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Espaço 2022

Sexta-feira, 04.02.22

[Para além da Miséria Terrestre e apesar da nossa Falta de Tempo, todo um Espaço a Explorar.]

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Foguetão Ariane 6

(ESA)

Esgotada de momento a esperança de discutir problemas terrestres, dados os conflitos político-ideológicos com que o Mundo se depara, podendo no limite conduzir a uma Guerra e dado o estado de Pandemia que atravessamos, paralisando e afetando parcialmente o Mercado Global, a Economia e as Finanças e agravando ainda mais a crise Económica que já antes em 2019 se vivia,

Restando-nos, não existindo outra alternativa à manifestação da nossa demonstração de resiliência, querendo apesar de tudo continuar a acreditar e posta de lado a opção interna, localizada no Ecossistema Terrestre, senão, deixando de olhar apenas para o horizonte limitando-nos à análise detalhada desta fina película onde vivemos, de uns poucos Km de espessura,

Virarmos a nossa cabeça para cima em direção ao Céu, não tanto para rezar a algum tipo de Entidade superior tentando resolver o nosso problema interno espiritualmente, apesar de até segundo alguns relatos e sendo estes credíveis os Deuses poderem ter sido Astronautas, mas como mais uma iniciativa-tentativa nossa desses quase 8 biliões como nós, procurando desesperadamente uma saída,

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Telescópio James Webb

(NASA)

No presente e podendo ser projetado no Futuro, desejando-se mesmo e planeando-se com afinco e objetivo alcançar o, “estando mais Além”, para lá da nossa fronteira terrestre, estando unicamente no Espaço: limitando-nos ainda mais no tempo sendo as estrelas aos biliões, mas mesmo parecendo tanta da sua extensão inalcançável, abrindo-nos a nossa mente não só à realidade como sendo o Espaço tão extenso e por definição infinito,

Forçosamente à nossa Imaginação.

Virando-nos assim para o Espaço e pensando neste ano de 2022, talvez estando-se perto do fim desta Pandemia e dando-se lugar de seguida a mais outra guerra, tentando escolher entre o menu espacial previsto alguns factos possíveis e concretizando-se sendo de destacar, apontando por diversos motivos todos eles dirigindo-se a um aumento do nosso conhecimento e experiência, abrindo-nos as portas do Espaço, às Viagens Espaciais,

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Sonda ExoMars 2022

(Rover/ESA/ROSCOSMOS)

Assumindo o Homem o seu nomadismo, a sua necessidade imperiosa de se movimentar, de um dia ter de migrar, esgotada a Terra e necessitando “de outras terras”, de outros Mundos e de outros Planetas para sobreviver: um dia mais cedo ou mais tarde e para se sobreviver, tal como acontece connosco e com a nossas famílias aqui na Terra, tendo de se sair de casa, procurando-se outro território de inserção, explorando-se e reinventando-se.

Desses Eventos no Espaço a ocorrerem neste ano de 2022 apontando cinco, (1) ARIANE 6, (2) DART, (3) JAMES WEBB, (4) EXOMARS 2022 e (5) TIANGONG, mas até podendo ainda citar outros três como (6) JUNO, PSYCHE e STARSHIP (privada de Elon Musk). Transportando-nos para diversos cenários e intervenientes nestes acontecimentos espaciais de 2022 contando com a intervenção do Homem, desde iniciativas governamentais como privadas e tendo,

Os EUA (NASA e SPACEX), a Rússia (ROSCOSMOS), a Europa (ESA) e a China (CNSA), como líderes.

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Estação Espacial Tiangong

(CNSA)

(1) Ariane 6: no caso deste veículo de lançamento (pesado) ou foguetão, apetrechando a ESA com o seu próprio foguetão, capaz de colocar em órbita (baixa) satélites e outros tipos de carga, na concretização deste projeto europeu envolvendo 13 países do Velho Continente, afirmando a Europa como um parceiro Global e preferencial (juntando-se aos EUA/Rússia/China) na Exploração e Conquista do Espaço;

(2) Dart: uma sonda espacial lançada em finais de novembro de 2021 pela NASA, utilizando um foguetão FALCON 9 da SPACEX, tendo como objetivo da sua missão o estudo dos resultados do impacto de um objeto (a sonda DART) com um asteroide, DIDYMOS, num projeto integrado num plano de defesa da Terra, para um futuro e possível impacto;

(3) James Webb: o último instrumento da NASA lançada no Espaço para tentar descobrir ainda mais do passado do nosso Universo e da sua evolução, desde o seu aparecimento com a “grande explosão”, o BIG BANG há uns 4,5 biliões de anos, tentando descobrir como se formaram as estrelas (astros como o Sol), as galáxias, a Matéria e a Antimatéria (e algo de semelhante na Energia);

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Sonda automática Juno

(NASA)

(4) ExoMars 2022: um dos passos mais significativos da ação da Agência Espacial Europeia na sua qualificação como uma das maiores agências espaciais terrestres colocando-se lado a lado com a NASA/ROSCOSMOS/CNSA, depois do seu orbitador enviando agora para Marte em colaboração com os russos da Roscosmos, um módulo de aterragem (russo) e o ROVER ROSALIND FRANKLIN (europeu), o 1ª veículo europeu (não russo) a movimentar-se num mundo alienígena;

(5) Tiangong: marcando a entrada numa nova fase da exploração espacial antes exclusivamente, sendo as duas únicas superpotências (de então) EUA (1º Homem a pisar a Lua) e URSS (1º Homem no Espaço), nas mãos de norte-americanos e soviéticos (depois russos), surgindo agora a China com a sua nova Estação Espacial Tiangong (os restantes tendo a velhinha ISS), com os seus LANDERS e ROVERS na Lua e em Marte e até com planos, pretendendo ir mais além, da construção de super-naves espaciais interplanetárias e tripuladas, a tomar a iniciativa arriscando-se a tornar-se ainda este século e nesta área líder (depois da Terra, sendo agora o alvo o Espaço);

(6) E ainda Juno/Psyche/Starship: nunca esquecendo a missão Juno, depois da Galileu sendo a segunda a andar por perto dos Gigantes Gasosos Júpiter e Saturno e das suas respetivas e numerosas luas, para além do estudo destes gigantes, dedicando-se por outro lado analisando muitas das suas luas, particularmente as demonstrando-se mais ativas, entrando mesmo em erupção (projetando material para o exterior), demonstrando algum movimento e até podendo conter no seu interior em depósitos/oceanos subterrâneos Água talvez até Vida;

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Starship e foguetão

(SPACEX)

A missão Psyche lançada para o estudo de um asteroide particular, pela sua constituição/composição podendo-nos dar mais algumas pistas importantes sobre o nosso início como Sistema (Planetário), tendo estado por lá nos “inícios” sendo um protoplaneta como se vê falhado (restando-lhe o núcleo ferroso), por outro lado sendo constituído por além de ferro e deníquel por ouro, platina e materiais preciosos, podendo valer uns inimagináveis 10 quintiliões de dólares;

E claro está com Starship, como exemplo da entrada no negócio do Espaço da Iniciativa Privada, aqui da SPACE X e do seu dono o multimilionário norte-americano Elon Musk, acreditando ainda nele próprio apesar de algumas promessas falhadas, uma delas sendo (a principal, a motivadora de tudo) estarmos perto de chegar e instalar-nos em Marte, agora adiado quando muito para 2050, persistindo tentando produzir e concretizar o seu veículo de transporte pesado, possibilitando outros voos indo se possível até Marte, no início do segundo trimestre deste ano talvez se efetuando o seu 1º lançamento e teste.

Entretanto, esperando-se por aquilo que se tornará inevitável, querendo evoluir-se na exploração e na conquista, na nossa sobrevivência como espécie, os voos espaciais não apenas automáticos (sondas telecomandadas), mas igualmente tripulados (presenciais).

(consulta: universetoday/wikipedia/google/esa/nasa)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 15:06

O Homem à Deriva, na Terra como no Espaço

Quinta-feira, 02.12.21

[E a China já reparou nisso, prestes como está de se tornar, a maior potência Espacial (ultrapassando os EUA e a Rússia).]

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Exploração Espacial

Ainda se questionando, a relação custo/beneficio.

 

Tendo claramente desacelerado o objetivo do cumprimento da garantia da nossa sobrevivência (o 1º objetivo de qualquer espécie), abandonando esperemos que temporariamente a Exploração e Conquista do Espaço (tal como os Navegadores portugueses fizeram com os Oceanos) ─ há quase meio século abandonando as viagens espaciais tripuladas (missões Apollo), argumentando então questões financeiras e custos em vidas humanas (o mesmo se podendo dizer para as Guerras, sucedendo-se, intermináveis) ─ o Homem no presente e a nível planetário vive num impasse evolutivo e coletivo (nem se sequer se organizando individualmente, como se já não tivesse tempo nem espaço, desde logo, um sinal), tendo obrigatoriamente mais cedo ou mais tarde de migrar (como nómada necessitando de movimento que é, para se sentir vivo) procurando o seu futuro noutros locais, que não na Terra: no entanto, com o progressivo deslocamento de grandes e aliciantes verbas (muitas oriundas do Orçamento Público) tradicionalmente atribuídas ao Espaço, das mãos de responsáveis do Estado para as mãos da Iniciativa Privada ─ naturalmente orientando o seu objetivo prioritariamente para o lucro (lógica de qualquer empresa) e tendo os EUA como grande exemplo, sendo até há tempos atrás, o incontestado Líder Espacial ─ com as pequenas missões dos EUA (mais de investigação e de menor custo) continuando na órbita da NASA, utilizando as suas sondas espaciais automáticas e dando um ou outro salto até à ISS e por outro lado com as grandes missões criando grandes expetativas e deixando-nos continuar a sonhar com Marte, os limites do Sistema Solar, as Viagens Interestelares e Intergalácticas e até com Outros Mundos Extraterrestres e Civilizados ─ o que infelizmente parece cada vez mais não se ir concretizar, tal a “feira das vaidades” entretanto montada e com os pretendentes sendo para já poucos (à frente SPACEX/Elon Musk e BLUE ORIGIN/Jeff Bezos), parecendo no entanto muitos mais, tais os conflitos gerados (entre si) ─ limitando-se para já e depois de nos prometerem “mundos & fundos” como o regresso à LUA (já lá estaríamos), a nossa ida a MARTE (já iriamos de alguma forma a caminho) e até as Viagens Interestelares (a partir da nossa colónia marciana), a umas voltinhas em torno do nosso planeta e a umas idas e vindas entre a Terra e a ISS, estando até projetado para um futuro próximo (a curto-prazo) um programa já mais profundo e ambicioso, a repetição da viagem Terra/Lua/Terra não se sabendo ainda se com direito ou não a uma alunagem. Ambas justificando a sua mesma opção, logo na altura em que acabavam de entrar no mercado/comércio do Espaço ─ afirmando anteriormente outras direções, para concretização desse investimento ─ adiando a efetiva exploração do Espaço e dedicando-se de imediato à exploração desse novo ramo “Turístico” (amanhã antes do Homem podendo ser a Mineração) pelo mesmo “imenso espaço” oferecido. E enquanto nos passeamos pelo cume do vulcão, bastando esperar pela erupção.

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Bio Robots

Sondas von Neumann, capazes de se auto-replicarem.

 

Sobre as outras potências espaciais tendo colocado artefactos seus e astronautas (diretamente, sem intermediários) no Espaço exterior (à Terra, no mínimo orbitando-a) e só se tendo conhecimento de três ─ EUA, Rússia e China ─ já tendo falado dos EUA e do assalto da Iniciativa Privada não só à área da Exploração Espacial, como a todos os outros sectores a ela ligados possibilitando outros acessos ─ como o dinheiro do Estado, a aeronáutica, os foguetões, o poderoso Complexo Industrial-Militar ─ restando o Bloco de Leste, a Rússia com a sua grande experiência (sendo pioneira no Espaço, com Iuri Gagarin) e a China com toda a sua força e capacidade inovadora (ou não fossem 1,4 biliões, % da população da Terra) tendo acabado de colocar em funcionamento a sua nova Estação Espacial (os outros partilhando a velhinha e perto de ser descontinuada ISS), para além das suas sondas e dos seus rovers lançados e já andando noutros mundos. Restando (portanto) para além dos chineses ou dos russos ─ e ainda dos europeus por parte da Agência Espacial Europeia/ESA ─ algum tipo de iniciativa privada talvez utilizando alguns recursos públicos, que possa de alguma forma diversificar este processo de seleção (de projetos) possibilitando opções alternativas às dos grandes grupos multinacionais (estatais ou privados) mais interessados no lucro (estático) do que no conhecimento (dinâmico). Procurando-se alternativas aos transportes tradicionais recorrendo aos motores de propulsão e às fontes de energia já existentes (combustíveis líquidos, energia solar, energia nuclear, propulsores iónicos, etc.), tendo sempre em consideração as nossas expetativas médias de vida (nem cem anos), limitando sempre a operacionalidade total da missão (conjunto nave/tripulantes), podendo durar muito mais e necessitando obrigatoriamente de um comando conjunto e repartido e com presença humana: para tal devendo-se tentar refletir sobre o território a percorrer, os possíveis rumos a tomar, as ofertas aleatórias que nos vão surgindo neste nosso percurso, umas vezes imaginado outras vezes demonstrado à distância (pelas sondas automáticas), para atento observando tudo e nada deixando escapar ─ desde aquilo que provavelmente esperaríamos ver, até aquilo de que suspeitávamos, mas não nos deixavam continuar a interiorizar/adquirir ─ encontrarmos pontos do Espaço podendo ser mais do que referências astronómico-geológicas dessa região (indicando-nos a sua idade, composição, densidade, expansão/retração, habitabilidade, etc.), podendo ser para além disso “portas de comunicação” instantâneas. Num momento estando-se aqui, sem se notar de repente, estando-se acolá, como se pertencêssemos ao “mundo-do-lavatório” (uma região-do-Espaço) e repentinamente fossemos envolvidos por um redemoinho vertiginoso e atirados em direção do ralo-de-escape (do buraco-negro), entrando nele e de imediato ─ saindo do outro lado ─ entrando perplexos (pelo inesperado) noutro mundo. Se pensarmos então (acreditando na sua existência e neste Universo Infinito, não acreditando sermos únicos) em seres vivos Extraterrestres, tendo-se que reconhecer que vindo eles frequentemente até cá (pelos vistos desde há muito tempo) e possivelmente de outras regiões do Espaço Interestelar (a mais próxima estrela estando a mais de 4 anos-luz de distância), certamente que fazendo as suas viagens noutras condições que não as nossas, limitados pelo tempo (nem 100 anos, não existindo para já um método eficaz de hibernação) e pela velocidade (quando muito conseguindo-se, uns 10% da velocidade da luz).

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Xenobots

Os robots Pac-Man reproduzindo-se a solo.

 

Num nave atingindo uma V=30.000Km/s demorando-se mesmo assim (se fosse às distâncias de hoje), 4,5 horas a chegar a Marte, 7 horas a chegar a Júpiter, mais de 1,5 dias a chegar a Neptuno e mais de 15 anos para se ter a certeza (ultrapassados os limites do Sistema Solar, a região influenciada pelo Sol) de que se entrou no Espaço Extrassolar: tratando-se de uma viagem entre o Sol e a estrela mais próxima dele (feita a V=30.000Km/s) ─ estrela Proxima Centauri (a 4,2 anos-luz de distância) ─ então passando-se a outros valores, superiores a 40 anos (para o Homem e sendo a estrela vizinha, uma enormidade). Mas que raio de tecnologia utilizarão os ET, que mesmo podendo ser revertida (não dizem que já apanharam naves deles?) não estando ao alcance do Homem? Seremos ainda assim tão primitivos ou estaremos nós à espera da próxima intervenção (externa), induzindo-nos (tal como se faz num aviário criando frangos, concretizando-se o destino, maioritariamente para churrasco) um pouco mais de conhecimento ajudando-nos na nossa evolução ─ há anos parecendo estar suspensa e agora sendo comprovada com a chegada de um vírus, paralisando todo um planeta e mesmo assim deixando-nos indiferentes. E tentando fintar o destino e a opinião reinante na praça com um grupo de cientistas mesmo não podendo estar presencialmente em cima do acontecimento (podendo este passar-se a muitos anos-luz de nós) e condicionado pela tecnologia limitada posta à sua disposição, apoiando-se no aparecimento de uma nova geração de computadores (designados como bio robots) capazes de se auto-replicarem (sem necessidade de intervenção humana), utilizar a ideia para os lançar em missões no Espaço (em todas as direções e em todas as distâncias) aprendendo evoluindo e adaptando-se, sem as restrições imposta aos humanos: os XENOBOTS capazes de se adaptar, evoluir e replicar bebés, indefinidamente (o bio robot superando-nos). Bio robots espalhando-se pelo Universo enquanto vão aprendendo, deixando para trás a sua máquina-criadora, “esperando aleatoriamente pelo seu regresso” ─ assim pensando a Máquina, não o Homem. E se hoje Elon Musk lança um carro para o Espaço (da sua marca), tripulado por um boneco (talvez um insuflável), dirigindo-se para Marte, mas nunca na realidade o tocando, porque não amanhã do meu quintal em vez de lançar um drone para atingir um terrorista matando em sua vez (e como dano colateral, como se se tratassem de objetos) uma mão cheia de inocentes, lançar em sua substituição para o céu e até como sinal de Paz (e como se fossem foguetes)  milhares e milhares de XENOBOTS provocando certamente no Espaço e nas suas profundezas (escuras) um grande “fogo-de-artifício”. E utilizando-se células estaminais de sapo na produção destes Xenobots, regressando-se ao Espaço, ultrapassando-se antigas fronteiras.

(imagens: interestingengineering.com ─ pinterest.com ─ g1.globo.com)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 00:16

Sexta-Feira Negra (Black Friday)

Sábado, 27.11.21

Aproveitando o Dia de Ação de Graças (25 de novembro/nos EUA) e a inauguração da temporada de compras (Natal a 25 de dezembro/faltando 27 dias) da Quadra Natalícia ─ com a Sexta-Feira Negra ou BLACK FIDAY a 26 de novembro iniciando-se este fim-de-semana (último do mês) o Mês-Negro ─ BLACK MONTH ─ de muitos trabalhadores.

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Big Brother is watching you

 

Com as grandes áreas comerciais (maioritariamente integrando corporações multinacionais) espalhadas um pouco por todo o mundo (em todos os continentes, com todos os regimes) tentando imitar até ao seu limite os “mestres” norte-americanos do setor (extremando o processo),

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Who controls the past controls the future

 

Em armazéns funcionando já nos seus limites (dado o excesso de pedidos e de afluência) ─ recursos materiais ─ e tendo de recrutar muitos mais elementos para poder manter o fluxo (de negócios) ─ recursos humanos ─ com os “patrões” (estrategicamente) esquecendo tudo (sobre prevenção/segurança/retribuição dos seus trabalhadores) e simplesmente explorando todos, os eus “empregados” (muitos dele temporários, pagos à hora).

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Obey

 

O topo da cadeia alimentar subsistindo (quanto mais perto, mais saboroso o pitéu), alimentando-se de todas as camadas inferiores. Fazendo com que os trabalhadores nunca parem tentando-os fazer cumprir 24 horas em 24 horas, regressando estes posteriormente a casa só com vontade de dormir (nem falar/nem comer/nem foder) e tendo estes ainda dinheiro na carteira e num último rubo legal, fazendo-os esperar em filas para lhes retirar os últimos tostões (obrigando-os a regressar e a pedir, logo no dia seguinte).

(imagens: theconversation.com ─ money.com)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 20:08

Um dos Nossos Alvos do Futuro

Terça-feira, 15.06.21

[Sendo certamente Ganimedes.]

Numa passagem da sonda automática JUNO nas proximidades da lua de Júpiter GANIMEDES no passado dia 7 de junho,

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Ganimedes

(missão da sonda Juno ─ 07.06.2021)

 

Uma imagem desta lua do maior planeta do SISTEMA SOLAR (tão próxima como já não acontecia há mais de 20 anos), mostrando-nos a superfície dessa lua com as suas crateras, terrenos uns brilhantes/outros escuros e ainda longas e extensas estruturas, podendo ser o resultado da possível existência de falhas tectónicas. Uma preciosidade fotográfica vinda lá de longe do Espaço, localizada numa região pouco frequentada (só por lá andando Juno e mais longe a NEW HORIZONS) e onde nos próximos anos nada de muito relevante se passará, desviada agora a atenção (dando-lhe prioridade sobre as luas dos Gigantes Júpiter e Saturno) para Vénus.

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Ganimedes

(missão da sonda Galileu ─ 26.06.1996)

 

Numa identificação deste corpo celeste orbitando a 1 milhão de Km o maior planeta do SISTEMA SOLAR ─ JÍPITER localizado a cerca de 780 milhões de Km do SOL tendo sido descoberto pelo Homem já lá vão mais de quatro séculos ─ uma das quatro luas de Júpiter descobertas em 1640 pelo astrónomo italiano GALILEU ─ apesar da distância a que se situava, mas devido à sua (sendo uma lua) dimensão ─ sendo a maior lua de Júpiter e a maior do Sistema Solar ─ apresentando através desse registo recente da sonda JUNO (dedicada a SATURNO, mas dando umas olhadelas pelas vizinhanças) “um retrato” simbólico de uma ausência efetiva de mais de duas décadas:

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Europa, Ganimedes e Calisto

(missão da sonda Galileu ─ superfícies)

 

Se o Homem ainda não é capaz de se deslocar presencialmente até GANIMEDES ─ apenas tendo atingido até este ano de 2021 e dessa forma (indo lá), o vizinho logo ali ao lado a sua/nossa LUA ─ persistindo por outro lado em ignorar o seu DESTINO não dando a devida prioridade e protagonismo devido à EXPLORAÇÃO DO ESPAÇO EXTERIOR ─ nem sequer enviando SONDAS AUTOMÁTICAS nessa direção (aos limites virtuais do nosso Sistema) preferindo-as apontar a corpos descontinuados como os planetas Interiores à órbita da Terra ─ questionando-nos sobre os nossos desígnios, a nossa própria sobrevivência. Estando agora a nossa Sobrevivência não nas nossas mãos do Estado, mas nas mãos dos PRIVADOS e com estes para nos poderem salvar, tendo que ter lucro e nós de poder pagar.

Num 1º Salto depois da 1ª fase ─ ORBITAL ─ seguindo-se a 2ª fase ─ LUA ─ terminado então este salto iniciando aí o 2º Salto com uma única fase ─ MARTE, com o início das viagens Interplanetárias. Só a partir daí se iniciando o 3º Salto tendo numa 1ª fase e como destino uma das muitas luas disponíveis ─ podendo uma delas ser GANIMEDES (podendo seguir-se outras). Ao 4º Salto chegando a vez, das Viagens Interestelares. Até 2021 só se tendo cumprido a fase experimental, um protótipo já com meio século destinado ao 1º Salto: estimando-se imitarmos as Máquinas (já tendo ultrapassado ainda ativa os limites do Sistema Solar, deixando a tutela do SOL) não acontecendo algo antes, nunca antes de meados do século XXII.

(imagens: nasa.gov)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 00:53

Chang'e ─ Lua Cheia

Domingo, 02.05.21

“In Chinese folklore, for example, the goddess of the moon, Chang'e (Chang’e, deusa chinesa da Lua), was banished to the rock in the sky after stealing immortality elixir from her husband, the archer Hou Yi. He had been rewarded the elixir after shooting down nine suns that were roasting the earth, leaving only one for us to live by. Chang'e is now the namesake for the Chinese Lunar Exploration Program. She was even mentioned in the first moon landing, when the Apollo 11 crew were regaled with the tale of her origins.” (Kayleigh Donaldson/31.01.2018/syfy.com)

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CHANG’E a DEUSA DA LUA

Esposa do Deus-Arqueiro Hou Yi

(deuses chineses)

 

Dez dias passados sobre o Dia da Mãe-Terra (22 de abril), sete dias sobre a Revolução-Mãe de Abril (25 de abril), seis dias sobre a Super Lua Cheia-Mãe (26 de abril) e um dia sobre o 1º de Maio-Mãe de todos os Trabalhadores (1 de maio), festeja-se hoje em Portugal o nosso Dia da Mãe (2 de maio): e com todos os dedos da mão presentes, conjugando-se num mesmo dia a Terra, a Revolução, a Lua, os Trabalhadores e com estes as Mães de todos e com elas todos nós. Num momento de Pandemia em Portugal em que as Mães assumiram e cumpriram mais uma vez o seu papel (constate-se o crescente papel da mulher e mãe, em áreas fundamentais como as da Educação e da Saúde), contribuindo para esta abertura (tão desejada) neste certamente celebrado (por vezes com excessos) fim-de-semana, de 1/2 de maio de 2021: podendo encerrar um período negro de mais de um ano (iniciado no princípio de março 2020) em Portugal tendo provocado (até hoje 2 de maio) 16.977 vítimas mortais (mais de 40 óbitos/dia) ─ se o Governo e o Povo cumprirem (e as vacinas estiverem presentes, sendo eficazes) esperando-se que bem prolongado.

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SUPER LUA CHEIA Inglaterra

Glastonbury Tor

(26 abril 2021)

 

Aqui com dois registos da Super Lua Cheia como vista de um lado e do outro do Oceano Atlântico (as duas integrando o Hemisfério Norte), uma na Grã-Bretanha (a “Ilha da Europa” autónoma e independente) ─ um aglomerado rochoso (com uma torre no seu topo) localizado na cidade inglesa de Glastonbury no condado de Somerset (SO da Inglaterra) ─ a outra nos EUA ─ em frente à praia de Miami (cidade do estado da Flórida nos EUA) com um cruzeiro turístico passando ao largo (tendo diante de sim Cuba, a terra do médico-guerrilheiro Che Guevara). Uma Lua à nossa vista parecendo maior, semelhante à barriga de maior proporção (tendo dentro dela outro ser vivo) de uma mãe-grávida, mas na realidade não o estando (”grávida”, maior) sendo apenas um erro visual introduzido pelo nosso órgão de visão: no “teste” não dando positivo, dado a Lua só parecer maior por estar no seu ponto de maior aproximação à Terra (não sendo a sua órbita circular, mas um pouco elítica) ou perigeu. Sendo a diferença de distância Terra/Lua entre o seu (da lua) apogeu (mais afastada) e perigeu (mais próxima) de mais de 40.000Km.

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SUPER LUA CHEIA USA

Cruzeiro Miami Beach

(26 abril 2021)

 

Vivendo-se numa época em que mesmo com as portas do Espaço entreabertas há mais de meio século (com as missões Apollo à Lua), nunca ninguém se tinha ainda comprometido com uma saída para além dos limites do “pátio-de-entrada” da Terra ─ todo aquele pequeno Espaço situado entre as órbitas da Terra e da Lua, uns meros 0,38 milhões de Km, com Marte ainda hoje a mais de 300 milhões de Km de nós, quase 790X essa distância (Vénus/hoje a cerca de 250 milhões de Km) ─ mas que com a entrada da iniciativa privada norte-americana na Corrida e na Exploração Espacial, propondo o regresso às missões tripuladas (até ao momento e a nível estatal tudo se resumindo à ISS e ao lançamento de sondas, sejam dirigidas ao vizinho interior/drones ou à envolvente exterior à Terra/sondas automáticas) não se contentando com a Lua e apontando logo os holofotes (ao seu vizinho externo) a Marte: amadurecida a NASA e aproveitados (e daí retirados estrategicamente) todos os frutos de décadas e décadas de coragem, de sacrifício, de investigação e de experiência, com os privados a retirarem-lhe o protagonismo (e a desvirem em seu benefício os subsídios estatais, antes atribuídos à agência espacial estatal), os voos tripulados, a exploração presencial, efetiva e comercial, deixando aos “outros” a investigação e como se fossem estes as “crianças-cientistas” os “aparelhos telecomandados”. Nos seus quadros e tabelas de investimento e de retorno (Indústria Aeroespacial), com os diversos CEO agregados ao processo e partindo do que agora ainda é (veja-se a luta pelo protagonismo/subsídios entre a SpaceX/Elon Musk e a Blue Origin/Jeff Bezos) ─ com nem 600 homens tendo abandonado até hoje a Terra em direção ao Espaço exterior (esmagadora maioria por perto) ─ projetando nos seus planos e para um futuro muito próximo (já em 2050), centenas, milhares, talvez centenas de milhares de pessoas não apenas em viagem, mas vivendo e trabalhando noutros planetas: mas sendo a Lua um entreposto essencial.

(imagens: topancienthistory.com ─ Finnbarr Webster/Getty Images ─

Chandam Khanna/AFP/Getty Images ─ eu.usatoday.com)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 23:18

Espaço, Oceanos e Atmosfera ─ Plástico e Poluição

Terça-feira, 20.04.21

Já tendo tocado a Lua (a mais de 384.000 Km da Terra) e prevendo dentro de alguns anos tocar Marte (hoje perto dos 289.500.000Km da Terra), o Homem já no decorrer do ano 2021 ainda é incapaz de tocar as profundezas dos oceanos: sabendo-se que o local no presente (e conhecido) com maior profundidade ─ a Depressão Challenger localizada nas profundezas do Oceano Pacífico (Fossa das Marianas) a 300Km a sudoeste de Guam ─ se fica (modestamente) nem pelos 11Km (11.994 metros).

 

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O ar que respiramos (incorporando-o, fazendo parte do nosso corpo)

a ser constantemente invadido por um nº crescente de partículas de plástico

 

Dispondo de toda uma tecnologia avançada e revolucionária criada pelo desenvolvimento científico e pela extraordinária capacidade da mente humana, mas que talvez pela conclusão de que tudo isto um dia terá um fim e dada a exploração desenfreada até agora levada a cabo (no nosso planeta) ─ destruindo a Natureza e transformando-a em matéria-prima, apenas na busca do lucro ─ não tendo qualquer hipótese de recuperação e como tal, orientando o foco futuro de investimento não para o interior (p/ a Terra) mas em direção ao exterior (p/ o Espaço).

 

Dessa forma e como consequência, em vez de tentarmos resolver os problemas internos ─ como é o caso da poluição em terra, atmosférica e oceânica ─ virando-nos para o Espaço profundo e ainda bastante desconhecido (e extremamente perigoso, até pela distância), chegando mesmo a procurar outras Terras alternativas a muitos e muitos anos-luz de distância da Terra, sendo completamente incessíveis para o Homem: dando prioridade à colocação do Homem na Lua (de novo, já lá vão mais de 50 anos) e até em Marte e descurando a observação do que comemos/bebemos e respiramos, o básico, para não termos no futuro problemas sobretudo de Saúde.

 

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Uma tecnologia capaz de nos lançar em ambientes distantes e hostis

no entanto não atingindo na Terra uns míseros 11Km de profundidade

 

E aí, depois da poluição da terra e do mar, chamando-nos à atenção a poluição atmosférica e nela de um outro (grande) problema adicional ─ a proliferação dos plásticos em pequeníssimas partículas no ar que todos os dias respiramos: e se antes afirmávamos que “somos o que comemos” agora também podemos acrescentar que também “somos o que respiramos”. Se pelo lado da Exploração Espacial os recursos financeiros parecem ser imensos, envolvendo não só as agências espaciais do estado como até as da iniciativa privada (veja-se o caso dos EUA, com os privados como a SpaceX a utilizarem verbas do estado ─ em biliões de dólares ─ anteriormente destinadas para a NASA), não sendo pelas verbas dispensadas à preservação do nosso Ecossistema e nele incluindo os humanos (uma miséria, se comparada), que os Estados irão à falência: por exemplo em terra, no mar e no ar “controlando os plásticos”.

 

Segundo um estudo da NOAA (Administração Nacional Oceânica e Atmosférica, norte-americana) com milhares de toneladas de micro plástico circulando na atmosfera, fazendo diariamente parte (a cada microssegundo que passa) do ar que todos nós respiramos: plástico entrando já na nossa cadeia alimentar, até nas garrafas de água que consumimos vindos da própria cápsula (de plástico, ao rodar/abrir largando igualmente partículas para o eu interior). E respirando-se agora um “ar plastificado” tendo-se forçosamente de esperar, consequências negativas (para a saúde) ─ como se já não bastasse até pela camada (protetora) de ozono, o mal provocado pelos aerossóis: destruindo essa camada (daí o aparecimento de “buracos”, felizmente e para já, recuperando) tendo como uma das suas importantíssimas funções a de proteger a Vida da ação dos raios ultravioleta. E passando por ela todos os raios/radiações esterilizando o planeta.

 

(imagens: livescience.com ─ universetoday.com)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 20:35

O Intere$$e no Lítio

Terça-feira, 19.11.19

[Ou, “A Pedreira do Galamba”.]

 

Com as maiores companhias de exploração de LÍTIO e só mencionando o Top 5 Mundial a serem, a Tianqi Lithium (CHINA) com um mercado 33 biliões de dólares, a Jiangxi Ganfeng Lithium (CHINA) com 29 biliões, a Albemarle (EUA) com 8 biliões, a SQM (CHILE) com 4 biliões e a  Livent (EUA) com 1,5 biliões: e aqui já se vendo (especialmente para quem, não o quer fazer) o poder da Ásia e da CHINA (no centro), entre estas (cinco companhias de topo) com mais de 80% do mercado.”

 

Sem título.jpg

Lítio

Relatório do Grupo de Trabalho “Lítio

C/ os preços do carbonato de lítio em 2018 já nos 23 dólares/Kg

e c/ a previsível expansão a curto-prazo dos carros elétricos

(só na Europa, a BMW, a Volkswagen, a Mercedes e a Renault),

C/ o lítio a poder criar emprego e a desenvolver as regiões (temporariamente)

 

Para já e desde logo − sendo um tema, para além da questão público-privada, envolvendo muito dinheiro − apresentando-se de seguida a lista dos 9 maiores produtores mundiais de LÍTIO (com o maior contribuidor europeu e único integrando o Top 9, a ser curiosamente Portugal):

 

Top 9

Produtores Mundiais de Lítio

(atuais)

 

Posição

País

Continente

Produção

(t)

Variação

(%)

Reservas

(t)

Austrália

Oceânia

51.000

21

2.700.000

Chile

América

16.000

11

8.000.000

China

Ásia

8.000

15

1.000.000

Argentina

América

6.200

8

2.000.000

Zimbabwe

África

1.600

100

70.000

PORTUGAL

Europa

800

0

60.000

Brasil

América

600

200

54.000

Namíbia

África

500

(s/ dados)

(n/ ind.)

EUA

América

(n/ ind.)

(s/ dados)

35.000

(dados: 2017/18/19)

Com certas variações mais elevadas motivadas pelo início da exploração (ZIM) ou mesmo estando dispersas pela quantidade obtida registando crescimentos relevantes (BRA)

 

No topo tendo a Austrália esmagando toda a concorrência e certamente fazendo o preço do Mercado com as suas impressionantes 51.000 toneladas (produzidas), talvez no futuro tendo como seu principal concorrente (face às suas impressionantes reservas) o Chile (por “coincidência” em forte convulsão política e popular) e complementarmente (sendo o 4º em produção, o 3º em reservas e ambos sul-americanos) a Argentina (por acaso atravessando há anos, uma crise económica profunda).

 

Com o nosso país na rota das multinacionais interessadas na exploração e na comercialização de um minério como o Lítio − ou não fosse Portugal o maior produtor europeu e o 6º mundial (e com a 6ª maior reserva mundial de lítio), possuindo a maior mina de lítio da Europa (na região da Guarda, operada pelo grupo Mota/Felmica e com reservas para 30 anos de produção) – tendo já várias delas como parceiros (de negócio e sobretudo de investimentos) – entre outras (50 candidatas em 2015)  como a Novolitio, a Savannah e a Lepidico −  o interesse em volta do Lítio começa a atingir um dos seus picos máximos, com os diversos investidores a quererem tomar nas suas mãos o controlo do processo, não só para satisfazer os pedidos (no caso deste minério, crescentes) dos seus clientes (como será por exemplo o caso da Tesla) como  para deles tirar o seu respetivo dividendo (lucro). Faltando saber apenas o que pensam as populações (afetadas pelas “pedreiras” de lítio) desta violação a “céu-aberto” do seu território − não se sabendo até agora terem sido devidamente consultadas (como sempre nestes casos envolvendo muito dinheiro e maioritariamente dirigido para os privados e suas concessões), apenas se sabendo o nome de alguns dos testas-de-ferro (nacionais, com ligações governamentais, mesmo que apenas como “facilitadores”) e “publicamente (“o segredo é a alma do negócio”) pouco mais.

 

Sem título 1.jpg

Lítio

Mas não em tornar Portugal, num país rico

(já assim o afirmando o DN em abril/2018, pela mão de Ana Sanlez)

Como se tivéssemos descoberto ouro: n/ se podendo comparar Ouro e Lítio, n/ só pela diferença de valores, como por um deles ser provisório (Au) e o outro (Li) “apenas” uma referência económica e financeira Global

 

Nesta lista dos maiores produtores mundiais deste minério (pela indústria respetiva, considerado momentaneamente, precioso) estando Portugal (vejam lá, os alertas da comunicação social sendo verdadeiros, por intervenção de políticos, sendo até preocupantes), 6º do Ranking Mundial tanto na produção como em potenciais reservas. E num país como o nosso onde proliferam negócios, legais ou ilegais, mas nunca com a presença de corruptos (corruptores ou corrompidos) – pelos vistos não se destacando ninguém (tribunais vazios), nem em quantidade nem em qualidade (nas cadeias, nas escolas) – num cenário de uma simples e comum “pedreira (como diria o nosso jovem mas ambicioso, secretário da energia João Galamba) como esta (do secretário) e entre um povo dócil e acolhedor em princípio (se necessário, no fim) aceitando tudo, parecendo os responsáveis em vez de estarem interessados em esclarecer as populações, querendo-lhes atirar para cima (e acertar-lhes com uma) outra pedra.

 

“Em momentos decisivos como este, questionando-nos sempre

− Algo devendo ser da exclusiva responsabilidade das autoridades –

Onde se encontra a população?”

 

E com uma Empresa equiparada a um Fantasma (recém-nascida e com um só destino) a deter nas suas mãos (milagrosamente e com todo o apoio da Junta, recebendo esta última uns troquinhos) os milhões do projeto, sendo pequenina e sem casinha, mas com uma sede futura (e já prevista) à medida e grandiosa − vindo daí (claro está) os milhões. E a nível internacional falando-se da canadiana Dakota Minerals, da britânica Savannah Resources e da australiana Novo Lítio (entre outras), cada uma delas com os seus testas-de-ferros (mercenários individuais ou coletivos) internos. Já em Setembro de 2017 com o Lítio sendo notícia: “Corrida ao lítio em Portugal já se transformou num caso de polícia.(24.09.2017/publico.pt)

 

(imagens: Grupo de Trabalho “Lítio” e Rui Manuel Ferreira/Global Imagens em dn.pt)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 15:15

Exploração Espacial − Em Coma Há Meio Século

Quarta-feira, 17.07.19

“E mesmo assim (realço, passados 50 anos) comemorando-se festivamente (hipócritas de um lado, estúpidos do outro) o “Estado Comatoso” em que se encontra atualmente a Exploração Espacial: é que se não partirmos (com o nosso Sistema a meio do seu Ciclo de Vida), da mesma forma que um certo dia aparecemos, aqui desapareceremos (definitivamente, de vez).”

 

Detail_from_a_map_of_Ortelius_-_Magellan's_ship_Vi

Victoria

O único navio da frota de Magalhães a ter completado a circum-navegação

(wikipedia.org)

 

A poucos dias da comemoração dos 50 anos sobre a primeira vez que o HOMEM pisou a superfície de um corpo celeste que não a TERRA – com o módulo lunar EAGLE (da missão APOLLO 11) a alunar pouco depois das 20:00 UTC do dia 20 de Julho de 1969 e com o astronauta NEIL ARMSTRONG horas depois (já na madrugada do dia 21) a pisar a LUA seguido (minutos depois) pelo seu colega BUZZ ALDRIN – é triste de constatar como passado meio século (uma Eternidade para o Homem) e depois de tantas afirmações elogiando as Extraordinárias Capacidades do Ser Humano (Científicas e Tecnológicas), o mesmo abandonou incompreensivelmente uma das fases obrigatórias do seu processo evolutivo, absolutamente necessário para a sua sobrevivência (e não Extinção): tal como no processo associado à Aventura dos Descobrimentos e à Conquista dos Oceanos (na procura de Outros Mundos), com o mesmo empurrando o Homem ao abandono da sua “Zona de Conforto” (a Casa onde Nasceu) na procura de outros e novos “Espaços”, com este novo empreendimento a solicitar-nos agora não apenas mais um esforço para o desenvolvimento compreensivo da Humanidade (o que já iniciamos na Terra um conjunto limitado) mas alargando-o (esse objetivo) anexando-lhe um novo destino, Exterior (à Terra) e muito mais extenso, ilimitado, INFINITO – a única forma de encerrado o Ciclo Terrestre (podendo já ter existido muitos outros) o Homem (saindo finalmente de casa) poder persistir noutro lado.

 

Nixon_Telephones_Armstrong_on_the_Moon_(9460942988

Nixon

Telefonando da Terra para Armstrong e Aldrin já na Lua

(wikipedia.org)

 

Mas tal não tendo acontecido (já bem no interior do séc. XXI) deixando-nos cinquenta anos simplesmente a olhar (para a LUA ali tão perto), vendo sondas automáticas a partir e muitos calhaus no céu a passar: com as naves e sondas penetrando a escuridão profunda do Espaço (comandadas por Robots), ultrapassando sucessivamente corpos e fronteiras cada vez mais distantes (caso das sondas VOYAGER), mas não colocando o HOMEM a tripular (excetuando a sua presença por perto a uns 400Km na ISS), com este não chegando a Lugar Nenhum (como um Avestruz escondendo a cabeça num buraco) podendo a qualquer momento (tal como o eventualmente sucedido anteriormente com os Dinossauros a raça dominante então dominando o planeta) ficar pelo caminho. E não saindo voluntariamente de casa (um dia a Terra deixará de o ser, tal como hoje a conhecemos) com o Homem a correr o risco de repentinamente poder ser expulso (não reunindo as condições, para se adaptar e sobreviver ao novo Meio ambiente), não tendo tempo para se preparar podendo-lhe acontecer o pior: pelo que obrigatoriamente um dia teremos de partir, naturalmente em naves e como seus tripulantes. Certamente com grandes investimentos e inicialmente com muitas perdas (sobretudo humanas tal como na senda dos Descobrimentos), mas não sendo desculpa os BILIÕES (para a concretização do Projeto) − a justificação apresentada há cinco décadas − face aos TRILIÕES gastos nas últimas Guerras & Genocídios.

 

Aldrin_Apollo_11_original.jpg

Lua

Imagem de Armstrong com Aldrin refletido no seu visor

(wikipedia.org)

 

No presente e face às várias sondas automáticas lançadas para o Espaço pelas mais diferentes nações − EUA, Rússia, China, Japão, Índia, etc. – e com os mais diferentes destinos − desde a Lua, passando por asteroides e outros objetos,  até ao planeta mais distante e ultrapassando-os (“mas nunca com a nossa presença”) – tornando-se cada vez mais premente o retorno às Viagens Espaciais Tripuladas (terá de ser sempre o Homem a chegar a Outro Mundo) com a NASA, privados e restantes Agências Espaciais Mundiais (como a ESA, a ROSCOSMOS, a CNSA, a JAXA, a ISRO, etc.) virando-se de novo para o Espaço e para a sua efetiva conquista (com a sua presença) pelo Homem: relançando-se o objetivo LUA, lançando-se o objetivo MARTE e até como futura base de apoio, planeando-se uma nova Estação Espacial neste caso com os chineses na vanguarda. Criando-se bases na Lua, bases em Marte (como Entrepostos Espaciais) e deixando-se para as sondas automáticas (para já) destinos (para voos futuros tripulados) como Titã: e estabelecidas as redes entre planetas (com as Viagens Interplanetárias) partindo-se para outros Sistemas e até para outras Galáxias (Viagens Intergalácticas), sempre à procura de um novo lar − a TERRA 2. Sabendo o que ele sabe (mais uma vez com o Mundo, por responsabilidade DEM e REP, à beira do abismo) contando com todo o apoio de TRUMP (faltando-lhe apenas o seu Bilhete Dourado, esperando-o se reeleito), enquanto os restantes desgraçados (a caminho dos 8 biliões) esperam pelo ASTEROIDE (sob a forma de objeto/calhau ou sujeito/pessoa).

 

(imagens: wikipedia.org)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 14:28

Cassini, Saturno, Marte e Titã

Sábado, 25.11.17

Num adeus ao planeta SATURNO (o Gigante Gasoso e 2º maior planeta do Sistema Solar) a NASA vem oferecer-nos (à falta de melhor, dado já não estar por lá) mais uma imagem recolhida pela defunta sonda Cassini.

 

PIA17218_fig1.jpg

Imagem de Saturno tendo como origem as câmaras da sonda Cassini quando a mesma se encontrava a pouco mais de 1 milhão de Km do planeta

(PIA 17218)

 

Agora (mês de Novembro) que o planeta SATURNO se encontra a cerca de 1,61 biliões de Km (10,7 UA) do (nosso) planeta TERRA, ainda mais se sente a ausência da sonda que durante mais de 13 anos (2004/2017) circulou naquela região do SISTEMA SOLAR orbitando o seu 2º maior planeta: desde o dia 15 de Setembro (deste ano de 2017) e com o fim da missão CASSINI-HUYGENS (com a sonda CASSINI na execução do seu ultimo trajeto ‒ THE GRAND FINALE ‒ a entrar na atmosfera rodeando Saturno acabando por se desintegrar) a ficarmos isolados daquela região (presencialmente e através de um periférico comandado da Terra) limitando-nos agora a observá-la de longe (através de telescópios terrestres ou situados nas suas proximidades) ou então a recordar dias (e registos) de tempos passados.

 

Ainda-por-cima no Momento que entre interesses PÚBLICOS (Governamentais) e PRIVADOS (e Internacionais) se discute o Futuro da Exploração do Espaço, com os objetivos (da MISSÃO) ainda bastante indefinidos assim como o seu destino e Evolução: com uns a privilegiarem a continuação do envio de Sondas Automáticas (sobretudo as Agências Governamentais) opondo-se ao regresso dos voos tripulados, às suas consequências (por vezes mortais) e ao enorme gasto Financeiro (associado) ‒ motivos invocados há quase meio-século para justificar o fim do Projeto Apollo (último voo em 1972); e com outros (os PRIVADOS) a dirigirem todos os seus recursos (deles e do Estado) para a Exploração de regiões de Espaço mais distantes (para já no interior do nosso SISTEMA) apontando (quase todos) os seus HOLOFOTES para MARTE ‒ com o envio de seres Humanos em voos tripulados (já programados no Tempo/próxima década e não faltando candidatos) para aí instalarem uma base e seguidamente Colonizarem o Planeta.

 

Mas sabendo-se antecipadamente de como todos estes processos e projetos são de difícil preparação, planeamento e execução (para além dos múltiplos interesses associados ‒ ideológicos, políticos, económicos, tecnológicos, etc. ‒ impondo um grande investimento Financeiro de grande risco inicial) e de como teremos (como sempre) de esperar e de Acreditar (provavelmente ainda por muitos anos) ‒ com muitos de nós a não irem assistir certamente (em vida) à proeza da Exploração e da Conquista pelo Homem do primeiro território Exterior ao nosso Território, Lar e Planeta ‒ sendo ainda maior o nosso sentimento de isolamento, a nossa tristeza pela perceção de perda e sobretudo o Convencimento de que tal como as Coisas Hoje se Apresentam (no nosso Planeta e observando como as nossas Sociedades/Civilizações têm evoluído e transformado), ao contrário dos Primeiros Aventureiros, Exploradores e Conquistadores da Terra (os Navegadores desafiando os Oceanos), os do Presente e do Futuro demorarão a partir e a convencer-se de que se o não fizerem (rapidamente) arriscam-se a desaparecer e a Extinguir-se como Espécie (já que a Terra tal como o Homem não durará para sempre).

 

E nos espaços (restringindo-nos para já aos EUA e à Europa) de intervenção envolvendo a Futura Conquista do Espaço (inevitável), de um dos lados a termos os Privados a oparem pelos voos espaciais comerciais locais (em torno da Terra como será a opção da Virgin Galatic) ou interplanetários (tendo como destino final Marte a opção da Space X ‒ e ainda contando com a Blue Origin) e do outro lado com muitas maiores restrições financeiras dado um grande controlo orçamental por parte do Governo (de modo a limitar ao máximo as despesas), com o setor Público (veja-se o caso da NASA e da ESA) a evitar invariavelmente o retorno aos voos tripulados, ficando-se pelas sondas automáticas e por uma hipotética concorrência às ambições de Elon Musk (e da sua Space X): com planos por parte da NASA (mais longos e comedidos) de se lançar também para Marte.

 

Para já e apesar de todas as limitações financeiras (já que o próprio Privado irá sempre aproveitar fontes de investimento inicial e exclusivamente atribuídas ao Público) destacando-se o setor Público em detrimento do Privado: com os cientistas das diversas organizações/missões tendo ainda como base as Agências Governamentais (dos EUA, Europa, Rússia, China, Japão e Índia, entre outras) a optarem pela exploração e pela descoberta de bens preciosos para o Homem (até para facilitar a exploração do Espaço ao descobrir depósitos de bens fundamentais), como será o caso da Água constituindo 00% do nosso corpo ‒ um produto fundamental para a continuação da Vida na Terra e imprescindível para acompanhar o Homem na sua (já marcada nas Estrelas) Aventura pelo Cosmos. Falando-se de novo em Titã e também em Encélado (duas das luas de Saturno). Depósitos de Água (relevantes) talvez existentes noutras luas (mais próximas como as de Júpiter) e que existindo em Marte (como poderiam ser na Lua) só mesmo sendo limitadas (em localização e volume) assim como subterrâneas: e faltando unicamente (para lá dos vestígios e dos indícios) a sua confirmação.

 

(imagem: nasa.gov)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 00:27

A Última Vez

Quinta-feira, 21.07.11

Visões – NASA

 

Com tudo o que de estranho, que se está a passar no mundo, qual será o futuro da NASA e da exploração espacial?

 

A Guerra Fria acabou – desde aí, nunca mais nada se inventou.

 

Caiu o Muro de Berlim – e o pobre em festa, viu o rico festejando.

 

A Europa – velhinha vivendo de juros – caminha para o seu fim; os seus filhos, já nem sequer a conhecem e os mestres, também já não os convencem.

 

O Petróleo – devido à sua crescente escassez – é o gatilho para a guerra mundial, que para já, é só regional.

 

A Ásia vai dominar o mundo: os seus contentores invadem os mares e já ocupam muito dos portos.

 

E os EUA continuam a apontar as suas armas, à enorme fila de credores.

 

A NASA, pelos vistos, despachou o vaivém e ninguém, sabe se algo, se verá mais além.

 

Vaivém Espacial – NASA

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 14:55