ALBUFEIRA
Um espelho que reflecte a vida, que passa por nós num segundo (espelho)
China, Ouro e Novo Yuan (e o dólar norte-americano)
Na próxima semana a Republica Popular da China lançara no mercado a sua nova moeda o NOVO YUAN. Já tendo criado no ano passado um banco de desenvolvimento (AIIB) em alternativa ao BANCO MUNDIAL fortemente influenciado pelos EUA, eis que o lançamento da sua nova moeda inicia uma nova fase do seu ataque ao poderio financeiro norte-americano: proibindo todas as transações de serem feitas com a intervenção do dólar norte-americano e avisando desde logo que MERCADO CHINÊS e NOVO YUAN só mesmo com OURO ou relativos.
Desde que os estrategas da Republica Popular da China (neste momento a maior potência económica global) descobriram a importância de no interior do seu vasto território (o terceiro estado do mundo em superfície) habitar quase 20% da população mundial (caminhando para os 1,5 biliões) e de o mesmo se integrar num imenso continente no total representando uns impressionantes 60% (a Ásia o maior continente da Terra), a decisão dos seus líderes, empresários e intelectuais na altura no poder, certamente que deverá ter sido clara e imediata: intrometer-se progressivamente (de início em pequena escala) nos esquemas comerciais do sistema de mercado global (aprendendo com todos os seus erros cometidos mas por outro lado aproveitando posteriormente todas as falhas aí instaladas), para a partir daí alargar ainda mais as suas rotas comerciais, estabelecer novos acordos mais dinâmicos (e intrusivos), aumentar a dimensão das suas trocas comerciais e com o alargamento à cooperação mais extensiva e tecnológica (com o seu cliente, país, parceiro e amigo de negócios) e no final poder combater lado-a-lado e de igual-para-igual com os seus principais rivais comerciais, derrotando-os implacavelmente (sem possibilidade de retorno) e como quem não quer a coisa (como resposta ao gozo em torno da afirmação ocidental de que os chineses só produzirem produtos de fraca qualidade, baixo preço, no fundo inúteis chinesice) transformar-se em tão poucos anos a maior potência económica mundial ultrapassando os próprios EUA (ainda e de longe a maior potência militar global).
Mas esta era apenas uma das três etapas do maior objetivo final a concretizar: tal como o fez os Estados Unidos da América ao saber aproveitar o exato Momento (a II Guerra Mundial) para se transformar num Monstro Económico Global (como o foi até há pouco tempo), pondo desde logo as cartas em cima da mesa e afirmando a todo o mundo a Superioridade Económica da China – mas no caso chinês não utilizando a sua supremacia atual para a partir daí se armar e coagir os outros a aceitarem a sua pretensa Excecionalidade, optando em alternativa por conquistar o mercado diretamente associado ao económico, dele dependente e ainda sobrevivente: o mercado Financeiro. Num trabalho levado a cabo por especialistas (como disse anteriormente) com um Maior Objetivo a Concretizar e que ao mesmo tempo que se tornavam na maior potência económica já se iam preparando antecipadamente para a sua nova e decisiva campanha: lançando as infraestruturas de um Novo Banco Mundial não controlado pelos EUA e ao tendo como moeda de troca universal o dólar. No caso da Republica Popular da China com a intenção do lançamento num futuro próximo da sua própria moeda (em cronologia variável por prevista antecipação), sendo esta suportada pela enorme quantidade de Ouro até agora aprovisionado pelo país – ao contrário dos EUA em que o dólar é suportado em nada (a não ser na sua Reserva Federal privada, esmagadoramente de origem externa) a não ser na capacidade impressionante das suas impressoras em fabricarem notas e em inundarem o mercado. O que deixará qualquer investidor deste mundo a pensar, se não será melhor ter garantias em OURO (um metal precioso) em vez de ser em PAPEL (que todos nós temos em casa). Nem sequer necessitando de alterar/acelerar muito o seu programa de desenvolvimento militar, já que contará certamente com o apoio incondicional do seu maior aliado – a Confederação Russa – já com estreitas ligações económicas (do lado russo com a GAZPROM) e financeiras (do lado chinês com o banco AIIB) com a R. P. China.
Com os EUA entretidos internamente com as suas eleições presidenciais (que na prática e para o desenvolvimento do Mundo nada significam seja qual for o vencedor Democrata ou Republicano), enquanto externamente agentes norte-americanos trabalhando em agências diferentes (CIA, Pentágono), se entretêm a ver (tal como se tratasse de um jogo) qual deles sairá vencedor, combatendo mesmo entre eles e apelidando-se de Bons e Maus. Mas se mesmo assim estão à espera, então esperem sentados.
O que se ninguém fizer nada, poderá ser uma tragédia para todos nós – e com a EUROPA como um dos tentáculos do Polvo Norte-Americano.
CHINA SAYS "NO DOLLARS" FOR NEW YUAN
(www.superstation95.com – 13 Abril 2016)
In a shocking move likely to crush the US economy overnight, China is refusing to make its new gold-backed Yuan, convertible from or to US Dollars. The new Yuan will be introduced next Tuesday, April 19.
When the International Monetary Fund (IMF) agreed to add the Yuan to the basket of world currencies used for Global Reserves and International Trade, they wanted China to make the Yuan more reliable as a currency. Since then, China has almost un-pegged its Yuan from the Dollar, allowing its value to fluctuate on world markets.
But for years, China has been amassing huge amounts of gold bullion; some have said their appetite for bullion has been "staggering." And with a new gold-backed Yuan to be issued next Tuesday, the entire world will have a choice of a new currency to use for international trade: The old US Dollar which is backed by nothing, or the new Chinese Yuan, which is backed by gold. Which currency would YOU use?
When this new currency is issued, countries that have been forced to use US Dollars for decades, and have had to keep billions of dollars in their foreign currency reserves, will be free to dump those dollars. But they won't be able to dump them to China for the new gold-backed, Yuan!
China has reportedly decided "there can be no conversion of gold-backed Yuan to or from US dollars." What China fears is that many countries around the world will want to trade their reserve US dollars for the new Yuan, leaving China with mountains of worthless US dollars. China already has several trillion in US dollar reserves and does not want or need more.
If news of this decision by China is correct, then countries around the world may just have to decide whether or not they wish to continue trading with the USA at all?
The upheaval this could cause as early as next week, would be staggering.
(1ªimagem: vanityfair.com – 2ªimagem e texto/inglês: superstation95.com)
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A Suíça está Louca (ou será estratégia?)
Quando um leigo em economia vê um estado como a Suíça recusar a equiparação da sua moeda com a moeda Europeia (como se de uma praga se tratasse), só podemos ficar a pensar em tudo o que estará por trás deste esquema. Nunca se esqueçam da especificidade Suíça, dos Estados Unidos e da sua política na Europa (em que o seu adversário é a Rússia).
Dragui olhou para o lado e encontrou a solução:
Colocar as impressoras a fazer horas extras!
Swiss De-Pegging Reveals Worthless Western Currencies
Jeff Nielson, 21 January 2015
Bullion Bulls Canada
(bullionbullscanada.com)
A major economic event has occurred. The government of Switzerland ended its “peg” to the euro with its own currency, the Swiss franc. This resulted in the franc catapulting higher in its exchange rate versus the euro (as well as other currencies). We know this is a major economic event, because the Corporate media has expended a considerable amount of time/energy “covering” and “explaining” this event.
However, as all regular readers know; the Corporate media doesn’t engage in its coverage and explanations to provide information to the general public. It does so to provide misinformation, i.e. propaganda. We see this dishonesty evidenced by the efforts of the Corporate media to portray this move as a surprise.
The Swiss National Bank stunned markets on Thursday, when it scrapped its three-year-old peg of 1.20 Swiss francs per euro.
The obvious question which arises in the minds of those viewing this lie is this: since the Swiss government had no choice but to end the peg; how can doing something it had to do be considered a surprise? This question becomes “obvious” as soon as readers are given an explanation of how a government “pegs” a currency, and why a government pegs a currency – something which the propaganda machine refuses to do.
“Pegging” a currency is a simple, brute-force act of market manipulation. Indeed, the manipulation is directly implied in the term itself. In a world of (supposedly) “floating markets”; one government endeavours to literally “fix” its currency to another, at a constant rate of exchange. As regular readers have been told on many previous occasions; no form of market manipulation can be maintained permanently, since any ongoing manipulation creates greater and greater economic imbalances – and thus ever-increasing “pressure” in markets to correct this imbalance.
Therefore the day that Switzerland’s government began this act of currency manipulation, it already knew that this could only be a temporary band-aid. Thus we immediately see that the efforts of the Corporate media to depict this as a surprise are obvious lies. But it brings us to the second question (which the Corporate media also refuses to answer/explain); why did Switzerland’s government originally feel compelled to engage in this unsustainable policy of market-manipulation?
Typically, when one government seeks to “peg” (fix) its currency versus another currency, it is a stronger currency being pegged to a weaker currency, as we saw with China’s peg to the U.S. dollar. The motive for stronger currencies being pegged to weaker ones is relatively simple.
When a currency rises in value; this is almost always good for the people of that jurisdiction, but usually bad for the government. Why is this? Simple. As holders of that currency; the people naturally benefit, because as the currency rises in value, so does their purchasing-power – they get more “bang” for every “buck”.
Conversely, as (inevitably) the biggest Debtor of that currency; governments don’t like to see their currency rise in value because it increases the “size” of their debts (in real dollars). The second reason why governments like to debase their currencies (rather than allow them to rise in value), is the silly “import/export game” in which nearly all governments now engage.
(continua)
(imagem – Web)
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Portugal 2012
I
A Grécia e Portugal deviam falir!
A gente
Alguns dizem que seria melhor forçar a Grécia a abandonar imediatamente a zona Euro e a usar os fundos para salvar Portugal. Discordo. Pessoalmente acredito que seria preferível reconhecer o estado desolador em que se encontram estes dois estados, deixá-los falir no interior da união monetária e então utilizar um fundo de salvação suficientemente elevado de modo a ajudá-los na sua reconstrução e protegendo o restante ao mesmo tempo.
O Ministro Gaspar
Isto será caríssimo. Mas ignorar a realidade durante mais dois anos seria ruinoso.
(texto: Wolfgang Münchau – Financial Times)
II
Últimos Dados Económicos
Portugal afunda-se, Grécia e Irlanda em recuperação
O gráfico
(fonte: OCDE)