ALBUFEIRA
Um espelho que reflecte a vida, que passa por nós num segundo (espelho)
TASSY a Cadela-Terapeuta Agora Reformada
No passado dia 30 de abril de 2021 com mais uma funcionária-de-saúde a atingir a data da sua reforma, depois de oito anos consecutivos passados na companhia da sua colega terapeuta ─ colaborando com ela e auxiliando-a na sua missão ─
Sendo especialmente reconhecida por toda a sua dedicação e excelente trabalho (por si desenvolvido, na sua unidade de saúde), através da realização de uma “festa-de-despedida” acompanhada por muitos agradecimentos, aplausos e algumas recordações, dos seus colegas de trabalho e (tendo-os acompanhado, ou tendo outros falado dela) dos doentes:
No dia da sua passagem à reforma com a cadela TASSY de 12 anos de idade (2/3 da sua vida passando-a a trabalhar na área da Saúde, terapia/recuperação) sendo pela última vez acompanhada pela sua dona, colega e terapeuta Gary Azevedo,
Atravessando até à sua saída final (triunfal, merecida, sendo um animal irracional) os corredores do hospital da localidade norte-americana de Modesto (um Centro Médico da Califórnia), sendo ainda aplaudida por todos os aí presentes ─ aguardando propositadamente por ela ─ e recebendo no caminho um prémio simbólico (um pequeno bolo) e o respetivo certificado (comprovativo/profissional).
E antes de abandonar de vez a sua função, o seu emprego/o seu trabalho de oito anos (um pouco mais do que isso), passando o testemunho para a sua sucessora a cadela Bria, agora a nova colaboradora da terapeuta-voluntária Azevedo.
E assim passados mais de oito anos a trabalhar (pelos outros, pelos racionais), aos doze ainda lhe restando tempo para viver e para descansar, algum espaço para usufruir (algo de/para si).
(imagens: Doctors Medical Center/@dmcmodesto/twitter.com)
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As Rainhas do Instagram
Demonstrando mais uma vez para que servem maioritariamente certas plataformas digitais como o INSTAGRAM, eis que a WEB nos presenteia com mais uma inutilidade social: a publicação das fotos em trajes minimalistas das apelidadas Rainhas do Instagram e de mais algumas das suas colegas e amigas.
Na Festa do Pijama
Originalmente tendo como objectivo da sua constituição a troca de informações entre as mais diversas entidades e instituições científicas (universidades, centros de investigação), o alargamento desta rede de comunicações privilegiada e ao tempo revolucionária, transportou-a noutras direcções (não desejadas na origem mas no decorrer do processo esmagadoramente maioritárias), acabando por diluir estas informações prioritárias, asfixiando-as neste caos informativo.
Actualmente as auto-estradas da informação começam a ficar cada vez mais congestionadas, tal a quantidade de lixo que nela circula e ainda por cima registando um crescimento provavelmente exponencial: desde a inundação provocada pelo imenso lixo burocrático administrativo e institucional, passando pelo dilúvio publicitário de tudo aquilo que possa ser transaccionado ou representar dinheiro, até às notícias e mensagens de maior ou menor impacto social (quase 100% sendo lixo mas mesmo assim sendo extremamente rentável), tudo pode circular sem grandes preocupações e na mais completa liberdade nesta auto-estrada Web.
Actualmente se eu procurar uma marca de enchidos, um encontro íntimo com um outro parceiro, quantos filhos tem o Primeiro-Ministro ou se o meu clube foi campeão, a informação surge logo em catadupa, com milhões de outros ficheiros associados e outros tantos milhões de elementos indesejados. Como se já não bastasse a caixa do correio tradicional carregada de facturas e explodindo de folhetos publicitários.
Assim, cumprindo mais uma vez a função a ele associado e subalternizando a função para a qual tinha sido originalmente criado, eis que nos chega mais um produto digital, supérfluo mas fundamental. Nestes tempos modernos em que hoje vivemos, perdido o desejo pela Natureza, desvalorizado o valor do original e banalizada a própria reciclagem, o que sobra é a mais-valia e os produtos que a fazem crescer. E deste modo se equipara o sujeito a um mero objecto (vivo) transformando-o num ícone publicitário.
E se for considerado (ainda) um subproduto (ou seja de nível inferior) da nossa hierarquia civilizacional, para o sucesso do negócio ainda será melhor: por exemplo uma mulher, aparentemente equiparada em direitos e deveres ao elemento do sexo masculino, mas ainda posta de lado e diminuída (humilhada) no acesso à esmagadora maioria dos cargos legislativos e de chefia. Só se safando a excepção, um tipo de criatura híbrida (em princípio feminina) situada entre o homem e a mulher (os homens usam um estratagema idêntico, mas em sentido contrário e com objectivos de usufruto bem definidos e eficazes).
No entanto temos que reconhecer que o produto que aqui é exposto gratuitamente é de (pelo que dizem) de excelente qualidade. Pelo menos para quem ainda domina o Homem e todas as suas mulheres: o indivíduo do sexo masculino. E que melhor sorte do que ver uma mulher em trajes íntimos atirando-nos olhares provocantes como se ameaçasse despir-se (e revelar o seu corpo na íntegra), já que nunca na vida lhes iremos tocar. Com corpos, mamas e rabos (e outros orifícios) e muitos homens a ver (a comprar e a vender). Até que poderia ser pior.
(imagem – Web)
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Carnaval
Carnaval
“Sem $ para pão nem $ para vinho qual é a lógica desta festa?
Vão mas é para casa enquanto ainda a têm!”
Com a política deste governo – obedecendo às ordens alemãs e delas fazendo doutrina – já percebo porque é que ele não quer usar a sua máscara neste dia, nem dar tolerância de ponto. Não sabem? Então tirem a vossa máscara e se ainda tiverem órgãos dos sentidos, verificarão com espanto aquilo que eles não dizem dizendo:
“Que Portugal desde há muito tempo, já vai Nu e Pobrezinho”