ALBUFEIRA
Um espelho que reflecte a vida, que passa por nós num segundo (espelho)
Espaço 2022 ─ À Procura das Nossas Origens
[Lá bem longe, sem interferências e com o Telescópio James Webb.]
Telescópio JAMES WEBB observando a distante estrela
2MASS J17554042+6551277 em alta-definição
Tendo como pano de fundo e rodeando-a outras estrelas e galáxias
Tendo no fundo e como principal objetivo da sua utilização o estudo da “Origem da Vida”, não olhando para o que nos rodeia por perto (na Terra onde a Vida já existe), mas para o que está para além do nosso planeta,
Ou seja,
Em vez de olharmos para o resultado desta evolução (direta e presencialmente), experimentando observar o Espaço/Tempo infinito que nos rodeia, tentando compreender o momento e dimensão dessa transformação (indiretamente, via infravermelhos),
(em vez de olharmos o momento designado como morte, olhando-se para o momento designado como nascimento)
E com isso libertando-nos do nosso sedentarismo mental (por centralizado, suscetível a chantagens e abusos), abrindo ainda mais as fronteiras do nosso pensamento, as portas da Realidade ao seu complemento sendo esse a nossa Imaginação,
Descartando-nos de muitas das nossas “palas mentais” (agora impostas subliminarmente e sem necessidade da agressiva lobotomia física), assim como de muitas outras, mas estas impondo limitações físicas mesmo aos instrumentos, aos artefactos por nós construídos e utilizados,
No caso da observação do Espaço utilizando instrumentos auxiliares óticos como os telescópios, tendo-se desde logo de eliminar as interferências oriundas do Sol, da Lua e da própria Terra, devendo ser bloqueadas para evitar interferências nas ditas observações,
Uma SELFIE do telescópio espacial JAMES WEBB
De modo a evitar interferências nas suas observações
Instalado a cerca de 1,5 milhões de Km de distância da Terra
(outras fontes de radiações)
Surgindo agora o telescópio James WEBB (infravermelho), proporcionando-nos a alternativa de através de uma análise faseada e prevista como curta, descortinarmos o que terá acontecido aquando do BIG BANG já lá vão uns bons biliões de anos:
Há uns 14 biliões de anos surgindo o Universo e há uns 5 biliões surgindo o Sistema Solar com a sua estrela do tipo espectral G2V o SOL.
Hoje com o telescópio James Webb a oferecer-nos as primeiras imagens do Espaço profundo levando-nos até distâncias de milhares de anos-luz e proporcionando-nos registos do mesmo em alta-definição,
Apresentando-nos uma estrela distante tendo atrás de si e como pano de fundo ainda muito mais afastada (no espaço como no Tempo) uma coleção de galáxias, prosseguindo o telescópio espacial James Webb a sua missão (estimada para 5/10 anos),
Um dia podendo-nos estar a proporcionar a uma distância para nós incompreensível, mas mesmo assim ainda visível e “referenciada”,
E efetuando uma viagem em sentido inverso,
Utilizando o telescópio JAMES WEBB para sondar o Espaço
Preparando-nos antecipadamente para a chegada ao nosso Sistema
De mais um objeto extrassolar como Oumuamua
Um registo fidedigno das nossas origens aqui concretizado desde as primeiras estrelas e galáxias (formação e evolução), passando pelos Sistemas Planetários (como o nosso), à sua constituição (planetas, luas, cometas, asteroides, etc.) e tal como na Terra ao aparecimento de organismos vivos conscientes e organizados,
Do grande se chegando ao pequeno e nunca esquecendo que o Infinito, poderá ser um conjunto igualmente ilimitado de elementos, mas contendo cada um desses elementos, cada um deles podendo ser considerado uma Unidade um Universo, integrando algo ainda mais basto,
Daí a nossa noção de infinito, nunca se encontrando o princípio nem o fim (pelo menos um),
O Multiverso.
O grande problema para nós surgindo logo, com o peso que a dimensão Tempo tem para o Homem, a Luz sendo mais de 1.840X mais rápida, mesmo esta última (a velocidade da Luz) nem sendo sequer suficiente para explorarmos a nossa galáxia, a Via Láctea (uns 100.000 anos-luz de diâmetro).
[Impedido de olhar para a Terra onde aparentemente passada uma Pandemia (6 milhões de mortos), o Homem ainda não tendo sido extinto por um vírus (tendo sido declarada oficiosamente a sua morte) podendo ainda fazê-lo de outra forma, com uma guerra mundial.]
(imagens: jwst.nasa.gov)
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E o Telescópio Hubble Ressuscitou
[Voltou a Ver e a Mostrar.]
Passadas várias semanas a partir do momento em que o telescópio Espacial HUBBLE se colocou offline (13 de junho de 2021), devido a um problema surgido num dos pontos do circuito eletrónico do seu computador de bordo,
Par de galáxias ARP-MADORE2115-273 (à esquerda) e
galáxia em espiral ARP-MADORE0002-503 (à direita)
─ Um instrumento ótico fundamental para o estudo do nosso Sistema Solar (mais próximo) como de todo o Universo (mais afastado), não tendo nas observações do Espaço a interferência da nossa atmosfera, entre este e a superfície terrestre ─
A alegria de todos os que têm usufruído deste instrumento de observação, demonstrando-nos como para além da Terra muito mais existe por aí de interessante e ainda por explorar, significando que a nossa Vida nunca se poderá restringir a um único lugar, nem se limitar a um determinado espaço de tempo (tendo que existir Mundos Paralelos, talvez com os buracos-negros sendo uma das partes, do problema/da solução), até por ser algo ainda de abstrato (de momento e para nós) não tendo ainda atingido o nível de uma nova dimensão, integrando-se com as restantes.
No passado dia 17 de julho de 2021 (passado sábado) e resolvido o pequeno problema computacional, com o telescópio HUBBLE a regressar à Vida (a ressuscitar), recomeçando de novo a sua busca de imagens de “Outro Mundos” estranhos e distantes, misteriosos (deixando-nos sedentos de Aventura), esperando (como se partilhássemos o mesmo espelho) que um dia lá cheguemos.
Depois de mais de um mês fora de serviço
c/ o telescópio HUBBLE regressando ao ativo
Telescópio exterior (aos limites da Terra e da sua atmosfera) oferendo-nos desde logo imagens de galáxias algo estranhas, um ícone nosso voltando à Vida e presenteando-nos com o COSMOS, Espaço onde também se integra a TERRA ─ como diria CARL SAGAN, esse pequeniníssimo PONTO AZUL perdido na imensidão escura e profunda do Espaço, mas pelo menos para nós, Único.
Aqui apresentando-nos duas galáxias, uma (à direita na 1ª imagem) a galáxia em espiral e de três braços ARP-MADORE0002-503 (a quase 500 milhões de anos-luz de distância da Terra) ─ tendo a particularidade (daí o estranho) dos seus braços se poderem estender por mais de 160 mil anos-luz, tornando-a em dimensão o triplo da nossa Via Láctea ─
A outra (à esquerda na 1ª imagem) um par de galáxias (daí o estranho, podendo estar ou não em rota de colisão) interagindo uma com a outra e denominada como ARP-MADORE2115-273 (a quase 300 milhões de anos-luz de distância da Terra).
HUBBLE (última imagem) regressando de novo ao trabalho, após umas “férias-forçadas” de 34 dias (sem retratos para enviar para casa).
(imagens: hubblesite.org ─ NASA Goddard/youtube.com)
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Origens da Via Láctea
Com a TERRA integrada no Sistema Planetário tendo como referência o SOL (a estrela central) − o SISTEMA SOLAR – por sua vez fazendo parte de um sistema ainda maior ligando entre si (por ação das forças gravitacionais) estrelas e um meio ambiente (estelar) de gás e poeiras, conhecido como galáxia – no nosso caso (os Humanos habitando o planeta Terra) a galáxia VIA LÁCTEA –
Sendo interessante para o conhecimento da nossa Evolução conhecer todo o trajeto percorrido pela nossa galáxia desde a sua formação (se possível até hoje), assim como e evidentemente (para uma melhor compreensão e absorção de mais este Fenómeno Extraordinário confirmando LAVOISIER) e antecipando (se possível) o Ano Zero, como e porquê a mesma (VIA LÁCTEA) se terá formado: há 10.000 milhões de anos (atrás) acompanhando uma “grande onda” de formação de estrelas, dando origem a diversos sistemas estelares, muitos deles acabando por fundir-se formando galáxias (num processo iniciado cerca de 3000 milhões de anos antes da formação da Via Láctea), com duas galáxias a encontrarem-se colidindo – uma galáxia menor denominada GAIA-ENCELADUS e outra maior (mais maciço sistema estelar) e considerada a “progenitora da Via Láctea” – dando origem a esse pequeno disco em espiral a galáxia VIA LÁCTEA (talvez há uns 6.000 milhões de anos).
Onde para além da presença do Mundo Mineral (a Espinha Dorsal desta Superestrutura que é o UNIVERSO) se testemunhou pela primeira vez (para nós ÚNICA) a presença do Mundo Orgânico: percorrendo uma das suas etapas evolutivas e dando origem ao aparecimento de Vida organizada e inteligente, neste pequeno “Ponto Azul” deveras relevante (Impressionante) mas perdido na escuridão e profundidade da imensidão (Infinita) do Espaço. Com o Eletromagnetismo a ser a sua e nossa ALMA.
Num trabalho da responsabilidade do INSTITUTO de ASTROFÍSICA das CANÁRIAS (IAC) debruçando-se sobre “THE EARLY DAYS OF THE MILKY WAY” e levado a cabo por um grupo de investigadores (espanhóis) tentando colocar em sequência a formação da nossa Galáxia a Via Láctea:
Recuando 13.000 milhões de anos (momento em que tudo seria muito diferente), passando por há 10.000 milhões de anos atrás (quando as duas galáxias – a maior e Gaia-Enceladus colidiram) e revendo o Universo até cerca de 6000 milhões de anos no passado (do mesmo): quando “o pó começou a assentar” e se começou a visualizar e a definir o pequeno disco em espiral representando a Via Láctea (com o aspeto que tem hoje). Quando a mesma Via Láctea caminha agora para outra colisão entre Galáxias, agora (talvez num futuro de ouras dezenas de milhares de milhões de anos) com a galáxia de Andrómeda: aprendendo para prever e talvez (se ainda existirmos) para prevenir.
[Publication: Carme Gallart, Edouard J. Bernard, Chris B. Brook, Tomás Ruiz-Lara, Santi Cassisi, Vanessa Hill and Matteo Monelli. Uncovering the birth of the Milky Way through accurate stellar ages with Gaia. Nature Astronomy (22 July 2019). DOI: 10.1038/s41550-019-0829-5]
(imagens: iac.es e sciencedaily.com/stock image)
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Em Rota de Colisão
[Um dia a Via Láctea e Andromeda encontrar-se-ão e então terão um filho.]
Antes do fim da Terra (do Sol e do nosso Sistema) partiremos para outros destinos (tal como os navegadores, os emigrantes, os astronautas): mas tendo sempre em mente a nossa própria origem (onde todos nós nascemos), mantendo-a sob contínua observação para um possível e desejado retorno (senão à zona de conforto pelo menos à região).
Galáxia NGC 6052
Resultado da fusão de 2 outras galáxias
(NGC 6052A e NGC 6052B)
E um exemplo do que sucederá aquando da fusão
Entre as galáxias Via Látea (a nossa) e Andromeda
Em rota de colisão prevista para ocorrer dentro de cerca de 4,6 biliões de anos (aproximadamente a mesma idade que terá o nosso Sistema Solar), as galáxias da VIA LÁCTEA e de ANDROMEDA (mesmo comportando grandes conglomerados de estrelas) acabarão naturalmente por se adaptar uma à outra (fundindo-se) dando origem a uma nova galáxia: tal como o evidencia a galáxia NGC 6052 (descoberta em 1784 pelo astrónomo britânico William Herschell) inicialmente pensando-se ser uma simples galáxia (pelo próprio W.H.), mais tarde catalogada como irregular e no presente sendo definida como resultante de outras duas galáxias, pré-existentes e fundindo-se posteriormente: NGC 6052A e NGC 6052B.
“Merging galaxies can be a beautiful site, as the gravitational forces draw long wispy streams of stars into fluid-like shapes. The Mice galaxies, NGC 4676 A and B are in the process of merging and are one of the most striking examples of merging galaxies.”
(Evan Gough/universetoday.com)
Um Evento astronómico que poderíamos pensar ir ter um grande impacto no nosso planeta ou não integrasse a Terra o Sistema Solar e este a galáxia Via Láctea (sistema/solar localizado na extremidade de um dos braços da galáxia/via láctea) – podendo-se correr o risco de assistirmos a colisões de estrelas, de planetas e de outros corpos celestes (nesta vastíssima região do Espaço) e sofrermos as consequências desses acontecimentos (para o Homem e restantes seres vivos) verdadeiramente Apocalípticos e ao nível (definitivo) da Extinção – mas que na realidade já em nada nos afetará (nesse Futuro a decorrer dentro de 4,6 milhões de anos) com o Sol JÁ transformado numa Gigante Vermelha e com a Terra sem a presença do Homem ou de qualquer sinal de Vida.
“The meeting will take hundreds of millions of years to conclude, if not billions. It’s unlikely that any civilization going through a galaxy merger and surviving it can really come to grips with it. And in 4.5 billion years, our own Sun will be a red giant, and there will likely be no humans or anything else left alive on Earth. But, if there are some future, distant relatives of ours alive at that time, somewhere in the Milky Way, this is what they might experience, according to NASA.”
(Evan Gough/universetoday.com)
E com a estabilização do processo de fusão das 2 galáxias com o resultado (dessa Evolução) a estabilizar-se surgindo uma nova galáxia: como a galáxia NGC 6052 registada na imagem (inicial) com a ajuda preciosa do telescópio Hubble. E (ainda) por conclusão presente advindo da experiência e aplicando-se no futuro (e à nossa situação como terrestres, solares e lácteos que hoje somos) com a NASA até a expor-nos as diferentes fases (cinco) do processo (mesmo que já cá não estejamos na altura) não certamente para quem por cá ficar, mas obviamente para quem um dia partir.
(consulta e imagem: universetoday.com)
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O Fim-do-Mundo mais Próximo de Nós
Agora a 2 biliões de anos de distância:
Mesmo sabendo-se antes (de 31) da nova data da chegada do FIM-DO-MUNDO, só se divulgando depois (de 1) para não perturbar a PASSAGEM DE ANO.
The Milky Way Galaxy and the Large and Small Magellanic Clouds
(texto/imagem: Nina McCurdy /Nick Risinger / NASA/sci-news.com)
Segundo um artigo publicado recentemente (a 13.11.2018) pela Royal Astronomic Society (organização de investigação astronómica, criada no início do século XIX e sediada em Londres), o Fim-do-Mundo na Terra está ainda mais próximo do que anteriormente se previa: um sinal deveras preocupante para todos nós (os animais racionais residentes neste planeta) – para o Homem – quando um dos desejos mais prementes e sempre emergentes em qualquer tipo de conversa envolvendo o nosso ecossistema, o nosso quotidiano e a nossa sobrevivência, aponta não só para o Espaço disponibilizado (teoricamente sem problemas de aplicação por Infinito, apesar de pratica/tecnologicamente ainda não ser possível de concretização) como simultaneamente (e fundamentalmente – ou não fossemos católico-romanos dificilmente aceitando Lavoisier) para o Tempo atribuído (a cada um de nós) cronologicamente bem delimitado e extremamente curto – em tudo semelhante (quotidiano e tempo de serviço) à Vida ao nível de um inseto como será o caso Mosca.
The aftermath of the Great Collision between our Galaxy and the Large Magellanic Cloud (Marius Cautun, Alis J Deason, Carlos S Frenk, Stuart McAlpine) |
The Milky Way (MW) offers a uniquely detailed view of galactic structure and is often regarded as a prototypical spiral galaxy. But recent observations indicate that the MW is atypical: it has an undersized supermassive black hole at its centre; it is surrounded by a very low mass, excessively metal-poor stellar halo; and it has an unusually large nearby satellite galaxy, the Large Magellanic Cloud (LMC). Here, we show that the LMC is on a collision course with the MW with which it will merge in 2.4+1.2−0.8Gyr (68 per cent confidence level). This catastrophic and long-overdue event will restore the MW to normality. Using the EAGLE galaxy formation simulation, we show that, as a result of the merger, the central supermassive black hole will increase in mass by up to a factor of 8. The Galactic stellar halo will undergo an equally impressive transformation, becoming 5 times more massive. The additional stars will come predominantly from the disrupted LMC, but a sizeable number will be ejected on to the halo from the stellar disc. The post-merger stellar halo will have the median metallicity of the LMC, [Fe/H] = −0.5 dex, which is typical of other galaxies of similar mass to the MW. At the end of this exceptional event, the MW will become a true benchmark for spiral galaxies, at least temporarily. (Royall Astronomical Society/2018) |
E assim num momento em que no planeta Terra o Homem (o Ser Vivo Inteligente aí residente) caminha para os 8 biliões de indivíduos, repensando-se de novo e finalmente (numa ação interrompida há quase meio século) na exploração do Espaço e no relançamento dos voos tripulados – com norte-americanos, russos e chineses apontando para a Lua e para Marte (utilizando organizações governamentais ou privadas) – e como consequência dessa ação (inevitável se pretendermos evitar a nossa extinção, para tal sendo necessário movimento/evolução ou seja o abandono da zona anterior de conforto ou seja “de casa”) podendo posteriormente (o mesmo Homem) expandir o alcance destas expedições a outros corpos celestes, planetas (com as Viagens Interplanetárias) ou até mesmo galáxias (com as Viagens Intergalácticas) – estendendo-se de uns míseros 384 mil Km de distância (distância aproximada Terra/Lua), a centenas e milhares de UA (com a Nuvem de Oort a estender-se até umas 100.000UA e o sistema estelar Alpha Centauri/ o mais próximo da Terra a uns 4,37 anos-luz/mais de 63.000UA de distância) – com esta notícia a cair (literalmente em cima de nós) encurtando-nos ainda mais o tempo (já ínfimo a nível individual) e aconselhando-nos a acelerar: não daqui a 4 ou 5 biliões de anos ocorrendo o Fim-do-Mundo (tal com anteriormente previsto, devido à colisão da nossa galáxia/Via Láctea com a galáxia de Andrómeda) mas com tal Evento a ocorrer dentro de apenas 2 biliões de anos (com a colisão da Via Láctea com a Grande Nuvem de Magalhães, uma pequena galáxia rodando em torno da Via Láctea) – não existindo outro tipo de Evento (anterior) ao Nível da Extinção reduzindo a nossa permanência (na Terra) até uns 60%.
(imagem: a indicada)
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Viajantes do Sistema Solar
“The shape of our galaxy is like two fried eggs stuck back to back – the yolks representing the bulging core of the Milky Way, and the flattened, circular egg whites the rotating disk of the galaxy.”
(Lewis Dartnell/telegraph.co.uk)
Via Láctea
(como dois ovos estrelados sobrepostos com um deles invertido)
Com o nosso planeta pertencendo a um Grupo Imaginário originado (em princípio) num mesmo local e tendo (certamente) o mesmo objetivo (gostamos de nos orientar minimamente) ‒ e como tal tendo o seu Núcleo (central e movimentando-se tudo à volta dele), rodeado por outros elementos (dando-lhe consistência e estrutura e proporcionando-lhe a existência) e protegido por uma Membrana (de limite virtual e proteção aparente) ‒ é Natural que nesta viagem da Terra e de todo o seu Grupo (Sistema Solar) no interior da nossa galáxia (Via Láctea) alguns desses trilhos sejam de percurso mais suave e outros nem tanto assim (apesar das estradas serem bem largas e extensas ‒ como se fossem autoestradas ‒ perdendo-se no horizonte): e que no interior de um seu subconjunto (o Sistema Solar face à Via Láctea) carregado de vias locais (como se fossem estradas secundárias nacionais ou municipais) outros acontecimentos ocorram (em princípio de menor dimensão) com maior ou menor impacto mas sempre com repercussão (local e fundamental especialmente para o Homem).
Podendo dar-se um Encontro (do 1º Grau) até a um nível Galáctico (as galáxias de Andrómeda e da Via Láctea encontram-se em rota de colisão) ou um outro mas Interior (ao Sistema Solar) envolvendo alguns dos seus corpos (por exemplo por mais comum entre asteroides e planetas). E caraterizando esse movimento (utilizando o parâmetro velocidade) com a Terra (V rotação = 1.600Km/h) a deslocar-se à volta do Sol a (mais de) V = 100.000Km/h, com o Sistema Solar a deslocar-se sensivelmente à mesma velocidade e com o braço da espiral (integrando a Via Láctea) onde a Terra se encontra a fazê-lo a (quase) V = 800.000Km/h. Significando que nestes mais de 4,5 biliões de anos desde que a Terra (eventualmente) apareceu e sabendo qual a sua velocidade de deslocação (no Espaço integrando o seu Sistema), só num ano o planeta teria percorrido uns 900 milhões de Km (e desde o seu aparecimento uns 4 X 10↑21 Km).
Asteroide 2018 AH
(a um mês do seu ponto de maior aproximação à Terra)
Logo se concluindo (e tal como em qualquer viagem) que se muitas viagens começam e acabam conforme o previsto (sem nada de muito relevante a assinalar) outras existem sofrendo desvios ou mesmo interrupções (acidente/incidente): no caso da Terra e do Sistema onde se integra, podendo vir do Exterior (objetos Extrassolares) ‒ como será por um lado a passagem do asteroide Oumuamua (um objeto visível/palpável) e por outro a ação dos Raios Cósmicos (invisíveis mas mortais) ‒ ou então do seu Interior tendo na vanguarda os Asteroides e ainda os Cometas (e outro tipo de calhaus mais ou menos pequenos).
E se quanto aos primeiros sendo raro o aparecimento de Corpos Extrassolares ‒ no que diz respeito aos Raios oriundos do Cosmos (mais perigosos que os oriundos do Sol) e infiltrando o Conjunto (o nosso Sistema Planetário) sendo extremamente perigosos em períodos fracos do Ciclo Solar (onde nos encontramos atualmente a caminho de um Mínimo) ‒ já no que concerne aos segundos dado o seu grande número, variedade e origem, tendo-se que ser muito mais cuidadoso (atento, rigoroso, preventivo) até pelos Visitantes-Surpresa e possíveis consequências: apanhando-nos desprevenidos mesmo com a mais Alta Tecnologia e só descobrindo os Calhaus (passando mesmo ao lado da Nossa Cabeça) pouco antes, durante ou mesmo depois (da passagem do mesmo).
Montes Urais
(antes e depois ‒ Flash luminoso iluminando os céus noturnos russos)
No passado dia 2 de Janeiro com um asteroide (dos quase 18.000 já detetados) ‒ 2018 AH (família Apollo) ‒ de dimensão entre 80/200 metros a passar perto da Terra a menos de 1LD (0,77 LD/menos que 300.000Km), sendo o 1º este ano a passar a uma distância igual/menor (no ano de 2017 com 53 asteroides contabilizados nestas condições) e o maior desde há pouco mais de 6 anos: observado pela 1ª vez a 4, circulando a quase 14Km/s e fazendo a sua maior aproximação à Terra a 6 (ou seja em caso de possível impacto dois dias para a preparação ‒ e tendo aqui em atenção que este asteroide pelas suas dimensões previstas seria 5/10 vezes aquele que explodiu sobre Chelyavinsk na Rússia).
Já no caso do Evento ocorrido a 8 de Janeiro (ontem) ocorrido nos céus da Rússia e potencialmente podendo ter sido (igualmente) um asteroide (fenómeno observado num dia de nevoeiro com pouca visibilidade) com um Flash de luz a iluminar o céu (noturno e nebuloso) numa extensão de uns milhares de Km (a oeste dos Montes Urais, cadeia montanhosa separando a Europa da Ásia) seguido de um forte abalo sentido ao nível do solo ‒ podendo para outros (para além de um asteroide) ser um fenómeno natural (de origem atmosférica e elétrica como as conhecidas trovoadas secas) ou até em alternativa ser mesmo de origem artificial (envolvendo a ação do Homem, por exemplo no teste de mísseis). De qualquer das formas e pelas testemunhas (e segundo astrónomos russos) sendo apenas mais um objeto entrando na atmosfera terrestre, incendiando-se, explodindo e fragmentando-se e posteriormente atingindo o solo.
(imagens: nasa.gov e youtube.com)
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Cenários com Galáxias & Estrelas
Galaxy Cluster IDCS J1426
(distância: 10 biliões anos-luz)
Na extensa ausência de cor que é a vasta imensidão do espaço – no entanto sempre cheio de energia (e de movimento) e preenchido de matéria (mesmo que no seu estado neutro) – surge sempre um farol que nos diz que ali não há limite: como o maciço aglomerado de galáxias IDCS J1426 localizado a uns incomensuráveis 10 biliões de anos-luz da Terra (cerca de 10 triliões de quilómetros). Uma imagem obtida através da conjugação de esforços do Observatório de Raios-X Chandra, do telescópio espacial Hubble e do telescópio espacial Spitzer, muito importante para o estudo e compreensão destas imensas estruturas formadas no início do Universo (em mundos cheios de estrelas).
Galaxy Cluster IDCS J1426
(PIA20063)
IDCS J1426 um imenso mar de matéria e de energia ainda palpável por visível (recorrendo a instrumentos de observação auxiliares) apesar da sua longa idade (estima-se que a idade do Universo ande entre 13/14 biliões de anos) contendo no seu interior (tão maciço como 500 triliões de sóis) com imensos aglomerados de estrelas (muitas delas ainda jovens): e cuja luz-própria que hoje nos chega e ao planeta foi emitida quando o Universo ainda só tinha 3,8 biliões de anos – ou seja há 10 biliões de anos (a Terra tem cerca de 4,5 biliões de anos). Um aglomerado de estrelas constituído em 90% por matéria-negra, essa misteriosa substância que (com a matéria) preenche o Universo. E de cuja imagem usufruímos numa micro fração de segundos (se quisermos comparar o Homem com o todo do Universo).
Star Eta Carinae
(distância: 7500 anos-luz)
No caso de Star Eta Carinae não estamos perante outro aglomerado de galáxias mas de uma única estrela. No entanto tratando-se de uma estrela muito especial, enorme (estimativas afirmam que o seu raio poderá andar num máximo de 0,9UA uma brutalidade se comparada com o Sol), com cerca de 90X a massa do Sol e apenas 5 milhões de vezes mais brilhante do que ele. Fazendo parte de um sistema binário (Eta Carinae) e sendo acompanhada por uma estrela irmã (de menor dimensão).
Star Eta Carinae
(PIA20294)
Uma estrela que quando foi descoberta (1667) tinha uma magnitude de -4 (tendo como referência de escala a estrela Vega de magnitude zero), mas que no entanto e à medida que os anos iam passando foi mudando a intensidade do seu brilho: como terá acontecido 66 anos depois da sua descoberta, com uma grande erupção a registar-se em Eta Carinae tornando a estrela e todo o espaço que a envolvia muito mais luminoso e brilhante (e com a intensidade a continuar a variar de tempos a tempos). Considerada devido a este facto como uma estrela variável de alta luminosidade e que tal como todas as estrelas de grandes dimensões (gastam muito combustível devido à alta luminosidade) se esgotará rapidamente talvez explodindo finalmente em mais uma Supernova. Mas que para já nos presenteia com mais uma imagem enviada pelo telescópio espacial Hubble.
(dados: NASA – imagem: photojournal.jpl.nasa.gov)
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Flamingos Observam Universo Distante
Mais de 200.000 galáxias
Incluindo a mais distante galáxia jamais observada
Objetos formados há menos de 1 bilião de anos após o BIG BANG
Região do espaço – imagem a infravermelho