ALBUFEIRA
Um espelho que reflecte a vida, que passa por nós num segundo (espelho)
A Ilha à Beira do Abismo
[Dirigida por Suicidas,
oferecendo o seu Povo,
para os seus Rituais de Sacrifício.]
“Num espetáculo hipócrita, insultuoso e deprimente (e com milhares nas ruas a protestarem, mas não sendo para votar, tornando-se dispensáveis) por parte não só do Governo, como do Parlamento Britânico (para já não falar de Farage, bem sentadinho na Europa). Só não vendo não o querendo, a Ilha a afundar-se (algo que nem Hitler conseguiu −terraplanar os cidadãos britânicos − com as suas Bombas-Voadoras V2).”
Nigel Farage e Boris Johnson
Hoje dia 19 de Outubro de 2019 mais de três anos sobre a votação do referendo sobre o BREXIT (23 de Junho de 2016) – de perto de 46,5 milhões de eleitores, cerca de 16 milhões votando pela manutenção do Reino Unido na EU (ou seja Permanecer) e quase 17,5 milhões votando pela saída do Reino Unido da EU (ou seja Sair) – o Parlamento Britânico num dia já denominado como “SUPER SÁBADO” prepara-se para, pelos vistos definitivamente (sendo tudo muito relativo, pelo menos em Londres, dado o constante adiar do acordo UK/EU), acabar com toda esta “Palhaçada” liderada por um punhado de BREXITEERS e encabeçada a nível interno por BORIS (tendo o seu partido os Conservadores, a maioria relativa no Parlamento) e a nível externo por FARAGE (tendo o seu partido o Brexit Party, a maior representação do Reino Unido no Parlamento Europeu): num processo da total responsabilidade dos Conservadores Britânicos, iniciado por Cameron (abrindo a “Caixa-de-Pandora”), continuado por May (gerindo o processo estilo “Governanta da Casa”) e nesta parte final − desta “Grande Bronca Política” – apanhando com um dos Brexiteers de referência (os mais extremistas) – de nome Boris − “de qualquer forma ou feitio e mesmo desrespeitando os princípios básicos da Democracia do Reino Unido” (como o fez ao tentar “colocar de férias” o “incapaz e obstrutivo” Parlamento) querendo impor (unilateralmente, num Parlamento esfrangalhado, pelo menos em Ideias & Opções, minoritário) o seu Rumo.
E assim aproveitando o “Momento” (proporcionado pela votação do referendo do Brexit, já lá vão três anos, quando os eleitores Britânicos se encontravam divididos ao meio, uns a favor e outros contra as políticas da EU) – votando manutenção os urbanos (centrados sobretudo em torno de Londres, em geral os mais novos e integrando grandes comunidades de emigrantes) e saída os rurais (vivendo fora de Londres e das cidades mais próximas e estendendo-se pelo campo, em geral os mais velhos) − arriscando a Vida dos seus Eleitores, jogando na Lotaria (no Referendo) e por acaso ganhando (com quase 52% no referendo a favor da Saída), chegando-se hoje à que poderá ser a sessão final deste “CIRCO da VERGONHA e da HIPOCRISIA” (pelo menos nesta 3ª Temporada de 2018/19) em que as vítimas em vez dos Animais (irracionais) serão os Britânicos − ficando “enjaulados e presos na Ilha” – entregues sem alternativa aos “Leões Esfomeados” e sendo passivamente observados (com a única intervenção resumindo-se à posição do dedo, para cima ou para baixo) pelo Imperador e sua Corte.
Composição atual do Parlamento Britânico
Assistindo-se impavidamente à regressão do Reino Unido no Cenário Político Mundial, com os UK a arriscarem-se a transformar-se num mero Entreposto Comercial Norte-Americano (num estilo, grande armazém CONTINENTE), não só Militar como também Económico: e de Colonizador passando a Colonizado, quando na realidade a maioria da sua população aparentemente nem sequer apoiava o BREXIT – fossem Trabalhistas (contra a saída da EU) ou Conservadores (no fundo atacando sempre a Europa, mas nunca na sua História se querendo totalmente desligar dela) … e desse modo colocando o Reino Unido na mão de dois homens, BORIS (passando no Parlamento o seu acordo) e FARAGE (confirmando-o na Europa). E sendo tudo possível (no presente e na Ilha) mesmo sendo este acordo agora apresentado ainda pior (do que todos os outros anteriormente apresentados e chumbados), tanto podendo vencer BORIS como ser derrotado, mas certamente continuando “este Espetáculo senão Insultuoso, pelo menos e pela decadência revelada, Desgraçado e Deprimente”. Sobrando aqui (por ultrapassada e excedentária) a Rainha.
“Ficando-se assim a aguardar pelo desfecho deste “SUPER SÁBADO” (BREXIT/3ª Temporada) − dependendo de como votam agora, as diversas forças políticas (sobretudo as mais pequenas, no presente as decisivas) − podendo “ficar tudo na mesma, ou então sucedendo o contrário, na mesma tudo ficando”: logo à noite se verá (para que lado penderá a balança, sendo os Conservadores símbolo da saída e os Trabalhistas símbolo da opção por ficar – ambos aparentemente). Até Lá!”
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Brexit: Parlamento britânico trava Boris Jonhson (por 322 contra 306) e adia (mais uma vez) decisão sobre o acordo de saída da EU. (24.sapo.pt) |
(imagens: bbc.com − parliament.uk)
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Nunca se Deve Resistir a um Ladrão?
Greece live:
Alexis Tsipras to resign and call September snap election
(telegraph.co.uk)
Com a Alemanha a atirar-se com voracidade total a tudo o que ainda mexe e possa dar lucro (como um eficiente predador económico que é privilegiando a parte financeira), não há ninguém que lhe diga da necessidade de pelo menos se conter (nem mesmo as suas futuras vítimas), pois de um morto já sem carne pouco mais que nada se tirará.
Wolfgang Schäuble
Depois de toda a UNIÃO EUROPEIA ter assistido impávida e serena (como faria qualquer oportunista) via parlamento alemão à declaração de vitória do Ministro das Finanças da ALEMANHA Wolfgang Schäuble sobre um Estado soberano como a GRÉCIA (e como consequência impondo definitivamente o seu Projeto Europeu a todo o continente integrando a EU), sabe-se agora que o Primeiro-Ministro grego Alexis Tsipras acabou por não aguentar o primeiro impacto desta onda vitoriosa e invasora vinda da Alemanha (nem sequer necessitando de exército ou de armas e podendo mesmo ser considerada humanitária), estando segundo as últimas notícias recebidas prestes a pedir a sua demissão e a convocar eleições antecipadas.
Se já ninguém compreendera a cambalhota do chefe do Governo da Grécia ao dizer SIM à Alemanha depois de uma consulta por si pedida ao eleitorado grego em que este por maioria respondera NÃO (e logo um SIM a pedido do Chefe), face ao imediato, devorador e no mínimo vergonhoso assalto do Estado alemão a todas as infraestruturas básicas e fundamentais do Estado grego (aproveitando-se da profunda crise grega para, devido à brutal desvalorização ganhar milhões) ele não poderia continuar mais com a sua atitude passiva e de capitulação (uma estratégia que nunca deu frutos para a generalidade do povo), sob pena de deixar a curtíssimo prazo de ser um ativo real e simplesmente desaparecer: o que até poderia ser bom para um qualquer político irresponsável e oportunista dito de direita (como nós conhecemos alguns idos do nosso país para o palácio de Bruxelas), mas que seria uma incontornável contradição face aos princípios defendidos pelo seu partido (de esquerda).
Última Hora:
Primeiro-Ministro da Grécia
DEMITE-SE
(evitando ser esmagado)
Depois de WOLFGANG o ter literalmente atropelado socorrendo-se de todas as rodas (países) da sua cadeira (nunca se esqueçam das rodas suplentes), TSIPRAS começa agora a ser esmagado pelo peso agora adicionado (político) de MERKEL.
(definição de Ladrão: “pessoa que toma para si objetos que a sociedade considera de outrem”/wiktionary.org)
(imagem: Markus Schreiber – AP)
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Otimismo Malévolo
Greece’s debt stock is now projected to peak at 200% of GDP. No private creditor is going to lend money to Greece at reasonable rates when its debt load is unsustainable.
(economist.com)
Por este caminho nem sequer será pela negociação da dívida que a Grécia se salvará da bancarrota: a única alternativa será mesmo perdoá-la. E talvez seja precisamente nisso, que jogam as duas partes: a EU e a Grécia. Mas será que eles já pensaram o que acontecerá depois?
Tsipras e Schäuble
Schäuble 'confident of result' at EU Greece talks.
(thelocal.de)
Depois de tanto ter aprendido e assimilado (sendo até vítima de um atentado que o colocou numa cadeira de rodas) durante o seu duvidoso e problemático percurso político no interior da CDU (evoluindo de protegido do ex-chanceler Helmut Kohl a seu substituto; entretanto demitindo-se devido a um escândalo financeiro sendo substituído por Angela Merkel; e mais tarde sendo recuperado pela mesma para seu braço direito), eis que o verdadeiro líder da Europa Ocidental (o alemão Wofgang Schäuble) se sente de novo otimista e feliz, face à capitulação esquerdista do grego Alexis Tsipras.
Berlin signals go-ahead for Greek bailout deal.
(ft.com)
Entretanto lá pela Grécia os seus habitantes preparam-se para levar com o terceiro pacote de ajuda financeira (num total de 85 mil milhões de euros), sabendo de antemão que a primeira tranche do programa de resgate (variando entre 20 e 25 mil milhões de euros) nunca lhes chegará às mãos, perdendo-se como sempre entre a recapitalização dos bancos e outros pagamentos inadiáveis (num mínimo de 15 mil milhões de euros). Terminando com a espetacular previsão para a divida grega, com a mesma a ultrapassar uns inimagináveis 200% do seu GDP.
(imagens – tripplenews.com/telegraph.co.uk)
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Educação – A Falta de Memória como Sintoma de Doença
“Lá bem ao fundo na sua Ilha-Entreposto, Cameron serve os EUA e ridiculariza a Europa.”
De um lado a RÚSSIA, do outro lado os EUA/EU e no meio a UCRÂNIA
(e a gozar na sua Ilha, julgando-se protegido, os UK)
Agora que a denominada guerra entre a Rússia e a Ucrânia se encontra no seu primeiro intervalo oficial (ainda não se sabendo se a segunda parte deste guião será mais ou menos violenta que a primeira), convém aqui relembrar uma outra guerra com contornos muito semelhantes e que decorreu há pouco mais de sete anos: a guerra entre a Rússia e a Geórgia.
Como se pode desde logo constatar, tendo como um dos intervenientes comum às duas guerras a Rússia, por coincidência na altura tendo já como seu presidente Vladimir Putin. O mesmo que hoje em dia é considerado o único responsável pela guerra civil na Ucrânia (principalmente após a anexação da Crimeia) tal como acontecera antes com a Geórgia.
Nos dois casos com uma das maiores potências a nível mundial a ser ameaçada na sua soberania e integridade territorial por antigos territórios seus (vizinhos e partilhando fronteiras comuns), posteriormente tornados independentes e formando-se com a sua concordância oficial (forçada ou não). Mas com uma terceira parte (sem nenhuma ligação aparente) a intrometer-se.
E mais uma vez a principal imagem que fica de tudo isto resume-se a uma única questão que infeliz e inexplicavelmente já se arrasta há quase catorze anos: qual o verdadeiro papel da Europa no futuro deste mundo agora global, sabendo-se que atualmente a China já se tornou na maior potência económica à face da Terra e que por sua vez e como contraponto ao crescimento chinês os EUA ainda são de longe a maior potência militar mundial?
Se nos resumirmos à nossa miserável e simplista realidade do dia-a-dia remunerado (em que somos equiparados a objetos produtores de mais-valia) e nos satisfizermos com tudo o que de inútil e de desnecessário o sistema atualmente nos oferece (e nos vende), certamente que continuaremos a aceitar a teoria ideológica alemã e a necessidade da existência de várias raças diferenciadas e dirigidas: a que ordena na concretização responsável dos seus direitos e a que obedece na execução obrigatória dos seus deveres.
E assim depois da Jugoslávia e da Geórgia e como se nada se tivesse passado eis que nos surge agora um novo conflito e de novo na Europa: mais uma guerra com centenas e centenas de mortos e feridos (fazendo concorrência ao surto assassino do vírus ébola em áfrica), contando com a estreita colaboração da NATO na promoção bélica desse mesmo conflito e ainda por cima concretizado pleno em terreno europeu por exigência norte-americana e com os nossos representantes muito simples e notoriamente a “cagarem-se” nas consequências dos seus atos (de corrupção), sobre aqueles que os elegeram (para os defenderem da guerra e do poderio alemão) e juraram proteger.
(imagem – wordpress.com)
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A Praga
Quando eu era mais novo e sempre que possível, os coveiros não enterravam pessoas vivas. Hoje em dia e sem saberem, esses mortos já se passeiam pelas ruas, com as funerárias alegremente, correndo atrás deles. E foi um coelho de reprodução intensiva, que traçou o nosso destino!
Portugal bateu no fundo?
Com a preciosa e solidária colaboração da EU e do FMI – e o acompanhamento rigoroso das agências de cotação – o coelho lá cavou heroicamente e sem hesitação o buraco onde nos irá enterrar a todos, anteriormente reconhecido como Portugal. Só se salvarão os que sabem nadar – após confirmação da detenção de um certificado de aptidão profissional da seita CAP/IEFP – e os que entretanto fugiram para Espanha – por conhecimento prévio da existência de outros lugares.