ALBUFEIRA
Um espelho que reflecte a vida, que passa por nós num segundo (espelho)
O Futuro ─ O Gás e o Nuclear ─ De um Mundo Cinzento, a um Mundo Esverdeado
[Na prática, mais um caso intolerante por provocatório e insultuoso ─ até para os nossos ditos eruditos (não querendo ver) ─ da mais pura e insidiosa hipocrisia (vindo de quem vem, da EU).]
“Solar panels, wind turbines, electric cars… these green technologies are being deployed on a large scale to accelerate the energy transition. However, GreenTechs require metals such as copper and more rare ores, such as graphite, cobalt, or lithium.” (The Dark Side of Green Energies/2020/ecransdumonde.com)
Depois de durante anos e anos na minha escolaridade como aluno e depois como professor ter divido as energias então conhecidas e utilizadas em “renováveis (tendo como fonte de energia por exemplo a força das águas) e não renováveis (tendo como fonte de energia por exemplo o petróleo)” e ainda em “poluentes (utilizando por exemplo o carvão) e não poluentes (utilizando por exemplo a energia solar)”, obviamente escolhendo por serem mais as virtudes do que os defeitos as “energias renováveis e não poluentes”,
Verdes 1.0
Verdes Originais
“Vento, Água, Sol, Biomassa e calor interno da Terra”
(PA)
─ Nesses tempos de escolaridade com as fontes de energia mais utilizadas a serem o carvão, o petróleo, o gás e a energia nuclear, todas elas energias não renováveis e ainda-por-cima poluentes, no entanto e face a estes dois aspetos negativos e à cada vez menor reserva de recursos naturais (matéria-prima), surgindo logo aí a hipótese de se optar por outras forças de energia alternativa às tradicionalmente utilizadas (com nova tecnologia a aparecerem), socorrendo-se de fontes já existentes mas até aí pouco ou nada exploradas, como a energia solar, a energia eólica, a energia das águas dos rios como dos oceanos e ainda a energia geotérmica, todas elas renováveis e não poluentes ─
“In Latin America and Asia, mining countries are already paying a heavy environmental and human price to enable the West to go green.” (The Dark Side of Green Energies/2020/ecransdumonde.com)
Passados cerca de meio século desde que muitos de nós iniciaram o seu trajeto de vida neste planeta (condicionado por vários Eventos, podendo já ter atravessado vários Ciclos Civilizacionais, nestes seus mais de 4,5 biliões de anos de existência), ainda com a nossa Civilização Tecnológica baseada no carvão, no gás, no petróleo e no nuclear, toda ela oriunda de matéria-prima não renovável, poluente e contribuindo para o aumento da nossa “pegada-ecológica”, quando pensávamos ir dar um salto definitivo para substituirmos gradualmente essas fontes utilizando recursos vindos de fontes de “energia verdes”, até porque enquanto isto existir (Sol, Água e Vida) elas poderão ser consideradas como inesgotáveis, como o serão (já o sendo, faltando apenas dar-lhe o respetivo protagonismo) a energia vinda do Sol (painéis fotovoltaicos), a energia vinda das águas (energia dos rios e das marés) e a energia vinda do vento (energia eólica),
“What if the green energy cure was just a big illusion? Despite the energy transition, CO2 emissions will not decrease across our planet.” (The Dark Side of Green Energies/2020/ecransdumonde.com)
Face à crise económico-financeira global que o Mundo já atravessava, ainda mais agravada por esta Pandemia já com mais de dois anos de existência, aparentemente em certas áreas que não todas (tendo entretanto aparecido mais multimilionários) tendo paralisado por vezes em grau elevado o “funcionamento geral” do nosso planeta (nele vivendo atualmente quase 8 biliões de seres humanos) e sentindo-se a necessidade urgente de fazer arrancar de novo a Economia Global, tendo-se de recorrer como numa situação decisiva de novo aos “combustíveis fósseis”, negando-se na prática o reafirmado antes nas Conferências sobre Mudança Climáticas, uma das últimas sendo a COP26 (o abandono desses mesmos combustíveis, até por extremamente poluentes), assistindo-se agora à recuperação de duas dessas fontes de energia anteriormente excluídas das “energias verdes”, se por decreto no caso do planeta Plutão sendo o mesmo despromovido (por exemplo apenas por estratégia classificativa), no caso destas duas fontes de energia sendo pela mesma lógica e indo-se um pouco mais além (a necessidade real de sobrevivência desta sociedade, baseada ainda nessas duas formas de energia), decretada a sua reintegração: para já do gás e da energia nuclear, sempre com o petróleo à espreita e ainda profusamente a circular.
Verdes 2.0
Cinzentos Acoplados
“European Commission declares Nuclear and Gas to be Green”
(dw.com)
Energia produzida sendo aplicada através da transformação do gás ou do nuclear, agora juntando-se á utilização do Sol, do Vento, das Marés, das Águas, da Biomassa e do Calor Interior da Terra, como “Energia Verde”, certamente e segundo os seus promotores tendo igualmente as suas vantagens (como as originalmente Verdes). Quando o que se pensava era que, “a energia verde é uma energia produzida através de fontes renováveis que não gera substâncias contaminadoras nem gases de estufa, respeitando ao máximo a biodiversidade e o ser humano” (quem o diz é a Endesa/endesa.pt). E assim e a partir de agora, entrados finalmente e decretada “a morte do vírus” na tão anunciada e prometida “Era da Nova Normalidade” (algo semelhante ao já distante ano de 2019, mas agora com as “correias-de-força” impostas pelo Homem e justificadas pelo coronavírus, a “apertarem-nos” ainda mais), tal como no passado e em Portugal irrevogável permitiu a sua interpretação contrária (no extremo, irrevogável sendo = revogável) e até mais recentemente e nos EUA o termo “iminente” permitiu a sua interpretação, mas sendo este feito em função da intensidade da sua aplicação, iminente podendo significar “já ou até nunca”(indo numa escala de 0 a 10), não se vendo qual será o problema de se integrar na “Família-Verde” alguns dos seus parentes tresmalhados apenas por serem Cinzentos, até por serem mais velhos sendo necessários para a manutenção do nosso desenvolvimento e para a sobrevivência dos mais novos, mais tarde tornados autossuficientes (dos combustíveis fósseis) podendo substitui-los (tendo-lhes efetivamente os pais deixado algo, caso contrário repetindo-se todo o processo).
“From the north of China to the Atacama Desert in Chile, via the Bolivian salars, the United States or Norway, Switzerland or France, this global investigation reveals the "hidden face" of green energies, too often overlooked as the industrial and political stakes are considerable.” (The Dark Side of Green Energies/2020/ecransdumonde.com)
Ao contrário do que se pensa com a Terra a não ter nada, mesmo nada, com que se preocupar minimamente (destruindo-se o Homem e desaparecendo, ficando sempre a Terra e todo o resto, ainda sendo muito), pois a espada do destino não estando sobre o pescoço desta, mas já bem direcionada e apontada, até por nós próprios (não vá estarmos tão perto e podermos falhar), sobre o nosso cada vez mais esticado e exposto (se calhar já lá estando colocado o tracejado, como que um “código de barras”) pescoço do Homem.
(imagens: greencoast.org ─ dw.com)
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O Homem à Deriva, na Terra como no Espaço
[E a China já reparou nisso, prestes como está de se tornar, a maior potência Espacial (ultrapassando os EUA e a Rússia).]
Exploração Espacial
Ainda se questionando, a relação custo/beneficio.
Tendo claramente desacelerado o objetivo do cumprimento da garantia da nossa sobrevivência (o 1º objetivo de qualquer espécie), abandonando esperemos que temporariamente a Exploração e Conquista do Espaço (tal como os Navegadores portugueses fizeram com os Oceanos) ─ há quase meio século abandonando as viagens espaciais tripuladas (missões Apollo), argumentando então questões financeiras e custos em vidas humanas (o mesmo se podendo dizer para as Guerras, sucedendo-se, intermináveis) ─ o Homem no presente e a nível planetário vive num impasse evolutivo e coletivo (nem se sequer se organizando individualmente, como se já não tivesse tempo nem espaço, desde logo, um sinal), tendo obrigatoriamente mais cedo ou mais tarde de migrar (como nómada necessitando de movimento que é, para se sentir vivo) procurando o seu futuro noutros locais, que não na Terra: no entanto, com o progressivo deslocamento de grandes e aliciantes verbas (muitas oriundas do Orçamento Público) tradicionalmente atribuídas ao Espaço, das mãos de responsáveis do Estado para as mãos da Iniciativa Privada ─ naturalmente orientando o seu objetivo prioritariamente para o lucro (lógica de qualquer empresa) e tendo os EUA como grande exemplo, sendo até há tempos atrás, o incontestado Líder Espacial ─ com as pequenas missões dos EUA (mais de investigação e de menor custo) continuando na órbita da NASA, utilizando as suas sondas espaciais automáticas e dando um ou outro salto até à ISS e por outro lado com as grandes missões criando grandes expetativas e deixando-nos continuar a sonhar com Marte, os limites do Sistema Solar, as Viagens Interestelares e Intergalácticas e até com Outros Mundos Extraterrestres e Civilizados ─ o que infelizmente parece cada vez mais não se ir concretizar, tal a “feira das vaidades” entretanto montada e com os pretendentes sendo para já poucos (à frente SPACEX/Elon Musk e BLUE ORIGIN/Jeff Bezos), parecendo no entanto muitos mais, tais os conflitos gerados (entre si) ─ limitando-se para já e depois de nos prometerem “mundos & fundos” como o regresso à LUA (já lá estaríamos), a nossa ida a MARTE (já iriamos de alguma forma a caminho) e até as Viagens Interestelares (a partir da nossa colónia marciana), a umas voltinhas em torno do nosso planeta e a umas idas e vindas entre a Terra e a ISS, estando até projetado para um futuro próximo (a curto-prazo) um programa já mais profundo e ambicioso, a repetição da viagem Terra/Lua/Terra não se sabendo ainda se com direito ou não a uma alunagem. Ambas justificando a sua mesma opção, logo na altura em que acabavam de entrar no mercado/comércio do Espaço ─ afirmando anteriormente outras direções, para concretização desse investimento ─ adiando a efetiva exploração do Espaço e dedicando-se de imediato à exploração desse novo ramo “Turístico” (amanhã antes do Homem podendo ser a Mineração) pelo mesmo “imenso espaço” oferecido. E enquanto nos passeamos pelo cume do vulcão, bastando esperar pela erupção.
Bio Robots
Sondas von Neumann, capazes de se auto-replicarem.
Sobre as outras potências espaciais tendo colocado artefactos seus e astronautas (diretamente, sem intermediários) no Espaço exterior (à Terra, no mínimo orbitando-a) e só se tendo conhecimento de três ─ EUA, Rússia e China ─ já tendo falado dos EUA e do assalto da Iniciativa Privada não só à área da Exploração Espacial, como a todos os outros sectores a ela ligados possibilitando outros acessos ─ como o dinheiro do Estado, a aeronáutica, os foguetões, o poderoso Complexo Industrial-Militar ─ restando o Bloco de Leste, a Rússia com a sua grande experiência (sendo pioneira no Espaço, com Iuri Gagarin) e a China com toda a sua força e capacidade inovadora (ou não fossem 1,4 biliões, % da população da Terra) tendo acabado de colocar em funcionamento a sua nova Estação Espacial (os outros partilhando a velhinha e perto de ser descontinuada ISS), para além das suas sondas e dos seus rovers lançados e já andando noutros mundos. Restando (portanto) para além dos chineses ou dos russos ─ e ainda dos europeus por parte da Agência Espacial Europeia/ESA ─ algum tipo de iniciativa privada talvez utilizando alguns recursos públicos, que possa de alguma forma diversificar este processo de seleção (de projetos) possibilitando opções alternativas às dos grandes grupos multinacionais (estatais ou privados) mais interessados no lucro (estático) do que no conhecimento (dinâmico). Procurando-se alternativas aos transportes tradicionais recorrendo aos motores de propulsão e às fontes de energia já existentes (combustíveis líquidos, energia solar, energia nuclear, propulsores iónicos, etc.), tendo sempre em consideração as nossas expetativas médias de vida (nem cem anos), limitando sempre a operacionalidade total da missão (conjunto nave/tripulantes), podendo durar muito mais e necessitando obrigatoriamente de um comando conjunto e repartido e com presença humana: para tal devendo-se tentar refletir sobre o território a percorrer, os possíveis rumos a tomar, as ofertas aleatórias que nos vão surgindo neste nosso percurso, umas vezes imaginado outras vezes demonstrado à distância (pelas sondas automáticas), para atento observando tudo e nada deixando escapar ─ desde aquilo que provavelmente esperaríamos ver, até aquilo de que suspeitávamos, mas não nos deixavam continuar a interiorizar/adquirir ─ encontrarmos pontos do Espaço podendo ser mais do que referências astronómico-geológicas dessa região (indicando-nos a sua idade, composição, densidade, expansão/retração, habitabilidade, etc.), podendo ser para além disso “portas de comunicação” instantâneas. Num momento estando-se aqui, sem se notar de repente, estando-se acolá, como se pertencêssemos ao “mundo-do-lavatório” (uma região-do-Espaço) e repentinamente fossemos envolvidos por um redemoinho vertiginoso e atirados em direção do ralo-de-escape (do buraco-negro), entrando nele e de imediato ─ saindo do outro lado ─ entrando perplexos (pelo inesperado) noutro mundo. Se pensarmos então (acreditando na sua existência e neste Universo Infinito, não acreditando sermos únicos) em seres vivos Extraterrestres, tendo-se que reconhecer que vindo eles frequentemente até cá (pelos vistos desde há muito tempo) e possivelmente de outras regiões do Espaço Interestelar (a mais próxima estrela estando a mais de 4 anos-luz de distância), certamente que fazendo as suas viagens noutras condições que não as nossas, limitados pelo tempo (nem 100 anos, não existindo para já um método eficaz de hibernação) e pela velocidade (quando muito conseguindo-se, uns 10% da velocidade da luz).
Xenobots
Os robots Pac-Man reproduzindo-se a solo.
Num nave atingindo uma V=30.000Km/s demorando-se mesmo assim (se fosse às distâncias de hoje), 4,5 horas a chegar a Marte, 7 horas a chegar a Júpiter, mais de 1,5 dias a chegar a Neptuno e mais de 15 anos para se ter a certeza (ultrapassados os limites do Sistema Solar, a região influenciada pelo Sol) de que se entrou no Espaço Extrassolar: tratando-se de uma viagem entre o Sol e a estrela mais próxima dele (feita a V=30.000Km/s) ─ estrela Proxima Centauri (a 4,2 anos-luz de distância) ─ então passando-se a outros valores, superiores a 40 anos (para o Homem e sendo a estrela vizinha, uma enormidade). Mas que raio de tecnologia utilizarão os ET, que mesmo podendo ser revertida (não dizem que já apanharam naves deles?) não estando ao alcance do Homem? Seremos ainda assim tão primitivos ou estaremos nós à espera da próxima intervenção (externa), induzindo-nos (tal como se faz num aviário criando frangos, concretizando-se o destino, maioritariamente para churrasco) um pouco mais de conhecimento ajudando-nos na nossa evolução ─ há anos parecendo estar suspensa e agora sendo comprovada com a chegada de um vírus, paralisando todo um planeta e mesmo assim deixando-nos indiferentes. E tentando fintar o destino e a opinião reinante na praça com um grupo de cientistas mesmo não podendo estar presencialmente em cima do acontecimento (podendo este passar-se a muitos anos-luz de nós) e condicionado pela tecnologia limitada posta à sua disposição, apoiando-se no aparecimento de uma nova geração de computadores (designados como bio robots) capazes de se auto-replicarem (sem necessidade de intervenção humana), utilizar a ideia para os lançar em missões no Espaço (em todas as direções e em todas as distâncias) aprendendo evoluindo e adaptando-se, sem as restrições imposta aos humanos: os XENOBOTS capazes de se adaptar, evoluir e replicar bebés, indefinidamente (o bio robot superando-nos). Bio robots espalhando-se pelo Universo enquanto vão aprendendo, deixando para trás a sua máquina-criadora, “esperando aleatoriamente pelo seu regresso” ─ assim pensando a Máquina, não o Homem. E se hoje Elon Musk lança um carro para o Espaço (da sua marca), tripulado por um boneco (talvez um insuflável), dirigindo-se para Marte, mas nunca na realidade o tocando, porque não amanhã do meu quintal em vez de lançar um drone para atingir um terrorista matando em sua vez (e como dano colateral, como se se tratassem de objetos) uma mão cheia de inocentes, lançar em sua substituição para o céu e até como sinal de Paz (e como se fossem foguetes) milhares e milhares de XENOBOTS provocando certamente no Espaço e nas suas profundezas (escuras) um grande “fogo-de-artifício”. E utilizando-se células estaminais de sapo na produção destes Xenobots, regressando-se ao Espaço, ultrapassando-se antigas fronteiras.
(imagens: interestingengineering.com ─ pinterest.com ─ g1.globo.com)
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Albufeira SCI-FI ─ Blade Runner/Nova Geração
“Na sequência de um mundo ainda hesitante e negacionista quanto à inevitabilidade da introdução na sociedade humana de réplicas (inicialmente vistas apenas como máquinas de substituição, ou como robots) e um outro mundo subsequente em que os “replicantes” já foram integrados e em que o que se tratará depois ─ sendo o centro atual do nosso pensamento e da nossa resiliência (como espécie) ─ será doravante o problema existencial da presença do Homem neste Mundo: de uma forma ou de outra, mais cedo ou mais tarde e como nómada que sempre foi (adepto do movimento e da vida) saindo da sua zona de conforto e transformando-se “num estranho numa terra estranha”, num aventureiro, numa criança (ainda com sonhos e ideias), num migrante cósmico.”
Blade Runner 2049
Num futuro próximo na cidade de Albufeira talvez menos distante do que se pensa, um possível cenário enquadrado no seu horizonte visual, apresentando-nos como protagonista um espetáculo-de-luz-extremo, nunca observado antes no decurso do seu ciclo anterior ─ o ciclo de “monocultura turística”: a este ciclo e aproveitando as infraestruturas existentes, podendo-se seguir (a crise e o vírus podendo contribuir para tal) o ciclo de “monocultura de hidrocarbonetos”.
Hoje explorando o turismo
Num mundo alternativo correndo em paralelo e podendo coincidir, com todas as infraestruturas turísticas e os negócios associados, a serem aproveitados (em dormitórios), reconvertidos (em estaleiros) e redirecionados (para a exploração/distribuição de gás/petróleo), sendo as câmaras filiais público-privadas da concessão. De uma monocultura passando-se de imediato para outra (o que não se estranha entranha-se, contribuindo decisivamente para a produção de novos escravos), não se tratando de um cenário imaginário ou de ficção científica, mas algo de real apenas sendo descrito em antecipação: um cenário sugerindo o outro dada a presença pirotécnica.
Na execução de um guião (mesmo não tendo um início parecido) podendo ter um final semelhante ao aqui retratado (o que interessa a toda a gente, as reais consequências), com uma forte explosão a ocorrer no mar Cáspio a poucos quilómetros da costa do Azerbaijão (a 30Km) e a ser observada mesmo na sua capital Baku, a 75Km de distância: iluminando e colorindo de vermelho, toda a camada atmosférica envolvente. Como se do interior da cidade de Albufeira, de uma das marginais das suas praias ou mesmo navegando ao largo da sua baía, em vez do habitual fogo-de-artifício, víssemos em sua substituição e em direto (ao vivo) uma “grande explosão e erupção submarina”.
Amanhã explorando os hidrocarbonetos
De qualquer marginal da costa algarvia incluindo a antiga capital (do ciclo anterior) Albufeira, podendo-se então assistir ocasionalmente (ou não) a espetáculos brutais e explosivos de fogo e material ejetado como nunca visto, com condutas submarinas transportando o produto resultante da extração até às diversos portos/marinas (da região) ─ agora transformados em terminais (entrepostos) ─ desviando-o até ao grande centro petroquímico da Península Ibérica localizada na então “dedicada” barragem do Alqueva e finalmente exportando o produto resultante para todo o Mundo via porto de Sines ─ região do sul do Tejo (Alentejo/Algarve) transformada no futuro numa zona estratégica do Atlântico/Mediterrâneo.
No caso da explosão submarina ocorrida no mar Cáspio (ao largo do Azerbaijão) ─ com a mesma a ter ocorrido no passado dia 4 de julho pelas 21:45 (hora local) ─ sendo tal evento justificado pela erupção submarina de um vulcão de lama (onde eles realmente predominam), apesar desta ter ocorrido na mesma região do litoral azeri onde existem campos de exploração (offshores) de gás e de petróleo: não existindo notícias de qualquer tipo de ocorrências envolvendo plataformas ou navios da concessionária destes campos de exploração ─ a SOCAR ─ todos apontando para a versão “vulcão-de-lama”, mesmo que um dia (dados os mesmos compartilharem o mesmo espaço) seja mesmo uma explosão, mas de origem artificial (com intervenção do Homem). Explosão num campo de exploração de gás ou de petróleo (de hidrocarbonetos) poluindo todo um ambiente marinho e inevitavelmente, contaminando todas as áreas adjacentes (marítimas, terrestres, aéreas) destruindo por contágio ecossistemas inteiros.
(imagens: guiadanetflix.com.br/watchers.news/Caucasus War Report/BNO News)
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O Nosso Futuro (Ainda Distante) Poderá Estar Num Gigante-Gasoso
Porque não considerar a possibilidade de sendo os planetas rochosos os mais propícios para a nossa futura ocupação (colonização) ─ com o Homem habitando neste momento o 3º planeta do Sistema (Solar), mais próximo da sua estrela de referência (o SOL) ─
Júpiter, Saturno, Úrano e Neptuno
Os 4 planetas Gigantes-Gasosos (de um total de 8) integrando o Sistema Solar
(e dos 4 restantes, com 3 já estando queimados ─ Mercúrio,
Vénus e Marte ─ e 1 ainda a ser consumido ─ a Terra)
Depois de “queimados Mercúrio, Vénus e Marte e com a Terra ainda ativa”, se poderão seguir outros planetas ainda “não utilizados” como os “Planetas Gasosos” (ou Planetas Gigantes, se comparados com o nosso):
Júpiter, Saturno, Úrano e Neptuno, compostos maioritariamente por gases (hidrogénio, hélio e metano).
E tendendo estes planetas a encolher dada a perda progressiva da sua atmosfera, podendo-se prever que num futuro ainda bem distante e perdida a sua componente (maioritária) gasosa (mas não completamente), este se possa apresentar então como um planeta rochoso, rico em dois elementos metálicos como o ferro e o níquel.
Daí podendo surgir um potencial Mundo para nos acolher, com dimensões mais próximas das da Terra e um ambiente algo semelhante:
Algo que já poderá ter sucedido antes, nestes biliões de anos de evolução do nosso Sistema (Planetário) ─ já ultrapassados os seus 4,5 biliões de anos de idade ─ talvez com Mercúrio, Vénus ou Marte (ou um outro planeta podendo ter estado localizado onde agora observamos a Cintura de Asteroides) e com as suas respetivas Civilizações, podendo ter como último recurso (de se salvarem da extinção) migrado.
Daí podermos estar a habitar uma TERRA não sendo a TERRA 1, mas a 2,3 ou 4 e com os Saltos Civilizacionais a poderem ocorrer no mesmo local (interno) ou noutro local (externo) desde que próximo e acessível:
Podendo ser o Homem na sua cronologia de existência e invariavelmente (sendo um animal de base nómada, sendo um ser vivo sempre em movimento), “Um Estranho Numa Terra Estranha”.
Um dia podendo-se estar em Júpiter (ou Saturno) e antes de se dar mais um Salto ─ então podendo ser interestelar ─ apanhando um pouco dos raios do Sol nessa época sendo o Ex Gigante o local ideal (há muito impossibilitado de o fazer, no último planeta habitado a Terra).
(imagem: NASA)
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A Megaoperação Norte-Americana
No próximo dia 20 de janeiro (quarta-feira) terminará o mandato do 45º presidente dos EUA ─ o republicano Donald Trump ─ sucedendo-lhe por um período de quatro anos (no mínimo, pois recandidatando-se e ganhando podendo ser oito) um novo presidente ─ o Democrata Joe Biden. Segundo muitos observadores (nacionais/internacionais) obrigando a uma grande e delicada operação de segurança ─ de transição presidencial ─ dado e segundo estes existir uma forte possibilidade de se verificarem conflitos/confrontos, oriundos de alguns republicanos apoiantes de Donald Trump.
Presidente Joe Biden e Vice-Presidente Kamala Harris
Mas como uma das faces da mesma moeda ─ o Dólar ─ que nas últimas dezenas de anos tem de uma forma ou de outra (a bem ou a mal) dominado económico-financeiramente o Mundo, faltando apenas saber-se se, mantendo os trilhos antes percorridos por Trump (numa sequência que tem sido ao longo dos anos linear e continua, seja a Administração Democrata ou Republicana) ─ o que geralmente acontece (mantendo o status quo e baseando toda a culpa por nada se alterar, no ocupante anterior) ─ ou então subvertendo-os ─ algo nunca antes ocorrido/permitido: o que começa desde já a sentir-se entre os representantes Democratas, com os candidatos mais à esquerda a começarem a ser preteridos nas primeiras nomeações (para a futura Administração Biden).
O que nos leva a pensar o que será o futuro próximo de uma potência global como o é os EUA, dirigido por um septuagenário (78 anos de idade) ─ tornado ainda octogenário no decurso do seu mandato ─ suscitando logicamente dúvidas sobre o seu futuro estado psíquico-físico, dada a sua idade avançada: ou não fosse o democrata Joe Biden o mais velho presidente a tomar alguma vez posse, batendo três outros presidentes por curiosidade todos Republicanos ─ Ronald Reagan (aos 77 anos) e Donald Trump e Dwight Eisenhower (aos 70 anos). Provavelmente com a verdadeira candidata a assumir mais cedo ou mais tarde o poder (a Presidência dos EUA, ainda neste mandato ou no próximo) a ser a agora vice-presidente Kamala Harris, tornando assim interessante seguir não só o caminho presidencial de Joe Biden como o da californiana Kamala Harris.
Assalto ao Capitólio em Washington DC por milícias pró-Trump
Vivendo-se num tempo tão instável e sensível da História da Humanidade (com qualquer coisa a poder provocar uma explosão/implosão), com a nossa sociedade a atravessar uma grande e prolongada crise não só socioeconómica como moral e sobretudo global: e com o Bloco que tem dominado o Mundo ─ os EUA e os seus aliados ocidentais ─ aparentando estar em queda irreversível (livre com a entrada de Trump em cena), surgindo do outro lado um novo protagonista, secundarizado ainda por outro e dos mais antigos (experiente) ─ o Bloco China/Rússia, deslocando o Eixo Virtual da Terra (económico-financeiro) para oriente e transportando o seu centro e foco principal de Washington para Pequim. Agora com tudo agravado com a chegada desta nova Pandemia (Covid-19), paralisando todo o mundo e parecendo querer atirar-nos definitivamente em direção ao abismo ─ ou a um “Outro Mundo” igualmente real que não este. Talvez uns Sinais do Futuro.
(imagens: yahoo.com e independentespanol.com)
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O Futuro Está no Espaço
(com a Terra entregue definitivamente e como território assumido de caça na mão de predadores inimputáveis – por oficialmente certificados e pelas vítimas aceites como intermediários – a estar definitivamente condenada: ou não fosse o Homem de hoje já um subproduto do Objeto)
Aproveitando mais uma vez as imagens fornecidas pela sonda norte-americana CURIOSITY a partir da superfície de MARTE (nosso vizinho e último Planeta Interior do Sistema Solar)
Monte Sharp
Tentando compreender a contribuição da possível presença de água na sua criação
(PIA 22313)
– Com as suas câmaras apontando para uma das referências marcianas (localizada na cratera Gale com mais de 150Km de diâmetro) desde que o módulo de aterragem tocou pela 1ª vez a superfície do planeta (a 6 de Agosto de 2012) –
A mesma apresenta-nos mais uma vez um retrato do já famoso (por tantas vezes mencionado) MONTE SHARP (numa construção de imagens obtida no passado mês de Janeiro), realizada no 1931º dia de estadia do ROVER CURIOSITY no planeta VERMELHO: desde há mais de três anos (2014) escalando o referido monte.
Com o ROVER CURIOSITY circulando sobre a superfície de Marte e tendo até ao momento (meados de Fevereiro de 2018) percorrido mais de 18Km (uns 9m/dia), oferecendo-nos para nosso usufruto uma área (no centro da imagem tendo ao fundo a elevação) junto da base do MONTE SHARP onde a presença de certos minerais poderá confirmar (ou não) a presença de água (no passado) à sua superfície:
Talvez num passado já bastante distante (uns biliões de anos atrás) com um Oceano cobrindo parte da superfície do planeta (como na Terra, com uma menor dimensão e outras características) e provavelmente (talvez mesmo certamente, dados os indícios) ainda hoje com vestígios da sua presença, talvez à superfície ou em depósitos subterrâneos (no estado sólido).
E como afirmam os cientistas da NASA responsáveis pela missão,
Monte Sharp
Área assinalada na base sugerindo a presença de água no local e no passado
(PIA 22312)
– “This mound, which Curiosity has been climbing since 2014, likely formed in the presence of water at various points of time in Mars ancient history. That makes it an ideal place to study how water influenced the habitability of Mars billions of years ago” (nasa.gov) –
Com o planeta MARTE apesar de todas as suas caraterísticas e alta toxicidade para a permanência e sobrevivência de seres Humanos à sua superfície (largado aí como viera ao Mundo/Terra morrendo em escassos segundos),
Conjuntamente com a Lua e outras Estações Espaciais (associadas no mesmo Objetivo),
Sendo sem qualquer tipo de dúvida o Destino dos Novos Navegadores do Presente e do Futuro (tal como já o fôramos com os Oceanos no Passado) tendo a Conquista do Espaço como novo Paradigma e a nossa Sobrevivência, resiliência e persistência (neste Universo sem limites) como o nosso inevitável (sonhado/imaginado/realizado) destino:
Talvez aí compreendendo o Fantástico Misterioso da nossa Exclusividade (pelo menos local) e finalmente (concretizando) transformando-nos em Mágicos (com Alma).
(imagens: nasa.gov)
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Armas do Futuro
Desde finais de 2014 que a Marinha dos Estados Unidos da América já está equipada com armas LASER: passamos assim e definitivamente de mais um cenário de ficção científica para a nossa realidade actual.
Navio norte-americano equipado com sistema de armas laser
As primeiras experiências piloto já foram assim realizadas, especialmente dirigidas para exercícios militares com a intervenção de barcos de pequenas dimensões e drones: como é o caso do navio da marinha norte-americana USS Ponce, curiosamente estacionado em águas separando a Arábia Saudita do Irão e já equipado com um sistema de armas laser.
Não nos podemos esquecer que além desta tecnologia laser utilizada para fins militares ser mais barata e segura do que a tradicional, os seus efeitos são quase que instantâneos. Utilizando a electricidade como fornecedor de energia (preferível a explosivos), estas armas tornam-se assim mais seguras e confiáveis, além de serem muito mais económicas e de fácil manuseamento: cada tiro custa menos de um dólar e basta ter um joystick.
(dados e imagem – Elizabeth Palermo/livescience.com)
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Click
Ficheiros Secretos – Albufeira XXI
(Paraísos Artificiais)
“O gosto frenético do homem por todas as substâncias, sãs ou perigosas, que exaltem a sua personalidade, testemunha a sua grandeza. Ela aspira sempre a reavivar a sua esperança e a elevar-se ao infinito”. (Charles Baudelaire)
Esta curta história passou-se no ano 3.460 da Era dos Déspotas, após o tremendo evento apocalíptico que foi o Grande Estouro: o mundo fora então completamente arrasado pela super poderosa e omnipotente Máquina Preservativa, que invertendo a cadeia hierárquica de comando a que estava sujeita e o objectivo supremo para que tinha sido construída, tomou o poder (chamando a si o comando das restantes máquinas) e destruiu os humanos (como personificação do seu criador). Mais de três milénios passados sob o Evento que dizimara toda uma espécie capaz de pensar e de dominar, os humanos que agora habitavam o planeta Terra eram réplicas preservadas pelas Máquinas para posterior reintrodução e repovoamento: eliminados todos os vestígios visíveis da raça anterior – com todos seus nefastos e contraproducentes defeitos físicos e psíquicos, que tanto prejudicavam o são e equilibrado desenvolvimento do planeta – e todos os outros factores negativos a ela associado e que tanta destruição tinham provocado no habitat deste planeta quase que liquidando a Mãe-Natureza, o Novo Mundo tornara-se perfeito, enorme e acolhendo todos de braços abertos. Fora oferecido a este planeta uma nova hipótese de concretização absoluta, destacando-se esta oferta como graciosa, sem limites e oferecendo desde logo o Paraíso. O que poderia exigir mais uma simples e ingénua criatura, de um Ser tão Divino e Magnânimo como este? Aqui a Máquina Preservativa provava mais uma vez a sua superioridade em relação aos seus extintos criadores os humanos e simultaneamente demonstrava a todos os outros seus interlocutores – para ela subhomens e submáquinas – como sem a utilização de outros interesses colaterais de crueldade e de vingança tão típicos do ADN da raça anterior, ainda oferecia condições de vida superiores e dispondo de perspectivas infinitas e seguras a estas novas e felizes criações. A liberdade era condicionada mas em contraponto a segurança era absoluta: vivendo em verdadeiras fortalezas tornadas em paraísos maravilhosos de Natureza, puro prazer e partilha integrada, o aspecto do mundo lá fora desta muralha pouco importava. Era tudo opaco não se via, apenas o reflexo infinito dum mundo exposto e pronto a ser utilizado.
Acontece no entanto e como em muitas histórias perfeitas que o processo de terraplanagem e remontagem do planeta também apresentara defeitos. Como assim os estrangeiros não eram Deuses mesmo que erradamente o pensassem ou se quisessem convencer disso: lá pelas outras espécies como os terrestres serem por eles considerados dum nível intelectual e tecnológico muito inferior, isso não impedia os primitivos de pensarem e de agirem e de num relâmpago de génio e imaginação os poderem suplantar. E se não foi isso o que de início aconteceu face à avalanche destruidora que varria toda a superfície do planeta, estabelecida agora e de novo a calma e o equilíbrio entre áreas – livres no exterior e ocupadas no interior – e reorganizadas as forças escondidas nas profundezas protectoras do ventre da Terra, algo se começava a alterar, renascendo no Homem a esperança do novo retorno às origens. A resistência começava assim a tornar-se num fenómeno pioneiro de luta e de contestação, mas ainda muito limitada às pobres e abandonadas zonas exteriores ainda não industrializadas ou massificadas: no entanto era possível que as máquinas e as réplicas dessem mais cedo ou mais tarde pela sua presença e aí estariam definitivamente em perigo. A iniciativa tinha que partir do lado deles, sem espera e sem preparação e o mais repentina e intrusiva possível: teriam que fazer implodir o Sistema já que um ataque directo do exterior era impossível. Faziam agora 3.500 anos sobre a chegada dos Déspotas.
O artefacto já se encontrava no esconderijo subterrâneo, quando o grupo de três elementos se introduziu no interior da pequena gruta de acesso: escondida entre duas pedras mais salientes a entrada era imperceptível mesmo estando perto dela, disfarçada como estava por uma outra pedra alongada que cobria como uma porta e quase na totalidade, a desconhecida abertura. Numa grande mesa quadrada estava a Bomba Negra. O grupo teria de arranjar maneira de entrar na zona interior e alcançado esse objectivo a única coisa a fazer seria despoletar o mecanismo da bomba: simples e efectivo. O mecanismo associado faria o resto. Seria como se fizéssemos propositadamente um risco num delicado e sensível disco de vinil com a única intenção de suspendermos temporariamente o normal decurso do tempo; e fazendo saltar a agulha que acompanhava a máquina giratória que a suportava e lhe dava vida, acedêssemos a um trajecto já percorrido antes apenas para o retomar e alterar, mas sem modificar o trajecto até chegarmos ao destino – o ponto de suspensão. Reorganizado o conteúdo anterior da imagem da realidade original, poderia ser de novo retomada a projecção, introduzindo agora movimento no cenário e troca de matéria e de energia entre os personagens.
Deu-se a explosão e o mundo desapareceu: e como que vindos do nada, viram-se de novo no mesmo local. Estavam agora em pleno período avançado da Era dos Primitivos, 40 anos antes do Grande Estouro: os humanos viviam um período áureo da sua história com um novo boom de desenvolvimento científico e tecnológico, preparando-se mesmo para instalar as primeiras bases modulares na Lua, em Marte e no satélite de Júpiter Europa. Por essa altura a Máquina Preservativa ainda era um protótipo inacabado e sem o seu primeiro ensaio ainda sequer marcado. No entanto a implantação do software na nova organização central de arquivo e processamento do organigrama de pensamento adaptado da máquina corria duma forma tão acelerada e auspiciosa, que os técnicos andavam ansiosos pela sua conclusão e ensaio, acelerando todo o processo. Este facto poderia levar por contágio à continuação da construção do protótipo e ao seu ensaio mais cedo do que previsto. Na curva do tempo onde se encontravam já deviam ter entrado em cena aqueles que mais tarde seriam conhecidos com Os Déspotas, um povo vindo de uma galáxia nunca identificada mas situada nos confins mais distantes de uma das galáxias mais velhas do Universo e que introduzindo-se abusivamente num sistema de vida organizada e desenvolvida a desprezara, primeiro aliando-se secretamente a sectores restritos e oposicionistas do sistema, introduzindo-se de seguida em sectores chaves da sua estrutura e controlando a partir daí directa e indirectamente todo o sistema de suporte e apoio baseado nas máquinas. Escondendo-se então atrás da Máquina Preservativa, passariam impunes, ninguém os associaria com ela e no final ainda apresentariam o seu Paraíso. Tinham que encontrá-los o mais rapidamente possível e decapitar a sua cabeça.
Os alienígenas tinham cegado no início da década de setenta – os primeiros relatos de contactos reportavam-se ao ano de 1974 terrestre – dispondo dum período máximo de adaptação, introdução e aplicação do seu processo de transformação de um clico – um parâmetro de tempo equivalente a quatro décadas. Numa primeira fase mais demorada e cautelosa da sua intervenção, os seus enviados e aliados locais tentariam adaptar-se e progressivamente introduzir-se na estrutura representativa da sociedade e a partir daí espalhar-se e infiltrar-se profundamente nos principais níveis dirigentes de todas as outras organizações subsidiárias, públicas ou privadas: contariam como seu trunfo principal com o apoio de estruturas políticas e militares poderosas mas trabalhando na sombra dos seus próprios líderes contra o poder por eles exercido e que os grandes conglomerados consideravam de utilidade nula e contraproducente, pois poderes vindos do exterior do circuito comercial só prejudicavam as trocas e os respectivos níveis de lucro. Na segunda fase introduziriam desde logo e à experiência um número indeterminado de protótipos humanóides, muito semelhantes aos que seriam introduzidos após o Grande Estouro, mas ainda com uma consciência e capacidade de actuação deliberadamente limitada – mais como uma biomáquina comandada à distância do que como um humano com iniciativas próprias e independentes. Ocupados todos os postos de comando desta civilização, entrava-se no período final de aplicação, em que seria necessário proceder-se à selecção dum grupo de cérebros locais com vastos conhecimentos técnico-científicos e credibilidade moral, dispostos a apoiá-los – sem terem acesso às suas reais intenções – no aperfeiçoamento dum novo ser vivo idêntico ao humano, mas sem nenhum dos seus defeitos ou imprevistas ocorrências de outras anomalias significativas: teriam que ser verdadeiros especialistas em tecnologia computacional, tanto ao nível soft como hard de aplicação. E nesse aspecto os alienígenas tinham chegado num bom momento de inovação e de desenvolvimento da espécie humana – o último Grande Salto pré-evento apocalíptico – com os primeiros sinais da presença de dois jovens brilhantes que mais tarde adeririam sem o saberem ao projecto: Sboj no campo do hardware e Setag na parte do software seriam os dois génios responsáveis pelo acabamento da Super Máquina que dominaria o planeta e que posteriormente daria origem ao homem perfeito. Seriam devidamente recompensados e protegidos: Sboj morreria ainda antes do Dia de Aplicação ou Ano Zero, enquanto Setag reformar-se-ia estrategicamente desaparecendo de seguida do olhar público.
O plano resumia-se a uma acção concertada de antecipação e de substituição da dupla de jovens brilhantes Sboj/Setag, a qual teria um papel decisivo na intervenção bem sucedida dos estrangeiros e que levaria no final e se nada fosse feito em contrário, à obliteração da sociedade tal como sempre a conhecêramos: e que o futuro de onde vinham confirmava sem qualquer tipo de dúvida. Às nove horas da manhã dirigiram-se à recepção da OWN (Other World's News) com sede no 70.ºandar da Torre 2 do WTC e localizado na Ilha de Manhattan: das suas janelas avistavam o rio Hudson, que tranquilamente atravessava toda a imensa e colorida zona de Nova Iorque edificada sobre a sua foz, enquanto que comparando-se a um dos seus progenitores, protegia como se fosse um filho único, a ilha-berço da comunidade. As audiências estariam atrasadas porque decorreria uma importante reunião de chefias e seus coordenadores de direcção, num sítio reservado e exclusivo no andar superior, onde constava que poderiam estar também os representantes máximos da Trilateral. Como eles sabiam a mera menção da presença destes representantes numa determinada reunião de nível máximo, só poderia significar a efectividade da sua presença, o que equivalia a dizer que aí estariam (ao vivo) os três representantes máximos alienígenas. Abandonaram o local e dirigiram-se de novo até à zona do elevador: dois seguiram pelas escadas de serviço e o terceiro elemento entrou no elevador.
Ainda a porta do elevador não se tinha aberto completamente e já uma bomba deflectora era lançada para o largo hall de entrada que antecedia a sala onde decorria a reunião, projectando todas as pessoas aí presentes contra a parede que as separava da sala e deixando-as prostradas e inconscientes um pouco por todo o lado. Enquanto isso os outros dois elementos vindos da escada dirigiram-se rapidamente para a porta da sala onde decorria a reunião, abrindo-a completamente: uma rajada de metralhadora dirigida para a esquerda abateu logo os três alienígenas aí presentes, enquanto outra dirigida para a direita fez o mesmo com as poderosas chefias indígenas aí delegadas e representando os interesses das Corporações Oposicionistas. Pegaram então nos ainda jovens Sboj e Setag e iniciaram a sua fuga. Atrás de si deixaram o sinal de alarme a tocar duma forma estridente, enquanto os sistemas de segurança começavam a acelerar o seu procedimento de actuação: foi só o tempo de entrarem os cinco num dos elevadores de serviço, accionarem o botão para baixo e decorridos nem vinte andares desaparecerem no ar, enquanto a luz era desligada e as máquinas dos elevadores paravam. Mais tarde apareceriam de novo como Jobs e Gates, já que dois génios deste calibre e dotados de capacidades extras devido a estas experiências profundas e marcantes (mesmo que inconscientes), nunca poderiam ser ignorados ou dispensados sem graves consequências futuras.
Reverteram a explosão e viram-se de novo no local da zona interior onde tinham feito despoletar anteriormente o mecanismo da bomba Negra. À sua chega a imagem que obtinham do cenário envolvente pareceu mais uma vez estar paralisada, entrando em movimento logo de imediato e quase não lhes deixando ficar memória do sucedido: mas algo estava errado. O mundo perdera a sua separação artificial entre a zona interna e a zona externa, apresentando no entanto a mesma aparência que nos poderia transmitir qualquer natureza morta, árida e desértica: uma visão que se estendia até à linha do horizonte, não tão horizontal como aquela donde tinham partido, mas aparentando mais queimada e sem vida. Ao fundo uma única concentração destoava da generalidade da paisagem: a Cidade das Três Coroas erguia-se lá ao longe sobre a planície, contrastando fortemente as luzes que esta emitia, com as escuras vertentes que atrás dela se erguiam. Para lá delas estariam as outras duas cidades sobreviventes Sboj City e Setag City. Segundo a história destas cidades já com 3.500 anos de idade, o nome delas basear-se-iam em factos históricos relacionados com o início da III Guerra Mundial, a qual teria devastado quase por completo o planeta Terra e posto a espécie humana muito perto da extinção: Sboj e Setag seriam o nome de código de dois jovens cientistas hoje considerados neste mundo em refundação como lendas e heróis de todos os tempos, os quais teriam contribuído no ultimo momento e graças aos seus esforços e sacrifícios pessoais, para o salvamento dos humanos da extinção final. Afirmavam terem-se inspirado naquilo a que eles se referiam a uma visão, proporcionada pela visita de três entidades superiores que lhes teriam ajudado sem sentirem e sem se mexerem, a espreitar o futuro. E agora o que fazer?
(imagens – Web)
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O Prometido
Cansados de um quotidiano monótono e cada vez mais adverso que os têm vindo a rodear durante estes anos consecutivos de crise e de insegurança – agravado pela falta de credibilidade dos seus governantes e pelo fim da esperança no seu futuro – eis que os norte-americanos viram agora o seu foco de atenção e de protagonismo para mais Além: se sobre a Terra já não existe Futuro para o Homem, então Ele que se vire definitivamente para o seu interior e para o seu exterior.
- Objectos como cometas e asteróides parecem ser atraídos pela Terra – assim pensamos nós apesar de sermos parte interessada!
Segundo a última loucura conspiracionista de origem norte-americana e centrada em fanáticos apologistas do “Fim do Mundo Já!” o novo apocalipse está aí à porta e virá do exterior sob a forma dum corpo celeste ainda não totalmente identificado
- Ou não será o contrário ou nada os ligue a isso?
Desse modo os indivíduos ainda conscientes de que cada um deles terá sempre um papel a desempenhar neste mundo, poderão encontrar uma outra via alternativa e viável de o transformar, tendo no entanto e sem qualquer tipo de objecção de sentir o seu corpo interiorizando-se no planeta, sensibilizando simultaneamente os seus órgãos sensoriais externos para a percepção do exterior. E de olhos no chão – pregados num corpo amargurado e prematuramente decadente – ou de olhos no ar – colados a um espaço desconhecido, onde habitam Deuses e circula o Diabo – esperam a chegada do último Prometido.
(imagem – retirada da Web)
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Exploração Espacial
Asteróide e nave Orion
Num futuro próximo, visita a um asteróide por parte de astronautas da nave espacial Orion, numa missão de estudo a este corpo celeste.
Construção do módulo de tripulação
Imagem do primeiro módulo de tripulação da nave espacial Orion, cuja missão será o estudo de asteróides. A estrutura está pronta a ser inspeccionada após conclusão da sua montagem na NASA, indo posteriormente ser concluída em Denver e ser sujeita a rigorosos testes.
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