Saltar para: Posts [1], Pesquisa e Arquivos [2]


Cometas em Fragmentação

Domingo, 10.05.20

[Depois de Atlas, Swan.]

 

SWAN-comet-Justin-Tilbrook-3-stages-April-13-to-30Gerald-Rhemann-553_2020F8_Mosaic_04_05_1588971006_

Cometa SAWN

Aumento progressivo do seu brilho registado entre 13  e 30 de abril

(montagem em três momentos)

e registo posterior de 3 de maio

 

Visitada diariamente por diferentes tipos de objetos (de maiores ou menores dimensões) movimentando-se no cumprimento da sua trajetória em torno da sua respetiva estrela de referência ─ no caso do nosso Sistema Planetário, do Sol ─ e  na proximidade de alguns dos corpos que a orbitam (a referida estrela) ─ como serão entre outros os planetas ─ a Terra é repetidamente sujeita à aproximação de objetos interplanetários  viajando em direção ao Sol (ou circulando nas regiões vizinhas do mesmo, constituindo o Sistema Solar), logicamente podendo passar perto do nosso planeta:

 

Eventos que poderão ter origem em momentos em que a Terra (3º planeta mais perto do Sol e localizado a apenas 150.000.000Km deste, ou seja, 1 UA) no seu movimento de translação em redor do Sol atravessa regiões do Espaço carregadas de materiais resultantes da desintegração (verificada anteriormente) desses mesmos objetos (provocando as conhecidas “Chuvas de Estrelas”) ou então na aproximação periódica de outro tipo de viajantes (ainda mais ou menos intactos, podendo perder massa na sua deslocação) oriundos de outros locais e distâncias como o serão o caso dos asteroides e dos cometas

 

─ Os primeiros oriundos do Cinturão de Asteroides e os segundos podendo ser de curto (localizados a apenas umas dezenas de UA e cumprindo a sua órbita em menos de 200 anos) ou de longo período (localizados já nas 10.000 UA e cumprindo a sua órbita em milhões de anos), referenciados respetivamente ao Cinturão de Kuiper ou à Nuvem de Oort.

 

Naturalmente com muitos dos primeiros objetos podendo ser ao longo da nossa vida (suponhamos que em 100 anos) e por várias vezes observados nas nossas proximidades ─ os asteroides ─ e já no caso dos segundos objetos ─ os cometas ─ com os mesmos sendo de curto período a serem observados por uma ou outra vez e sendo-o de longa duração uma vez para nunca mais.

 

Isto para já não falar de objetos como o asteroide 1I/Oumuamua ou o cometa 2I/ Borisov, estes sendo de origem Interestelar entrando, atravessando e saindo do nosso Sistema Solar.

 

E se a nível de pequenos objetos provenientes do Espaço pejados de vários detritos estamos bem servidos (ao atravessar-se essas regiões) ─ com as chuvas de meteoritos e com um ou outro impacto sem qualquer tipo de relevância a ocorrerem ─ igualmente na visita de outros objetos mais elaborados como os asteroides, só neste mês com mais de 30 em aproximação, estando bem conversados:

 

kink_strip.jpg

Cauda do cometa SWAN

Efeito provocado na cauda do cometa dispersando-a

devido à ação do vento solar

(provocada pela tempestade magnética)

 

Com a sua grande maioria (para nossa segurança) e dadas anteriores passagens com as suas órbitas já bem definidas ─ no presente/futuro próximo com o asteroide (com 52m de diâmetro) passando mais perto da Terra a fazê-lo hoje dia 9 de maio a 1.100.000Km de distância e com o maior  (com diâmetro de 892m) a fazê-lo a 21 de maio a 6.200.000Km ─

 

Mas por outro lado com outros por vezes apanhando-nos de surpresa (devido à sua pequena dimensão ou por oriundos do outro lado do Sol), a passarem por cá (Terra) sendo apenas detetados pouco antes, no momento, ou até depois da sua passagem (nesse caso e através das consequências provocadas, passando muito perto, passando-lhe uma tangente/tocando-o ou fazendo-lhe uma secante/impactando-o).

 

Aí recordando-nos da história da Antiga Raça Dominante exercendo a sua supremacia na Terra e do que lhe terá sucedido, dando então ao Homem a sua vez.

 

Isto tudo sendo agora referido com os cometas a serem os protagonistas, desde logo com o cometa ATLAS, seguindo-se agora do cometa SWAN e ainda com outros a caminho como por exemplo o cometa  PANSTARRS, para além de mais um muito recentemente descoberto: e focando-nos para já nos dois primeiros cometas Atlas e Swan, na sua aproximação ao Sol tendo-se um deles fragmentado e o seguinte (mais ”atrasado”) parecendo estar a seguir o mesmo caminho.

 

De acordo com os cálculos (cometa Atlas e Swan) e os factos (cometa Atlas) não representando perigo para a Terra, mas dado o corrido e a ocorrer com os mesmos (ou com outros) noutro tipo de situações e circunstâncias (sob a ação poderosa do Sol), podendo em casos futuros acarretar muitos mais problemas ao passarem “junto de nós”

 

─ Oriundos da região de Kuiper situada no interior do nosso Sistema, da região de Oort situada nas suas fronteiras ou sendo até provenientes doutro sistema estelar (origem interestelar) exterior ao Sistema Solar e regressando á sua própria (original, “não acidental”) estrela:

 

encke_strip.jpg

Cometa Encke

A 20 de abril de 2007 e depois de já ter mergulhado na órbita de Mercúrio

(localizado a apenas 45/70 milhões de Km do Sol)

com a cauda do cometa a ser desfeita por uma erupção solar

 

No decurso da sua aproximação à nossa estrela (Sol) e a todos os seus planetas (oito) neles se incluindo a Terra, com qualquer tipo de objeto interior (oriundo do Cinturão de Kuiper/30 a 50 UA ou da Nuvem de Oort/de 2000 a 5000 UA a 19.000 a 100.000 UA) ou exterior (para lá das 100.000 UA) ao Sistema Solar (corpo Extrassolar, Interestelar) e circulando no mesmo sistema

 

─ Podendo no decurso da sua viagem e no cumprimento da sua trajetória, ver a mesma a ser alterada (por impacto e/ou por desagregação)

 

Direcionar-se ocasionalmente e tendo como destino o seu periélio, a caminho de um ponto de interceção de trajetória com um outro objeto (desde os mais distantes planetas como Júpiter, por vezes funcionando como “escudo”, ou como uma “primeira muralha de proteção” para a Terra), podendo afetá-lo indiretamente  ou atuar sobre o mesmo de uma forma mais ativa e intensa.

 

No caso do cometa Swan e dada a sua trajetória de aproximação à Terra (no seu ponto de maior aproximação ao planeta, por volta de 12 de maio, passando a pouco mais de 80.000.000Km de distância) a caminho do seu periélio (atingindo-o a 27/28 de maio a cerca de 65.000.000Km do Sol) não suscitando tais tipos de preocupações e não se vislumbrando hipóteses de problemas, apesar da sua possível fragmentação mas ocorrendo a grande distância.

 

Para já na superfície do cometa Swan a dar-se uma primeira explosão ─  e com uma outra a poder estar próxima ─ na sua aproximação ao Sol estando agora o mesmo a lutar contra a poderosa ação dos raios solares, afetando-lhe desde já (e visivelmente, dividindo-a) a sua extensa cauda e expondo-a ainda mais: e à fragmentação do cometa ATLAS seguindo-se a de SWAN.

 

E se a Terra estivesse próxima e na direção da fragmentação?

 

(imagens: Gerald Rhemann/spaceweather.com ─ science.nasa.gov)

Autoria e outros dados (tags, etc)

publicado por Produções Anormais - Albufeira às 17:42

ESPAÇO: ISON, a LUA e o HOMEM

Sábado, 28.09.13


“O Homem não pode conhecer ou saber nada do Universo. Só conhece as suas próprias impressões ou ideias e as relações que estabelece entre elas por hábito”. (David Hume)

 

O que é uma pena (e lá estamos nós a falar de nós), mas que nunca nos poderá fazer parar de continuar a acreditar não ser este um limite inultrapassável – nem que para tal tenhamos a ajuda de Entidades Exteriores (a nós).


ISON – a caminho


Cometa ISON

 

Enquanto o cometa ISON mantém a sua trajectória de aproximação ao Sol estando actualmente a passar nas proximidades do planeta Marte, os astrónomos amadores começaram já a recolher as primeiras imagens deste astro que pela seu brilho, dimensão e proximidade à Terra, muitos consideraram antecipadamente como o “acontecimento astronómico do ano”: no entanto e dadas as características dos materiais constituintes deste cometa, muitos desses astrónomos acham que o cometa já se terá fragmentado na sua aproximação ao Sol – daí o seu menor brilho relativamente ao esperado – podendo mesmo desintegrar-se ainda mais ao realizar a sua volta em torno do mesmo, antes de se lançar definitivamente em direcção ao exterior do Sistema Solar e desaparecer para sempre. No entanto ainda existe a esperança do mesmo poder vir a ser visível à vista desarmada, à medida que se aproxima de nós.

 

LUA – a origem


A formação da LUA

 

Por sua vez a vizinha mais chegada da Terra e sua fiel companheira de viagem através das profundezas infinitas do cosmo – a Lua – poderá não ter sido originada como até hoje se pensava através da ocorrência dum fenómeno de grandes dimensões e extremamente violento – no qual e segundo os seguidores desta teoria a Terra nos seus primeiros anos de formação teria sido atingida por um astro de dimensões muito semelhantes à sua e viajando a grande velocidade (há mais de quatro biliões de anos e dando origem com esta colisão e fragmentação posterior, ao nascimento da Lua) – mas pelo simples rapto deste satélite natural ao seu vizinho planeta Vénus. A força exercida pela gravidade terrestre teria assim raptado a velha lua de Vénus, sendo esta posteriormente adoptada pela Terra e transformando-se no seu satélite natural.

 

HOMEM – a última barreira

 

Só a colonização de outros planetas nos salvará da extinção

 

Já agora porque não estabelecer uma outra teoria revolucionária, que em vez de se preocupar com a origem e o fim da Lua – com os nossos estigmas da vida e da morte sempre presentes – incida alternativamente, com profundidade e sem condicionantes, sobre a finalidade da sua existência?

O Universo é um Organismo Vivo constituído por um número incontável e para já indefinível de pequenas células – daí resultando a nossa periclitante definição de Finito/Infinito versus Morte/Vida – que partindo do caos se acabam por auto-organizar, constituindo novos conjuntos mais adaptados ao espaço que ocupam e que lhes foi exteriormente disponibilizado (pois o Infinito é constituído por vários Infinitos que se completam, recriando novas realidades concorrenciais ou paralelas), que por sua vez se reúnem e intersectam de novo e indefinidamente, criando novos conjuntos que podem ser de maiores ou menores dimensões: mesmo para a nossa percepção previamente condicionada pela prepotência exercida por regras e leis incompreensíveis para a Natureza e que apenas a pretendem usar e manipular, em nome de algo já inexistente no processo evolutivo – limitando a absorção total das nossas sensações vindas do exterior e do interior do nosso corpo – o Universo estende-se duma forma bem clara e visível para s nossos órgãos de sentidos por todas as dimensões reais e imaginárias que decidamos criar, desde o Infinitamente Pequeno (que vemos desde criança utilizando o microscópio) até ao Infinitamente Grande (que vemos mesmo à vista desarmada, quando olhamos para o Céu que nos rodeia).


O Universo Vivo – uma simples prova experimental

 

Utilizando toda esta lógica racional e constitutiva, porque não pensar que certos corpos celestes ou agrupamentos diferenciados destes, tenham como função proteger e manter em segurança partes desses organismos nucleares? Desse modo se compreenderia melhor a existência – do exterior para o interior da célula e protegendo a sua parte central e o seu núcleo – da Nuvem de Oort, de enormes planetas maioritariamente gasosos, da cintura de kuiper e mesmo da multidão de satélites naturais que muitos planetas do nosso Sistema Solar apresentam, que teriam como objectivo fundamental a protecção da Maternidade pelo menos numa das “casas em festa” do Sistema Solar. Considerando mesmo o rapto da Lua a Vénus como um “subsídio adicional e solidário de acompanhamento da maternidade” promovido por todo o Sistema e com a concordância absoluta do raptado, do seu anterior companheiro e do novo elemento do grupo a proteger, neste caso a Mãe-Terra.

 

(imagens – NASA/WEB)

Autoria e outros dados (tags, etc)

publicado por Produções Anormais - Albufeira às 15:59