ALBUFEIRA
Um espelho que reflecte a vida, que passa por nós num segundo (espelho)
Nem no Dia do teu Casamento te Safas
[Da Autoridade Tributária via Direção-Geral de Finanças.]
“Fisco lança operação de fiscalização a casamentos em todo o país”
(jornaleconomico.sapo.pt/31.05.2019)
“Na mira do fisco estão as empresas de catering e de animação, o aluguer dos espaços do evento, fotógrafos e floristas.” (jornaleconomico.sapo.pt/31.05.2019)
Tendo os Noivos como Protagonistas, sendo submetidos a três obrigações (inopinadas e desproporcionadas) da Autoridade Tributária (AT):
- No caso dos casamentos, os noivos teriam de preencher um questionário;
- As ações de fiscalização, por norma, iriam realizar-se cerca de uma hora antes do início do copo de água;
- Não cumprindo (todos os requisitos da AT) sujeitando-se a coima.
Dando origem ao seguinte quadro:
(podendo dar para “Chorar”, mas sendo tanto o roubo à nossa volta − seja ele Público ou Privado − em caso de desespero e nada havendo mais a fazer, só dando mesmo para “Rir” ou então já “parcialmente paralisado” − tantas as notificações da AT recebidas − dando ainda e apesar de tudo para “Sorrir”)
Objeto | Fiscalização | Obrigação | Pena |
NOIVOS | Uma hora antes do copo-de-água (entrega de notificação p/ AT) | Entrega de um questionário (preenchimento após notificação AT) | Coima de 3.750€ (n/devolvendo o questionário em 15 dias) |
Como não poderia deixar de ser – “só depois e analisadas as consequências” (negativas) – optando-se pelo caminho mais fácil, não o da “procura de uma Solução”, mas resolvendo-se o problema (como que por “Magia”) com “mais uma Demissão” (do Diretor das Finanças do Porto), uma simples e completamente inútil “Substituição”: e assim se tirando perante todos nós (que já não acreditamos em bruxas, apesar de muitos afirmarem existirem) mais “um Coelho-da-Cartola”.
Mas alargando-se a possibilidade de ação − não a apenas uma, mas às duas partes envolvidas − talvez amanhã se podendo controlar algo mais − como por exemplo a “Sogra” − a pedido de uma só (tributando ou prestando tributo) ou então das várias partes (AT ou potencial tributado, ambos com ligações “familiares” próximas). Seguindo-se talvez a mulher (ou o homem), os filhos e o cão − e aqui no Algarve e a caminho do Verão, as minis, os caracóis e as ricas das nossas sardinhas, pequeninas, gostosas (“pingando-no-pão”), Algarvias.
(imagens: casamentoforte.com.br − C. A. Ayres/ familia.com.br)