ALBUFEIRA
Um espelho que reflecte a vida, que passa por nós num segundo (espelho)
CMA ‒ Centro Meteorológico de Albufeira
Com o Verão a aproximar-se (21 de Junho) ‒ e baseando-se nas taxas de ocupação até agora registadas (na região do Algarve) e na recuperação de mercados turísticos mediterrânicos e concorrentes (Egito, Turquia, Tunísia) ‒ prevendo-se nas melhores das hipóteses um ano turístico (algarvio) muito semelhante ao anterior.
Fim de Maio em Albufeira
(2018)
Numa semana em que o bom tempo chegou assim como um feriado e muitas excursões da terceira-idade ‒ aproveitando um fim-de-semana artificialmente prolongado (com o feriado religioso do Corpo de Deus de 31 de Maio) e podendo ser duplicado (de 2 para 4 dias, fazendo-se ponte) ‒ logo aí se constatou um maior afluxo de turistas no dia inicial (o feriado) enchendo as ruas, as praias e o comércio. Oferecendo-nos mais uma imagem do que poderá vir a ser a Nova Temporada de Verão em Albufeira (a capital turística do Algarve), mesmo que algumas das previsões não sejam de grande crescimento (na ocupação turística e consumo) dado o retorno de destinos concorrentes (e anteriormente suspensos) na área do Mediterrânico (Egito, Turquia, Tunísia) e à crise económica de momento mitigada mas ainda presente. Interessando no entanto informar nacionais e estrangeiros (pelo menos para já e num tom promocional) do tempo que hoje aqui faz já possível de usufruto (para residentes, temporários ou potenciais visitantes), pondo-os aí a pensar sobre esta parte do Mundo situada no Sul (de Portugal) e pronta para receber (nos braços da Natureza seja na terra ou no mar). Uma antiga Vila de Pescadores reconvertida à Indústria Hoteleira (Muralhas de Apartamentos), apresentando como obra muito asfalto e cimento (Imobiliário/Construção Civil) e uma grande Feira Popular (disseminada por ruas e módulos), com a praia e o mar mesmo à mão para encher (e decorar) e os indígenas locais para se ver e se usar. Nos anos oitenta levando a machadada final (com os Fundos Perdidos Europeus distribuídos por Cavaco) ‒ marginalizando os seus por esquecimento (Memória) e subvalorização (Cultura) ‒ e definitivamente entrando (estendendo-se até hoje) na “Modernidade Cavaquista”.
Imagem por satélite/infravermelhos
(01.06.2018 02:00UTC)
Meteorologicamente falando e olhando para o Relógio (uma artefacto real para medir o irreal guilhotinando-nos em partes por ação de lâminas-de-corte ou ponteiros) Turístico ‒ com o calendário ao lado indicando-nos marcos cronológicos (aí assinalados no Tempo) de modo a nos orientarmos (no seu intersector o espaço) segundo instruções prévias subliminarmente em nós inculcadas ‒ fixando-nos no presente (hoje já dia 1 de Junho) e na previsão do tempo para os próximos dias, esperando a mesma ser a desejada e projetando-a para o Futuro (a curto-prazo) com um início de Verão agradável (de ontem a três semanas) e com umas férias integrais (no mínimo cumprindo as tradições). Localizados como estamos no Hemisfério Norte, onde ficam quase 70% das terras emersas, mais de 90% da população mundial e onde encontraremos os países (entre todos os continentes) mais desenvolvidos do Globo Terrestre. Para os próximos nove dias (1 a 9 de Junho) com o IPMA a prever para a cidade de Albufeira céu nublado a pouco nublado (em princípio sem precipitação), vento moderado geralmente de N ou NW e temperaturas oscilando entre os 12⁰C (de mínima) e os 28⁰C (de máxima) ‒ com as mínimas/máximas a subirem em média uns 2⁰C. Confirmando-se a evolução confirmando-se a chegada do Verão: com as altas latitudes do Norte (os ricos do Hemisfério) a invadirem as pequenas (os pobres da mesma metade apenas uns 7 biliões), usufruindo numa quinzena (pagando bem) dum ambiente para nós anual (recebendo mal) ‒ e mesmo assim nos chamando (como criados ou como empregados sempre escravos) os grandes Malandros do Sul (da Europa). E como curiosidade com o sismo mais intenso sentido em Portugal (continental) a registar-se anteontem (dia 30 de Maio) na Abissal Ibérica (onde se situa o Canhão da Nazaré tornado mundialmente conhecido pelo surf) com intensidade (pouco relevante) de M2,6.
(dados meteorológicos: IPMA ‒ imagens: Publicações Anormais/PA e EUMESAT/IPMA)
Autoria e outros dados (tags, etc)
Albufeira, 5 de Outubro
“Nos dias 4 e 5 de Outubro de 1910 alguns militares da Marinha e do Exército iniciaram uma revolta nas guarnições de Lisboa, com o objectivo de derrubar a Monarquia. Juntamente com os militares estiveram a Carbonária e as estruturas do PRP (Partido Republicano Português). Na tarde desse dia, José Relvas, em nome do Directório do PRP, proclamou a República da varanda da Câmara Municipal de Lisboa.”
(em albufeirasempre.blogs.sapo.pt/04.10.2007)
Hoje (ou ontem se já passar da meia-noite) dia 5 de Outubro ‒ feriado nacional e Dia Comemorativo da Implantação da Republica (há 107 anos e com o exílio forçado do Rei D. Manuel II para o Brasil) ‒ e prestes a entrar no fim-de-semana, o tempo em Albufeira esteve propício para a praia (tempo quente e mar tranquilo), com muitos turistas aproveitando o aparente regresso do Verão para usufruírem dos quentes raios do Sol e da cintilante e tranquila água do mar (pelo menos mais quentinha que a do norte).
Praia dos Pescadores
(agora com os mesmos ausentes)
A nível nacional e englobando o Algarve com o ambiente geral a permanecer tranquilo passadas as Eleições Autárquicas (em Albufeira mantendo-se tudo na mesma com a presidência anterior) com as únicas notícias a despertarem a atenção a estarem relacionadas com a SECA e com o Coelho (nacionais), também com a Catalunha (internacionais) e ainda como não poderia deixar de ser e até para nos mantermos no interior da corrente (e a par da MODA) envolvendo portugueses e o maior inimigo dos emigrantes (de todo o Mundo) o milionário Donald Trump (Presidente dos EUA).
Com as Alterações Climáticas Visíveis (mesmo a nível Mundial), confirmando-se o Aquecimento Global (com o degelo nos polos e o aumento do nível da água dos oceanos) e já com todos tendo experimentado ao longo de todos os anos da sua vida a alteração na sequência (e comportamento há muito estabelecido) para cada uma das Estações do Ano ‒ segundo especialistas climáticos/meteorológicos norte-americanos (da NOAA) com cada mês a ser mais quente do que o mesmo mês do ano anterior ‒ não sendo de espantar que o Bom Tempo para uns (em Albufeira usufruindo da praia) seja o Mau Tempo para outros (no campo e devido à seca com os Agricultores sem água); e como se sabe (e vê) podendo dar cabo dos animais (até dos coelhos).
Já no caso da Catalunha e dada a sua proximidade (num percurso a pé entre Albufeira e Barcelona e passando-se por Sevilha/Córdova/Valência, fazendo-se uns 1200Km) dando um pouco para pensar, dada a razão do conflito (inexistente ideologicamente) e a real (e inaceitável) justificação (sendo uma região mais rica mas pelos vistos não reconhecida ‒ com a outra também assim procedendo ‒ desejando a sua independência e assim abandonando a solidariedade nacional para com as regiões mais pobres e necessitadas): num ato irrefletido e de irresponsabilidade política total (levado a cabo numa sociedade jovem e multicultural facilmente levada a aceitar coisas boas/como más) que num extremo até poderia levar à agudização (artificial) de conflitos e a atos de maior violência (ainda-por-cima numa Catalunha onde quem manda é a Direita Nacionalista ‒ e com os outros pois que remédio indo atrás).
Acesso a Albufeira
(por onde passava a riveira)
Deixando como último ponto desta pequeníssima reflexão de 5 de Outubro (pela hora do lanche, em casa e com o cão do vizinho certamente sozinho, lamentando-se da ausência provavelmente prolongada do dono) a intervenção de TRUMP colocando em risco de deportação um verdadeiro contingente de portugueses: segundo o SAPO (sapo.pt) em torno duns 500. Com a lei pondo em causa a permanência deste extenso grupo de portugueses nos EUA, a referir-se à entrada ilegal de pessoas neste país quando ainda eram CRIANÇAS ‒ e que agora passados vários anos (obviamente) são ADULTOS.
Partindo do princípio de que os cálculos estão certos (uma comunidade de portugueses nos EUA em torno de meio milhão) e que estes casos andarão por 0.01%, daí saindo o nº 520 (de potenciais deportados): num programa de legalização (mais uma tentativa realizada na altura depois de tantas outras falhadas) iniciado pelo anterior Presidente Barack Obama (DEM) em 2012 e agora suspenso (em 2017) pelo Presidente Donald Trump (REP) originando milhares senão mesmo milhões de outras situações semelhantes, às agora vividas por estes portugueses (para já com uns 800/900 mil com a sua permanência em risco no interior dos EUA).
E assim pouco depois das seis (da tarde) com gente ainda nas praias, outras ainda a lanchar (nunca esquecendo que a maioria dos cidadãos se encontram dentro do seu habitáculo/ reduzido, a descansar, a trabalhar, ou então fazendo outras coisas como por exemplo nada fazer) e o Feriado a terminar (amanhã apesar de tudo é só um dia de trabalho) ‒ e ainda-por-cima pensando o que se passa em Espanha (com graves repercussões a nível TURÍSTICO) no sul junto ao Mediterrânico e rodeando Barcelona ‒ perspetivando um final de ano e um novo de 2018 com crescimento nas taxas de ocupação e consumo (para descansar/como o fazem os Europeus ou investir/como o fazem os Asiáticos).
Rua 5 de Outubro
(dia da implantação da Republica)
De resto e para concluir com o Comissário Europeu a afirmar que a Catalunha nunca fará parte da EU (como tal da Europa), com os Capacetes Brancos/White Helmets (da Síria) a poderem ganhar o Nobel da Paz (apesar de suspeitas de envolvimento com grupos terroristas), com um homem de 70 anos a morrer na queda de um ultraleve (a quase 43Km daqui indo a pé pela EN125) e ainda com um jovem universitário a ser morto durante um assalto no Porto (frequentando a Universidade), desejando que a partir de amanhã não se fale em mais coisas feias e/ou desinteressantes como a Bola e o Orçamento (e outros aditivos que ao contrário das vitaminas nos dão cabo de vez da cabeça ‒ vejam só os dirigentes) e em vez disso e pelo contrário paremos e reflitamos, um pouco mais e devagar, para melhor ser e entender.
Ali em frente ao INATEL (bem à frente do mar), com um copo de Medronho (a excelente água-ardente do Algarve) na mão, o mar cintilando sob o céu (mesmo no mês de Outubro) e a gente caminhando e olhando (pela falésia do Pau da Bandeira), sob um extenso manto azul (tendo para além dele o Universo), cobrindo o mar e a terra (aqui ali em todo o lado) e a grande admiração de quem passa (na cidade de Albufeira).
[E já agora que os Presidentes das Regiões de Turismo do Algarve e do Porto e do Norte de Portugal (respetivamente Desidério Silva e Melchior Moreira ambos do PSD) tendo sob sua responsabilidade (a nível turístico) os Municípios de Olhão e do Porto (cujos Presidentes de Câmara agora reeleitos são respetivamente António Pina e Rui Moreira do PS e Independentes), tentem resolver problemas graves (por poderem ter consequências mortais) como o da utilização dos Ultraleves (propondo legislação) e criar soluções básicas de proteção e de segurança para todos os seus cidadãos (aumentando os agentes e como consequência garantindo melhor vigilância).]
(imagens: albufeira.com)
Autoria e outros dados (tags, etc)
O Último 5 de Outubro
“Em Portugal está tudo à venda menos nós – os desprezíveis resíduos tóxicos!”
Palácio de Belém fechado ao povo por "poupança"
Palácio de Belém
Porque não a sua venda ou mesmo a sua privatização?
Sem anéis e sem comida, o povo já não se importa por não ter sítio onde morar!
O último feriado nacional da República tem este ano várias novidades a nível das comemorações oficiais e tradicionais, como a mudança de local dos discursos e a não abertura dos jardins do Palácio de Belém por questões de poupança.
(imagem e texto final – Jornal Sol)