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O Trabalho Também Mata

Terça-feira, 18.05.21

Preferindo que se confirmem evidências (como a de que o trabalho em excesso pode matar), em vez de se perder tempo com falsas inovações (veja-se o caso em Portugal da aplicação “Task Force”) ─ sendo estas apenas réplicas (oriundas de um mesmo molde) utilizadas anteriormente (pelos vistos sem efeitos sentidos, pelo menos para nós) e sendo repetidas até à exaustão (para acabar de vez connosco).

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Entrados nesta Pandemia já com números sociais e económicos denotando uma grave e contínua crise sistémica, bem refletida por demonstrada na taxa de desemprego ─ com cada vez menos gente a trabalhar e com os restantes, mantendo-se a necessidade do mercado, a terem de trabalhar por si e pelo seu colega entretanto despedido (1 fazendo o trabalho de 2) ─ e vendo-a ainda mais agravada com a chegada do coronavírus paralisando/fechando parcialmente a economia e lançando ainda mais gente para o desemprego ─ passando agora o trabalhador sobrevivente a fazê-lo, por 3 ou mesmo 4 colegas ─ tornando-se notório fazendo uns cálculos e até por claramente visível (e entendível), que os trabalhadores ativos antes do aparecimento deste surto pandémico e ainda mais os sobreviventes saídos deste período de mais de um ano de Covid-19, foram evidentemente forçados a cumprirem um horário para além do contratualmente estipulado, transformando legalmente esse excesso em horas extraordinárias (não se cumprindo, podendo ter consequências, que “ninguém” deseja): e não se recrutando mais pessoal, mantendo-se as necessidades, tendo o trabalhador (queira ou não queira) de trabalhar em excesso.

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Daí vindo o último estudo realizado por vários investigadores de quase 200 países e levado a cabo sob a responsabilidade da Organização Internacional do Trabalho e da Organização Mundial de Saúde ─ investigando a relação do aparecimento de doenças cardíacas, com o excesso no número de horas de trabalho ─ concluindo-se que executado sob determinadas condições “o trabalho também mata”: trabalhando-se em muitos casos 55 horas por semana, ou ainda mais. Só no ano de 2016 (3 anos antes do início desta crise pandémica) com quase 750.000 indivíduos a morrerem de ataque/doença cardíaca, numa morte provocada por “períodos seguidos e excessivos de trabalho” (mais de 55h/semana): afetando os tendo feito mais anos seguidos estes horários excessivos (mais de 55h/semana, entre os 45/74 anos de idade), especialmente se se estiver entre os 60/74 anos, idade com que deveríamos estar já reformados (e financeiramente estabilizados), vivendo-se em média nem 80 anos e que se saiba uma só vez.

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Verificando-se um maior risco de morte e de género entre os homens e geograficamente, ocorrendo mais para os lados do Oceano Pacífico (ocidente) e da Ásia (sudeste). Mas sendo o excesso de trabalho a razão para estas mortes e sendo apesar das diferenças o mesmo sistema económico e ideológico a dirigi-lo (a este como a oeste) ─ obtenção da mais-valia máxima possível (do objeto), a qualquer custo mesmo humano (do sujeito), já que tempo é dinheiro ─ ocorrendo um pouco por todo o lado. Um primeiro passo para depois de se falar do desgaste rápido do homem e das despesas de manutenção que o mesmo representa, sujeitando-o a trabalhar 2X, 3X, 4X mais, fazendo-o “explodir” provando já estar inadequado e para seu bem (e do sistema, do coletivo a preservar) sendo substituído pelas máquinas tornando-se então excedentário. E com aqueles que não o sendo pensando estar acima, mais tarde ou mais cedo chegando a sua hora e aí tendo de optar entre abandonar progressivamente a sua componente biológica ou existindo possibilidade fugir (podendo esse destino quanto mais tarde se fizer essa opção, ser a morte).

(consulta: boingboing.net/sciencedirect.com/who.int

─ imagens: boingboing.net/huffpost.com)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 15:52

O Período Troika

Terça-feira, 28.05.13

Este pode ser o nosso futuro

 

Com a “Bala de Prata” já gasta com o Vampiro Estrangeiro, resta ao Caçador – para resolver definitivamente o grave Problema demográfico que até nos obriga a emigrar – aumentar finalmente a velocidade de crescimento do País!

 

Descodificador:

Bala de Prata – expressão utilizada por NMS

Vampiro Estrangeiro – PP

Caçador – PPC

Problema – excesso de velhos e de desqualificados

País – Portugal

 

(imagem retirada de: caninga.blogspot.pt)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 14:35