ALBUFEIRA
Um espelho que reflecte a vida, que passa por nós num segundo (espelho)
O Futuro ─ O Gás e o Nuclear ─ De um Mundo Cinzento, a um Mundo Esverdeado
[Na prática, mais um caso intolerante por provocatório e insultuoso ─ até para os nossos ditos eruditos (não querendo ver) ─ da mais pura e insidiosa hipocrisia (vindo de quem vem, da EU).]
“Solar panels, wind turbines, electric cars… these green technologies are being deployed on a large scale to accelerate the energy transition. However, GreenTechs require metals such as copper and more rare ores, such as graphite, cobalt, or lithium.” (The Dark Side of Green Energies/2020/ecransdumonde.com)
Depois de durante anos e anos na minha escolaridade como aluno e depois como professor ter divido as energias então conhecidas e utilizadas em “renováveis (tendo como fonte de energia por exemplo a força das águas) e não renováveis (tendo como fonte de energia por exemplo o petróleo)” e ainda em “poluentes (utilizando por exemplo o carvão) e não poluentes (utilizando por exemplo a energia solar)”, obviamente escolhendo por serem mais as virtudes do que os defeitos as “energias renováveis e não poluentes”,
Verdes 1.0
Verdes Originais
“Vento, Água, Sol, Biomassa e calor interno da Terra”
(PA)
─ Nesses tempos de escolaridade com as fontes de energia mais utilizadas a serem o carvão, o petróleo, o gás e a energia nuclear, todas elas energias não renováveis e ainda-por-cima poluentes, no entanto e face a estes dois aspetos negativos e à cada vez menor reserva de recursos naturais (matéria-prima), surgindo logo aí a hipótese de se optar por outras forças de energia alternativa às tradicionalmente utilizadas (com nova tecnologia a aparecerem), socorrendo-se de fontes já existentes mas até aí pouco ou nada exploradas, como a energia solar, a energia eólica, a energia das águas dos rios como dos oceanos e ainda a energia geotérmica, todas elas renováveis e não poluentes ─
“In Latin America and Asia, mining countries are already paying a heavy environmental and human price to enable the West to go green.” (The Dark Side of Green Energies/2020/ecransdumonde.com)
Passados cerca de meio século desde que muitos de nós iniciaram o seu trajeto de vida neste planeta (condicionado por vários Eventos, podendo já ter atravessado vários Ciclos Civilizacionais, nestes seus mais de 4,5 biliões de anos de existência), ainda com a nossa Civilização Tecnológica baseada no carvão, no gás, no petróleo e no nuclear, toda ela oriunda de matéria-prima não renovável, poluente e contribuindo para o aumento da nossa “pegada-ecológica”, quando pensávamos ir dar um salto definitivo para substituirmos gradualmente essas fontes utilizando recursos vindos de fontes de “energia verdes”, até porque enquanto isto existir (Sol, Água e Vida) elas poderão ser consideradas como inesgotáveis, como o serão (já o sendo, faltando apenas dar-lhe o respetivo protagonismo) a energia vinda do Sol (painéis fotovoltaicos), a energia vinda das águas (energia dos rios e das marés) e a energia vinda do vento (energia eólica),
“What if the green energy cure was just a big illusion? Despite the energy transition, CO2 emissions will not decrease across our planet.” (The Dark Side of Green Energies/2020/ecransdumonde.com)
Face à crise económico-financeira global que o Mundo já atravessava, ainda mais agravada por esta Pandemia já com mais de dois anos de existência, aparentemente em certas áreas que não todas (tendo entretanto aparecido mais multimilionários) tendo paralisado por vezes em grau elevado o “funcionamento geral” do nosso planeta (nele vivendo atualmente quase 8 biliões de seres humanos) e sentindo-se a necessidade urgente de fazer arrancar de novo a Economia Global, tendo-se de recorrer como numa situação decisiva de novo aos “combustíveis fósseis”, negando-se na prática o reafirmado antes nas Conferências sobre Mudança Climáticas, uma das últimas sendo a COP26 (o abandono desses mesmos combustíveis, até por extremamente poluentes), assistindo-se agora à recuperação de duas dessas fontes de energia anteriormente excluídas das “energias verdes”, se por decreto no caso do planeta Plutão sendo o mesmo despromovido (por exemplo apenas por estratégia classificativa), no caso destas duas fontes de energia sendo pela mesma lógica e indo-se um pouco mais além (a necessidade real de sobrevivência desta sociedade, baseada ainda nessas duas formas de energia), decretada a sua reintegração: para já do gás e da energia nuclear, sempre com o petróleo à espreita e ainda profusamente a circular.
Verdes 2.0
Cinzentos Acoplados
“European Commission declares Nuclear and Gas to be Green”
(dw.com)
Energia produzida sendo aplicada através da transformação do gás ou do nuclear, agora juntando-se á utilização do Sol, do Vento, das Marés, das Águas, da Biomassa e do Calor Interior da Terra, como “Energia Verde”, certamente e segundo os seus promotores tendo igualmente as suas vantagens (como as originalmente Verdes). Quando o que se pensava era que, “a energia verde é uma energia produzida através de fontes renováveis que não gera substâncias contaminadoras nem gases de estufa, respeitando ao máximo a biodiversidade e o ser humano” (quem o diz é a Endesa/endesa.pt). E assim e a partir de agora, entrados finalmente e decretada “a morte do vírus” na tão anunciada e prometida “Era da Nova Normalidade” (algo semelhante ao já distante ano de 2019, mas agora com as “correias-de-força” impostas pelo Homem e justificadas pelo coronavírus, a “apertarem-nos” ainda mais), tal como no passado e em Portugal irrevogável permitiu a sua interpretação contrária (no extremo, irrevogável sendo = revogável) e até mais recentemente e nos EUA o termo “iminente” permitiu a sua interpretação, mas sendo este feito em função da intensidade da sua aplicação, iminente podendo significar “já ou até nunca”(indo numa escala de 0 a 10), não se vendo qual será o problema de se integrar na “Família-Verde” alguns dos seus parentes tresmalhados apenas por serem Cinzentos, até por serem mais velhos sendo necessários para a manutenção do nosso desenvolvimento e para a sobrevivência dos mais novos, mais tarde tornados autossuficientes (dos combustíveis fósseis) podendo substitui-los (tendo-lhes efetivamente os pais deixado algo, caso contrário repetindo-se todo o processo).
“From the north of China to the Atacama Desert in Chile, via the Bolivian salars, the United States or Norway, Switzerland or France, this global investigation reveals the "hidden face" of green energies, too often overlooked as the industrial and political stakes are considerable.” (The Dark Side of Green Energies/2020/ecransdumonde.com)
Ao contrário do que se pensa com a Terra a não ter nada, mesmo nada, com que se preocupar minimamente (destruindo-se o Homem e desaparecendo, ficando sempre a Terra e todo o resto, ainda sendo muito), pois a espada do destino não estando sobre o pescoço desta, mas já bem direcionada e apontada, até por nós próprios (não vá estarmos tão perto e podermos falhar), sobre o nosso cada vez mais esticado e exposto (se calhar já lá estando colocado o tracejado, como que um “código de barras”) pescoço do Homem.
(imagens: greencoast.org ─ dw.com)
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EUA Vs. Alemanha ─ Ordem para cortar o Gás
Tal como antes foi forçada (pelos EUA) a abandonar as negociações com os iranianos, com a Alemanha ─ e por via desta a Europa ─ mais uma vez a ceder ao interesse norte-americano, não hesitando em cortar o gás aos seus cidadãos.
NORD STREAM 2
(a Rússia abastecendo de gás a Alemanha)
A pouco mais de um mês do início do INVERNO (21 de dezembro), com o tempo frio e húmido a predominar e com a população já sob os efeitos (endémicos) do “vírus da gripe” e de uma “nova vaga (pandémica) de COVID-19”, eis que face à grave crise energética que afeta a EUROPA e à subida galopante do preço do GÁS, a ALEMANHA decide pela suspensão temporária da abertura “das torneiras” do pipeline NORD STREAM 2, por razões meramente burocráticas: justificando a sua decisão no cumprimento de um pequeno procedimento legal (podendo ser resolvido à condição num gabinete) e adiando pelo menos até ao início do próximo ano (caso a burocracia o permita) a entrada em funcionamento do pipeline ─ ligando diretamente por mar e sem intermediários a Rússia à Alemanha ─ num fornecimento exclusivo (dos consumidores alemães) e mal tenha decisão favorável, começando de imediato a abastecer (todas as infraestruturas estando prontas).
Uma decisão incompreensível tomada pelo governo alemão ─ efetivamente ainda em suspenso, aguardando a nomeação do próximo Chanceler (e futuro líder da Europa) ─ sabendo-se que quase metade do gás fornecido à Alemanha é de origem russa (GAZPROM) ─ cerca de 40% ─ e que a outra via de transporte sendo terrestre, ter sempre o problema de poder ser interrompido por um dos territórios de passagem (neste caso do pipeline alternativo terrestre), por exemplo e devido ao seu conflito com a Rússia, como o da Ucrânia. Questionando-nos pois e face ao sucedido (decidido pelas autoridades responsáveis) se para a Alemanha e para os seus governantes a prevenção, o conforto e segurança da sua população é algo de óbvio e prioritário, ou se outros valores superiores e externos os ultrapassam, obrigando-os a mais um Inverno de crise, de desemprego, de sacrifício e de doença (talvez de morte), agora que o vírus da gripe e uma nova vaga Covid-19 cai sobre nós, podendo-nos isolar ainda mais, asfixiar (física e mentalmente).
EUA Vs. RÚSSIA
(na luta global pelo fornecimento de gás)
Não se querendo acreditar que o governo em exercício na Alemanha, enquanto aguarda a transferência de poderes de Ângela Merkel (CDU) para Olaf Scholz (SPD) ─ este último tendo vencido as eleições alemãs de 27 de setembro com 25,7% dos votos ─ e sob pretextos aparentemente burocráticos (estando tudo o antes contratado, pronto), podendo com o seu atraso prejudicar todos os seus cidadãos (quando no Inverno o fornecimento de energia é fundamental, um fator de sobrevivência), possa a estar a ceder a pressões exteriores (oriundas como é óbvio dos EUA, o líder reconhecido do Ocidente) em nada interessadas ou preocupadas na resolução dos problemas da Alemanha (apenas um fiel e bem colocado súbdito seu), mas na manutenção em vários setores da sua supremacia global (em vários setores estratégicos) ─ energético e geoestratégia. Mas pelas consequências (desta guerra de Energia entre os EUA e a Rússia) aquilo em que não acreditamos a concretizar-se, com a Alemanha não dizendo para já não, nem sim, talvez pois: com o braço longo norte-americano, a abraçar completamente os alemães.
Da mesma forma e com os mesmos procedimentos (e falsos argumentos) aplicados no continente asiático, tentando isolar e quebrar o seu mais poderoso território ─ a China ─ com os EUA tentando igualmente isolar da Europa, o seu território mais poderoso ─ a Rússia: colocando os outros (os seus fiéis aliados locais), a trabalhar para eles (confrontando-se entre eles e com o seu potencial inimigo). Podendo vir a deixá-los (a Alemanha) sem fôlego, de tanto tremer de frio. Mas tendo sempre a alternativa (de fornecimento) do “gás-da-liberdade”, vindo diretamente de transporte marítimo dos EUA e (pelo menos, a liberdade paga-se) ao dobro do preço.
(imagens: eu-logos.org ─ shana.ir)
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Nova Normalidade ─ O Futuro do Algarve poderá estar nas Plataformas
“Cafés e restaurantes vão manter-se fechados
até fim de abril devido à pandemia.”
(cmjornal.pt)
Restaurante que recusou fechar portas
(devido ao Estado de Emergência que vigora desde 14 de janeiro)
terá de pagar multa que pode ir até aos 20 mil euros
(cmjornal.pt)
Neste domingo cinzento de 7 de fevereiro (em Albufeira) com a nova vaga de Covid-19 ainda em curso (para uns a 2ª para outros a 3ª, mas já e aparentemente na sua curva descendente) ─ hoje registando +3.508 casos de infeção (máximo de novos casos de 16.432 em 28 de janeiro) e +204 óbitos (máximo de óbitos de 303 em 28/31 de janeiro) ─ questionando-nos ansiosamente face à evolução desta Pandemia (do vírus ARS CoV-2) agora que atravessamos uma sua nova fase (nova vaga), se frente ao aparecimento de novas variantes/estirpes (tornando mais difícil o seu combate) e a um possível prolongamento desta última vaga (conjugado com a vacinação e sua maior/menor eficácia), resistiremos (tal como toda a sociedade) a todas as subsequentes e sucessivas privações: aproximadamente (em datas) e numa 1ª vaga atingidos pela pandemia em 2020 (fevereiro/março) ─ durante 4 meses com o país fechado (março a junho), durante outros 4 com o mesmo aberto/meio-aberto (julho a outubro) ─ para numa 2ª vaga nestes últimos 4 meses (outubro a janeiro) se atingir aparentemente um pico máximo (de atividade do vírus) e se entrar na curva descendente (de casos de infeção/óbitos). Obrigando a um novo encerramento do país ─ colocando-o em suspensão com um novo confinamento geral ─ se no que diz respeito à Saúde com o caos geral já instalado (hospitais) podendo deixar todo o SNS em causa (como consultas e cirurgias), já no caso do setor da Economia e no sector do Turismo (um dos com maior receita/empregabilidade em Portugal) ─ Hotelaria/Restauração e múltiplas áreas associadas ─ podendo originar (já visível pelos sinais) uma enorme tragédia social, um encerramento geral e definitivo de Portugal (de muitos dos órgãos vitais deste corpo, levando-o ao colapso), incluindo a região do Algarve e integrando-a de Albufeira. Com todas as previsões a apontarem para uma possível (ainda não confirmada, talvez para já desejada) abertura do país nunca antes do mês de maio, podendo colocar em risco (tal como o ano passado, numa situação semelhante) no país e na região do Algarve, mais um ano turístico: sendo o 2º sucessivo (depois de 2020) ─ e depois de cerca de 80% de hotéis já estarem encerrados ─ neste ano de 2021 e repetindo-se a receita, podendo ser o ponto final.
Several companies are planning to explore for gas and oil in the Algarve (Gulf of Algarve) and contracts (explore/drill/produce petroleum) were already granted. All the companies are currently in the exploration phase, some preparing the firsts perforations.
(ejatlas.org)
“E aí consumado o desastre (social e económico) e colocados sem outra alternativa (dado o Turismo no Algarve ser uma monocultura, um verdadeiro eucalipto), podendo-se sempre aproveitar todo o imobiliário antes turístico como base estratégica (estaleiros de material, de máquinas e de mão-de-obra) ─ reconvertendo-se igualmente os trabalhadores ─ para as futuras plataformas (exploração de gás): apenas deslocando os investimentos, da terra para o mar. Cá como pelo resto do país.”
(imagens: cmjornal.pt e ejatlas.org)
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Guerra-Fria Reloaded
China adia acordo para compra de gás à Rússia
(Económico – 21.05.2014)
Putin regressa de Pequim sem acordo que poderia reduzir dependência de clientes europeus. Companhia estatal diz que não pode perder mais dinheiro com a importação de gás.
Depois de mais de uma década de negociações, ainda não será desta que Vladimir Putin e o presidente chinês Xi Jingping fecham um acordo para o fornecimento de gás natural russo à China.
Com Moscovo sob pressão do seu maior mercado externo - as sanções económicas e a tensão na Ucrânia precipitaram os clientes europeus para uma redução da dependência do gás russo -, o tema voltou a estar em cima da mesa na visita oficial a Pequim, que Putin conclui hoje.
Mas o Financial Times, que cita fonte oficial da PetroChina, garante que o acordo ficará para uma próxima. "Não será assinado [nesta visita]. (...) Actualmente os preços de importação e de produção interna estão invertidos. Já estamos a perder dinheiro por importar gás e não podemos perder mais", disse Mao Zefeng, porta-voz da empresa.
As declarações da estatal chinesa contrariam afirmações do ministro russo da Energia, que garantia que o acordo estava pronto "a 98%" para ser assinado. Em causa estaria o fornecimento de gás natural ao longo de 30 anos, num contrato que ascenderia a 332,8 mil milhões de euros.
Putin esperava que esta visita selasse simbolicamente uma maior proximidade entre os dois gigantes vizinhos, ajudando a responder internacionalmente ao afastamento do Ocidente, que respondeu com sanções económicas ao apoio de Moscovo aos pró-russos da Ucrânia.
Russia and China seal historic $400bn gas deal
(RT – 21.05.2014)
After 10 years of negotiations, Russia's Gazprom and China's CNPC have finally signed a historic gas deal which will provide the world's fastest growing economy with the natural gas it needs to keep pace for the next 30 years.
The total value of the contract is $400 billion, Gazprom CEO Aleksey Miller said. However, the price of gas stipulated in the document remains a "commercial secret."
Assuming the overall price of the contract includes only the cost of supplies of Russian gas, then the $400 billion price tag means China will pay about $350 per 1,000 cubic meters. Delivery price for the contract will be tied to market oil prices, Putin said from Shanghai on Tuesday.
Infrastructure investment from both sides will be more than $70 billion and will be the world's largest construction project, with Russia providing $55 billion up front and China $22 billion for pipelines on their respective territories.
This is Gazprom's biggest contract to date.
Russia will supply China 38 billion cubic meters of gas per year via the eastern 'Power of Siberia' pipeline, which crosses Siberia and reaches China's populous northeast regions. A separate route that could deliver gas to China's western provinces and provide diversification is also in the works, according to Putin.
A memorandum of understanding was signed in the presence of Russian President Vladimir Putin and President of China Xi Jinping on the second day of Putin’s two-day state visit to Shanghai.
According to Miller, the deal was set to go through at 4:00pm Shanghai time when he understood "all fundamental issues were resolved."
RT producers were informed of the landmark energy deal prior to its signing after a conversation with Miller.
(imagens – Económico/RT)
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Ucrânia – Vale Tudo
Ukraine Crisis
UN-Marked Combat Helicopters Used in Government Offensive against Separatists
The UN has expressed concern at Kiev's use of UN-marked helicopters
(in their anti-terror operations against pro-Russian separatists in Donetsk)
Footage has emerged of a white UN-marked Mil Mi-24 helicopter allegedly being used in Ukraine's anti-terror operation against pro-Russian separatists near the Donestsk Oblast city of Kramatorsk.
Three further combat Mi-24 helicopters and one transport Mi-8 helicopter bearing the UN logo were spotted in the region by the Russian news outlet Life News.
The UN has distanced itself from the footage below, stating that, as Ukraine is a contributor to the organisation's forces, it must remove any UN insignia when the materials are returned.
Hunter Biden e o pai Joe Biden Vice-Presidente dos USA
Apêndice:
Enquanto isso e acompanhando a falta de ética e de vergonha que tem caracterizado muitos dos actos levados a cabo em zonas de conflito estratégicos pelos representantes políticos norte-americanos – entendam-se estas zonas como revelando elevado interesse económico – o filho do Vice-Presidente dos USA Joe Biden acaba de aterrar na capital da Ucrânia Kiev para tratar de assuntos ligados à comercialização de gás e à empresa ucraniana associada à sua comercialização e que a partir de agora irá representar: neste caso a Burisma Holdings que terá a partir de agora à sua frente o novo director Hunter Biden. Mais uma provocação directa à vizinha Rússia – o produtora de gás e sem o qual não existiriam empresas nem pipelines – com a colocação de um norte-americano ligado (familiarmente) à Administração da Casa Branca no caminho do gás proveniente da fronteira leste, ainda por cima contando com o apoio dum governo golpista e ilegítimo (segundo os governantes russos) instalado na capital da Ucrânia Kiev e antes do acto eleitoral de 25 de Maio. E o que faz a Europa? Afinal de contas isto ainda não é o Iraque!
(texto em inglês: ibtimes.co.uk – imagens: LiveNewsRU/Web)
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Entre Ladrões – Neofascismo e Máfia Russa
"A ilha mediterrânica está prestes a entrar numa era de "austeridade severa, de dor inconcebível e sem fim"
(Paul Krugman)
Nicósia
Até os neofascistas são liberais. Ou será o contrário?
É que nesta Europa é tudo muito confuso!
O problema de Chipre reside nos direitos de exploração das reservas de gás natural dum país integrado na Comunidade Económica Europeia, financeiramente dominado pelo governo russo, por empresários russos e pela máfia russa. Até agora os dirigentes europeus nunca se tinham incomodado muito com este paraíso fiscal – apenas mais um entre os diversos offshore por eles utilizados – ignorando sem grandes preocupações a crescente influência russa no sistema financeiro cipriota e a consequente lavagem de dinheiro sujo. Mas com o agravamento da crise que assola toda a Europa – que atingiu o sul, atinge agora o centro e acabará por chegar ao norte – e com o assalto aos mercados por parte dos novos centros mundiais de poder – Rússia/Países Árabes, China/Ásia e com os USA/UK como “observadores e também parte interessada” – os lobbies económicos europeus finalmente falaram mais alto: não porque reconhecessem finalmente a miséria moral e económica em que a Europa estava a cair – sem perspectivas de escapar do abismo e ao seu fim previsível a curto prazo – mas porque os seus direitos adquiridos e interesses estritamente pessoais poderiam estar agora a ser postos em causa, face à possibilidade duma matéria-prima produtora de mais-valia e pertencente à CEE, poder passar para as mãos dos novos usurpadores imperialistas.
E que golpada: de uma só vez assaltavam-se os russos – atacando as suas contas – assaltavam-se os cipriotas – atacando as suas poupanças – e assaltava-se o Chipre – atacando as suas reservas de gás natural. E o que é que a CEE oferecia em troca? Retirar a ameaça de lançar o país na bancarrota e o seu povo na miséria total e emprestar em troca – pela garantia da obtenção dos direitos exclusivos de exploração das reservas de gás natural – uma quantia ridícula para o total do orçamento comunitário e que provavelmente até uma grande empresa russa como a GazProm, acabaria por chegar a acordo para emprestar e com juros menos elevados. E claro está (golpada) que também forneceria austeridade, mas sem bancarrota e com uma miséria mais suportável.
Na minha terra a estes indivíduos chamamos ladrões e são todos enviados para a cadeia!
Só não vão para lá se estiverem cheias mas se calhar é bem pior para eles!
(imagem – google.com)