) já depois dos chineses lá chegarem  (Maio 2020), devendo chegarmos nós portugueses (Julho de 2020, com sorte talvez ainda em junho), mantendo-se a interrogação sobre o que se passará entre outros (territórios) no Terceiro Mundo: e nele incluindo África (ainda pouco tocada, mas podendo disparar) e ainda os EUA (neste momento já em 6º, no número de vítimas mortais) − tal como na Saúde e em muitas áreas fundamentais, um país subdesenvolvido, bem pior que Portugal e ainda-por-cima não se enxergando (sem razão e objetivos, só provocando e ameaçando).

 

No mínimo e em Portugal (iniciado o impacto do Covid-19, a 1 de março e com 18 dias decorridos) com um total de 4 a 5 meses de espera.

 

E uma forma de passar o tempo, voluntariamente, pela nossa saúde e pela dos outros, agora (amanhã ainda mais) já fechados em casa.

 

(imagens:  MÁRIO CRUZ/LUSA/MADREMEDIA/24.sapo.pt − worldometers.info)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 20:52