ALBUFEIRA
Um espelho que reflecte a vida, que passa por nós num segundo (espelho)
O Gato de Pallas
Aproveitando a publicação (da GREEN SAVERS) de mais uma beleza da NATUREZA podendo ser considerada dentro de duas décadas uma espécie em vias de EXTINÇÃO, uma imagem do precioso GATO DE PALLAS ─ uma raça de gatos para o pequeno e com um peso médio de 4,5Kg.
Originário da Ásia Central e da Sibéria, noturnos e solitários, sendo carnívoros apreciador de caça selvagem (entre eles, lebres e perdizes), não gostando nada da presença humana (algum motivo tendo para tal, talvez a sua bela pelugem).
O Gato de Pallas
(ou Manul)
De pelagem densa e longa (cauda curta) e com a cara arredondada e de orelhas pequenas, a darem-lhe juntamente com todo o seu colorido, o toque decisivo e final: deixando-nos por vezes perplexo com tudo o que de Maravilhoso a Natureza transforma (nada se criando, nada se perdendo), atordoados e abismados com a inimaginável capacidade destruidora (e auto destruidora) do Homem.
Mas lá bem no fundo e profundo estando aquela surpreendente sensação do momento, mesmo apenas que por um mísero segundo, deixando-nos mais uma vez usufruir daquilo com que sempre sonhamos, imaginamos, mas nunca tendo sido complementado como o devido, pela respetiva e não outra Realidade.
[Provavelmente todos diríamos (os domésticos/os sedentários) quero um e confirmando-se a situação, matando-se logo aí o bicho (o selvagem/o nómada) ─ e rapidamente (não sobrevivendo em cativeiro). Sendo a situação inevitável (a inversão de domicílio), tendo a troca que ser minimamente justa e equitativa, enviando-se um Irracional para a cidade, tendo-se que enviar no sentido contrário ─ até para se manter o equilíbrio (geral) ─ um Racional para a Selva: até para ver se sobrevive.]
(imagem: Green Savers/greensavers.sapo.pt)
Autoria e outros dados (tags, etc)
EUA de Joe Biden ─ Tendo como Alvo prioritário o Irão e a China
“Na prática com o projeto já se tendo iniciado,
mas (estrategicamente não sendo ainda visível)
nada de oficial se tendo ainda decidido.”
Tentando aproveitar o estado de paralisia Global (estendendo-se a todos os continentes) consequência de quase dois anos de Pandemia Covid-19 ─ em princípio e segundo os Média (de uma forma maciça), tendo como único beneficiário (e origem da pandemia) a China ─
Marines norte-americanos observando os iranianos
(marinha dos EUA no estreito de Ormuz)
Eis que perante a crise interna que os EUA atravessam (e de credibilidade externa, desde fuga descontrolada do Afeganistão), necessitando urgentemente de algum “tubo de escape” para realimentar e aumentar o seu crescimento (interno como externo) económico (e financeiro), duas guerras (ambas perigosas mas com envolvências diferentes) tendo como protagonista os EUA se começam a desenhar no horizonte: uma delas envolvendo o Irão (numa nova Cruzada contra o Oriente e tendo em mira o petróleo), a outra envolvendo a China (tentando dificultar-lhes as rotas comerciais, afastando-os dos mercados mesmo os regionais, isolando-a). Julgando-se sem controlo (sem contraditório válido e podendo agir impunemente) e simultaneamente, aproveitando-se dos restos da doutrina e da ideologia da antiga Marionete de Vladimir Putin (o seu antecessor Donald Trump), com o Democrata Joe Biden e a sua equipa da administração da Casa Branca em estreita colaboração com o reconhecido Complexo Industrial-Militar norte-americano (de longe o mais o poderoso do Mundo), podendo rever-se a curto-prazo numa nova intervenção militar de ameaça e de destruição, mas se possível sem intervenção direta (presencial, sem militares no terreno), mais à distância (instalados por perto, mas no exterior) tipo online (servindo-se de drones, mísseis, mercenários). Faltando-se apenas saber se face à debandada do Afeganistão e aos recursos necessários (a afetar a estas duas extraordinárias campanhas, não sendo penas militares), os EUA terão capacidade de as levar a cabo simultaneamente e sem a reação de ninguém ─ sabendo-se existirem (para além dos EUA) mais duas grandes potências a China e a Rússia, que certamente não ficarão impávidas e serenas a ver as “manobras” norte-americanas, fora do seu território e colocando em causa a existência de países e de territórios independentes, soberanos e reconhecidos pelas Nações Unidas (UN).
Confrontos na fronteira entre a Bielorrússia e a Polónia
(passagem de migrantes oriundos do Oriente)
Da Europa nem valendo a pena falar, conformada como está com a sua morte e nem sequer tendo ainda nomeado o sucessor, do seu antigo “Agente Funerário” residindo desde sempre na Alemanha. Uma das razões invocadas para a fuga da “Ilha” (do Reino Unido) do continente/da Europa (da Alemanha), cada vez mais próxima do passado e sendo de novo projetado (com outras roupagens, aplicadas aos descendentes) num futuro sem inovação e sem perspetivas, pelo seu quotidiano monótono por miserável e repetitivo (sem esperança, apenas pagamento), tornando-se (pelo menos para os humanos) mentalmente insuportável. No “Vale do Silício” (EUA) planeando-se desde já um estreitamento das suas relações com o Complexo Industrial-Militar (uma área de futuro, envolvendo eletrónica/informática/armamento), projetando-se num futuro próximo um potencial exército de ciborgues (com vários periféricos à sua disposição) e uma possível garantia da manutenção da supremacia dos EUA em toda a superfície (útil, incluindo a atmosfera e o Espaço em redor) do planeta Terra. Esquecendo-se que do outro lado do hemisfério que conta (o mais rico, o Hemisfério Norte) vivem mais pessoas, possuindo um maior território e no mínimo equivalendo-se (aos do lado de cá) ─ Ocidente (liderado pelos EUA) e Oriente (liderado pela China e pela Rússia) ─ com a única via alternativa à existente, sendo obviamente o da mútua extinção (levando todos nós, com eles).
[Talvez com o grande inimigo público dos EUA ─ tendo-o impedido de se lançar em mais uma das suas aventuras regeneradoras e tradicionais por destruidoras ─ seja mesmo esse ser microscópico que um dia paralisou todo um planeta de nome SARS CoV-2: não se sabendo ainda muito bem quando e como fazer desaparecer esse inconveniente, eminentemente impeditivo.]
(imagens: Reuters/rt.com)
Autoria e outros dados (tags, etc)
A Merda (seja de que cor for) Vem Sempre ao de Cima
Falando não se sabe bem para quem ─ se para os que se encontravam no interior da sala (os mandantes e seus representantes, os adjudicadores) ou no exterior da mesma (os comandados e seus sucedâneos, os adjudicados) ─ na 26ª Conferência da UN sobre Alterações Climáticas (COP26 de 31/10 a 12/11 em Glasgow/Escócia),
Depois de chegarem com os seus jatos (privados e bem carbonizados), instalando-se num bunker em Glasgow (como medida de proteção, faltando saber-se de quem/de quê).
According to reports, more than 400 private planes carrying business leaders and politicians to this week's conference will spew out 13,000 tons of CO2. Ironically, these bigwigs and their private jets' emissions will exceed the average annual emissions of roughly 1,600 Scots.
(wionews.com)
Eis que o Secretário-Geral da UN o português António Guterres acrescenta mais uma vez ao seu já intenso currículo mais um conjunto de frases e ideias feitas (no “bom” sentido), mas sem contexto que as torne minimamente praticáveis (suscetíveis de imediata execução), inicialmente levando-nos por caridade e compaixão (as únicas coisas inúteis e contraproducentes que nos restam) a ser solidário com ele, mas posteriormente pensando melhor e analisando mais profundamente a plateia presente ao qual este mesmo se dirige (presencialmente ou online) ─ os únicos que o escutam, os outros não por os primeiros nada fazerem e os segundos tendo de lutar diariamente pela sobrevivência ─ levando-nos já com nojo de ver muitos deles a ignorá-los, tão grande é a sua “hipocrisia política” (por dinheiro vendendo tudo, todos nós e até sendo boa a proposta, a “própria mãe”):
Ontem à frente da empresa PETRO-X, hoje à frente da empresa ECO-X e amanhã líder incontestável, da revolucionária e avançada PETRO-ECO-TRIPLO-X, sugerindo-nos (esta tática enganadora e suicida) que com os seus originais, híbridos, biológicos ou automatizados, com carbono ou descarbonizados, com problemas existenciais (obrigando a pensar/refletir, a optar entre muitos por um tipo de vida) ou mais modestamente com as dúvidas de identidade (hoje sendo homem, amanhã podendo ser mulher e assim sucessivamente) ─ e tendo estes factos como causa ─ o Mundo continuará a ser comandado pelos mesmos (passando de “pais para filhos”), infeliz e inevitavelmente nunca mais mudará, um dia (nada mudando entretanto) sendo o da nossa extinção. Sendo capazes de nos autodestruirmos (juntamente com algumas/muitas das espécies terrestres) ─ bastando para tal usar o nosso arsenal nuclear ─ mas julgando-nos mais do que somos, pensando ainda e como Deuses (criadores) sermos capazes de (sendo apenas poucos biliões, entre triliões e triliões de seres vivos) destruir o planeta.
Mas qual será o motivo da ausência da jovem ativista climática Greta Thunberg da COP26,
há pouco sendo considerada um ícone da juventude, pelos mesmos que agora a ignoram.
We say no more blah blah blah, no more exploitation of people, of nature and the planet. No more whatever the fuck they’re doing inside there. We are sick and tired of it and we’re going to make the change, whether they like it or not. This has been going on for too long.
(Greta Thunberg/standard.co.uk)
Quando a participação do Homem nas Alterações Climáticas face por exemplo à Evolução Geológica da Terra e à sua influência em toda a sua transformação ao longo dos seus já 4,5 biliões de anos de História, é significativamente “insignificante”:
O Homem quando muito e levando o seu poder ao extremo, podendo isso sim por sua iniciativa (tal como uma vela) extinguir-se ─ não significando no entanto que tal como ela (a vela) e ainda existindo, algo ou alguém a leve a reacender-se, ressuscitando o Homem e por Saltos, originando novas Civilizações (afinal de contas a Terra tem 4,5 biliões de anos, o Homem existindo há muito menos e nem durando sequer 100 anos, menos que um número infinito de calhaus (minerais, sendo o Mundo Mineral e a nível físico a nossa coluna vertebral).
Tendo obrigatoriamente de haver algo de comum (de ligação umbilical a nível não apenas material/física) entre o nosso Espírito, a nossa Alma, a nossa Mente e o Eletromagnetismo ─ a “Alma das Coisas” ─ ligando tudo isto e dando-nos um mínimo de conforto, credibilidade, nem que seja para o Futuro (pensando como um contabilista e acreditando em bruxas ou magia, podendo ainda tirar dividendos).
No Paraíso, Purgatório ou Inferno, tudo suites do mesmo todo ou nada, seja lá o que isso for (tão limitados nos obrigam a ser, que desprezando nos, optando sempre por obter ajuda de uma máquina).
(imagens: @MatthewPFirth/twitter.com ─ PA/standard.co.uk)
Autoria e outros dados (tags, etc)
Em Escarpa, Em Colapso
Ainda mergulhados na Terra aquando da 1ª ida até à Lua (julho de 1969) e com as virtudes do capitalismo norte-americano então no topo da sua grandiosidade (1945/1970), desde há pelo menos meio século que todos nós sabemos (ou suspeitamos) que, para além do nosso único satélite artificial pouco ter a oferecer ao residente comum deste planeta (a caminho de 8 biliões de indivíduos), os restantes corpos celestes até pela sua proximidade “desprotegida” ou pelo seu afastamento “gelado” ─ mesmo aqueles como a Terra, os restantes 7 planetas principais, integrando este Sistema Planetário (centrado no Sol) ─ também se encontram sensivelmente na mesma situação:
ESCARPA
Sonda MRO ─ Instrumento HiRISE ─ PIA 23611
(Inserida numa depressão com uma extensão de umas centenas de metros,
íngreme e conhecida por expor à sua superfície “água-gelada”)
Desde os planetas Interiores como Mercúrio e Vénus (pela sua proximidade, exposição e ausência de proteção, sendo constantemente “bombardeados” pelo Sol), passando ainda por Marte (completamento exposto, sem atmosfera protetora) e estendendo-se aos planetas Exteriores como os Gigantes-Gelados Júpiter e Saturno (não esquecendo Úrano e Neptuno), todos eles não apresentando as condições mínimas para a sobrevivência da nossa espécie.
Para além da exposição a todos os perigos conhecidos ou desconhecidos oriundos do Espaço Exterior (à Terra) e tal como verificado nas diversas visitas à Lua feitas pelo Homem há 50 anos atrás (deixando-se no ar a questão, porque desistimos dela), ao olharmos para a Lua, para Marte ou para outro corpo qualquer integrando o nosso Sistema Solar, não se verificando neles a existência de atmosfera (de oxigénio, necessário para a nossa função respiratório), de água (compondo grande percentagem do nosso Mundo a Terra, assim como do nosso corpo, sendo-nos tal como um “combustível” fundamental), nem de qualquer tipo visível de Vida (mesmo que microscópica, nem sequer um vestígio):
Significando que pelo menos neste Espaço-Tempo poderemos estar (nesta “extremidade” do Universo) momentaneamente ou por desconhecimento, sós.
Até porque poderemos ser uma espécie autóctone desta parte do Universo usufruindo deste canto da pequena e perdida Via Láctea, através de sucessivos Saltos Civilizacionais ocorrendo desde há uns 4,5 biliões de anos, tendo a vir a assumir um papel preponderante na evolução e transformação deste minúsculo, mas único ponto chamado Terra, mas que para sobreviver e continuar terá um dia forçosamente de abandonar esta referência, emigrar e persistir:
Tal como hoje em dia poderemos imaginar sucessivos Saltos Civilizacionais ocorridos ao longo de toda a História Geológica do nosso planeta, desaparecendo/reaparecendo o Homem e até podendo envolver outro planeta próximo (como Vénus, como Marte) neste intercâmbio Temporal (poderemos já ter sido num passado remoto, venusianos e até marcianos), amanhã tendo-se obrigatoriamente de migrar (o Sistema Solar não durará para sempre) podendo a Lua voltar a ser protagonista como ponto intermédio e Marte o nosso futuro como Lar e 1º Grande Entreposto Interestelar.
E talvez seja por isto baseado num passado profundamente encastrado nos nossos testemunhos e genes, que ao olharmos para Marte até pela sua forma, proximidade e aspeto (um ser familiar, talvez com a mesma idade, apenas seguindo caminhos/trajetórias/órbitas diferentes), sintamos nele algo de conhecido de muito familiar, de querer lá estar ou então regressar.
COLAPSO
Sonda MRO ─ Instrumento HiRISE ─ PIA 24614
(podendo ser uma depressão ou um topo, observada em depósitos superficiais
do polo Sul, mas sendo o 1º caso e como resultado de um colapso)
Com o chefe desta ilusão a ser no presente o milionário e ilusionista (e norte-americano, com acesso privilegiado às impressoras e ao subsídio estatal) Elon Musk:
Querendo-nos enviar para Marte.
Concluindo-se que no início da terceira década do século XXI e passados mais de 50 anos (vai fazer 52) sobre a nossa chegada ao 1º Mundo Alienígena (com o astronauta Buzz Aldrin a deixar a sua marca/sola da bota na Lua), por um lado sonhando-se muito com Marte e estendendo-se a busca a anos-luz, mas por outro lado nem sequer se conhecendo toda a amplitude das nossas altitudes, positivas como negativas:
O que se passa por exemplo (nos oceanos) a uns meros 10Km/11Km de profundidade (tendo máquinas capazes de ultrapassar os limites do Sistema Solar, como as sondas Pioneer e Voyager ─ e já com outra a caminho, a sonda automática New Horizons) e com o problema de como travar uma doença provocada por um ser vivo de vida tão curta (se comparada com a do Homem) e microscópico, quando diante de nós já conseguimos ver o infinitamente pequeno (com o microscópio) e o infinitamente grande (com o telescópio) ─ em toda a sua extensão e compreensão, este complexo e ao mesmo simples “Organismo (Universo) Vivo” (montando-se progressivamente na nossa cabeça e formando diante de nós “o modelo”).
Ao chegar-se às proximidades do planeta Marte ─ o 4ª planeta mais distante do Sol e o nosso mais próximo vizinho exterior (à órbita da Terra) ─ para o milionário (subsidiado pelo Estado) Elon Musk o facto central separando-nos da nossa própria extinção (entendendo-se o Homem como a espécie dominante), deparando-nos com algo muito pior do que os mais extremos cenários ambientais terrestres, inserindo-nos neles (para além de um certo ponto) sendo impossível de sobreviver, inseridos na superfície marciana nem sequer sendo possível imaginarmo-nos (milagres só na Terra, com ícones locais e altares) a recuar, estando a meses de viagem (centenas de milhões de Km) do posto de socorro mais próximo:
Sendo Elon Musk mais um exemplar oriundo dum mesmo molde (mesmo tipo de programação, objetivo), quanto muito classificado pelos seus iguais (criando a hierarquia de poder, a pirâmide social) como sendo um génio ou um louco (apesar de adjetivos distintos e extremos, tendo por complementaridade necessária ao bom funcionamento do sistema, consequências iguais) ─ um predador proporcionando às suas presas o destino do costume ou em alternativa única (oferta de EM e sendo-lhe exclusiva) a fuga em frente ─ tal como o fez com Starman (o seu astronauta-humanoide-manequim) lançando-o em direção ao Planeta Vermelho, ouvindo David Bowie e conduzindo um dos modelos Tesla ─ e acabando se não fossilizado na viagem, então bem calcinado no Inferno.
Por lá (Marte) só mesmo como com os mortos por cá (Terra), bem enterrados.
(imagens: photojournal.jpl.nasa.gov)
Autoria e outros dados (tags, etc)
Esgotamento
“Just 3% of Earth’s land ecosystems remain intact
– but we can change that.”
(Andrew Plumptre/15.04.2021/theconversation.com)
Como todos os que não querem ser passados a ferro, quando passam as cancelas e atravessam uma linha de comboio ─ obedecendo aos cartazes do “Grande-Irmão” dizendo “Para, Escuta e Olha” ou às ordens do mesmo subliminarmente induzidas pelas “Cores dos Semáforos” ─ facilmente interiorizamos e percebemos, até por termos de sair da nossa zona de conforto (o nosso canto, o nosso castelo) para sobrevivermos, que tudo o que nos rodeia e condiciona, muda um pouco que seja todos os dias: tal como Lavoisier (1743/1794) já dizia no século XVIII (faz por agora uns 232 anos) afirmando que “na Natureza nada se cria, nada se perde, tudo se transforma”.
Não sendo pois de espantar que com a evolução do nosso ecossistema terrestre e a intervenção cada vez mais profunda do Homem sobre a Natureza (até pela riqueza que representa toda a sua matéria-prima, desde a terra aos seres vivos aproveitando tudo, como na tradicional “matança-do-porco) ─ penetrando-a sem respeito, violando-a e destruindo-a ─ possamos estar a assistir à extinção de muitas das espécies (das cada vez menos que sobram, ainda resistindo) fazendo parte da nossa Fauna & Flora local (da Terra), entre elas as aqui referidas as CHITAS como também poderíamos estar a falar de nós próprios o Homem.
E se em estudos iniciais baseados em observações de satélites se chegava a uma determinada conclusão (observação à distância), já efetuando uma observação no terreno e devido ao facto de aí estarmos presentes (em pessoa), observarmos e sentirmos o que nos rodeia (ao Vivo), com os detalhes (os pequenos pormenores, por vezes tão importantes para decifrarmos, a dúvida, o o mistério) a fazerem a diferença: num 1º estudo (satélite/à distância) estimando-se que 20% a 40% do ecossistema poderia estar ainda bem preservado/intacto e já num 2º estudo levado a cabo no local e presencialmente com essa taxa a reduzir-se drasticamente a uns míseros 3%.
Sinalizando-nos que para o Homem (ao contrário do que significa para a Natureza) a manutenção da biodiversidade no nosso planeta não é uma prioridade. Neste momento e analisando os últimos 500 anos de “Vida na Terra”, apenas com uma pequeníssima fração dos animais/plantas então existentes a prevalecerem não estando já extintos (mas com muitos deles e incluindo-nos a caminho). Mas segundo os investigadores ainda se podendo recuperar e recuar um pouco neste caminho para a “Catástrofe Anunciada” ─ aproveitando até este pequeno interregno de destruição proporcionada por esta Pandemia (no aspeto da poluição com o decrescimento da atividade humana tendo um impacto positivo, diminuindo ─ como se confirmou, com o regresso de certos animais) ─ recuperando para já uns 20% (c/a “ajuda” do vírus talvez mais).
(imagem: A. J. Plumptre/Gustavo Frazão/theconversation.com)
Autoria e outros dados (tags, etc)
O Futuro Negro dos nossos Espermatozoides
“Até para se perceber o nº reduzido de candidatos chegando à fase final, dos 200/500 milhões à partida ─ na 1ª etapa ─ apenas com 300/500 à chegada. E de seguida partindo para a sua 2ª e última etapa, rumo à vitória ─ de todos o único lugar garantido.”
Espermatozoides
Será que Deus pensa neles?
Esta quarta-feira chegando até nós (os homens) a notícia, de que a contagem de espermatozoides atual (ano de 2021), estará reduzida a apenas 50% da registada, no tempo dos nossos avós (reduzindo-se assim a metade, em menos de 40 anos).
Significando que continuando esse ritmo, o homem (dada a escassez crescente de espermatozoides) terá uma cada vez mais baixa (ou mesmo nula) capacidade reprodutiva, estimando-se que a partir de 2060 seja mesmo zero.
Algo que obviamente nos levará (é só confirmar as contas) à nossa rápida extinção (ainda este século) ─ tal como aconteceu com os Dinossauros há 65 milhões de anos ─ conhecendo-se estudos a apontar para uma descida (do nº de espermatozoides) de 1% a 2% por ano.
Levando a que lá por 2045 os casais para poderem ter filhos, tenham de recorrer obrigatoriamente a métodos (alternativos, isto se quiserem ter alguma hipótese de sucesso) de reprodução assistida. Até porque do lado da mulher surgirão outros problemas, como os abortos espontâneos.
E com os causadores deste grande imbróglio podendo-nos pôr em causa, a estarem associados ao nosso tipo de vida, quotidiano repetitivo e sedentário, sendo transportados e introduzidos no nosso corpo através do que comemos, do que bebemos, do ar que respiramos, de todos os químicos que “engolimos” (e passamos para a geração seguinte).
Contaminando o feto (com produtos químicos adicionais) desde a sua formação. Mas sendo tantos os produtos químicos expostos chamando incessantemente por nós (num massacre publicitário), que não lhes resistindo e sucessivamente os consumindo ─ sendo legais, desde os “bons” (pílula) até aos maus (aditivos) ─ aproximando-nos quase sem querer, cada vez mais do nosso fim.
Numa conclusão adicional e podendo ainda associar outras espécies, certamente com estes mesmos problemas a poderem afetar outros animais, esmagadoramente aqueles estando mais tempo perto de nós: entre outros os animais domésticos alimentados com rações.
Residindo a nossa única hipótese numa luta sem quartel (talvez sem fim) contra a proliferação da Indústria Química (controlando e invadindo todos os sectores, desde a guerra química ao ramo alimentar), boicotando o preservado/artificial e optando pelo fresco/natural. Se não quisermos ver lixeiras em terra (entrando-nos pelo nariz) e plásticos no mar (entrando-nos pela boca).
Caso contrário num tempo e num espaço cada vez mais próximo (no estudo referindo-se ao ano de 2060), com o Homem Moderno a transformar-se num mero objeto de coleção (e de exposição), de um qualquer Museu Interestelar.
[theconversation.com/male-fertility-how-everyday-chemicals-are-destroying-sperm-counts-in-humans-and-animals-158097]
(alguns dados obtidos: Alex Ford/14.04.2021/theconversation.com ─
imagem: Komsan Loonprom/Shutterstock/theconversation.com)
Autoria e outros dados (tags, etc)
Se não canta é porque já está morto (ou quase)
Tudo se iniciando numa notícia oriunda da Austrália informando-nos sobre a existência de mais uma ave em “perigo de extinção”, face a outros casos passados com outras aves (semelhantes) podendo indiciar e confirmar esse seu destino fatal (a curto-prazo): protagonista com o seu canto (rico/várias tonalidades) em centros urbanos populosos, decaindo no seu “palrar” isolando-se, diminuindo as possibilidades de acasalar e de “orientar” as suas crias ─ e desse modo condenando de vez, a sua já tão reduzida espécie. Aves conseguindo imitar outros (pássaros) que não os seus e que os cientistas e investigadores ainda esperam ensinar a cantar (em cativeiro) com gravações (talvez algo mais de 300, em liberdade).
Anthochaera phrygia ou Regent honeyeater
(espécie endémica do sudeste da Austrália)
Ficando agora com medo (e receio) de que saindo da cidade e indo viver para o campo (algo de semelhante, ao sucedido com a ave), o meu afastamento de um grande centro populacional (e comercial) esteja a contribuir para o meu isolamento por maior distanciamento aos da minha espécie ─ deixando progressivamente de comunicar (falar) e de conviver e de partilhar (com machos e fêmeas como eu), podendo ser um sinal (aviso/alerta) de estar mesmo em “vias de extinção”: isolando-me mais e perdendo o pio (a voz), pondo de lado a memória e a cultura (dois pilares fundamentais da minha evolução) e deixando de transmitir os meus valores aos meus próprios descendentes (filhos, netos, etc.), deixando-os (como consequência) entregues a si mesmos, expostos a todos os perigos deste Mundo, tornando-os por não entrega do meu testemunho (mantendo a minha postura) em seres “incapazes de sobreviver”. Antecipadamente e estando eu ainda por cá, simplesmente me apagando e no final desaparecendo.
(dados e imagem: viagens.sapo.pt)
Autoria e outros dados (tags, etc)
Pássaro com muitos Pássaros
[Neste caso STARLING BIRDS da família dos ESTORNINHOS.]
Olhando em nosso redor (espaço) mesmo que próximos do limite (tempo) ─ na base como nómadas (sendo dinâmicos) e como aventureiros que somos (à descoberta de novas experiências, do conhecimento, da cultura) ─ ainda sendo surpreendidos (escondido como medida de proteção, num recanto da nossa memória) mexendo-nos e reagindo (fenómeno natural ação/reação) ─ um cenário de evolução: visionando no cenário (projetado, dado ao usufruto) a necessário e obrigatória “ideia de conjunto” (do nada chegando-se ao Todo). O resto deixando-se aleatoriamente (uns diriam ao destino) ao “acaso e à necessidade”.
Num registo de vídeo realizado no lago Lough Ennell localizado nas proximidades da cidade de Mullingar (República da Irlanda/condado de Westmeath) ─ pelo fotógrafo James Crombie ─ com o mesmo depois de vários regressos ao mesmo “cenário e seus chamamentos” ─ não sendo por acidente ou ocasional, mas levado a cabo com um objetivo bem definido, mesmo que de uma forma meramente instintiva ─ a capturar um momento que se revelaria impar por revelador (pelo menos para ele e para alguns de nós, por reflexo), milhares de aves esvoaçando harmoniosamente e em perfeito conjunto (sobre o lago irlandês), no envolvimento murmurando e no processo formando o que eles na realidade são (e materializam) a Grande-Ave.
Murmuration of starling birds
form into shape of a giant bird.
(usatoday.com)
Uma espécie de aves ─ podendo ser um estorninho ─ fáceis de encontrar inseridas em zonas urbanas disponibilizando-lhes abrigos, comida e proteção (tudo proporcionado pelo Homem), aproveitando todas as oportunidades surgidas para se associarem ao Homem e aos seus muitos “desperdícios”, para junto dele assentarem (aproveitando cada recanto exterior), criarem raízes (construindo os ninhos) e se reproduzirem: e a partir daí podendo-se multiplicar tornando-se um problema, dado por vezes o seu intenso (no volume) e prolongado “murmurar” se tornar para alguns verdadeiramente insuportável ─ nalguns casos para os desmobilizar (afastar de vez) pagando as pobres árvores (deslocadas/abatidas). Já no caso dos EUA onde elas (estas aves) também residem, mas não sendo aí aves nativas ─ logo podendo ser consideradas, como espécie invasora ─ com a receção a não ser melhor não só pelo exposto atrás como pelas outras espécies: com a espécie invasora competindo por um espaço com a espécie nativa, podendo colocar esta última (não se adaptando esta ao novo competidor) em perigo de extinção. Daí por alguns e por normalização (só se vendo e ouvindo estorninhos) sendo comparadas a uma praga (apenas porque um certo dia o Homem o comprou e vendeu, forçando-o à emigração).
(imagens: usatoday.com)
Autoria e outros dados (tags, etc)
Híbridos, Rafeiros, Vira-Latas
“Nós somos todos híbridos (clones),
originários de um mesmo molde (original ou réplica),
desejo do nosso criador (autor das projeções e construtor do holograma).”
Para cada um dos autointitulados xenófobos (de uma forma ou de outra lobotomizados) adeptos fanáticos da aversão “por todos menos um” (de um lado tendo os outros, do outro tendo ele) ─ xenofobia essa, partilhando estreitas ligações com o racismo ─ e sendo capazes se necessário (superando a força mental, pela aplicação do físico) de agredir ou de eliminar, para a concretização absoluta e eficaz dos seus objetivos ideológicos ─ de modo a assim atingirem o estado final de Perfeição, a Raça Pura ─ não lhes sendo fácil de aceitar que depois de pactuarem sistematicamente com as ideias fundamentais de um dos regimes mais cruéis e sanguinários da História (no guião dos nazis, envolvendo animais racionais puros e animais racionais impuros), depois de derrotados pelos animais racionais impuras (na II Guerra Mundial) sejam agora postos em causa pelos animais irracionais ou bestas (desprezando-os tal como tinham feito com os judeus, os ciganos e outras minorias): com o Homem dando no presente destaque aos híbridos (rafeiros ou vira-latas), podendo estes ter um papel importante para a proteção das espécies ─ do perigo de degeneração e extinção, um dia podendo atingir o Homem (tal como já o tentaram fazer no século passado). E se com um burro podendo-se salvar um cavalo, com outros animais (racionais e irracionais) podendo-se salvar muito mais: estando-se perante o perigo de alguma espécie animal poder correr o risco de entrar em vias de extinção, em vez de se tentar criar espécies com a mesma linhagem pretensamente pura de modo a dessa forma se manter a mesma (pureza) ─ com as doenças afetando um, por proximidade genética, afetando todos ─ devendo-se antes optar pela biodiversidade colocando ao lado dos puros os impuros. Sendo este um termo recorrente (entre Homens como entre Animais & Plantas) envolvendo Diversidade e Pureza.
(imagem: Lilith Zecherle/theconversation.com)
Autoria e outros dados (tags, etc)
Sobreviventes de Trombas
[Com o Homem.]
À boleia de um registo fotográfico de Aaron Gekoski (apenas a parte central do mesmo e focando preferencialmente os mamíferos) um reconhecido fotojornalista ambiental: entre outros prémios tendo sido vencedor do Wildlife Photographer of the Year, Nature Photographer of the Year and Africa Geographic Photographer of the Year.
[E até com um trabalho sobre Timor-Leste, “Timor-Leste from Below”: “With blue whales, sperm whales, super pods of dolphins, dugongs, and the world’s most biodiverse coral reefs, Timor-Leste might just be the best dive destination you’ve never heard of.” (aarongekoski.com)]
Elefantes
(recordando o seu uso abusivo na Indonésia,
tratado e utilizado como mera atração turística)
Uma espécie surgindo por altura do cataclismo que terá extinto os dinossauros − há uns 60 milhões de anos, muito antes do aparecimento do Homem – cronologicamente falando iniciada pelos Condrilartros (animais vegetarianos) que evoluindo e adaptando-se deram origem a espécies diferenciadas, como por exemplo os Ungulados (ex. os rinocerontes), os Tubolidentados (ex. os papa-formigas), os Cetáceos (ex. as baleias), os Sirénios (ex. o peixe-boi), os Heracoideos (ex. os dassies) e ainda os proboscídeos (ex. antepassados do elefante). E com os antepassados dos Elefantes (ainda não extintos, atuais) mais tarde a originarem o aparecimento (em cena) do igualmente já extinto Mamute (recuando um pouco mais o Mastodonte), deixando-nos hoje-em-dia com os seus descendentes modernos, espalhados por vários continentes.
E sendo ainda um animal (terrestre e mamífero como nós) seguindo uma organização social matriarcal, podendo viver até aos 70 anos e tendo uma dieta herbívora (arbustos, folhas, frutos) e sendo conhecidos por dotados de uma boa memória, sinal muito provável de dotados de inteligência. Procurando proteger e protegendo-se, cooperando sendo amigo e companheiro e interagindo constantemente formando uma família e andando em manadas.
Recordando-nos em cada uma das suas ações o que poderíamos ser e que, no entanto, nem aos mesmos permitimos alcançar, surpreendendo-os e matando-os nem que seja pelos “dentes”. Estando no presente e certamente em vias de extinção.
(imagem: a partir de registo de AARON GEKOSKI/aarongekoski.com)