ALBUFEIRA
Um espelho que reflecte a vida, que passa por nós num segundo (espelho)
O Prazer Normal de Excretar
“Nem todas as excreções são iguais: obrar não é problema (nem que seja mais de uma vez por dia), mas fornicar já é outra coisa (até dependendo da religião e da porca da idade)!”
Don't you wanna fuck me?
Não é de espantar que num Portugal (moderno) de políticos verdadeiramente conservadores e Salazaristas (anormais e normalizados mas DEMOCRATIZADOS por evolução e hereditariedade), o quotidiano brutal e persistente (de miséria e de sofrimento) de um coletivo sem vontade e sem memória, se imponha sem resistência e prazer à banalização desse mesmo sujeito (face à mais-valia do objeto) conquistando novos mercados e privilegiando a matéria-prima: nem que seja em desespero com o apoio de sondagens.
Porque será que o valor e o poder do parâmetro HIPOCRISIA (tornado fundamental no quotidiano monótono e miserável da nossa VIDA oficial), sempre CONVENCE e PREVALECE? Porque com a fome e a indiferença que nos rodeia e asfixia, o que PREVALECE é a SOBREVIVÊNCIA e a necessidade fundamental de interiorizar, exteriorizar, FODER e excretar (CAGAR e MIJAR). E enquanto (ainda) hoje continuamos a discutir se o Governo deve ser ou não de Direita ou de Esquerda – com os comedores de criancinhas e perseguidores de mulheres alheias (e de ouros contratos paralelos) a tentarem possuir-nos o corpo – não damos primazia a nós e às nossas manifestações de PRAZER (exteriores e definidas como FODER = COMER e CAGAR).
No entanto temos que reconhecer que apesar de derrotado nas eleições que se comprometera vencer (ao arrumar previamente o ex-líder do seu partido), António Costa foi o único caso de um candidato a Primeiro-Ministro depois do 25 de Abril a perder à primeira ronda as eleições e a assumir corajosamente (em vez de se demitir covardemente) que a guerra não estava perdida e que a batalha decisiva estava logo ali à porta (com o BE e o PCP). Mas como Cavaco é capaz de tudo (até de se esquecer de um Governo de maioria parlamentar) e Costa não é Seguro (se o fosse já estaria coligado), tudo temos de esperar e nada será de espantar. Nós é que estaremos fornicados!
(imagem e legenda: myhell.se)
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O País do Pródigo Olho do Cu
Portugal – o País dos Machões, das Machonas e dos Remediados
Subproduto
Localizado na parte superior do nosso corpo, encontramos o maior buraco negro da nossa vida. Um órgão inexistente face ao poder do mundo fantástico situado entre as nossas pernas e que conjuntamente com o dinheiro e um grupo de mercenários contratados são a fonte do sucesso do capitalismo selvagem, inspirado sobretudo em duas fontes essenciais – o roubo e a violação!
Infelizmente – e é alguém da minha família que me ataca e que o diz para o confirmar – eu não pertenço a nenhum desses grupos dirigentes e consensuais. Faço parte do Clube dos Outros – Os Paus Mandados – e não estou autorizado a falar, porque poderei incomodar os prostitutos do capitalismo selvagem e com isto, travar o ordenado ou emprego de alguém da minha família, levando-nos em conjunto e por minha única e exclusiva responsabilidade, para o abismo sem retorno da não socialização. E tudo isto por minha culpa, o elemento mais próximo de Judas, o predestinado a quem acusar!
Consequências
Nesse sentido sinto-me duplamente traumatizado, não só por não ter utilizado a minha juventude para fornicar e ejacular (quantas vezes não fomos convidados na adolescência a ir às putas e a saber crescer, com solicitações constantes, fosse da parte de jovens conservadores ou revolucionários, que não compreendiam que o problema residia no sedentarismo das suas relações – estas nunca poderão ser sujeitas a regras ou exceções, mas ao acaso e às necessidades) como por posteriormente não ter aderido (e mais uma vez – por isso entrepostos familiares me considerarem imbecil) às campanhas do adesivo mágico e cintilante, que afirmava categoricamente e com o apoio das mulheres em paridade artificial, que o que interessa neste mundo é mandar e fornicar – com o pénis que cada um/uma tem – enquanto o outro não compreender e não estiver a ver”!
(Autor – C&V)