ALBUFEIRA
Um espelho que reflecte a vida, que passa por nós num segundo (espelho)
Bestiário
1. Num País Imaginário – Última Hora
“Responsável máximo ameaça substituir Polícias por Zangões”
Como consequência da indevida, ilógica e com prenúncios de ilegalidade, manifestação de polícias de 06.03.2014 em frente à Assembleia da República, o seu responsável máximo decidiu (para já) manter-se num silêncio responsável e institucional. Enquanto isso vai pensando patrioticamente na sua estratégia para acabar mais uma vez com os protestos ilegítimos dos seus funcionários, já que a asfixia financeira ainda não os liquidou – e preparando-se entretanto e novamente para abrir a porta de saída para mais alguns. Enquanto isso os criminosos agradecem e o seu negócio paralelo vai-se expandindo – da base até ao topo.
Campanha fictícia da Polícia de Nova Iorque
(contra a utilização indiscriminada de drones)
No meio deste ambiente de tensão e de revolta generalizada entre os diversos corpos de polícia – com algumas excepções minoritárias vindas de sectores ainda com alguma capacidade financeira (como sempre oriundos de lugares de topo e chefias) – reforça-se cada vez mais a ideia já divulgada por muitos órgãos da comunicação social, de que certos sectores políticos do governo estariam já a pensar substituir alguns corpos de polícias por Zangões. Para o efeito o Governo teria motivado o jovem dirigente da JSD (Jovens Sem Drone) – já velhinho (trintão) e desmotivado (por não ter sido co-adoptado para o governo) – para uma nova missão patriótica, colocando-lhe nas mãos a responsabilidade, de todos os aviões telecomandados.
Nota: Zangões = Drones
2. A Praga Mortal
“Lá Vamos Cantando e Rindo (com as orelhas a abanar)
Pela Causa da Lobotomia (dum falso herbívoro)”
Expliquem por favor
Como um homem que nunca trabalhou na vida e cuja competência principal fora o de nunca ter feito nada de positivo quando afirmava que o fazia – sobrevivendo por chefia e liquidação de empresas para a qual trazia dinheiros da CEE enquanto lá estivesse – se fez Primeiro-Ministro, usando o mesmo truque duvidosamente legal, mas agora não com uma empresa, mas com um país inteiro posto à sua mercê: as empresas? Deram o estouro e o mesmo acontecerá ao país!
A Vergonha dos Lagomorfos
Yes, Prime Minister
E quando ele abriu a boca e leu – todo convencido das suas superiores capacidades linguísticas – o manual de instruções em luso-chinês, as Máquinas pararam, o sistema implodiu e o país desapareceu: então, em cima dum crescente número de cadáveres de seus semelhantes – os excedentários e os desqualificados – decretou candidamente a nossa Refundação e a privatização do país. Matando a nossa memória e a nossa cultura com um único tiro de coelho – com a mira entre as orelhas e a pólvora enfiada no cu.
(imagens – SAPO/RR/SOL)
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Terror na Autoestrada
Em tempo de Páscoa, o Governo só pensa em amêndoas (amargas)
Turistas fazem fila, a pé, na autoestrada A22
Num único local e para pagar portagens – à entrada de Portugal e para quem vem de Espanha – isto só pode ser uma proteção de emergência contra uma hipotética invasão espanhola, que possa ainda ajudar com a sua presença, o turismo algarvio a sobreviver e destinada alternativamente a tornar futuramente o Algarve, numa zona periférica especializada em turismo fantasma.
Com notícia de mais de cem pessoas em fila, no interior da A22 mas fora dos automóveis e com tempo chuvoso mas sem qualquer abrigo para se refugiarem, é normal que muitas delas tenham desistido e regressado ao seu país.
Resíduos do que foi o Algarve
Fila de invasores estrangeiros, na Via do Infante e num país em crise – só podem vir roubar, logo, roubemo-los primeiro!
Esta imagem faz-me lembrar a entrada pelo norte de África utilizando a fronteira de Marrocos – através de Ceuta – e a necessidade de se pagar o dízimo para se poder entrar no país, isto tudo, passando-se aí nos anos setenta, do século que para nós já deveria ser passado. As filas eram enormes, o tempo perdido era imenso e entre toda a burocracia a cumprir, muitas eram as desistências, prejudicando o turismo – que chegou em determinado momento a dar o estouro – e a imagem do país.
Já agora aconselho-os a pensarem nos riscos que estas pessoas correm ao porem-se todas apeadas em fila numa autoestrada (será isso o mais correto, já que viajam de automóvel numa via rápida?) e no “excelente” piso desta via, agora com custos para o utilizador, mas de tão má qualidade, com várias zonas perigosas ao longo de todo o seu percurso, principalmente em dias de chuva e com remendos vem visíveis, para todos os que queiram ver. E a descobrirem onde estão os representantes eleitos desta região, que sempre afirmaram defender os interesses dos seus eleitores.
(imagem – Expresso)