ALBUFEIRA
Um espelho que reflecte a vida, que passa por nós num segundo (espelho)
Fenómenos Luminosos Estranhos
[Ou talvez não ‒ bastando para tal compreendê-los.]
Mais um fenómeno de natureza desconhecida (estranho, luminoso, cintilante e em movimento) registado por um astrónomo amador (David S) no passado dia 2 de Março (sexta-feira) ‒ quando o mesmo observava o céu (noturno) através do seu telescópio (um Celestron 130). Num fenómeno provavelmente com uma explicação lógica e talvez mesmo com intervenção Humana (tendo o Homem já ultrapassado com as suas sondas automáticas os limites do Sistema Solar), mas que outros teimam talvez com razão poder ter outra explicação.
Um orbe ou uma bola de plasma …
Como se pode ver pelas duas imagens deparando-nos com um objeto circular e aparentemente meio transparente ‒ e como que pulsando à medida que se vai deslocando (e desvanecendo) no Espaço ‒ não se compreendendo bem o que seria, mas levando logo a interpretações: “The short footage shows a strange object that looks like a kind of transparent plasma ball with a being or alien residing inside the ball.” (ufosightingshotspot.blogspot.pt). Podendo no entanto ser outra (a explicação) imediata (de aceitação) e bem credível.
… Ou simplesmente o rasto de um foguetão
Deste facto relatado no site (alternativo) e testemunhado por um astrónomo (amador), podendo-se afirmar estar-se perante um fenómeno talvez mais comum (do que se pensa) do que raro, talvez já visto por muitos (com outra forma mais usual e passando despercebido) mas nunca sendo associado (com outros menos comuns logo menos observados e conhecidos) e de imediato (na nossa memória) arquivado: (1) podendo ser um orbe ou uma bola de plasma (neste caso com um ser no seu interior) ou então e simplesmente (2) o movimento de um objeto (por exemplo de foguetões) deixando para trás o seu rasto.
(dados: ufosightingshotspot.blogspot.pt ‒imagens: David S/youtube.com)
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Stereo
[Não sendo um planeta nem sendo uma anomalia técnica, podendo ser muito bem apenas mais uma projeção (do Sol, acidental e por defeito técnico, introduzido pelo Homem ou pelo seu Criador).]
1
Localização de Stereo A e de Stereo B
(dessa forma observando toda a superfície do Sol)
“Theoretical physicists and astrophysicists, investigating irregularities in the cosmic microwave background (the 'afterglow' of the Big Bang) have found there is substantial evidence supporting a holographic explanation of the universe.”
(phys.org)
Para quem se entretém a ver as imagens oriundas do Espaço (exterior à Terra) e transportadas até nós por sondas e satélites, uma das imagens mais curiosas recentemente editadas pela NASA (através do seu Centro de Ciência Stereo/SSC) refere-se a um dos seus dois satélites STEREO (Stereo Ahead HI1) e a imagens registadas a 6 de Setembro deste ano (de 2017).
Podendo-se observar uma imagem (de uma sequência onde surge um corpo estranho), a anterior e a seguinte (da mesma sequência onde nada de estranho aparece) ‒ como a seguir se pode confirmar:
De 2 a 5 com o Sol localizado à esquerda
2/3
Stereo Ahead HI1 - 06.09.2017 - 15:29:01/20:09:01
“A major X-class solar flare erupted from geoeffective Active Region 2673 peaking as X9.3 at 12:02 UTC on September 6, 2017. This is the second X-class solar flare of the day. It comes just hours after a long-duration X2.2 at 09:33 UTC. It is also the strongest solar flare of the current solar cycle (Solar Cycle 24). Radio signatures suggest a strong Coronal Mass Ejection (CME) was produced during this event. The location of this region favors Earth-directed CMEs.” (TW/watchers.news/06.09.2017)
4/5
Stereo Ahead HI1 - 07.09.2017 - 14:49:01/15:29:01
Com estas 4 imagens de uma longa sequência (aqui registadas num intervalo de tempo de 24 horas) a proporcionar-nos imagens intermitentes neste já apreciável período de tempo (da mais pura anomalia), umas com a presença do corpo (estranho), outras sem a presença do mesmo (aparecendo/desaparecendo):
Em sites como o ufosightingshotspot.blogspot.pt (e outros interessados no tema como Streetcap 1) propondo-nos (estes) a teoria de que estaríamos em presença de uma possível falha na projeção holográfica (libertando uma réplica mas deslocada no tempo e no espaço) em que vivemos e no qual fomos (um dia) inseridos;
Já no caso das versões mais credíveis e facilmente aceites pelas autoridades cientificas oficiais (como será certamente o caso da agência governamental NASA e da maioria dos responsáveis eruditos e até leigos autodidatas) não passando o estranho fenómeno de um mau funcionamento do sistema do satélite STEREO (A), talvez devido a uma sobrecarga motivada pelo forte atividade solar registada desde o início do mês (de Setembro) na superfície do Sol (introduzindo uma imagem ‒ claramente que a do sol ‒ de tanto em tanto tempo).
(imagens: nasa.gov)
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Invasão (1)
Ficheiros Secretos – Albufeira XXI
(Invasões Estrangeiras e Movimentos Populares)
O aglomerado de naves alienígenas registadas no radar era deveras impressionante: mas afinal de contas o que motivara a resposta inopinada destes seres estrangeiros e intrometidos no nosso planeta? Ou não saberiam ainda – apesar do seu grande avanço tecnológico – que ”entre marido e mulher nunca se deve meter a colher”?
A Terra sob ataque Alienígena
As primeiras informações tinham chegado à barbearia do Sr. Silva já era quase meio-dia. Como de costume este era o único sítio da aldeia que estava sempre a par dos últimos conhecimentos nacionais e internacionais, desde o roubo que tinha ocorrido no último fim-de-semana no galinheiro da tia Ermelinda até às notícias com menos de cinco minutos sobre a chegada eminente dos extraterrestres. Localizado mesmo à porta do mercado a barbearia era um local de passagem obrigatória, fosse porque não existia outra entrada fosse pela capacidade oratória e de entretenimento do seu conhecido barbeiro. Ninguém parecia saber mais do que ele nem perceber sobre tantos assuntos importantes, especialmente desde o dia em que o seu irmão António lhe oferecera uma televisão que tinha trazido de França e a fixara na parede do estabelecimento: parecia mesmo um “quadro vivo” – como dizia o pároco da aldeia, cliente diário logo na hora da abertura e sempre muito atento e interessado às notícias sobre o tempo. E então por volta das dez horas da manhã quando o movimento no mercado atingia o seu pico, a confusão à porta da barbearia era demais: entre passantes, clientes e mirones por vezes a entrada do mercado parecia tornar-se praticamente intransponível, tal o ajuntamento de pessoas que aí se verificava. Na região nem toda a gente tinha electricidade em sua casa quanto mais pensar em ter televisão: como zona agrícola e de árdua e constante labuta diária para obter o dinheiro para comprar pão e um pouco de comida, ter uma televisão por aqueles lados era um luxo inatingível, transformando a barbearia do Sr. Silva especialmente ao fim-de-semana e nos dias feriados num local de peregrinação e de culto, numa mistura de sala cinema e dum espaço de igreja. E então desde que o emigrante rico da terra e patrão do seu irmão lhe oferecera uma assinatura de televisão por cabo, a fama do Silva espalhara-se por todos os cantos da freguesia.
Não fora no canal da grande estação norte-americana CNN, que ouvira a preocupante novidade sobre a eminente invasão de extraterrestres: ela tinha origem numa curta notícia veiculada por um canal por ele pouco utilizado e que no seu noticiário curiosamente chamado Inferno, informava os seus ouvintes sobre os rumores que corriam a nível mundial sobre uma invasão já em marcha e que poderia ocorrer em qualquer lugar do mundo. Não voltara a apanhar mais nada sobre o caso nos outros noticiários da TV, mas o que provavelmente estaria a acontecer era um desses conhecidos blackouts tão do gosto dos norte-americanos e muitas vezes utilizado de maneira a não provocar alarme entre a população ignorante. Tinha que estar mais atento às notícias, sentindo como detentor do melhor transmissor de informações importantes da aldeia, a obrigação de as divulgar e se fosse caso disso os esclarecer, dando-lhes a possibilidade de se defenderem e protegerem. No centro do mercado e já muito próximo da zona onde se encontrava o café, vários grupos de homens estavam reunidos em intensa e acalorada conversa, enquanto iam bebendo o seu café e o respectivo copo de bagaço: uns falavam do roubo no jogo da bola de ontem à noite, outros das cabras mal vendidas num lugarejo da freguesia e até da professora que fora vista bastante alegre e já “bem aviada” numa discoteca das redondezas na companhia do filho do presidente da junta. Mas fora entre as mulheres que pacientemente esperavam no café a fazer o seu habitual tricô – enquanto falavam dos filhos e da jovem costureira que fugira com o tropa oriundo da capital – que a história teve mais impacto e mais forte divulgação: do cimo da sua vasta sabedoria comprovada pelo seu estatuto de mais velha e experiente professora e mãe do recentemente empossado presidente da câmara, D. Gertrudes introduzia mais uma vez a sua maior aventura e participação na história local dos maiores mistérios do mundo, relatando pela centésima vez o seu episódio de infância ocorrido na sua visita de estudo á Senhora da Lapa, em que ela e alguns dos seus colegas de escola afirmavam ter observado o aparecimento dum ente estranho sobrevoando o convento existente no local, no exacto dia em que o célebre sardão aparecera dependurado na estrutura de madeira que suportava o telhado da capela anexa ao convento. Se alguém havia na aldeia que melhor conhecesse estes fenómenos estranhos e bizarros certamente que seria D. Gertrudes e o seu filho presidente, nas suas horas vagas conhecido como um grande entusiasta dos fenómenos óvnis e do estudo da vida para além da morte – além de ser um fã inflexível da série “The Walking Dead”, como o comprovava o Sr. Silva que tantas vezes o acompanhara na barbearia no visionamento dessa série, quando ele aparecia a altas horas da noite vindo da café da aldeia e lhe solicitava – apenas como pretexto – um corte no cabelo ou uma aparadela na barba.
Pelas três horas da tarde já todos tinham almoçado e ido para a sua vidinha. Alguns jovens e reformados ainda se viam percorrendo as ruas da aldeia, mas o grande centro de reunião continuava a ser o café do mercado e a barbearia do Silva. Alguns dos presentes tinham mesmo aproveitado ser um dia solarengo, sem vento e de temperaturas amenas, para trazerem algumas cadeiras do café para o exterior, colocando-as viradas para a barbearia e de frente para a TV: enquanto bebiam a sua mini lá iam sabendo das últimas novidades, observando o Sr. Silva com o comando na mão e constantemente fazendo zapping, já um pouco nervoso pela falta de novas notícias, mas ainda à procura dos extraterrestres. Quando o ouviram dizer “finalmente” todos perceberam que os extraterrestres estavam de volta. Acabara por descobrir de novo o canal e lá estava o noticiário do Inferno: todos ficaram atentos à notícia.
- “Algumas estações privadas norte-americanas têm estado a noticiar desde o início da manhã que estará já em curso uma invasão do planeta Terra por forças desconhecidas vindas do exterior. Estas estações que descrevem as suas fontes como confidenciais mas credíveis dado virem das altas esferas militares, afirmam não se tratar de nenhuma brincadeira ou ensaio simulado e/ou preventivo, facto que poderá ser comprovado por observações já realizadas com a utilização de radares, os quais indicam a presença nas vizinhanças do nosso planeta de um número indeterminado de objectos, em aproximação constante e tendo-nos e à Terra como objectivo. Nas suas mais recentes actualizações as mesmas fontes afirmam desconhecer até ao momento os locais de maior impacto, deixando todos os lugares da Terra em aberto para a chegada dos extraterrestres”. A notícia acabava com um pequeno aparte em que se solicitava aos portugueses que estivessem atentos e relatassem de imediato se algo de estranho ocorresse na sua região, informando ainda que a Protecção Civil já estaria a ser mobilizada como medida preventiva, garantindo o mesmo canal que os militares já estariam colocados em estado de alerta e prontos a intervir de imediato, com o seu comandante chefe o Presidente, instalado no recentemente criado gabinete de crise.
Invasão do planeta Terra em curso vinda do Exterior
Mal a notícia terminou instalou-se um enorme burburinho no exterior da barbearia. O primeiro a levantar-se foi o chefe dos bombeiros, que declarou ir de imediato para o quartel pôr os seus homens de prevenção, comprometendo-se desde já em colocar uma ambulância no centro da terra para o caso de ser necessário prestar assistência médica e ao mesmo tempo enviar alguns homens em patrulha pela freguesia de modo a ver como é que a situação evoluía. Quanto ao responsável da GNR e como medida de segurança resolveu deslocar-se até ao posto e ir verificar o estado das suas armas: na última inspecção ao armamento disponível e ainda a funcionar, constatara a reduzida quantidade de munições e as más condições de manutenção da esmagadora maioria das pistolas. Restava-lhe no entanto e como último recurso de defesa uma metralhadora e três granadas que tinham sido no outro dia apreendidos a um grupo de contrabandistas. Entretanto à volta da barbearia mantinha-se o aglomerado de pessoas, cada uma delas com uma sugestão de momento, mas na sua grande maioria passiva e apenas a escutar o que os outros iam dizendo. Até o pastor parara momentaneamente com o seu rebanho, a atravessar como de costume por essa hora da tarde o centro da aldeia, ficando com os ouvidos atentos enquanto bebia uma fresquinha: para ele estavam todos loucos e o que lhes faltava era trabalhar. Nas caminhadas pelos campos e pelos montes na companhia do rebanho e do seu cão Mafarrico nunca vira monstros ou demónios, nem mesmo uma jeitosa que lhe ocupasse o tempo e lhe satisfizesse o desejo: apenas dureza, frio e sofrimento. Coisas estranhas, desconhecidas ou mesmo fantásticas só mesmo o som da vida que todos os dias percorria o seu campo, atravessando-o languidamente de ponta a ponta e acabando por se encontrar alegremente entre o murmúrio embevecedor da água líquida, correndo no meio da terra e das pedras entre as margens do pujante rio: talvez o facto mais curioso a que até aí assistira fora num ano por altura da reprodução, em que uma truta provavelmente desequilibrada e curta de vista ao saltar rio acima, lhe caíra precisamente nas mãos e aí o ficara a olhar – fresquinha e pronta a ser posta sobre a fogueira que acabara de montar. Nunca comera tão bom grelhado, com um naco de pão e o tinto a acompanhar: fora das poucas vezes que se deixara adormecer em pleno horário de trabalho e até o quentinho do Sol ajudara.
Às cinco horas da tarde ainda se encontravam algumas pessoas nos arredores do mercado. Um grupo de homens juntava-se em torno das mesas do café, uns a observar a partida de sueca que se desenrolava numa das mesas, enquanto na outra se jogava dominó. Era uma mistura de reformados, desempregados e um ou outro jovem, que tendo já pouco com que preencher a sua vida naqueles lugares cada vez mais isolados e abandonados, se dedicavam ao jogo e ao convívio. Quanto às mulheres tinham-se retirado para os seus afazeres de casa, agora interrompido para a merecida hora do lanche: na casa delas ou da sua vizinha aquele era mais outro momento sagrado do dia, tempo que por vezes se arrastava até à hora do jantar, se a conversa fosse interessante e especialmente se envolvesse a vida de conhecidos ou famosos. Quanto ao Sr. Silva encerrara já há muito o seu trabalho na barbearia, encontrando-se de momento tranquilamente instalado no sofá a tomar a sua cevada e a ver o seu zapping televisivo. E cerca das seis e meia da tarde quando já quase todo o mundo regressara dos campos e a maioria dos outros trabalhadores regressara das vizinhanças soou a sirene dos bombeiros: em poucos minutos chegava a carrinha dos bombeiros com o seu chefe a conduzir logo seguida pelo jipe que regressava após um dia de vigilância e inspecção aos terrenos agrícolas e florestais situados ao redor da aldeia. Se estes nada tinham a acrescentar o mesmo não se passava com o chefe dos bombeiros, que parando o carro logo saiu dele apressado, dirigindo-se em passo acelerado à barbearia do Silva: atrás dele foram todos os outros homens que ali se encontravam no café e que alertados pela sirene tinham abandonado de imediato as mesas de jogo, pondo-se a olhar agora para a paisagem em redor e para o céu que ali se apresentava e ver se descobriam o que na realidade se passava. O chefe dos bombeiros demonstrando algum nervosismo falava duma forma um pouco alterada e descoordenada com o barbeiro, sobre um pedido de auxílio que recebera do dono do aviário localizado a poucos quilómetros do centro da aldeia, dizendo que estava a ser atacado por um grupo de indivíduos que até ao momento não conseguira ainda identificar e que estariam a lançar objectos que iam caindo com grande estrondo nas placas do telhado: nem se atrevera sequer em sair tal eram os estrondos e as luzes esquisitas que os acompanhavam. A questão que o chefe dos bombeiros colocava ao barbeiro era se não seriam já os extraterrestres, que tendo acabado de chegar e aterrar teriam logo iniciado o seu ataque e invasão, pondo logo em causa uma das fontes de produtos alimentares e de sustento dos habitantes da aldeia, à qual se poderiam seguir outros ataques como o da contaminação da água de modo a todos envenenar e matar. Nem dez minutos tinham passado e já uma multidão rodeava o mercado, todos concentrados em torno da barbearia onde dentro de momentos o grupo de salvação que se tinha formado sob a direcção do bombeiro e do barbeiro, iria tomar a palavra e indicar as acções de retaliação a tomar. Ao mesmo tempo a rádio local ia informando a população do que estava a ocorrer, sendo por outro lado cada vez em maior número as chamadas telefónicas recebidas pela menina Fernanda no quartel de bombeiros, com pessoas das mais variadas idades e profissões a afirmarem terem avistado luzes que se deslocavam no céu e mesmo seres estranhos a percorrer os seus terrenos; alguns afirmavam ter sido mesmo atacados, tendo mesmo um idoso escorraçado um ser de aspecto medonho à cacetada e ao pontapé. Mas o caso que mais chocara a jovem (e talvez ingénua) telefonista fora o telefonema recebido de França, em que um jovem colega de escola agora a trabalhar como mecânico em Paris – parecendo soluçar convulsivamente e mal se percebendo o que dizia – pedia insistentemente que fossem em auxílio da sua avó residente num lugarejo vizinho da aldeia e ainda pertencente à freguesia, afirmando que esta lhe telefonara pedindo socorro duma forma aflitiva e afirmando entre gritos lancinantes estar a ser atacada fisicamente por uma criatura medonha que parecia pelo seu comportamento e atitudes querer violá-la. A noite caíra entretanto com as luzes públicas acabadas de acender e iluminando as partes mais importantes da aldeia: o mercado, o quartel, a escola, a igreja e a rua principal.
Juntaram-se todos por volta das oito da noite no largo diante da entrada do mercado: tinham conseguido reunir num curto espaço de tempo duas viaturas pesadas – o carro dos bombeiros e uma carrinha de caixa aberta – dois jipes – o da corporação e outro dum dos caçadores da terra – três viaturas ligeiras, um tractor devidamente equipado e ainda alguns motociclos e um triciclo motorizado de carga dos serviços florestais. Homens voluntários (contando com pouquíssimas mulheres) eram mais de trinta – uma enormidade para aquela aldeia – com alguns jovens e idosos presentes, mas sendo na sua grande maioria de meia-idade. Saíram pouco depois em fila indiana numa comitiva que incluía sete viaturas e um tractor seguidos dalgumas motorizadas: estavam bem equipados e fortemente armados.
À saída da aldeia viraram de imediato em direcção a Queiriga. Atravessaram a terra percorrendo a sua via principal, aproveitando em directo a ocasião para verificar como esta se encontrava deserta e silenciosa, com algumas luzes iluminando uma dezena de casas espalhadas pelas margens da estrada e com duas ou três pessoas paradas à porta do café central – enquanto num dos lados mais à direita, o sino da igreja assinalava as nove horas da noite. Mais à frente encontraram o caminho que ia dar à conhecida casa das Bruxas de Queiriga, mas como nada de estranho se divisava à distância, decidiram manter o rumo e prosseguir a viagem: tinham que se dirigir o mais rapidamente possível em direcção às minas de volfrâmio onde alguns elementos do grupo tinham conhecimento via telemóvel de que algo de muito estranho se passava – em terra e nos céus – além da urgência em atingir a casa da avó do mecânico, localizada um pouco antes do edifício principal (abandonado) da mina. Perto das vinte e duas horas o comboio de viaturas interrompeu a sua marcha a poucas centenas de metros do seu primeiro objectivo – a casa da avó – todas as viaturas apagaram as suas luzes e por breves momentos fez-se um profundo silêncio.
Fim da 1.ª parte de 2
(imagens – Web)
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Conspiração à Vista
SECCHI-A HI1 SREM
05.12.2013
Em princípio na imagem original o Sol aparece à direita com Mercúrio (não visível) e a Terra deslocando-se para esse lado e vendo-se já muito esbatido no topo central da imagem – ligeiramente mais claro – o que resta do cometa Ison.
A imagem à direita é uma vista ampliada da estranha silhueta da imagem da esquerda
Nesta imagem obtida pelo Secchi – com o Sol em plena actividade à esquerda – pode-se verificar o aparecimento do lado oposto de algo de estranho não identificável e que não deveria lá estar.
(imagem – SECCHI)