ALBUFEIRA
Um espelho que reflecte a vida, que passa por nós num segundo (espelho)
Portugal Moribundo
Se a morte é um bom negócio para o Estado, porque não propor aos mais velhos a efetivação da eutanásia, como remédio definitivo para todos os seus males – seria mais barato que o prolongamento da vida e não daria chatices aos mais novos – que infelizmente e inocentemente pensam que serão sempre assim, por todo o resto da sua vida.
É conveniente obter-se – para bem do DOENTE – uma confirmação segura de que o moribundo nunca irá recuperar. Assim se vai salvando o estado e a segurança social deste país, dos excessos dos seus cidadãos
Em Portugal estamos rodeados por uma elite fraudulenta que tomou conta do aparelho de estado substituindo as armas tradicionais e os cursos ministrados em quarteis – a guerra como atividade prática fica muito cara – por canudos culturais inultrapassáveis fornecidos pelas novas escolas-empresas – pois a cultura como atividade teórica fica muito mais barata e ainda se consegue fazer dinheiro vendendo manuais inúteis, mas muito prometedores. Uma elite que apenas se pretende perpetuar no tempo – e nunca no espaço porque envolve movimento e trabalho – gerindo um país como se fosse a sua mercearia e nunca reconhecendo a importância da força de trabalho, sem a qual nunca existiria qualquer tipo de produto ou mercadoria. O povo não se mexe porque as manifestações de coação e terrorismo por parte dos funcionários superiores do estado é constante – senão esta chefia perderia imediatamente o seu emprego rastejante mas previdente – castigando-nos sem parar com roubos, agressões e insultos e nem nos deixando respirar entre uma tareia e a outra. Neste país o poder que nada cria nem sequer sabe transformar, é sempre muito consciente e erudito em tudo o que faz, não tendo culpa do analfabetismo e bruteza rasca do seu povo – isto para não chamar à gente “cambada de atrasados mentais” – como se não tivesse sido o Iluminado do Estado a produzir o Fundido do Cidadão.
Estamos fartos de curas e desintoxicações políticas praticadas por gente desqualificada, que pensa saber de tudo, apenas porque tem (ou pensa ter) um burro à sua frente, que ainda-por-cima pergunta ao seu dono se ele se esqueceu das palas direcionais
A solução alternativa que o Estado nos propõe à morte ou ao suicídio é o da emigração: assim o país ficaria livre da maioria dos indesejados, podendo as elites manipular melhor o resto dos escravos que por cá quisessem continuar a viver, sem sequer terem estas elites a responsabilidade de manter todos os escravos, isto porque a escolha em ficar tinha sido destes últimos – ninguém mandara aqueles idiotas permanecerem nesta terra ingrata, só porque era a terra dos seus pais e porque tinham por cá nascido: hoje o que vale é o global e o macro, porque o resto já se foi.
(imagens – Google.com)