ALBUFEIRA
Um espelho que reflecte a vida, que passa por nós num segundo (espelho)
A Ponta do Icebergue
Beware far-right arguments disguised as environmentalism
(theconversation.com)
“Posters in the style of the activist group Extinction Rebellion (XR) have appeared in the UK declaring “Corona is the cure, humans are the disease”. A now-deleted tweet from @xr_east had photos of the poster, under the line that “Earth is healing. The air and water is clearing”.” (29.03.2020/theconversation.com)
Não sendo apenas Jair Bolsonaro (atual Presidente do Brasil) a dizer as barbaridades que diz (loucuras de um criminoso), sendo apenas o mesmo a ponta do icebergue (dando-lhes obviamente visibilidade), daqueles que poderão assumir amanhã o poder (nesta Europa em decadência, agora à beira do precipício): como se vê no Reino Unido (à deriva e sem líder, não o sendo Boris Johnson) com a extrema-direita a aparecer (agora com a sua teoria contrária, mas surgindo estilo Greta), começando a abrir o caminho da subida dos Populistas ao poder.
Depois do “manguito” de Merkel (a um dos 27 do “seu” Clube) face ao desespero (mortal) da Itália (já perto das 11.000 mortes) – e com muitos outros a caminho (Espanha/perto de 7.000, França/2.600, o Reino Unido/perto dos 1.300, a Holanda/perto dos 780 e ... a ALEMANHA/ultrapassada as 500).
(imagem: theconversation.com)
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Eleições Europeias 2019
“Confirmando-se todas as previsões com o Centro (os anteriormente referidos como, Moderados) não contando (um Campo Político completamente obliterado), com a Esquerda a perder (apesar de algum reforço registado na Extrema-Esquerda) e com a Grande Vitoriosa a ser à DIREITA, reforçada pela EXTREMA-DIREITA. Mas com a Alemanha (tal como Portugal) mantendo o rumo e apontando em sentido contrário, deixando-nos aqui (alertas/preocupados) a pensar. E com os EUA já prontos com o seu “Pronto-a-Despir”!
From left:
Geert Wilders of the Dutch Party for Freedom;
Matteo Salvini of the Lega Nord party;
Jörg Meuthen of Germany’s Alternative For Deutschland party;
and Marine Le Pen of France’s National Rally party
attend a rally of far-right, nationalist leaders in Milan, Italy, on May 18, 2019,
ahead of the May 23-26 European Parliamentary elections
(legenda: Jen Kirby/vox.com)
Marcadas para os próximos 4 dias (23/26 Maio) decorre um pouco por toda a EUROPA (dos 5 continentes o 4º maior, só ultrapassando a Oceânia) – constituída por 58 países/territórios e mais de 850 milhões de pessoas, distribuídas por uma área de mais de 10,5 milhões de Km² − as Eleições para o Parlamento Europeu (últimas realizadas em 2014): realizando-se nos 28 países (cerca de 50%) integrando a União Europeia − destes não fazendo parte a RÚSSIA (142 milhões de habitantes/17 milhões de Km² de área) o maior e mais populoso estendendo-se pela Ásia e correndo ainda o risco de perder muito brevemente um deles o REINO UNIDO (85 milhões de habitantes/0,25 milhões de Km² de área) − envolvendo mais de 500 milhões de pessoas (eleitores) e elegendo entre as várias “Famílias Políticas” um total de 751 Representantes (os tais deputados europeus) e podendo ainda ser um número menor (705) caso se confirme (o BREXIT) o abandono do Reino Unido (c/ 46 representantes na EU).
Para além da distribuição das diversas forças políticas concorrentes (concorrendo nesses 28 países), pelas suas “Famílias ou Ramos Familiares mais Próximos e se possível sendo-o Ideologicamente”, sendo colateralmente interessante (até pelas consequências que daí poderão advir) conhecer os resultados que poderão surgir destas Eleições Europeias, (1) relativamente ao Reino Unido (um país da Liderança Europeia querendo sair dela), (2) à França (um dos países da Liderança Europeia querendo assumir maior protagonismo, mas com a maioria do seu Povo manifestando-se contra essa mesma liderança) e como seria óbvio (3) à Alemanha até por ser (até ao Presente) a Líder dos Líderes da Europa e como tal o máximo representante da EU (o Vassalo-Maior) face aos Todo-Poderosos e Líderes Globais os EUA sob comando (o tal que num último impulso, ditará o destino do Botão Atómico) de DONALD TRUMP.
Desde logo comparando os resultados obtidos em 2014 pelas diferentes famílias políticas Parlamentares Europeias, com as últimas projeções de resultados (sondagens) realizadas sobre estas Eleições Europeias de 2019 (já em curso) − como se vê no quadro seguinte:
Família Política | Sigla | Ideologia | Lugares em 2014 (R) | Lugares em 2019 (S) | Variação 2014/2019 |
Partido Popular Europeu | PPE | Conservadores | 215 | 177 | -38 |
Aliança Progressista Socialistas Democratas | S&D | Social-Democrata /Socialista | 185 | 152 | -33 |
Europa Nações Liberdade | ENF | Extrema-Direita | - | 76 | +76 |
Aliança Liberais Democratas | ALDE | Conservadores | 59 | 71 | +12 |
Reformistas Conservadores | ECR | Conservadores | 45 | 56 | +11 |
Verdes Aliança Livre | GREENS/EFA | Verdes | 49 | 55 | +6 |
Esquerda Europeia | GUENGL | Socialistas /Comunistas | 45 | 47 | +2 |
Europa Liberdade Democracia Direta | EFDD | Direita | 38 | 19 | -19 |
(Não Inscritos num Grupo) | (NI) | (variada) | 42 | ↓ | -42 |
Outros Extrema Direita | (OFR) | (Extrema Direita) | - | 49 | +49 |
Outros Moderados | (OM) | (Moderados) | - | 2 | +2 |
Outros Extrema Esquerda | (OFL) | (Extrema Esquerda) | - | 47 | +47 |
Novos Partidos | (NP) | (variada) | 73 | - | -73 |
Família Política | Sigla | Ideologia | 751 | 751 | 0 |
Legendas
R: Resultado S: Sondagens
E dividindo as diversas “Famílias Políticas” em 5 Blocos – Extrema-Direita (ED), Direita (D), Centro (C), Esquerda (E) e Extrema-Esquerda (EE) − para melhor se verificarem as transferências (de eleitores/votações entre eles) registando-se (conforme o quadro seguinte):
Espectro Político | Lugares em 2014 (R) | Lugares em 2019 (S) | Variação 2014/2019 |
ED | - | 76+49=125 | +125 |
D | 215+59+45+38=357 | 177+71+56+19=323 | -34 |
C | - | 2=2 | +2 |
E | 185=185 | 152=152 | -33 |
EE | 49+45=94 | 55+47+47=149 | +55 |
Outros | 42+73=115 | - | -115 |
Espectro Político | 751 | 751 | 0 |
Concluindo-se por uma evidente transferência de votos do Centro-Político (seja de centro-direita ou de centro-esquerda) para os Extremos-Políticos (extrema-direita e extrema-esquerda) – “no mínimo uns 70 deputados perdidos” − com os mais favorecidos (por essa mesma deslocação de eleitores) a serem de um dos lados o ENF conjuntamente com outros grupos de extrema-direita (radicais) e do outro lado outros grupos de extrema-esquerda (radicais) – “no mínimo uns 180 deputados ganhos”.
A Eleições Europeias em Portugal
c/ os Cabeça-de-Lista do
PS, BE, PSD, CDS, PCP/PEV e ALIANÇA
Numa variação desinteressada entre uma campanha baseada na contabilidade europeia (economicista) do toma-lá-dá-cá e uma outra campanha paralela e coincidente e “por replicação”, procurando a paridade (segundo o “molde original”)
Em Portugal com este clima moderado e tão perto do Mediterrânico, existindo sempre a possibilidade de não estando (eventualmente) nada em perigo e nada nos sugira outro rumo, surja sempre a alternativa de em vez de uma ida às urnas se faça uma, mas à praia
E assim e como se vê com as políticas ditas “moderadas” aplicadas nos últimos tempos na EU a sofrerem uma “Grande Derrota Plebiscitária” (confirmando-se estes resultados de momento não passando de sondagens), levando os eleitores em desespero e sem saberem o que fazer (político-partidariamente, já que ideologicamente “tudo se foi e esfumou”) a refugiarem-se nas propostas mais extremas e radicais, proporcionando a subida abruta (no meio de todo este Caos e confusão generalizada, a toda a Europa) e oportunista (no exato Momento) dos chamados Populistas (histórica e esmagadoramente e mesmo que muitos o neguem, Conservadora, Situacionista, Estática e contrariando o Movimento e a Evolução – “nada se cria nada se perde” − de Direita). Com o Centro definitivamente a confirmar “a sua Morte já anteriormente anunciada − e levada em ritmo de Cruzeiro, lançado sobre águas-alteradas e fazendo-o estando senis a grande velocidade” (vindo já de eleições anteriores e como um retrato realista e fiel da Europa vista como uma “Velhinha-Querida vivendo dos seus Rendimentos”), levando aos Céus os seus extremos (em proporcionalidade inversa/mais violentos/menos conversa, ou em proporcionalidade direta/menos pacifistas/menos diálogo) e ao poder o Prometido, o seu “Caudilho”: “lideranças políticas carismáticas ligadas a sectores tradicionais da sociedade (civil e militar) e que baseiam seu poder no seu carisma. Muitas vezes permanecendo no governo por mais tempo do que o previsto.” (wikipedia.org)
Em termos de Esquerda e Direita (e obliterado o Centro) com o Parlamento Europeu a manter-se “sensivelmente” (para nos manter-nos ainda otimistas, apesar da diferença visível e crescente) dividido ao meio – em 2014 (resultados) com um mínimo de 357 p/Direita e 279 p/Esquerda (115 incertos/podendo ser de Direita ou Esquerda) e em 2019 (sondagens) com um mínimo de 448 p/Direita e 303 p/Esquerda, num crescimento do Bloco de Direita (de um mínimo de 78 de vantagem quase que duplicando e subindo para um mínimo de 145 de vantagem) – mas pelos parciais apresentados e levantada definitivamente a “Cortina” (de fumo, “depois dos sintomas, manifestando-se a doença”) tendo-se mesmo que engolir a pura e dura realidade (aliás o que nos transmitiam os nossos Órgãos dos Sentidos) olhando apenas para os Números: 448 (60%) contra 301 (40%) em 751 (não desistindo o Reino Unido e pelos seus 46 representantes, passando a 705) e vencendo a DIREITA (contribuindo com 72% nos votos de Direita) contando com o grande reforço da EXTREMA-DIREITA (contribuindo já com 28% nos votos de Direita).
Nunca esquecendo (não, não esquecido, apesar de momentaneamente ultrapassado) o atrás referido “Carrossel 1/2/3” (Reino Unido/França/Alemanha) e analisando-lhes para ser rápido e por ser desnecessário (todos prevendo o que irá acontecer, a partir dos votos expressos pelos eleitores) apenas as últimas sondagens e a partir daí, os seus mais que previsíveis futuros (políticos) sendo apenas confirmados (um pró-forma e o mais tardar) no fim do próximo dia 26 de Maio (domingo): em (1) com o partido do BREXIT de NIGEL FARAGE a liderar com grande avanço as sondagens (35%), deixando a grande distância Trabalhistas (18%) e Liberais (17%) e pelo caminho esmagando os ainda representantes do Governo (da por horas/dias ainda 1º Ministro Theresa May) os Conservadores – apontando mais uma vez a saída da Grã-Bretanha da EU; em (2) com o partido de Marine Le Pen (Frente Nacional, de Extrema-Direita) a liderar as sondagens (24/25%), seguido a curta-distância da coligação de partidos da Direita-Liberal (Republica em Marcha/Movimento Democrático) de Emmanuel Macron/François Beyru (22/23%) e ainda a maior distância pela coligação Republicanos/Centristas (um fundado por Nicolas Sarkosy o outro de Hervé Morin) ainda de Direita com 12/13%, com “bem lá longe e meios perdidos” (finalmente aparecendo a esquerda) aparecerem finalmente a “França Insubmissa” mais à esquerda (9/10%) e os Socialistas (em coligação) com 5/6% mais ao centro – só aqui numa derrota clara (média) e brutal da esquerda de 60%-15% e assim apontando para a vitória da Direita; chegando-se finalmente a (3) o local do “Centro de Comando” e onde reside (por delegação consciente de todos os outros estados) toda a origem do Problema − a ALEMANHA – nas suas sondagens nacionais com incidência direta e imediata em todo o Continente Europeu (não só nos 28 países, como nas restantes duas dezenas) − do Atlântico até à Rússia (incluindo-a parcialmente como Europa), vista como “uma porta-de-entrada para a Ásia” (na sua parte oriental) – e ao contrário dos Estados anteriormente mencionados (Reino Unido e França), mantendo-se a coligação (entre elas governamental) centro-direita de ANGELA MERKEL na liderança (CDU/CSU com 28/30%), seguida já de longe pelos Verdes (17/19%) e pelo SPD (não se conseguindo impor como oposição com 15/17%) e ainda mais afastada e no mínimo surpreendentemente (“pelo ambiente geral europeu e pelo seu crescimento anterior”, mas agora parecendo “ter fossilizado”) surgindo a AfD (extrema-direita) com cerca de 12% (e de seguida surgindo a Esquerda com 7% e os Liberais com 6/7%). No caso da Alemanha com esta e de uma forma bem clara (fiando-nos nas sondagens) a virar as costas à Extrema-Direita e traduzindo (como esta o afirma) recusando (como Alerta e Aviso) o Populismo: deixando para a Extrema-Direita talvez uns 15% (contra os restantes opondo-se-lhes uns 85%) e mantendo bem ou mal o rumo previamente traçado (a partir de 26 oficializado − e não pretendendo sansões − tornado obrigatório). Mais para o centro, talvez “um pouco esquerdo”.
Partido | Lugares em 2014 (resultados) | Lugares em 2019 (sondagens) | Variação |
PS | 8 | 7/9 | -1/+1 |
PSD | - | 5/7 | -1/+2 |
CDS | - | 1/2 | |
AP | 7 | - | |
BE | 1 | 2/3 | +1/+2 |
CDU | 3 | 1/2 | -2/-1 |
MPT (MP) | 2 | - | -2/-1 |
PDR (MP) | - | 0/1 | |
PAN | - | 0/1 | 0/+1 |
Aliança | - | 0/1 | 0/+1 |
LIVRE | 0 | 0 | 0 |
(Outros) | 0 | 0 | 0 |
Partido | 21 | 21 | 0 |
AP: Coligação PSD/CDS
(MP): Movimento/Partido tendo como candidato Marinho Pinto
Em Portugal (dada a sua irrelevância como país e dada a irrelevância destas eleições para a generalidade dos portugueses), com as últimas sondagens (a única coisa que será aqui referida) a apontarem (como seria de prever) para uma vitória do PS e com o resto do cenário a manter-se muito semelhante ao anterior (saído de 2014) − entre os grandes e os pequenos (partidos) ganhando-se/perdendo-se 1 ou 2.
E com Portugal a votar de Acordo com a Alemanha.
(dados: maioritariamente retirados da Wikipédia/wikipedia.org + imagens: Luca Bruno/AP Photo/vox.com e visão.sapo.pt – juventude.pt – expresso.pt − reddit.com)