ALBUFEIRA
Um espelho que reflecte a vida, que passa por nós num segundo (espelho)
Os Fósseis dos UK
E na procura de uma imagem colorida que me fizesse derivar dos meus pensamentos noturnos após mais um dia liquidado, ao carregar numa determinada sequência as teclas escuras do meu computador, chegando à página de abertura do site online [science.com] e logo sentindo os meus olhos a dirigirem-se como que atraídos para a cor e para o texto, referindo-se às “10 mais espantosas maravilhas do mundo” que deveríamos visitar: e das dez a mais próxima situando-se na costa sul do Reino Unido (UK).
Costa Jurássica ─ Costa sul dos UK
O Paraíso de qualquer Paleontólogo
Nem que seja pelo mistério, sendo sempre bem colorido
Mais concretamente a menos de 100Km a oeste da cidade de Southampton (hora/hora e meia de viagem) na Costa Jurássica: “Patrimônio da Humanidade situado no Canal da Mancha. Vai de Orcombe Point, Devon, a Old Harry Rocks em Dorset, cobrindo uma distância de 153 quilômetros” (wikipedia.org). Uma região surgida da deriva dos continentes iniciada há uns 200 milhões de anos e sendo mundialmente conhecida pela sua riqueza em fósseis, um deles sendo uma espécie de peixe-crocodilo o Ictiossauro (um réptil marinho).
(imagem: Getty Images/livescience.com)
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Mais dois Alienígenas Artificiais a caminho do Planeta Vermelho
As sondas Mars 2020 (NASA) e ExoMars 2020 (ESA/ROSCOSMOS)
a serem lançadas em 2020 (e chegando a Marte no início de 2021).
[Entre outros dos seus objetivos, em busca de estromatólitos ou de outros fósseis-rochosos, podendo num determinado espaço-tempo, significado e sido traduzido, por Vida.]
Austrália
Cientistas envolvidos nos projetos
Mars 2020 (NASA) e ExoMars 2020 (ESA/ROSCOSMOS)
Estudando os estromatólitos
Das formas de vida fossilizadas mais antigas e já confirmadas
No próximo ano (2020) com duas novas sondas automáticas (uma da responsabilidade da NASA a outra da ESA) a serem lançadas (um dos EUA a outra da Rússia) em direção ao planeta Marte (no dia de hoje a cerca de 2,47UA da Terra) − a sonda MARS 2020 (Agência Espacial Norte-Americana) e a sonda EXOMARS 2020 (Agência Espacial Europeia) – em terra (e no planeta Terra) e fazendo parte dos preparativos das duas missões, um grupo de cientistas (de ambos os lados) procura na superfície do continente australiano (na região de Pilbara, localizada a noroeste) indícios que lhes possam fornecer informações (por comparação de amostras recolhidas na Terra e posteriormente em Marte) de que algo de semelhante poderá ter ocorrido em Marte: estudando no local (Austrália) a sua superfície rochosa, bem conhecida por conter impressa através de um processo (físico-químico) de muitos e muitos milhões de anos (de transformações, evolução) – talvez com um início há uns 3,5 biliões de anos, nalgum tipo de caldeira − exemplares da mais antiga forma de vida conhecida e tendo habitado o nosso planeta, os Estromatólitos – uma “rocha fóssil”.
Rover ExoMars 2020
Expedição exobiológica tentando descobrir se alguma vez no seu passado
terá existido Vida em Marte, c/ o rover a ter como missão
estudar a possível existência de moléculas orgânicas, capazes de
“erguer o edifício químico, composto pelos diferentes módulos de Vida”
E presumindo-se ter existido água em Marte (pertencendo este a um sistema planetário com mais de 4,5 biliões de anos) há uns 3 /4 biliões de anos (como pensam por todos os sinais e vestígios, cada vez mais cientistas), a afirmação de que
“Between 3 billion and 4 billion years ago at the Mars 2020 landing site, Jezero Crater, a river flowed into a body of water the size of Lake Tahoe, depositing delta sediments packed with clay and carbonate minerals. The conditions were ideal for stromatolites to form on the shorelines.” (nasa.gov)
Estromatólito
“Pode ser definido como uma rocha fóssil formada por
atividades de microrganismos em ambientes aquáticos” (wikipedia.org),
das mais antigas conhecidas na Terra
e podendo datar de há 3,5 biliões de anos
Duas sondas cada uma delas apetrechada pelo seu respetivo “automóvel” ou veículo motorizado, uma delas transportando o ROVER MARS 2020 (aterrando na cratera JEZERO) −a ser lançada entre Julho/Agosto de 2020 (e aterrando em Marte em Fevereiro de 2021) − a outra transportando o ROVER ROSALIND FRANKLIN (aterrando na planície OXIA) − a ser lançada em Julho/2020 (e aterrando em Março/2021): 2 veículos que irão a partir do fim do primeiro trimestre de 2021 fazer companhia ao seu antepassado (mas ainda bem ativo) o ROVER CURIOSITY, tentando saber ainda mais da História Geológica deste planeta nosso vizinho (exterior), assim como sobre a sua evolução (com uns 4,5 biliões de anos), sobre a possibilidade de nele ter existido água (no início, distando talvez de 3/4 biliões de anos) e até de nalgum dia do seu já distante passado nele ter existido Vida. Daí a “caça aos fósseis”.
Mars Pathfinder
Capturing hearts and minds around the world with its dramatic landing on July 4, 1997,
and its tiny rover − the first wheels ever to roll on Mars –
Mars Pathfinder became a cultural icon, as well as
a record-breaking phenomenon on the brand-new World Wide Web (nasa.gov)
Tudo isto e segundo a NASA (e certamente secundado pela ESA e pela ROSCOSMOS, esta última, a Agência Espacial Russa) com um único objetivo e intenção (sendo um trabalho a três, conjunto):
“NASA will use Mars 2020 and other missions, including to the Moon, to prepare for human exploration of the Red Planet. The agency intends to establish a sustained human presence on and around the Moon by 2028 through NASA's Artemis lunar exploration plans. The ExoMars program is a joint endeavor between the European Space Agency and the Russian Federal Space Agency (Roscosmos).” (nasa.gov)
E com as Agências Espaciais Governamentais (tomando os EUA como referência e com as outras um dia e por efeito de dominó, a poderem acompanhá-la) − continuando na senda de novas descobertas, a sua aventura através do Sistema Solar, utilizando as suas sondas automáticas (não tripuladas, logo com menos custos e obviamente perigos, para os seres humanos) –
Presença Humana em Marte
Depois do setor Governamental assumir a liderança da Exploração do Espaço
c/ a participação de agências como a NASA/ROSCOSMOS/ESA (entre outras),
surgindo em força a iniciativa privada (Space X)
tentando desviar p/ si algum investimento e ficar do “bolo” com a maior parte
Apesar de todo o seu passado histórico (na Conquista e Exploração do Espaço) e da inegável contribuição (e formação para o Homem, situando-o no Universo) para o desenvolvimento da nossa Sociedade & Civilização (científica e tecnologicamente) − e até do sacrifício de vidas humanas (astronautas) na tentativa voluntária e heroica de fazer chegar as suas “naus & caravelas” (naves espaciais) a outros mundos (como a Lua) e oceanos nunca antes navegados (como o espaço interplanetário) – a serem no presente ultrapassadas pelo aparecimento das Agências Espaciais Privadas, com estas desviando para as suas mãos muito do financiamento anteriormente dirigido para o sector Governamental (EUA/NASA), asfixiando-as parcialmente (deixando-lhes a investigação e as sondas automáticas) e erguendo-se como as Agências Espaciais do Futuro (ficando para eles as naves tripuladas e a exploração do mercado espacial) como será o caso (por ex. e nos EUA) da Space X, da Virgin Galactic e da Blue Origin.
Entretanto já com 7,5 biliões de habitantes continuando à espera, olhando pensativa e pacientemente para um já gasto monitor de TV, ligado a uma câmara telecomandada da Terra dizendo-se que atualmente a 0000Km.
(imagens: nasa.gov – Ruth Ellison/flickr.com/wikipedia.org – ESA/nasa.gov − Ruth Ellison/flickr.com/wikipedia.org – nasa.gov/wikipedia.org)
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Dinossauros-Voadores (c/Apêndice)
- “MORCEGO”
[Um já extinto (o “Morcego”), o outro ainda andando por aí (o Albatroz).]
“A new Jurassic scansoriopterygid and the loss of membranous wings in theropod dinosaurs”
(Min Wang, Jingmai K. O’Connor, Xing Xu & Zhonghe Zhou/08 May 2019/nature.com)
“Morcego”
Ilustração da vida e do meio ambiente do animal-voador e extinto
Ambopteryx longibrachium
(Min Wang)
Dos 7 aos 77 anos (como diria a revista TINTIN) sempre na procura incessante da concretização dos nossos “SONHOS de CRIANÇA” (numa possível manifestação de Memórias/Culturas Ancestrais, potencialmente sendo-nos inatas e por algum tipo de transmissão hereditária revelando-se ao longo da nossa Vida), eis que um grupo de investigadores e cientistas liderados pelo Dr. MIN WANG (Academia Chinesa de Ciências) descobre o que poderá ser um descendente dos DINOSAUROS THEROPODA entre os quais se incluem as AVES: não sendo como poderíamos pensar ser (“à primeira vista e de longe”) um ALBATROZ − uma ave-marinha da subordem dos Dinossauros bípedes – mas de uma outra espécie certamente com alguns traços familiares e comuns relativamente à anterior (elementos de ligação), mas tendo a parir de uma determinada fase (da sua Transformação) sofrido uma evolução diferenciada.
E aí entrando em cena (vista não como um exemplo de evolução efetiva/depois de adaptada sendo adotada, mas sendo um exemplo de evolução provisória/por algum motivo interrompida e ficando-se por um nível experimental) o “AMBOPTERYX LONGIBRACHIUM”, uma criatura de cerca de 200 gramas, assemelhando-se a um MORCEGO e tendo vivido há mais de 160 milhões de anos no sítio onde os seus FÓSSEIS foram agora descobertos − na CHINA.
“Its membrane wings, supported by a long, pointed wrist bone, make this species unique among theropod dinosaurs, and its existence shows that feathered wings were not the only way to go airborne during the period of dinosaur-bird transition.”
(Sarah Slote/inverse.com/08.05.2019)
“Morcego”
Um Dinossauro capaz de voar
Utilizando Asas semelhantes aos dos Morcegos
(Min Wang)
Levando MIN WANG − assim como os seus outros colegas deste grupo de pesquisa e investigação desta instituição de Ciência chinesa, “Jingmai K. O’Connor, Xing Xu & Zhonghe Zhou” – e depois da concretização da descoberta destes fósseis, a afirmarem que este “Morcego” seria o exemplo pratico e verificado (agora que finalmente confirmado, pela descoberta dos seus fósseis) de uma rutura (com os seus Antepassados Comuns) verificada na linhagem comum dos THEROPODAS dando origem ao aparecimento do AMBOPTERYX LONGIBRACHIUM (e mais tarde à sua extinção):
E se agora se começa a falar deste exemplar (o tal Morcego) mesmo que há muito tempo (milhões e milhões de anos) já extinto − não tendo ao contrário da AVE sobrevivido ao Impacto do Asteroide (ocorrido há uns 66 milhões de anos em Chicxulub no México)− sendo conveniente recordar até para o SALVAR (aproveitando a História da passagem deste Morcego-Dinossauro pelo Ecossistema Terrestre) que relativamente ao outro descendente de Dinossauros ainda presente por cá e igualmente com capacidades de voar (a tal ave) o ALBATROZ, o mesmo poderá estar a acontecer com ele e com as suas diversas famílias/exemplares, continuando a diminuir (em quantidade pela crescente falta de qualidade dos Oceanos cada vez mais abandonados e poluídos) e desaparecendo de vez um certo dia.
“Morcego”
Como visto de cima um descendente dos DINOSAUROS THEROPODA
Surgindo de uma rutura na sua linhagem comum
(Min Wang)
- “APENDICITE”
[Enquanto que por cá e por este cantinho (no Algarve e pelo “meio envolvente”, convidando a trabalhar ou então e como única alternativa a passear) depois de dominados pelos JUSTICEIROS e pelos CONTABILISTAS (todos doutores-especialistas-certificados, uns sem-nada-na-cabeça/com boa memória-fotográfica/mas sem eficácia visível e no entanto nota 20, outros sem-nada-na-cabeça/sem memória-fotográfica/e cálculos minimamente-satisfatórios e eventualmente nota 10), nos vemos agora (e pelos vistos definitivamente) enredados na teia (cada vez mais emaranhada e confusa, por mera incompetência educacional/cultural profunda e crescente) montada por esta Nova Espécie de POLÍTICOS (neste caso para além de portugueses sendo profissionais − por mais capazes − e como tal, tendo empregos de preferência público-privados, em muitos lados e desde que pertencendo dado direitos entretanto adquiridos ao Arco-da-Governação) combinando o que há de pior da dupla Justiceiros (juízes, advogados, etc.)/Contabilistas (gestores, economistas, etc.), proporcionando-nos sucessivamente e ao “mais alto nível” espetáculos no mínimo insultuosos e deprimentes (para já não falar na revolta instalada desde há muito tempo e de alto-a-baixo em muitas classes profissionais, constantemente utilizadas por estes “POLÍTICOS” atuando em seu único benefício, neste caso eventualmente e pela proximidade eleitoral − e podendo originar como resposta a essa ação para a maioria extrema, reações sociais e a vários níveis e interligações, violentas),
“Apendicite”
Apesar dos sinais e alertas, não se notando diferença-política
Entre um Dinossauro com Asas e um Outro com Membrana
(guiadacidade.pt)
Como o concluído e registado hoje na (nossa) Assembleia da Republica tendo como protagonistas (ou Predadores) esses ditos (e assim se afirmando defensores da Causa Pública) “POLÍTICOS” e como vítimas da ocasião (sendo vilipendiados apenas por exigirem o cumprimento do contrato legal e oficialmente registado, no fundo e por associação da mesma forma e com o mesmo método com que PPC, sem vergonha, sem remorso e no seu interesse e do seu Governo, “virava novos contra velhos”) um sector profissional os PROFESSORES (como poderia ser outro sector qualquer e como pelos vistos será de novo, ao fim de apenas alguns dias e ao serem de novo atraiçoados, os MOTORISTAS), meramente utilizados pelos partidos ditos do Arco-da-Governação (PS/PSD/CDS) e sem nada poderem fazer em contrário os outros não pertencendo a esse Arco, pelos visos só servindo (por hereditariedade, herança ou direitos adquiridos) nas mãos de alguns (BE/PCP/VERDES/PAN) − levando um SIM e horas depois um NÃO: confirmando-se que tal como no Futebol (de onde por acaso alguns destes dirigentes políticos têm vindo) na Política e para Eles “O que Hoje é Verdade Amanhã poderá ser Mentira” e que simultaneamente e para nós (os restantes, os excedentes) “No Final quem se Lixa será sempre o Mexilhão”. Estando-se portanto na presença de “Outro Tipo de Dinossauros”, não Evoluindo e no entanto tal e qual como Zombies, recusando-se a aceitar estarem já mortos e extintos.]
(imagens: eurekalert.org − discovermagazine.com − discovermagazine.com − guiadacidade.pt)
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Biblioteca Viva para Mortos
“Os livros respiram mesmo que sejam dados como mortos – por isso ainda enchem as salas na companhia de todos os tempos”
O morto levantou-se do chão e olhou o mundo em seu redor. Tudo estava parado, nenhum ser era visível em qualquer área da sua visão distorcida, não se ouvia um único ruído sequer, fosse em que lado fosse do espaço circundante e lá em cima, o céu vermelho e carregado, asfixiava com um calor intenso e uma pressão atmosférica tremenda, o pouco resto de cérebro que lhe escorria persistentemente pelos olhos e orelhas. Caiu indiferente a tudo o que pudesse existir em seu redor – mas que ele já não reconhecia como sendo da sua pertença – e então o seu olhar foi levado até a um espaço que se abria ao fundo de uma rua estilhaçada e que ainda parecia poder proporcionar numa certa penumbra acolhedora, um momento de recordação de um mundo fascinante que já não existia, por traição de uns poucos e a indiferença de todos os restantes. A livraria abandonada e solitária chorava o seu Último Homem, por morte do seu pai e do seu filho o Último Herdeiro. E o pó que a ia cobrindo calmamente e com muito tempo disponível a perder, assentava lhe tão bem, que já nada nem ninguém foi dando por isso.
No fim do nosso mundo, deu-se o fim da nossa história e restaram os livros abandonados como fósseis, nas prateleiras de armários e estantes, aguardando viajantes e peregrinos perdidos e vindos de mundos distantes.
Esta imagem de morte poderia muito bem fazer parte de um filme de terror.
(imagem - web)