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Milagre ou Uma Questão De Mau Hálito?

Sábado, 27.04.13

Nas comemorações oficiais do 25 de Abril realizadas na Assembleia da República mais uma vez o nosso Presidente esqueceu as dificuldades tremendas em que vivem a generalidade dos seus cidadãos e decidiu novamente e de uma forma insana e provocadora defender a sua facção, mesmo que com tal actuação indigna de um Chefe de Estado enterrasse definitivamente a identidade e soberania do seu povo.

 

No início da sua intervenção oral os cravos colocados diante do Presidente ainda respiravam

 

Como se já não chegasse a crise que afecta todos os cidadãos ainda tínhamos que levar em cima com a guerra entre aqueles que decidiram mal – o PS – e os outros que mais se aproveitaram disso – o PSD! Tenham paciência mas se estes políticos tivessem um mínimo de decência, desapareceriam no mais curto espaço de tempo antes que o país lhes pedisse explicações. E se houvesse Justiça em Portugal não seria nunca um Isaltino a ser o bode expiatório, neste caso e momento aproveitado com o único e evidente objectivo de esconder estrategicamente o trabalho desenvolvido atrás dos arbustos pelos verdadeiros ladrões e vigaristas, que como vampiros nos cercam há anos e anos, mas agora sem disfarce e sem dó nem piedade.

 

Mas depois do início da intervenção oral do Presidente os cravos à sua esquerda caíram e morreram

                                       

Consequências do discurso de “consenso” do Presidente:

 

Gaspar abre guerra “duríssima” no Governo

 

Propostas das Finanças partiram conselho de ministros, que só terminou à noite. Cortes nas pensões opuseram ministros a Gaspar e Portas ameaçou romper. Terça-feira há mais.

 

O conselho de ministros só terminou perto das nove da noite e, ao que o Expresso apurou, decorreu num clima de confronto "duríssimo". "Foi muito duro", confirmou um dos presentes, sem adiantar certezas sobre o desfecho de uma confrontação de ideias que voltou a prolongar-se por 11 horas e que terá levado Paulo Portas a ameaçar romper.

 

"Isto está por um fio", desabafava outro dos presentes ainda no rescaldo do conselho considerado como "dos mais difíceis".  Paulo Portas protagonizou, com Paula Teixeira da Cruz, Miguel Macedo, Aguiar Branco e Álvaro Santos Pereira a barragem a algumas das propostas mais radicais das Finanças, nomeadamente no que toca a cortes nas pensões e salários.


BASTA!

(imagens: Público – texto: Expresso)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 15:07