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O Evento ‒ Portugal em Seca Extrema

Domingo, 19.11.17

No presente com as amostras de ar recolhidas seja na Ilha Terceira (Açores/Portugal) como em Mauna Loa (Hawaii/EUA) a apontarem para um aumento significativo do índice atmosférico nos níveis de CO₂ (de 1980 até ao presente com um aumento de em redor dos 20%).

 

Com o país a atravessar um longo período de seca (Portugal Continental) e estando o mês de Novembro já a mais de meio (domingo dia 19) e ainda sem vestígios de precipitação relevante (tendo como termo de comparação os registos normais para a época), a cada dia que passa a preocupação geral (da generalidade dos portugueses face à ausência de chuva) aumenta face ao crescimento da área em seca extrema. Sem a chuva a chegar (a cerca de um mês do Inverno), com as reservas nos mínimos (nas albufeiras de norte a sul) e com os animais (fauna e flora) a sofrer ‒ e com o Homem (e a autoridade) a nada fazer.

 

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Carta geográfica

Índice de Seca Meteorológica

(31 Outubro 2017)

 

Climatologist Álvaro Silva of IPMA (institute of sea and atmosphere) has explained that we need two months of “above average” rainfall to redress the effects of the drought that sees almost half the country’s dams running dangerously low.

(portugalresident.com)

 

Segundo dados do IPMA (referidos ao mês de Outubro) com Portugal Continental no mês anterior a apresentar 25% do seu território em SECA SEVERA e os restantes 75% em SECA EXTREMA (conforme carta geográfica): e desta Miséria Ambiental salvando-se (sem distinção) a região do Algarve, a região envolvendo o estuário do Tejo e a região Norte/Litoral de Portugal ‒ um país com os seus níveis hidrográficos a atingirem níveis mínimos históricos, ainda mais agravados pela terrível (e mortal) onda de incêndios (entre Junho e Outubro). E para além dos incêndios e da falta de água contando já com mais de 100 mortos.

 

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Carta geográfica

Percentagem de água no solo

(30 Outubro 2017)

 

Nos últimos 13 meses não houve um único mês em que uma parte de Portugal Continental não estivesse na situação de seca. Em Portugal, a seca é já gravíssima e não sabemos quando irá terminar. Pode chover abundantemente este inverno ou haver apenas chuva fraca.

(Filipe Soares Franco/publico.pt)

 

Dado o cenário para o mês de Novembro e até pela manutenção das condições meteorológicas durante a sua primeira quinzena (até dia 19 com precipitação irrelevante), com todas as previsões a apontarem (continuando este reduzidíssimo nível de precipitação) para extensão de SECA EXTREMA estendendo-se a todo o território nacional (e continental): e conjugada com a humidade do solo também em índices baixíssimos, correndo-se sempre o risco de mesmo no mês de Novembro podermos vir a ser assolados ainda por novos incêndios (no que houver ainda para arder). E se a seca persistir será culpa do Governo?

 

(imagens: ipma.pt)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 17:25