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Apoio Democrata aos Manequins Femininos

Quinta-feira, 03.06.21

Na sua luta pela igualdade de género a congressista norte-americana Eleanor Holmes Norton (Democrata) apresenta um projeto, solicitando idêntica utilização de Manequins-Masculinos e de Manequins-Femininos, em testes-de-embates realizados com carros.

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Seis anos passados sobre a apresentação da candidatura de Donald Trump à presidência dos EUA (2015), cinco anos passados sobre a sua eleição como presidente (2016) e nem meio ano passado desde o fim do seu mandato (janeiro de 2021) ─ um período em que os Democratas mobilizaram todas as suas forças para deitarem abaixo Donald Trump, se possível antes do fim do seu mandato, daí os sucessivos pedidos de “Impedimento” (que já não sendo presidente ainda continua, não vá o diabo tecê-las e este recandidatar-se em 2024) ─ obcecados intensamente e durante longo tempo com um único alvo (sendo igualmente, o tema exclusivo) e abandonando tudo o resto entre elas as questões devendo ser prioritárias (como o da crise económica, da desigualdade, do desemprego e da Pandemia),

Como que perdidos e parecendo não existir nenhum outro tema mais importante e impactante com que se preocupar, passados mais de cem dias sobre a tomada de posse de Joe Biden como presidente dos EUA (pouco ou nada se tendo passado, entretanto, só a nível de intenções),

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Eis que uma congressista Democrata achando o tema relevante até pela sua eventual colaboração na luta pela igualdade de género (entre o homem e a mulher, mas esquecendo outros, como por exemplo os transgénicos), vem agora propor que os bonecos segundo ela maioritariamente do “sexo-masculino” utilizados nos testes de embates com carros, sejam futura e equitativamente distribuídos entre manequins-masculinos e manequins femininos: até porque (segundo ela, devido à sua fisionomia) são as mulheres as mais afetadas pelos acidentes de automóveis.

Dividido ainda os Estados Unidos (e os seus 50 estados) ao meio ─ entre os apoiantes Democratas de Biden e os apoiantes Republicanos de Trump (uns sabendo ter ganho e outros perdido, apenas devido ao aparecimento da Pandemia, nada mais) ─ continuando as opiniões obtidas a serem comandadas por um fanatismo ideológico e obsessivo personificado numa só pessoa, sendo assim difícil qualquer tipo de pensamento e de reflexão (minimamente racional) a não ser ataques ou defesas extremas, violentas, na realidade e dada a situação socioeconómica real (infelizmente para todos os norte-americanos) sem expressão: insistindo no mesmo conduto, mas nada lhe acrescentando (para pelo menos, enganar um pouco), nem mesmo um pouquinho de sabor.

(imagens: Shannon Stapleton/Reuters/rt.com ─ @EleanorNorton/twitter.com/rt.com)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 15:38

Puxando o Autoclismo

Domingo, 06.10.19

Mattel launched a line of dolls with no distinctive feminine or masculine features because “kids don’t want their toys dictated by gender norms”

 

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[a Gender-Neutral Doll]

 

Neste novo ciclo evolutivo centralizado na América entrando agora em cena (e como tal estando na moda) “os bonecos ou as bonecas” olhando-lhes para a cara sendo claramente designadas como “Neutras de Género”, quando (não sendo pois novidade e saindo muito mais barato) até nas feiras e desde há muitos anos se vendiam bonecos(as) facilmente podendo ser considerados como “neutros”, dado não terem pila nem possuírem mamas.

 

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Com as questões do “SEXO & DINHEIRO” a continuarem a ser de uma forma cada vez mais indesmentível, temas centrais (mesmo entre homem & mulher) do nosso quotidiano “monótono e de miséria” (em que até as crianças são utilizadas e “banalizadas”, a nível não só físico como psíquico, tal como o faria alguém designado como um pedófilo), eis que nem sequer respeitando as mais baixas e desprotegidas faixas etárias (os jovens, os menores, as crianças) os adultos refletindo nos seus descendentes todos os sintomas visíveis da sua doença (inserida ou hereditária, degenerativa, “mortal”), tentam desesperadamente reproduzir nos seus filhos e como se fosse a sua derradeira tentativa de se manterem à superfície (tentando unicamente sobreviver), os seus receios e medos (impostos pelos limites, recusando reconhecer a evolução), como se os transferissem deles se exorcizassem dos mesmos − ficando limpos, como se tivessem sido reiniciados.

 

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Agora com as “Bonecas” (até hoje sendo vistas como objetos, amanhã como os primeiros “humanoides”) – ou será Bonecos? − a terem de suportar as angústias dos adultos, obrigatória e falando-se de género (masculino/feminino) tendo-se de manter neutrais: não o sendo e revelando deliberadamente o seu sexo, certamente tendo de ser destruídas (não será racismo?). E nesse jogo atual e moderno (e bem assente nesta “sociedade espetacular”, da base até ao topo) de sobrevivência comercial prioritária − sendo a Economia e o Mercado os únicos a ditar leis − vendo-se desde já a Mattel (“espalhando e divulgando o Evento”) a tomar a dianteira com as suas Bonecas-Neutrais incluindo a linha Barbie. Segundo os especialistas sendo esta intervenção escolhida (lobotomia sexual adaptada) pela razão simples e central de que os miúdos nas suas brincadeiras − com bonecos & bonecas −  pouco se importavam com o sexo, não ligando aos limites (talvez como cortar-lhes, mamas ou pilas, numa aventura com objetos, sobrepondo-nos e sendo incrível) apenas com o seu reflexo-de-adulto (???): mesmo quando em miúdos manipulando bonecos(as) e olhando para a sua cabeça, logo lhe procurando o sexo ou arrancando-lhe cabeça/tronco/membros.

 

(imagens: Time/youtube.com/humansarefree.com − Mattel)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 14:35

De Herói a Ditador e Sem Diferença de Género

Terça-feira, 17.07.18

[Com Gramsci do Outro Lado]

 

A utopia e a derrocada da Nicarágua, contada pelo olhar de Susan Meiselas

“Susan Meiselas, quase 40 anos depois, voltou à Nicarágua, agora para nos mostrar como um dos heróis de 1979 é o chefe dos déspotas de 2018.”

(Francisco Sena Santos/24.sapo.pt/15.07.2018)

 

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Daniel Ortega

Presidente da Nicarágua

(um ditador do género masculino)

 

Recordando e ainda consciente do ocorrido nos finais dos anos 70 no continente Sul-Americano (período de 1978/80) ‒ com o combate da guerrilha Sandinista a levar à queda do ditador Anastasio Somoza e à instalação de um Governo Revolucionário (na Nicarágua) liderado pelo então herói Daniel Ortega ‒ neste artigo de opinião de FSS (português ‒ Média e Jornalismo) sobre uma experiência e relato de SM (norte-americana ‒ fotógrafa e contadora de histórias) sendo clara e violentamente demonstrada, a afirmação já há muito conhecida e verificada, de tudo aquilo de que qualquer Homem é capaz (afirmando/praticando tudo e por banalização intensiva, aplicando sem problemas e aos mesmos, até o seu contrário): com exemplos de género (Masculino) como o de Daniel Ortega (na Nicarágua), mas envolvendo o outro género (o Feminino) como no caso de Aung Suu Kyi (em Myanmar) ‒ recebendo o Nobel da Paz (em 1991) pela sua luta contra a ditadura (Militar no seu país Myanmar, antiga Birmânia) e posteriormente reintegrada pela mesma (ditadura ainda no poder) e sendo na prática 1º Ministro, apoiando agora o regime e colaborando no genocídio do povo da etnia Rohingya.

 

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Aung Suu Kyi

1º Ministro de Myanmar

(um ditador do género feminino)

 

Um Milhão de Muçulmanos oficialmente tornados existentes (por Bons/Maus e Homens/Mulheres), já com milhares de mortos em caixa e uns 700.000 em fuga ‒ numa Obra de Género M/F Extremamente Violento, não só pelo Duplo Impacto Mortal (masculino-feminino) como pela notada (deliberada) ausência dos Média (se comparada com o caso recente da Tailândia e o impacto global que teve): levando-nos à confirmação da mentira descarada contida subliminarmente na afirmação “Ler Jornais é Saber Mais”, sabendo-se que até o conteúdo já nem sequer está nas entrelinhas, mas na Miscelânea da Informação (chegada após edição e lógica tradução/manipulação). E que tal como a afirmação anterior (Ler Jornais é Saber Mais) outra tendo igualmente ainda muito a explicar (olhando com desconfiança para os que dela mais se servem): Todos Diferentes, Todos Iguais” quando se sabe … uns mais que os outros! Num artigo curto de Francisco Sena Santos a ler se quiser recordar, ensinar e aprender (valorizando como Insubstituível, a Memória e a Cultura de um Povo).

 

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Antonio Gramsci

Secretário-Geral do PCI

(eleito deputado/1924, preso/1926 e libertado já doente/antes de morrer)

 

Aproveitando para deixar por aí um pensamento de Antonio Gramsci sobre esta “Democracia (a de ontem, como a de hoje) e de como um dos seus “Produtos” se infiltra em cada ponto (do percurso mais linear do que se pensa apesar das derivações) encobrindo o nosso Trilho:

 

“Between consent and force stands corruption/fraud. This consists in procuring the demoralization and paralysis of the antagonist (or antagonists) by buying its leaders—either covertly, or, in cases of imminent danger, openly—in order to sow disarray and confusion in his ranks.”

(Antonio Gramsci/Prison Notebooks, Volume 1)

 

Um Marxista/Jornalista/Escritor/Político natural da Sardenha (Itália, 1891/1937) tendo sido Secretário-Geral do Partido Comunista Italiano (e oriundo de uma cisão no Partido Socialista Italiano) e que no entanto (apesar de Comunista e de como estes vêm o Estado) ficou conhecido (ou como a Wikipedia diz reconhecido) pela sua teoria da hegemonia cultural que descreve como o Estado usa, nas sociedades ocidentais, as instituições culturais para conservar o poder (wikipedia.org). Preso pelo regime fascista de Benito Mussolini e libertado por motivos de saúde poucos anos antes de morrer ‒ uma das razões da opção oportunista e exclusivamente pessoal aqui conhecida (e reconhecida/confirmada) como Ortega/Suu Kyi (envolvendo em paridade os dois géneros).

 

(imagens: wikipedia.org)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 17:50