ALBUFEIRA
Um espelho que reflecte a vida, que passa por nós num segundo (espelho)
Marte em Exibição Noturna
[No Céu desde já este Verão]
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Vista panorâmica com o brilho dos planetas refletido nas águas
De Marte à direita e de Júpiter à esquerda
Com o planeta Marte no cumprimento da sua Translação Anual,
‒ Com o ano marciano (associando essa translação anual ao tempo que o planeta demora a fazer o seu movimento completo em torno do Sol) a durar quase 687 dias ‒
A aproximar-se cada vez mais (menor distância entre eles desde há quinze anos) do seu ponto de maior aproximação ao planeta Terra,
‒ Previsto para o dia 31 de Julho de 2018 com a Terra e Marte a separarem-se por apenas uns 57,6 milhões de Km (podendo esta distância variar entre um mínimo de cerca de 55 milhões de Km e um máximo andando pelos 400 milhões de Km) ‒
Bastando olhar para o céu noturno mesmo que a partir de Albufeira (por exemplo hoje a partir das 23:00 e se a visibilidade do céu o permitir) para ver como o planeta brilha cada vez mais intensamente e parecendo um pouco maior (comparando-o com anos anteriores).
2
Este sábado dia 30 de unho como nos seguintes
Com Marte em Capricórnio
Com esta aproximação de Marte à Terra colocando-o tão perto do seu mínimo estimado (de 57,6 para 55 milhões de Km),
‒ Colocando Marte a rivalizar no céu com estrelas e planetas ‒
Projetando sobre nós alguma da luz por si refletida e oriunda do Sol (sendo a tela a água proporcionando um fenómeno comum de se observar com o Sol e com a Lua, já menos com Vénus e Júpiter e muito raro com Marte):
Como o demonstra o retrato do céu noturno registado de 19 para 20 de Junho (por Alan Dyer) em Alberta (Canadá), com Marte bem brilhante (e fixo) lá em cima, rodeado de estrelas (cintilantes) e abafando o Gigante (mas distante) planeta Júpiter
(ainda há pouco tempo ‒ meados de Maio ‒ atingindo igualmente o seu ponto de maior aproximação à Terra na ordem dos 400 milhões de Km).
3
Com o planeta Marte bem brilhante
Como demonstra o seu forte reflexo nestas águas tranquilas da Terra
Marte:
Visível a partir do anoitecer sobre a constelação Copérnicos,
‒ Sendo (entre outras características) um planeta com 6779Km de diâmetro (pouco mais de metade do da Terra), com massa relativa cerca de 1/10 da nossa (Terra) e um dia aproximado ao nosso (pouco mais de 24,6 horas) ‒
Num fenómeno bem visível durante as próximas semanas (mesmo a olho nu e se as condições atmosféricas o proporcionarem ‒ o mais natural dado estarmos no Hemisfério Norte e no Verão) e só voltando a suceder (nestas condições e distâncias mínimas) dentro de 15/17 anos.
[E só para chatear estando hoje um dia de Verão mais próprio da época de Inverno ‒ tal como antecipara o IPMA prevendo chuva para este sábado ‒ com chuva e céu encoberto e não se vendo Marte nem por um canudo, mesmo sendo um telescópio.]
(imagens: 1/3 Alan Dyer/spaceweather.com e 2 theskylive.com)