ALBUFEIRA
Um espelho que reflecte a vida, que passa por nós num segundo (espelho)
Contornando o Obstáculo
Á entrada do último fim-de-semana antes do Natal, dia em que as aulas são interrompidas (sexta-feira, 17 de dezembro) ─ pausa motivada pelas férias escolares desta quadra natalícia, este ano em função da evolução da Pandemia (de Covid-19), indo de 18 de dezembro a 9 de janeiro (23 dias de interrupção) ─ e perspetivando-se uma semana e mais alguns dias de deslocações e concentrações de pessoas (pelo menos até 24 de dezembro, um período de 7 dias) ─ isto para já nem falar da Passagem de Ano, de 31 de dezembro de 2021 para 1 de janeiro de 2022 (de sexta-feira para sábado, aproveitando-se ainda o dia de domingo, para recuperar)
O Cão-Trabalhador
Com a chegada da nova mutação do coronavírus original SARS CoV-2, a sua variante OMICRON (já com uma cota de cerca de 20% das infeções) e com a variante DELTA ainda maioritária (responsável por 80% das infeções presente), prevendo-se que com toda esta agitação própria desta quadra festiva, deslocando/juntando pessoas em grande número em áreas limitadas muitas delas fechadas (mesmo que não se queira ver e tal como acontece nas escolas, um dos principais focos de infeção e propagação deste coronavírus) e sendo a variante OMICRON muito mais rápida no contágio, mas menos letal do que a variante anterior e ainda em circulação a Delta, caso a presença de OMICRON evolua tornando-se a dominante (prevendo-se pelo Natal ter atingido perto de 80% de cota face a DELTA) e por outro lado ─ o mais importante o ponto fulcral ─ o SNS não estiver preparado para uma possível “avalanche de casos de infeção por OMICRON” (não se tendo prevenido/gasto dinheiro e mais uma vez remediando/poupando o máximo possível), poderemos vir a atravessar nestes dias que aí vêm, um período até ao fim deste ano de 2021 ─ e podendo-se prolongar bem lá para a frente ─ de um agravamento desta Pandemia, sendo a infeção muito mais rápida, enchendo rapidamente as unidades hospitalares, atingindo estas (num instante) e de imediato o seu limite (a sua lotação muitas vezes, mais que máxima), apesar de uma possível baixa mortalidade, instalando o caos, paralisando a Saúde e (ainda) ─ pois não se tratando os doentes, eles podem falecer (na fila de espera, em casa, sem pulseira) ─ prejudicando todos os outros, muitos deles com situações graves, e com consultas/intervenções que foram deixados para trás (num país subdesenvolvido, não democrático e tal como na área da Justiça, não se tendo dinheiro, não se tendo Saúde).
O Papagaio-Telepático
Daí a necessidade de nos afastarmos dos centros, de grandes concentrações e confusões (resistindo aos constantes chamamentos consumistas, esmagando a necessidade de nos protegermos), sabendo-se da mais rápida contaminação/infeção desta variante podendo juntar nos hospital num determinado momento, muitas mais pessoas (se comparado com as avalanches “delta”) em muito menos tempo (levando ao colapso dos serviços), sem possibilidade de posterior escoamento e aumentando a pressão, apesar de por outro lado se prever uma muito menor reflexão no nº de óbitos (nunca como a variante Delta, em janeiro deste ano tendo atingido por 2 vezes os 303 óbitos/dia). De várias formas se podendo ter sucesso nesta tentativa ─ necessária e até podendo apresentar um caminho alternativo nesse afastamento ─ um deles promissor e nunca nos deixando ficar mal até pela sua companhia (que nos fazem alegremente), tratando-se aqui dos Animais (que não os Humanos e Racionais), há muito e muito tempo tendo-se adaptado ao Homem e tornado nossos fiéis companheiros de caminhada, neste Mundo antes como depois, mesmo muito e muito feio, por vezes medonho.
O Esquilo-das-Nozes
Capazes de façanhas que mesmo podendo ser pensadas e executadas por humanos, sendo feito por estes animais ditos como irracionais (inferiores) ─ sé vendo e experimentando, mas não tendo escola (para cimentar o seu conhecimento prático adquirido) ─ com prazer e com partilha não só física como também e sobretudo emocional (estabelecendo-se uma forte ligação), muitas vezes suprindo muitas das nossas (urgentes) necessidades (salvando-nos): como serão os casos (infindáveis, diários) do “cão mais esperto do mundo” (1), do “papagaio telepático” (2), do “esquilo das nozes” (3) e ate de um outro cão este “equilibrista” (4). O “Cão mais Esperto do Mundo”, colocado perante o problema de ter de transportar um conjunto de 4 pneus, após voltas e voltas e tentando juntá-los gradualmente ─ de modo a transportá-los em grupo e de uma só vez (mais eficaz não podendo ser) ─ após manobras entre ele e os 4 pneus conseguindo mantê-los juntos e transportá-los com sucesso; no mesmo sentido e atingindo feitos nem por nós sendo conseguidos de alcançar, surgindo outro animal irracional o “papagaio-telepata”, capaz de adivinhar o que a sua dona vida num determinado momento e local não estando o papagaio lá, fazendo-o apenas por conseguir telepaticamente observar, o que a sua dona observava, com os olhos desta e, transmissão telepática entre irracional/racional; o esquilo e o outro cão, um encontrando estratégias de comunicação para obter alimentação e apoio (quando necessário), o outro tal como nós tantas vezes o fazemos exibindo-nos (tentando obter aprovação), tentando manter um copo de água equilibrado sobre a sua cabeça, mostrando (também) ser capaz.
O Cão-Equilibrista
E não podendo deixar de acrescentar (antes de terminar) a obra-prima que levou KARL VON FRISCH a receber um prémio Nobel (Medicina/Biologia de 1973), dedicando muita da sua vida ao estudo das abelhas e da forma como estas ─ assim como muitos outros animais, se não todos ─ arranjam sempre estratégias muitas delas brilhantes, para comunicar, se inserir e socializar, ou seja, sobreviver (texto retirado de, abril.com.br/17.12.2021):
“Depois de passar o dia atrás de sustento, o sujeito volta para casa e comunica:
“Encontrei comida. Existe uma fonte de alimento a 1,7 quilômetro daqui. Para chegar lá, é só ir sentido Leste, seguindo um ângulo de 52 graus em relação ao Sol”.
Sem mapa, a família encontra o banquete e volta para casa de barriga cheia.
Conversas assim rolam todos os dias entre as abelhas. Os artrópodes alados não usam números para traduzir distâncias e localizações, mas transmitem mensagens com esse grau de precisão. A informação fica codificada em um zigue-zague feito pelo inseto que encontrou néctar. Quanto maior o tempo do rebolado, mais distante está a fonte. A direção depende de para onde a abelha aponta – o ângulo entre o teto da colmeia e a direção do zigue-zague é o mesmo que liga o Sol, a colmeia e a comida.”
(imagens: reddit.com/Animals Being Geniuses)
Autoria e outros dados (tags, etc)
Sinalização de Trânsito
“Tentando evitar-se o colapso ─ a opção por uma única direção/sentido ─ sendo conveniente lavarmos de vez em quando a nossa cabeça, mas por dentro. Arrumando-a e criando mais algum espaço e tempo de memória e de cultura, e sendo-o só para nós.”
UFO’S em formação sobre o Mar da China
Em mais um fim-de-semana monótono passado nas coordenadas geográficas 37°05′17″ N (latitude) e 8°15′01″ O (longitude) ─ nos últimos quatro dias e na região onde se integra (cerca de 467,5 mil habitantes), registando-se 17 óbitos por Covid-19 ─ e partilhando (maioritariamente em casa por causa do frio) o território com mais de 44,1 mil pessoas,
Sendo este mais um fim-de-semana igual a tantos outros, sucedendo-se habitualmente nesta época baixa (de atividade económica) da “monocultura turística Algarvia”, nada havendo que nos prendesse de algum modo a nossa atenção (nem mesmo o SLB Vs. SCP nos motivando), mais uma vez mergulhando profundamente na nossa imaginação e na interferência exterior.
Enquanto na Terra se mantém por iniciativa de quem ainda pensa deter o poder (EUA) a tentativa de confrontação direta deste, contra os por ele tendo sido imaginados e projetados como potenciais pretendentes (China e Rússia) ─ para já aumentando o nível de provocações aparentemente indiretas (servindo-se para tal de intermediários, de outros) ─
Perante as perspetivas de mais guerras, mais doenças e mais mortes, deixando-nos ainda mais cabisbaixos, abatidos, indiferentes, desesperados e sendo a última coisa a morrer, sem qualquer tipo de esperança (preparadinhos para nem sequer ser necessitar muita manipulação), ainda-por-cima sendo-se agora ainda mais sobrecarregado com a chegada desta Pandemia (confirmando-se aí muitos dos nossos limites),
O Fenómeno
Perdida (ou posta de lado mais uma vez, infelizmente para a nossa sobrevivência) a nossa opção Interna ─ devendo o respetivo caminho ser aberto pelo Homem, a parte/a espécie (querendo manter-se dominante) mais interessada ─ não nos restando outra hipótese senão olhar para lá do nosso Ecossistema Terrestre e aí (para além da fonteira, separando a Terra do Espaço) tentar obter não uma resposta, mas e numa 1ª fase (mais segura/mais preventiva) uma solução:
Sabendo-se que tudo se pode replicar e que tal como acontece na nossa espécie e na Terra (o espaço que partilhamos no tempo) tudo é possível (“aleatório”) ─ abrangendo todo o espectro caos/ordem ─ até se podendo constatar lá fora (como aqui) e aí confirmando-se que “amigos, amigos, negócios à parte”.
Mas mesmo podendo esses elementos externos ser hostis (podendo utilizar-nos em seu benefício), necessitando o Homem de se Movimentar para sobreviver, nunca sendo a opção “ficar parado e esperar”, uma alternativa credível/eficaz. Daí estarmos tantas vezes com “a cabeça na Lua”, olhando para além do Céu e vendo a escuridão profunda do Espaço, “cheio de uma multidão de Estrelas”, infinitamente muito mais luminosas, misteriosas e fascinantes, do que a “capa-exterior” (iluminadas a LED) das nossas autodenominando-se “mentes-brilhantes”.
Não sendo UFO’S podendo ser um fenómeno ótico
Neste fim-de-semana e tendo origem na conturbada Ásia ─ região do globo terrestre sendo atualmente protagonista do confronto [Ocidente/EUA] Vs. [Oriente/China/Rússia] ─ a chegarem-nos relatos de um possível encontro concretizado (a 24 de novembro deste ano) sobre os mares da China (logo, perto das fronteiras com este país asiático, o mais poderoso da Ásia, uma das três grandes potencias terrestres),
Colocando à distância (sendo visíveis uns dos outros) um veículo de origem terrestre (um avião comercial) e um grupo de objetos voadores desconhecidos, eventualmente de origem extraterrestre ─ podendo até ter uma explicação natural (luz propagando-se, refletindo) ou não e sendo relatado na MUFON (mufon.com): “uma das maiores e mais antigas organizações investigativas dos Estados Unidos, sobre a questão dos UFO ou objetos voadores não identificados.” (wikipedia.org)
Mais um episódio entre tantos desconhecidos e misteriosos acompanhando-nos frequentemente e desde que existem registos na nossa ainda curta história e percurso neste planeta, aqui com um voo comercial circulando acima das nuvens a cerca de 13.000 metros de altitude a confrontar-se com o aparecimento de um grupo de 12 objetos em formação (três linhas de 4), ciclicamente com o objeto mais à esquerda (de cada formação e simultaneamente) a desaparecer aparecendo na outra extremidade à direita. Doze objetos voadores luminosos aparecendo e da mesma forma desaparecendo. À 1ª vista um espetáculo de luz (natural) ou então e ouvidas outras teorias (igualmente terrestres), uma reflexão do conflito EUA/CHINA em curso na região onde foi observado o fenómeno, o sul do Mar da China ─ expondo aí a respetiva e avançada tecnologia.
(imagens: Behind the Scenes/youtube.com)