ALBUFEIRA
Um espelho que reflecte a vida, que passa por nós num segundo (espelho)
O Mistério 777
“Um OVNI pode ter interferido com o voo das Linhas Aéreas da Malásia”
Boeing 777 acompanhado por dois óvnis
Fontes noticiosas alternativas associadas à investigação das actividades levadas a cabo pela ASNO – Agência de Segurança Nacional para Otários – e pela ACI – Agência Central de Inteligência para Deficientes – têm estado a divulgar (desde o início do acontecimento) que o desaparecimento do Boeing 777 sobre os mares da Ásia, poderá estar ligado a exercícios militares conjuntos realizados pelos USA e outros aliados asiáticos (na região), os quais terão contado inopinadamente (e sem explicação) com a participação de entidades alienígenas já conhecidas e oficialmente acreditadas. As primeiras informações entretanto divulgadas apontam para uma represália meramente acidental – estava em execução na região um exercício militar e nestes casos tudo é possível de suceder – aproveitada estrategicamente por Conglomerados Privados Associados, de modo a eliminarem alguns problemas institucionais e legais, envolvendo o registo e a propriedade de patentes. O Boeing 777 com destino a Pequim terá sido interceptado pouco tempo depois de levantar voo por objectos voadores não identificados – conhecidos como ÓVNIS – acabando mais tarde por deixar de comunicar e simplesmente desaparecer sem deixar rasto.
E nestes casos só existem três possibilidades explicativas que apresentam alguma racionalidade:
A – Explicação Interna: ou o avião aterrou, ou se despenhou;
B – Explicação Externa: ou então algo de estranho – para o comum dos mortais – sucedeu.
A Explicação Externa para o Boeing 777
Na hipótese de se ter concretizado a possibilidade explicativa A o Boeing 777 só pode ter sido destruído ou sequestrado: no primeiro caso poder-se-á ter tratado dum mero erro de consequências limitadas – militar e/ou estratégico – enquanto no segundo caso as implicações poderão ser ilimitadas, mais profundas (no espaço) e prolongadas (no tempo). De qualquer modo e mantendo-se este hipótese explicativa (A) o mundo não compreende o sucedido nem aceita a (não) explicação a ele proposta: como podem as grandes potências que hoje em dia controlam todo o mundo (céu, terra e ar) – desde os nossos passos habituais e quotidianos, até às mais distantes profundezas do Espaço – utilizando ainda por cima uma panóplia infindável de instrumentos tecnológicos (revolucionários e inovadores) de análise e de detecção, apresentar como explicação miserável para o sucedido (mesmo nas barbas deles) que “o Boeing 777 apenas desapareceu, tal e qual como se nunca tivesse existido”. E não se esqueçam que na área do trajecto do Boeing 777 de Kuala Lumpur para Pequim, decorriam por essa altura exercícios militares conjuntos contando com a participação de países asiáticos e os seus aliados norte-americanos.
Na hipótese da concretização da possibilidade explicativa B o caso muda um pouco de figura. Ou o elemento externo contava já com a colaboração de aliados internos infiltrados no sistema (e trabalhando activamente nele), ou então tinha mesmo prevalecido o elemento de surpresa. O que é certo é que meios de comunicação social rebeldes fazendo circular intensamente informações ditas confidenciais nos intrincados circuitos subterrâneos asiáticos, têm insistido desde o início deste evento global numa outra versão alternativa além de credível: tinha mesmo prevalecido o elemento de surpresa. Aproveitando o início das negociações secretas entre a China e a Rússia com o objectivo da constituição de um bloco poderoso capaz de se opor e impor aos invasores vindos dos USA, uma raça de predadores estrangeiros em viagem pela nossa galáxia decidira divertir-se e trabalhar um pouco por estas paragens (para eles ainda desconhecidas), escolhendo para o reinício das suas actividades o nosso planeta Terra. Como dispunham de pouco tempo para despender por estas paragens (nada recomendáveis) tinham proposto: os humanos poriam à sua disposição um contingente apreciável de animais da sua espécie e em troca eles apresentariam o espectáculo correspondente. E aí apareceu – como que a pedido – o Boeing 777.
Questionaram os dirigentes do Bloco para verificarem se poderiam dispor do Boeing 777. Estes olharam entre eles, limparam as mãos e responderam: “not at all north-american fuck them”. O contentor voador abandonou então instantaneamente o nosso mundo, com os estrangeiros enviando em sua substituição e em direcção à base de Diego Garcia, uma réplica do objecto voador agora desaparecido – construído em cortiça portuguesa super-resistente e com a imagem do descendente luso-americano Eduardo Snowden nas janelas do cockpit.
(imagens – Web)
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Testemunhas Ocasionais – Mas Sem Seguro de Vida (2)
Ficheiros Secretos – Albufeira XXI
(Mecanismos Cognitivos Terrestres na Construção de Situações Equívocas)
Projecção Experimental em Meio Indígena
“A verdade anda por aí mas não é para todos – especialmente se formos susceptíveis à acção de uma bala”
Base militar dos EUA situada em pleno oceano Índico no atol de Diego Garcia
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Na base de Diego Garcia o Boeing 777 terminava ainda no interior do hangar os preparativos para a sua viagem, com todos os técnicos responsáveis rodeando a aeronave e analisando-a pormenorizadamente, certificando-se a 100% de que nenhum aspecto seria descurado, fosse ele a nível tecnológico de modo a evitar qualquer tipo de falhas no decorrer da operação, fosse ele na apresentação geral da aeronave – interior e exterior – a qual teria que reflectir fielmente e sem qualquer tipo de falhas o modelo que iria replicar. O momento da partida tinha sido esticado até ao seu limite máximo, enquanto aguardavam ordens vindas da base de Manas no Quirguistão: a situação na zona do Índico estava ainda muito confusa, com movimentos constantes de barcos e aviões de várias nacionalidades e origens – militares e civis – procurando ainda o desaparecido voo MH 370. Teriam forçosamente de aproveitar o período da noite para lançarem o avião e completarem desse modo o cenário planeado, ou arriscavam-se a criar um buraco no seu enredo e a darem cabo do guião: já tinha passado mais de uma semana sobre o desaparecimento do avião malaio e os buracos na história poderiam aumentar de tal maneira que tudo ainda podia rebentar nas suas mãos – o que seria inaceitável e teria fortes repercussões nos órgãos de direcção e comando desta intervenção militar sob orientação civil. Perto da hora de jantar chegou a autorização vinda da base situada na Ásia Central para o início do processo de descolagem, a aeronave foi retirada do hangar, os inspectores fizeram uma última inspecção ao interior do avião, retirando-se pouco depois e dando ordens para o fecho das suas portas: enquanto todos abandonavam finalmente a pista e todo o processo de preparação era concluído a ordem final foi dada, acabando o Boeing por levantar voo rumando logo para o sul do oceano Índico. O voo era não tripulado, dirigia-se paralelo ao corredor sul utilizado pela aviação comercial e a carga era um segredo proibido e impossível de ser divulgado.
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Duas semanas após o seu desaparecimento o mundo tinha finalmente conhecimento do sucedido ao voo das Linhas Aéreas da Malásia: vasos de guerra norte-americanos acabavam de descobrir alguns destroços comprovadamente pertencentes ao avião malaio, confirmando de vez a opinião inicial e maioritariamente divulgada pelos principais responsáveis e especialistas em aviação de que o avião teria sido desviado da sua rota inicial em direcção a Pequim invertendo a sua marcha e dirigindo-se de seguida para o meio do oceano Índico onde teria caído, acabando por se desintegrar ao chocar violentamente no oceano e posteriormente desaparecendo na escuridão das suas profundezas. E ninguém com poder de interrogação e de intervenção se atreveu a questionar, desmentir ou contestar a versão apresentada: descoberto o culpado desse momento o mundo perdera o interesse no assunto, virando-se agora para a Ucrânia e para um novo conflito prestes a rebentar.
A tecnologia já nos ultrapassa – e como acéfalos nem nos apercebemos do seu poder
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No entanto uma história nunca é facilmente aceite se inesperadamente acabar a meio. E particularmente os chineses não estavam para aí virados, começando a orientar muitos dos seus satélites para a área em questão. Com a colaboração da Rússia e de outros países amigos na região a primeira opção dos chineses foi a de orientar as suas investigações em direcção às principais bases dos seus adversários norte-americanos instaladas nesta zona específica do oceano Índico. As suas suspeitas eram direccionadas a norte para as bases dos EUA situadas na Ásia Central e a sul para a grande base de Diego Garcia: não era por acaso que entre as muitas notícias relacionadas com este desaparecimento, essa base era frequentemente mencionada como destino do avião aparentemente sequestrado, após análise pormenorizada do novo rumo projectado pelo avião – escolhendo o corredor sul com a base norte-americana bem colocada no seu horizonte – a partir de dados entretanto recolhidos confirmando essa possibilidade. O desaparecimento puro e duro do voo MH 370 sem nenhum indício que comprovasse essa teoria – nem mesmo um mínimo destroço ou uma simples comunicação – deixava os chineses num lume brando mas que a qualquer momento poderia explodir. Uma potência mundial como a China ainda por cima com 2/3 dos passageiros do avião malaio entre os mais de duzentos desaparecidos, nunca poderia consentir que este caso dramático e violento terminasse no esquecimento e sem se apurarem quais os seus verdadeiros responsáveis: tornando-se o caso mais delicado e com consequências futuras muito mais graves pelo conhecimento que os chineses tinham sobre a composição de todos aqueles que viajavam no interior do avião – desde individualidades de importância notória no meio empresarial e tecnológico chinês, até à presença de técnicos de empresas norte-americanas na importante e fulcral área dos semi-condutores, essenciais para o desenvolvimento científico e tecnológico da China como grande potência da zona e do mundo (e podendo mesmo passar pelo transporte de componentes fundamentais, agregados à sua carga secretamente e sem conhecimento prévio por parte dos norte-americanos) – e que segundo eles poderia representar uma provocação e um incitamento à violência contra a sua nação. E então quando os EUA se deram ao luxo de reclamarem para si a proeza da descoberta dos destroços do avião, tentando complementarmente e mais uma vez impor a sua versão do sequestro e suicídio por parte do piloto provocando a queda do Boeing e a morte de todos os seus ocupantes – atitude tão incompreensível e inacreditável tomada pelo piloto ou pelo co-piloto e pelos vistos sem nenhum tipo de resistência vinda do interior da aeronave, nem mesmo uma única transmissão de um simples telemóvel pessoal – a paciência atingiu o limite, com a China a exigir a sua presença no local indicado pelos norte-americanos para a queda do avião e o acesso a todos os dados que estes possuíssem sobre o incidente que vitimara os seus concidadãos. Questionando-os também sobre movimentos suspeitos observados em torno das suas bases asiáticas, tanto as situadas a norte como as do sul – como a de Diego Garcia.
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Nenhum corpo foi encontrado no local nem qualquer tipo de sinal foi registado que pudesse indicar a presença da caixa negra do avião. Observadores persistiam no entanto na sua desconfiança e incredibilidade em aceitarem a tese constantemente repetida pelas autoridades da Malásia de suicídio do piloto ou co-piloto – promovida essencialmente pelos norte-americanos e seus aliados na região, ao mesmo tempo que as suas forças aéreas e navais procuravam manter-se afastadas do centro da crise como se nada tivessem a ver com o caso – até porque nada indicava até agora que tivesse existido uma falha técnica grave a bordo do Boeing 777, que mesmo tendo-se desviado da sua rota inicial invertendo o seu rumo, nunca tentara de que forma fosse contactar com o exterior com um pedido de socorro, utilizando um método moderno e sofisticado ou mais arcaico. O cenário mais credível e que estaria de acordo com toda a movimentação civil e militar na região – uma das zonas do mundo mais activas em espionagem e na troca legal ou ilegal de tecnologia avançada circulando em todas as direcções e sob patrocínio de poderosas corporações multi-nacionais e impossíveis de penetrar – apontava para o sequestro do voo MH 370 por parte de aviões militares utilizando tecnologia AWCS (mais provavelmente norte-americanos do que pertencendo a outro país como a Rússia) e seu posterior desvio para uma base sua situada a norte ou sul da Malásia. Isto enquanto certos sectores ligados à espionagem realizada no sul da Ásia e em bases situadas na região ou mais a sul no oceano Índico continuavam paralelamente aos canais de comunicação oficial e à sua permanente intoxicação da opinião pública mundial – que os familiares começavam já a não aguentar mais pelas investigações oficiais não registarem nenhum tipo de avanço, parecendo mesmo essa atitude ser propositada como se estivessem a preparar um novo cenário final e aceitável – a insistir que recolhidos todos os dados conhecidos e feitas todas as simulações apropriadas a única opção válida seria o de sequestro do avião e sua posterior aterragem numa pista não identificada duma qualquer base militar, mais provavelmente situada em redor do corredor sul. No meio de toda esta catástrofe envolvendo a vida de mais de duas centenas de pessoas – 2 em 3 pessoas eram chinesas, existindo a bordo muitos especialistas em tecnologia e electrónica e mesmo contando com a presença dum engenheiro de voo – uma informação vinda provavelmente do Afeganistão e envolvendo grupos extremistas e oposicionistas ao governo pró-norte-americano ainda tornava tudo mais obscuro (mas por outro lado mais claro): “deveriam perguntar aos serviços secretos norte-americanos o que tinha acontecido com o avião e usando mais a inteligência pensar em que pistas do mundo este avião poderia ser forçado a aterrar sem que o mundo civil dele tivesse conhecimento”; “e se não estranhavam a posição assumida pelas grandes potências presentes na zona – Rússia, EUA e sobretudo China (dado 2/3 dos passageiros serem chineses) – e porque não tinham conhecimento (não informando desse modo o mundo) de trocas comerciais suspeitas realizadas nessa zona do globo e envolvendo pela mesma altura bases militares nas Seychelles contando com o envolvimento de sectores ligados à espionagem internacional (chineses e norte-americanos) e contando já com a morte suspeita de alguns militares seus protagonistas. E porque não relatavam a ida de especialistas das duas nações protagonistas na área – EUA e China – em direcção à grande base de Diego Garcia? Afinal de contas como era possível no Afeganistão terem acesso a tanta informação, enquanto o mundo se perdia em tentativas falhadas de atravessar becos sem saída?”
Era inevitável que um avião destas dimensões tivesse alguma testemunha
(nem que fosse o promotor do seu desaparecimento)
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Os Estrangeiros continuavam a observar e a analisar o procedimento e evolução dos Terrestres desde que lhes tinham sido fornecidas algumas informações e tecnologia que estes poderiam adaptar e desenvolver em seu interesse e benefício. Constatavam que a mentalidade ainda muito primitiva desta espécie particular e dominante não lhes dava para já muitas hipóteses de largarem a sua visão egocentrista e violenta, orientada exclusivamente no sentido de preservar o seu poder subjugando de qualquer modo e sem critério visível outras raças ou espécies: era a lei da sobrevivência do mais forte a ser levado até ao seu extremo neste caso negativamente, já que até o indivíduo mais débil, incapaz e perigoso poderia pegar numa arma e matar todos os restantes elementos considerados inimigos por serem diferentes dele ou seja saudáveis de mente, corpo e alma.
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Todo o método adoptado era no entanto muito estranho e incompreensível para os Estrangeiros. O Mundo dos Terrestres vivia um momento de incerteza no seu processo evolutivo, sendo agora o seu processo organizativo e societário posto em causa apenas porque os processos produtivos poderiam estar em perigo: o número excedentário de indivíduos, a consciencialização por parte destes das suas condições miseráveis e do seu quotidiano monótono e sem perspectivas de melhoria, a formação de grupos minoritários contestando as opções da hierarquia liderante e especializada e sobretudo a revolta cada vez mais generalizada dos indivíduos anónimos e sem poder contra o esmagamento proporcionado pela pirâmide social, tornavam o ambiente geral cada vez mais tóxico e claustrofóbico para o normal desenvolvimento das estruturas ancestrais e hereditárias de poder. Este factor tornara-se cada vez mais difícil de resolução e o rápido alastramento das zonas esgotadas e não recuperáveis para investimento, lançara o Mundo numa nova época de loucura e de violência generalizada, poluindo duma forma irrecuperável e sem retorno muitas regiões do seu planeta: e a única solução protagonizada pelas suas elites resumira-se a um acelerar constante deste processo de exploração desenfreada, sabendo esta desde o início que com este método iria por um lado concentrar nas suas mãos todos os recursos do planeta, enquanto que ao mesmo tempo ia eliminando da superfície da Terra milhões de seres excedentários que apenas existiam para destruir recursos e por contágio pôr em causa o futuro da restante espécie dominante. Com este processo selectivo a elite apenas estaria a salvar o planeta, criando novas perspectivas de desenvolvimento num contexto ais restrito e que iria contribuir decisivamente para a despoluição da Terra e para a reconstrução dum novo, mais aberto e mais saudável planeta: e segundo eles era Deus que os acompanhava e inspirava nas suas decisões Iluminadas, as quais iriam contribuir duma forma desinteressada e Divina para a reconstrução do Paraíso prometido e original. E se restassem algumas dúvidas sobre a orientação das minorias detentoras do poder, todo o cenário espectacular montado e organizado em torno deste episódio particular e em princípio não significativo do desaparecimento do voo em questão, apenas explicava mesmo a quem não queria entender como as minorias eram tão poderosas (e secretas) e como as minorias eram para os primeiros tão desprezíveis (e declaradas): um sinal evidente do fim dum ciclo e do fim duma civilização. Como diria Nietzsche: "O homem procura um princípio em nome do qual possa desprezar o homem. Inventa outro mundo para poder caluniar e sujar este; de facto só capta o nada e faz desse nada um Deus, uma verdade, chamados a julgar e condenar esta existência."
Do Espaço os Estrangeiros observavam a parte final desta Espécie de espectáculo revelador e localizado, interpretando-o como um retrato global do momento desta Espécie e como um marco separador dum plano mais vasto e redentor – o cenário estava montado: a única dúvida residia no problema de que a reconstrução dum Novo Mundo a partir dos escombros do anterior, poderia levar à extinção da então raça dominante e à criação de algo de novo, nunca visto e talvez mesmo perfeito, mas ao qual jamais pertenceríamos por falta de comparência.
Fim da 2.ª parte de 2
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Refundação – Decretos e Suicídios
Na Nova Ordem Mundial a Hierarquia Política é dominada maioritariamente por marionetas cibernéticas, que articulam o seu corpo através de um simples efeito de ação-reação à transmissão psíquica de entidades terrestres extraordinárias, situadas a um nível intelectual muito superior e de acesso exclusivo. As entidades criaram o modelo – plagiando-o de algum ponto de acesso restrito – a hierarquia aplicou-o – reagindo por instinto de sobrevivência à transmissão dos seus donos – e nós fomos completamente globalizados – morrendo sufocados por toneladas de matéria-prima, transformada em desperdícios de luxo na podridão da nossa existência. A esperança é que ainda existam estrangeiros sem terra, vagueando alegremente por aí!
Portugal – Nova Potência Espacial?
Imagem da cápsula espacial portuguesa Dragão Luso/FCP – uma iniciativa da empresa público-privada EPP/Espaço ligada ao turismo e à área da aeronáutica espacial – aterrando suavemente na superfície vermelha do planeta Marte, na sua primeira viagem experimental e já com os seus primeiros passageiros
1.ª Decisão do Primeiro-Ministro:
Decreto a constituição da empresa de participação público-privada EPP/Espaço, tendo como banco avalista do financiamento destinado à implantação deste projeto prioritário e como instituição superior de referência a Caixa Geral de Depósitos/Universo.
1.ª Execução do Governo (presidido pelo Primeiro-Ministro):
Mal foi publicado o decreto – com o total apoio da Presidência da República – iniciou-se simultaneamente todo o processo burocrático associado e a construção do primeiro protótipo da cápsula espacial Dragão-Luso. As ações da empresa poderão brevemente vir a ser cotadas internacionalmente em bolsa, aguardando para o efeito o rápido regresso do país aos mercados – como repetidamente prometido pelo Governo.
Aspeto da Colónia Portuguesa/SONAE instalada recentemente na superfície de Marte já preparada para receber os primeiros emigrantes nacionais para aí destacados e com os seus técnicos-astronautas residentes a realizarem as derradeiras verificações técnicas; espera-se um pico de transferências no início do primeiro trimestre de 2013
2.ª Decisão do Primeiro-Ministro:
Decreto a autorização da constituição da empresa de iniciativa privada SONAEspaço.com, através da publicação de um novo diploma legal que englobe os novos territórios portugueses, na área em expansão espacial das comunicações e dos negócios nacionais.
2.ª Execução do Governo (presidido pelo Primeiro-Ministro):
Mal foi publicada a autorização legislativa – com o total apoio do Ministro da Economia – a SONAEspaço.com iniciou contatos com a NASA, para a cedência temporária em sistema de aluguer dos seus vaivéns já retirados, de modo a iniciar as primeiras transferências de material – incluindo contraplacados super estanques de última geração – e assim iniciar a construção da colónia portuguesa em Marte. Os componentes eletrónicos estarão a cargo de fornecedores asiáticos e as telecomunicações serão entregues à OptimusEspaço.com.
A Casa Verde/PINGO DOCE – dependência dedicada ao cultivo e crescimento de frutas e vegetais utilizadas para a alimentação dos ocupantes da base portuguesa em Marte – com o objetivo de substituir a curto-prazo a importação de bens alimentares taxados na origem – e particularmente recomendada para o exercício de atividades de introspeção e relaxamento
3.ª Decisão do Primeiro-Ministro:
Decreto o início da implementação do plano de pormenor para a edificação do projeto elaborado pelo Pingo Doce e aqui denominado como Casa Verde, plano esse direcionado para a auto sustentabilidade alimentar da colónia portuguesa a estabelecer rapidamente em Marte.
3.ª Execução do Governo (presidido pelo Primeiro-Ministro):
Mal foi publicada em Diário da República a data da autorização para o início do projeto Casa Verde – com o total apoio da Ministra da Agricultura – chegou a Marte o primeiro carregamento de sementes hibridas e respetivos pesticidas para pré-tratamentos preventivos, vindos diretamente dos EUA e fornecidos graciosamente pela multinacional norte-americana Monsanto.
(imagens – space.com)